"Sou venezuelano. Preciso de um trabalho ou uma ajuda para comer ou poder comprar comida. Deus é fiel." Muitos que circulam pela cidade de Criciúma Já se depararam com esse pedido de ajuda em uma bandeira da venezuela.
Segundo a secretária de Assistência Social e Habitação Patrícia Vedana Marques, o grupo de abordagem social já conversou com o venezuelano, mas ele se recusou a passar endereço e receber ajuda. Patrícia ainda adianta que alguns casos de estrangeiros em Criciúma aumentaram pontualmente. "Uma família chegou solicitando passagem de ônibus e seguiu em frente. Outro grupo de três argentinos não quis ir para casa de passagem, mas logo seguiram para outra cidade também."
De acordo com a secretária de Assistência Social algumas pessoas acabam ficando por conta de trabalho. "É o caso dos haitianos e senegaleses que já estão mais adaptados. Eles conseguiram emprego e a legalização. Lembrando que toda a legalização é feita pela Polícia Federal, por se tratar de estrangeiros", adianta Patrícia.
A secretária de Assistência Social ainda alerta para o perigo da esmola. "As vezes nos entendem mal. Porém pedimos para não dar esmola em dinheiro, pois acaba virando droga ou bebida. Nossas experiência nos mostra isso. Tem vezes que é melhor auxiliar com uma informação."
Como ajudar
No município o apoio é dado através do centro Pop que fica localizado na rua Martinho Lutero. O local permanece aberto de segunda a sexta das 8 às 17hs e oferece café e almoço, vestuário, sanitários, higiene pessoas, armazenamento de pertences e emissão de documentos.
Tem também a casa de passagem no bairro Pinheirinho que funciona 24 horas e possui dormitório, artigos para higiene pessoal e refeições.
O telefone de plantão da abordagem social é (48) 99951 21 46 e do Pop (48) 3431 0389, e atende de segunda a sexta das 8hs às 17hs.