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Volta às aulas em SC depende das autoridades sanitárias

Deputados deverão se reunir novamente no início de julho para tratar sobre retorno

Por Paulo Monteiro Florianópolis - SC, 10/06/2020 - 09:50 Atualizado em 10/06/2020 - 10:01
Foto: divulgação
Foto: divulgação

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Por conta da pandemia do novo coronavírus, as escolas de Santa Catarina estão sem realizar aulas presenciais há mais de dois meses, desde o dia 18 de março. Com a retomada das atividades industriais e comerciais no estado, assim como o retorno do transporte público, começa a se levantar a discussão de uma necessidade da volta das escolas de ensino infantil. Este retorno, no entanto, depende das autoridades sanitárias catarinenses.

De acordo com a presidente da comissão de Educação da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), deputada Luciane Carminatti, reuniões foram realizadas com o Ministério Público, Tribunal de Contas e a Secretaria da Educação para discutir o retorno das aulas - assim como o ensino remoto. 

“Foi acordado que, conforme o decreto do governador, que trata em relação a isso, nós deveremos ter uma reunião no início de julho para discutir a situação do contágio em SC e a avaliar se há condições de todas as escolas particulares, municipais, federais, ensino técnico e educação de jovens e adultos, voltem conforme a previsão de 2 de agosto”, declarou, em entrevista ao programa Adelor Lessa desta quarta-feira, 10.

O ensino infantil, no entanto, possui características a parte das demais. Por lidar com crianças de seis meses a seis anos, as instituições não têm como atuar de forma online e remota. Além disso, muitos pais já estão retornando aos trabalhos e tendo que deixar seus filhos com vizinhos e avós, pela ausência das escolas - que clamam por ajuda e afirmam estarem quebrando aos poucos. 

A deputada estadual ressalta que o próprio doutor João Botega, promotor do MP de SC, abriu a reunião afirmando só irão permitir a volta às aulas quando tiver a garantia de saúde das crianças, sem nenhum risco. “Penso que pode ser avaliado, mas nós da educação dependemos das autoridades sanitárias para rever o decreto”, disse.

Luciane ainda reconhece as dificuldades enfrentadas pelos pais e escolas neste período, mas destaca a necessidade de segurança antes de uma retomada. “Sei da angústia que os pais estão sofrendo, sobretudo os trabalhadores que não têm onde deixar seus filhos. Mas precisamos ter muita cautela porque estamos tratando de aglomerações de crianças, que também precisam ter suas vidas preservadas por adultos”, pontuou.

O último decreto do Governo do Estado prevê a retomada para 2 de agosto. No entanto, as aulas práticas de cursos técnicos e superiores já estão autorizadas a funcionar, 

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