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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Adelor Lessa 14/10/2019 - 07:24 Atualizado em 14/10/2019 - 07:34

Na mesma família, três candidatos a vereador de Criciúma. Julio Colombo (atual vereador), advogado Guilherme Colombo (o filho) e jornalista Julia Zanatta (a nora). Os três estão se articulando, tem reais possibilidades de ir para a disputa.

O vereador Julio Colombo, ex-presidente da Câmara, já esteve na lista dos candidatos a vice-prefeito para 2020. Hoje, não figura mais pelo menos entre os mais citados. Mas, ele  ainda alimenta a esperança.

Filiado no PSB, só está esperando a abertura da “janela de transferência”, em março. Já decidiu que vai trocar de partido.  
“Não vou ficar em um partido que é contra as reformas encaminharas pelo Governo Federal”, afirmou ontem.

Ele ja estava praticamente no PSD, depois no PSDB. E deve ficar por ali. Optando por um dos dois.

Guilherme já está no PSD. É ligado pessoal e politicamente ao deputado federal Ricardo Guidi.

Julia está do PSL, porque é amiga pessoal dos Bolsonaro, desde muito tempo antes de o presidente Jair virar “mito”.

Julia estava entre os poucos convidados para o casamento do deputado Eduardo Bolsonaro, possível futuro embaixador nos Estados Unidos.

Julia e Guilherme estiveram com Eduardo no fim de semana em São Paulo, durante evento politico.

Os três não deverão disputar a eleição. Estão em sintonia

Se Julio for candidato a reeleição, Julia também deve disputar. Guilherme não vai.

Se não disputar a reeleição, ou conseguir emplacar para vice, Guilherme deve ser o candidato. Julia, neste caso, não disputará.

Por Adelor Lessa 13/10/2019 - 19:51 Atualizado em 13/10/2019 - 20:20

Acaba de falecer o presidente estadual do PSDB, ex-deputado Marco Tebaldi.

Ele lutava contra um câncer e seu estado de saúde se agravou nos útimos 30 dias.

Natural de Erechim, RS, Tebaldi foi vice-prefeito de Joinville, duas vezes prefeito da cidade, duas vezes deputado federal e secretario de educação do estado.

Ele disputou reeleição para deputado federal em 2018, mas não consegiu novo mandato.

Com a sua morte, a deputada federal criciumense Geovania de Sá assume a presidência estadual do PSDB.

 

 

Por Adelor Lessa 11/10/2019 - 05:51 Atualizado em 11/10/2019 - 06:41

Será o primeiro ato para montagem do plano de desenvolvimento econômico de Içara.

Não será ação política, nem para um governo, ou mandato. Será uma contribuição para o futuro da cidade.

Içara cresce três vezes mais que a média do estado, cinco vezes mais que a média da região, e continua com o pé no acelerador.

Se nada for feito, o benefício vai trazer problema. Porque vai comprometer a mobilidade.

Mesmo com a Via Rápida, a SC-445, rodovia Paulino Búrigo, é a segunda rodovia estadual com maior fluxo. É onde está a industria e o comércio.

A Unesc, como única universidade comunitária da região, comprometida com o desenvolvimento ordenado, vai fazer o plano de desenvolvimento econômico para a cidade, tendo o Fórum de hoje como uma das bases.

O Tribuna de Notícias e a Rádio Som Maior estão com a universidade neste processo, entendendo que podem (e devem) ir além do informar e oferecer entretenimento.

Ontem à tarde, estrutura montada, plenário preparado para receber os participantes. A Unesc vai colocar um time de 40 técnicos para trabalhar na retaguarda.

O Forum de hoje será o quarto. Antes, foram feitos em Criciúma, Turvo e Balneário Rincão. Mas, esse será o primeiro com foco definido. Discutir alternativas de logística para evitar (ou atenuar) problemas de mobilidade para a cidade.

O Fórum será aberto e transparente, para discutir o futuro da cidade.

Por Adelor Lessa 10/10/2019 - 06:05 Atualizado em 10/10/2019 - 06:59

A Via Rápida (rodovia Aristides Bolan) foi a maior obra do Governo do Estado para Criciúma. Os benefícios são imensos. Nada pode diminuir a sua importância.

Mas, até hoje não está concluída, pendências continuam sem solução, e os riscos são evidentes (e graves).

Ontem, mais um acidente, de relativa gravidade, e a Policia Militar Rodoviária, mesmo instalada muito próximo, não pode atender. Está impedida de ir até a rodovia porque ela não está 100% concluída, de acordo com o projeto, e por isso não consta do plano rodoviário estadual.

Também por isso que não cortam o mato. Porque a rodovia está sem pai, nem mãe.

Um burocrata empolaria o peito, dois dedos ao queijo, e da sua mesa sentenciaria  - “não poderiam era ter liberado a rodovia antes de totalmente concluída”.

Ah sim. Então, teriam todos que continuar até hoje enlatados na rodovia Paulino Burigo?

E por tempo indeterminado, porque até hoje não concluíram a obra, porque não negociaram algumas desapropriações, e não perspectiva para isso. Outras foram negociadas, e não foram pagas.

Liberar a rodovia foi a melhor solução. Prevaleceu o bom senso. Milhares de pessoas são beneficiadas.

Pode ser sido liberada precariamente,  mas está liberada. É fato. Ignorar, beira a sandice.

O que precisa é ter um tratamento excepcional para a rodovia, para permitir que ela seja fiscalizada, preservada, mato cortado, mesmo sem estar 100% concluída, nem incluída no plano rodoviário estadual.

Se não tem jeito de a fazer com a legislação vigente, não tenho nenhuma dúvida que os deputados estaduais aprovariam uma lei específica, em caráter emergencial.

Isso é tratar com o mundo real.

O segundo

O segundo problema em relação a Via Rápida é que tem comunidades que estão isoladas. Para ter acesso tem, tem que fazer uma “gambiarra”, circulando um pedaço na contra-mão. Além disso, tem que implantar iluminação, fazer o portal de entrada (na saída da BR-101), consertar aquele trevo de acesso (que é candidato a mais confuso do mundo), e instalar placas (enormes) na BR-101 para orientar motoristas que não são “da casa” que o novo acesso à Criciúma é por ali.

O terceiro

O outro problema, é que a Via Rápida foi lançada com a ideia de se formar no entorno uma grande área industrial. A mais privilegiada do grande do sul, pela localização estratégica.
Foi recomendado, inclusive, que cada município (Içara e Criciúma) deveria incluir no seu plano diretor que aquela área às margens da rodovia era exclusivamente industrial.
Mas, a Via Rápida foi construída sem possibilidade de acesso às propriedades. Como implantar indústria por ali, sem entrada/saída?

Por Adelor Lessa 09/10/2019 - 18:41 Atualizado em 09/10/2019 - 18:42

O presidente Jair Bolsonaro criou o fato político do dia ao decidir que vai sair do PSL. Cabe lembrar que, antes de Bolsonaro, o PSL não existia praticamente, e que existiu depois de Bolsonaro aparecer. Lembro do PRN, que nada era antes de Collor de Mello, daí virou um partido conhecido pois era o partido do presidente. É o caso do PSL. Não sabemos das circunstâncias para a saída do presidente do PSL, mas o que vai produzir de desdobramentos?

Há pouco, soube que os deputados Felipe Estevão, Ana Campagnolo e Sargento Lima conversaram no plenário da Alesc dizendo que são Bolsonaro, antes de tudo. O deputado Jessé Lopes, que não estava nessa conversa, é Bolsonaro antes de tudo. O PSL foi caminho cartorial para eles participarem do processo. O governador Comandante Moisés já deu sinais de que é PSL, e se Bolsonaro fizer o movimento de saída, ele não vai. Quem vai seguir Bolsonaro se afastando de Moisés? Ou quem vai se afastar de Bolsonaro e ficar com Moisés? Governador corre o risco de ficar com minoria, que a maioria siga o caminho de Bolsonaro. A grande maioria tem a consciência que foram eleitos pela onda Bolsonaro. Estará criado um grande fato, uma circunstância política importante de desdobramentos sérios, que poderá dar novo alinhamento político ao Estado e ao País.

Por Adelor Lessa 09/10/2019 - 05:51 Atualizado em 09/10/2019 - 06:40

Seria julgado ontem no TRE, mas foi retirado da pauta em cima da hora, o processo contra o deputado Nazareno Martins, movido pelo ex-deputado Cleiton Salvaro, que pode levar a cassação do seu mandato.

Nazareno foi processado por infidelidade partidária (porque saiu do partido, o PSB). Se for cassado, Cleiton assume como deputado.

Julgamento 2

O TRE deve pautar para a próxima semana o julgamento de outro processo movido por Cleiton Salvaro. Desta vez, contra o deputado Bruno Souza, pelo mesmo motivo. Infidelidade partidária (porque trocou de partido).

Assessoria e aliados de Cleiton apostando todas as fichas em vitória neste processo.

 

 

Por Adelor Lessa 09/10/2019 - 05:50 Atualizado em 09/10/2019 - 06:43

O ex-governador Eduardo Moreira aterrissa em Criciuma na próxima semana para iniciar processo de ajuste de sintonia com o seu partido, o MDB.

Ele emite sinais que pode disputar eleição para deputado federal em 2022, e para isso precisa se recompor com a sua base principal.

Nos últimos meses, Eduardo se distanciou do MDB de Criciúma, por divergências com o grupo que assumiu o comando do partido, liderado pelo deputado Luiz Fernando Vampiro.

Ele fez vários movimentos, tentou articulações, mas o comando do partido não deu sequência, e fez diferente.

Um destes movimentos foi para tentar evitar a saída do partido do vereador Ademir Honorato.

Ele veio a Criciuma só para pedir ao vereador que ficasse, mas quatro dias depois o comando do partido lhe deu “carta de alforria”.

Depois disso, o comando do partido se posicionou sobre candidaturas para eleição de 2018, sem consultá-lo.

Como efeito, houve um distanciamento com o deputado Luiz Fernando Vampiro, que era o seu afilhado político. Os dois não conversam faz de dois meses.

No encontro do MDB em Siderópolis, no sábado, eles nem trocaram cumprimentos.

Ontem à noite, Eduardo disse que não viu Vampiro, e teve que sair mais cedo.  

Em principio, logo depois que deixou o Governo, Eduardo anunciou disposição de disputar o Senado.

Mas, o espaço para federal está aberto na região, o MDB do sul não elegeu ninguém em 2018.

Por Adelor Lessa 08/10/2019 - 11:05 Atualizado em 08/10/2019 - 11:17

A Justiça Federal vai fazer um mutirão nesta quarta e quinta-feira em Araranguá. A ação visa encaminhar acordos de desapropriação das áreas necessárias para realização das obras na BR-285, Serra da Rocinha.

Serão realizadas 78 audiências nesses dois dias na unidade avançada da Justiça Federal do Município. A coordenação dos trabalhos é do desembargador criciumense Jorge Maurique, do Tribunal Regional Federal.

Por Adelor Lessa 08/10/2019 - 06:03 Atualizado em 08/10/2019 - 07:24

A ida de Arleu da Silveira para a Câmara de Vereadores não altera os compromissos e encaminhamentos do prefeito Clésio Salvaro com os outros vereadores. Especialmente, Tita Beloli, MDB, e Aldinei Potelecki, PRB.

Tita continua sendo o candidato do prefeito a presidência da Câmara para 2020, último ano do mandato, eleição a ser feita no fim de dezembro.

Poteleck está mantido como líder do governo na Câmara de Vereadores.

Arleu não será presidente, até porque o entendimento majoritário na Câmara é que a vaga seja do MDB.

De outro lado, Arleu será o vereador do governo no plenário (já deixou isso muito evidente ontem), mas não precisará ocupar a função de líder do governo.

Afinal, se a operação feita por Salvaro foi para fortalecer a sua representação na Câmara, ele faria gol contra se mexesse no que estava acertado. Faria conta de diminuir, ao invés de somar.

Tita Beloli se consolidou como candidato do prefeito a presidente depois do seu voto de acordo com a orientação do Paço, na semana passada, quando quase todos da base do governo votaram contra.

A eleição de Tita não será por consenso na câmara, já que o vereador Salesio Lima, PSD, está se articulando, e tenta quebrar a unidade do grupo dos nove. O que até agora, não conseguiu.

Mas, com apoio do prefeito e com o grupo dos nove fechado, sua eleição não tem volta.

Compensação

O vereador Paulo Ferrarezi, MDB, também pleiteia a presidência da Câmara.

Como o jogo está bem encaminhado para Tita, ele deverá ter “medidas compensatórias”.

O comando do MDB vai operar para que ele não saia fragilizado do processo.

Problema de sintonia

Na primeira sessão depois da operação feita pelo prefeito Salvaro para consolidar a sua bancada de apoio na Câmara, dois vereadores do governo votaram contra a orientação do Paço. Camila do Nascimento e Salésio Lima, os dois do PSD.

Foi na votação do veto do prefeito a um projeto aproado pela Câmara. O veto foi mantido, mas sem os votos dos dois.

Por Adelor Lessa 07/10/2019 - 18:41 Atualizado em 07/10/2019 - 18:42

A volta de Arleu da Silveira para a Câmara de Vereadores suscitou duas discussões nos corredores do Legislativo: se ele, Arleu, volta para ser presidente da Câmara em 2020, e se ele volta para ser o líder do governo. Isso acabou gerando muitas especulações, mas o prefeito Clésio Salvaro tratou de acomodar tudo. Ele chamou hoje o vereador Tita Beloli (MDB) e garantiu que ele será o presidente da Câmara em 2020, e não Arleu. E ele chamou o vereador Aldinei Potelecki (PRB) e assegurou que ele continuará líder do governo  na Cãmara.

Tita Beloli é o candidato de Salvaro para a presidência da Câmara em 2020. Provavelmente, ele terá os votos do grupo dos 9, o mesmo grupo que elegeu os presidentes Julio Colombo (PSB) e Miri Dagostin (PP). O vereador Salésio Lima (PSD) se movimenta para trazer alguém do grupo dos 9 e se eleger presidente em 2020. Mas Tita deu um grande passo para consolidar o apoio de Salvaro. Foi na semana passada, quando ele votou com o governo quando até vereadores da bancada do Paço foram contrários. Com isso, ele praticamente consolidou a sua posição de provável futuro presidente da Casa.

Por Adelor Lessa 07/10/2019 - 07:16 Atualizado em 07/10/2019 - 08:15

A família Guglielmi, que tem várias empresas no Grupo Guglielmi, um dos mais fortes e tradicionais do Sul, conseguiu resolver uma pendência interna e familiar que se arrastava por 20 anos, e que acabou atrapalhando o crescimento para novos negócios.

A família tinha uma dívida grande com um dos herdeiros, e muitas das empresas estavam em garantia ou eram garantidoras do empréstimo.

Depois de longos anos de discussões, negociações e intenso desgastes, a família fechou acordo com o herdeiro/credor. De todas as empresas do grupo, foram vendidos o Hotel da Guarda e a Água Mineral Da Guarda, e o Hospital São João Batista foi arrendado. Nas outras empresas, foram feitas algumas adequações societárias.

Vencido o impasse, o Grupo vai focar em projetos novos. Alguns já estão sendo encaminhados (na Fazenda de Tubarão e em Laguna Internacional).

Por Adelor Lessa 07/10/2019 - 06:00 Atualizado em 07/10/2019 - 07:21

No dia de hoje, ano que vem, os eleitos ja terão comemorado, feito entrevista coletiva e provavelmente iniciado o processo de composição de governo. A eleição será no dia 4.

Em política, um ano passa rápido. Mas, há muito ainda a ser encaminhado em Criciúma, maior cidade do Sul, para definir o mapa da eleição.

Antes disso, há duas perguntas a responder.

Primeira - o “furacão" de 2018 ainda vai produzir desdobramentos e influenciar na decisão de voto?

Segunda - vai ter vários candidatos a prefeito ou vai ter um de situação e um de oposição?

A partir das respostas, e quando elas puderem ser dadas com segurança, o mapa estará definido e as apostas poderão ser feitas com maior segurança. Porque, dependendo da resposta, muda tudo.

Hoje, a rigor, tem um candidato na praça. O prefeito Clésio Salvaro, PSDB, que vai a reeleição. Provavelmente com o mesmo vice, Ricardo Fabris, PSD.
Além dele, tudo é especulação (e muito chute).

Jorge Boeira (PP), deputado Jessé Lopes, coronel Cosme e vereador Julio Kaminski (PSL), Angela Mello (MDB), Jeferson Monteiro (PL), deputado Rodrigo Minotto (PDT) e Andre Casagrande (Novo) são os mais citados.

Quantos e quais serão confirmados, vai depender das articulações a partir de agora, do desempenho do Governo Salvaro e suas relações com a sociedade, das influências externas e do ambiente predominante.

Por Adelor Lessa 06/10/2019 - 19:52 Atualizado em 06/10/2019 - 20:21

A psicóloga Carla Leal Cunha foi a mais votada na eleição por uma das 10 vagas para o Conselho Tutelar de Criciúma. Ela teve 452 votos.

A campeã de votos

Durante o domingo, foram indetificadas irregularidades na eleição, destaque para uma Van que transportava eleitores, flagrada pelo Ministério Público.

Dois boletins de ocorrência foramregistrados na polícia.

Para as outras vagas no Conselho, só um homem foi eleito.

Todos os eleitos, abaixo:

Carla Leal - 452 votos

Andreia de Souza Crispim - 422 votos

Maria Rosimeri Monteiro - 389 votos

Sonia de Souza - 378 votos

Vanderleia Alexandre - 330 votos

Rosilene da Silva - 329 votos

Silvia Custodio - 268 votos

Valdiza Gloria - 237 votos

Marcio da Silva - 222 votos

Andreia Machado - 197 votos

 

Por Adelor Lessa 05/10/2019 - 12:52 Atualizado em 05/10/2019 - 12:53

Até as pedrinhas de petit pave do parque Centenário sabem que Arleu da Silveira é o braço direito do prefeito Clesio Salvaro. Por isso, a saída do governo não representa demissão ou descarte.
Acontece que o prefeito está no terceiro ano de mandato e não consegue ter uma base solida/segura na câmara.
Tem maioria suficiente para aprovar algumas matérias, mas tem que engolir derrotas quando não espera, como foi o caso da semana, quando teve apenas três votos. O próprio líder do governo, Aldinei Poteleck, votou contra.
Como o ambiente político tende a ficar mais pesado daqui a em diante, por causa da eleição de 2020, e isso vai repercutir na câmara, o prefeito decidiu fazer a operação para reforçar a base de apoio e ter mais um articulador afinadíssimo com ele e com o governo.
Arleu da Silveira foi campeão de votos na eleição de 2016 (3.431 votos), mas nem chegou a assumir na câmara. Vai estrear neste mandato na segunda-feira.
Em condições normais, essa mudança seria feita no final de marco, no prazo de desincompatibilização.
Mas, as circunstâncias adversas determinaram que fosse antecipada.
Tomada a decisão de deslocar Arleu para a câmara, o prefeito optou por um novo secretário de governo com perfil técnico, reconhecidamente competente, sem carreira política. Vagner Espíndola, o Vaguinho, é da sua confiança, é o homem dos grandes projetos, operações com bancos e relações com os governos federal e do estado.
Vaguinho foi da equipe de governo do primeiro mandato de Salvaro.
Foi uma mudança apenas, mas na posição mais estratégica do governo.

Quem sai
Com a ida de Arleu para a câmara, Alisson Pires volta à condição de suplente.
A propósito, não é por isso, mas ele deve sair do PSDB nos próximos dias.

 

Por Adelor Lessa 05/10/2019 - 12:51 Atualizado em 05/10/2019 - 12:52

O ex-deputado federal Jorge Boeira, PP, até então muito discreto, sem se manifestar em público, operando apenas nos bastidores, fez um primeiro movimento politico nesta sexta-feira, sinalizando para sua candidatura a prefeito em Criciúma, em oposição ao prefeito Salvaro.
Boeira publicou um longo texto no facebook em defesa da atenção às crianças e investimento na educação.
No conteúdo, fez questionamentos e criticas à postura do prefeito nos casos de meningite e pela declaração infeliz sobre as crianças da rede púbica que não tomam banho e não sabem que é o pai.
Mais tarde, sobre a repercussão que teve o texto, Boeira comentou:
" Acho que o prefeito está muito cansado e irritado, afinal de contas faz cinco eleições que ele disputa e sobram após as eleições disputas jurídicas que o coloca em estado de tensão permanente”.

Jessé candidato
O deputado estadual Jesse Lopes, PSL, que havia rechaçado a possibilidade de disputar a eleição para prefeito de Criciuma em 2020, mudou de opinião e se apresentou como candidato.
Na nota que publicou, ele justificou a decisão:
Dado ao atual cenário a respeito dos possíveis candidatos do PSL, se não houver uma definição que agrade a maioria, se qualquer definição dada não tiver respaldo do apoio popular, eu colocarei meu nome a disposição”.
Com isso, está sinalizando que não aprova os nomes especulados. Ou pelo menos, os que foram citados mais recentemente, que o fizeram mudar de opinião.

Jessé 2
A decisão do deputado Jessé pode criar embaraço para o governador Moisés, que não abre mão de candidatura do PSL a prefeito de Criciúma.
Mas, ele está rompido com Jessé, que é fundador do partido em Criciúma e era o presidente da executiva municipal até agosto.
Se não conseguir viabilizar uma alternativa com maior potencial de votos, o governador terá que administrar a situação com Jessé.

 

Por Adelor Lessa 05/10/2019 - 12:50 Atualizado em 05/10/2019 - 12:51

A câmara de vereadores de Içara estava completamente tomada por políticos e empresários para a filiação de Anselmo Freitas no PSD e o seu ingresso na vida política.
O alto comando estatal do PSD estava presente, puxado pelo ex-governador Raimundo Colombo, o presidente da Assembléia, Julio Garcia, o ex-prefeito Napoleão Bernardes e o presidente estadual, Milton Hobbus.
Tinha políticos de quase uma dezena de partidos. Do PP ao PC do B. Vários prefeitos, vice e vereadores.
Foi um ato politico altamente representativo.
Anselmo fez discurso de candidato a prefeito.

Anselmo 2
O vereador Alex Michels, até então o nome do PSD para disputar a prefeitura, disse que o jogo está zerado, e que o candidato será definido em 2020. Mas, foi ele quem fez as amarrações finais para filiação de Anselmo Freitas, e organizou o ato desta sexta-feira.
Em principio, como o PSD faz parte do governo do MDB de Içara, do prefeito Murialdo Gastaldon, o encaminhamento natural é uma aliança do PSD com MDB.
Mas, há no PSD propostas de chapa pura, com Anselmo e Alex, e aliança com o PP.

Presente
Os principais candidatos do MDB a prefeito de Içara, Arnaldinho Lodetti e Sandro Serafim, participaram na filiação de Anselmo.
Como estava de aniversário, Lodetti não perdeu a oportunidade para fazer uma brincadeira - “esse é presente que me arrumaram”.
A explicação é que agora o MDB pode ter que indicar o vice numa aliança com o PSD.

 

Por Adelor Lessa 04/10/2019 - 13:34 Atualizado em 04/10/2019 - 13:43

O Secretário de Governo da Prefeitura de Criciúma, vereador Arleu da Silveira,  acaba de confirmar que se despede do cargo às 16h e reassume na Câmara na segunda-feira.

O novo Secretário de Governo será Vaguinho Espíndola, atual assessor especial do prefeito Clesio Salvaro. A sua posse será hoje às 17h.

A volta de Arleu para a Câmara foi definida pelo prefeito Salvaro para reforçar a bancada de apoio ao seu governo.

 

Por Adelor Lessa 04/10/2019 - 07:13 Atualizado em 04/10/2019 - 07:15

O principal fato político da semana na região será a filiação, hoje, do empresário Anselmo Freitas no PSD de Içara.

Estão confirmados as presenças do ex-governador Raimundo Colombo, do ex-prefeito Napoleão Bernardes, presidente da Assembleia, deputado Julio Garcia, e do presidente estadual do PSD, deputado Milton Hobbus.

Também políticos de outros partidos, como os prefeitos Clesio Salvaro, de Criciúma, PSDB, e Murialdo Gastaldon, de Icara, MDB.

Murialdo, por sinal, estava no exterior, em viagem particular, e só chegaria na cidade à noite, mas resolveu antecipar o retorno para estar no ato.

Dois lançamentos

O senador Jorginho Mello, presidente estadual do PL, estará na região no dias 25 para o lançamento de duas candidaturas a prefeito.

Em Criciúma, advogado Jeferson Monteiro. Em Sombrio, a vice-prefeita Gislaine Cunha.

Sob nova direção

PP de Criciúma elegeu ontem à noite a nova executiva. A reunião foi conduzida pelo presidente Paulo Conti, eleito em convenção no dia 14 de agosto.

O vice é Abhraão Souza, ex-presidente.

O grupo do vereador Miri Dagostim, presidente da Câmara, ficou fora da nova executiva.

Miri garantiu ontem que não vai recorrer à justiça contra a eleição e não apoia procedimento do tipo.

O vereador Edson Paiol e o empresário Gilson Pinheiro foram os principais articuladores da eleição de Conti e montagem da nova executiva. Os dois estavam na reunião de ontem.

Eduardo na área

O ex-governador Eduardo Moreira retorna à "base" pela primeira vez depois de ficar chateado e se afastar da direção do MDB de Criciúma por decisões tomadas e encaminhamentos feitos.

A assessoria da direção do MDB garantiu nem que Eduardo estará hoje em Turvo na reunião do MDB do extremo sul, e amanhã em Siderópolis na reunião do MDB da região carbonífera.

Por Adelor Lessa 04/10/2019 - 06:11 Atualizado em 04/10/2019 - 06:41

Assim que assumiu como vereador, Zairo Casagrande fez proposta para reduzir o repasse do Executivo e corte nas despesas da Câmara de Criciúma. Mas, foi patrulhado internamente, estigmatizado, ficou falando praticamente sozinho e teve até ameaça velada de cassação de mandato.

A proposta de Zairo era de redução gradual do repasse, na base de 0,5% ao ano, até chegar nos 3,5%.

Isolado, ele fez o que estava dentro dos seus limites. Cortou despesas no seu gabinete. Devolveu laptop, celular e nomeou apenas um assessor. Tinha direito a dois.

Os outros vereadores não quiseram saber disso.

Hoje, se considerar os cargos nomeados pela mesa diretora, os outros vereador tem, na média, três assessores cada um.

Com o vereador Miri Dagostim foi um pouco diferente.

Quando ele estava em vias de ser eleito presidente da Câmara, anunciou que um dos seus compromissos era reduzir o repasse da receita do município. Chegou a falar em 3,5%.

Depois que assumiu, não tocou mais no assunto.

Nesta semana, disse que “foi convencido” internamente que poderia ser “perigoso" para a Câmara.

O Observatório Social já tratou do assunto, sinalizando fortemente para a necessidade de corte de despesas e redução do repasse. Várias entidades representativas também.

Nada tem sido suficiente, no entanto, para convencer os vereadores.

Por lei, a Câmara não pode fazer obras, nem custear projetos sociais ou filantrópicos. A sua função é fiscalizar o Executivo, e só. A sua necessidade de receita é apenas para cobrir os custos para funcionamento e operação. Deve receber então apenas o necessário para isso. Os dados mostram que precisa bem menos que os 5%.

Por Adelor Lessa 03/10/2019 - 06:11 Atualizado em 03/10/2019 - 06:37

Archimedes Naspolini Filho, comentarista da Rádio Som Maior, lembrava ontem pela manhã que, na década de 60, quando foi presidente da Câmara, vereador não tinha salário, nem assessor.

Citou que no período de Woimer Loch como presidente, já na década de 80, vereador tinha “ajuda de custo”, mas só um assessor e uma sala por bancada/partido.

E nos dois tempos, a Câmara cumpriu muito bem o seu papel. Não foi menor em nada.

Hoje, cada vereador tem dois assessores, cada um tem a sua sala, e os salários são equivalentes ao de um secretário municipal ou do vice-prefeito.

Além disso, e principalmente, a Câmara recebe, todo mês, 5% da receita do município. Por lei.

Considerando que para 2020 as projeções apontam para a receita do município oscilar em torno de R$ 1 bilhão, 5% de tudo isso vai para a Câmara.

Mas, a Câmara não pode (por lei) fazer obras, nem custear projetos sociais ou filantrópicos. O seu papel constitucional é fiscalizar o executivo. A sua necessidade de receita é apenas para cobrir os custos para funcionamento e operação.

Ontem a Câmara já tinha em torno de R$ 8 milhões no caixa, das "sobras" daquilo que recebe todo mês e não precisa. Não tem onde “gastar”.

O dinheiro fica aplicado em um banco, para ser devolvido à Prefeitura (ao executivo) no final do ano.

O que está lá, “aplicado”, é o dinheiro do Centro de Inovação, que o Governo do Estado vai repassar em parcelas até 2020.

Se considerar que até o final do ano a “sobra" deve passar de R$ 10 milhões, é um terço do empréstimo que a Prefeitura fez pelo programa Finisa.

Passou de todos os limites!

A Câmara de Vereadores não precisa de 5% da receita. As contas mostram que 3,5% é o suficiente para pagar tudo e sobrar um pouco para alguma eventualidade.
Nos tempos de hoje, não cabe mais ficar fazendo aplicação na rede bancária com o dinheiro que falta no executivo. O cofre é o mesmo.

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