Faleceu hoje pela manhã, João Galdino Serafim, pai do ex-deputado estadual e ex-vereador José Paulo Serafim.
O velório acontecerá na capela do cemitério municipal do bairro São Luiz em Criciúma.
Faleceu hoje pela manhã, João Galdino Serafim, pai do ex-deputado estadual e ex-vereador José Paulo Serafim.
O velório acontecerá na capela do cemitério municipal do bairro São Luiz em Criciúma.
Nós ouvimos hoje, na Rádio Som Maior, os deputados eleitos Jessé Lopes (PL) e Rodrigo Minotto (PDT). Daqui da região. Os dois estão matriculados para a eleição de Zé Milton Scheffer para presidente da Alesc.
Os dois não assumem publicamente, porque o Zé Milton não fez ainda 21 votos, ou seja, não tem uma eleição garantida. E o quadro de hoje, pode mudar amanhã.
Se o Zé Milton não fizer 21 votos e o Mauro de Nadal, do MDB, deputado que já foi recentemente presidente da Assembleia e está tentando novamente, também não conseguir 21 votos num prazo de 15 dias, as duas candidaturas vão para o espaço.
Mas, hoje, tanto Jessé e a bancada do PL, quanto Rodrigo Minotto, estão matriculados no projeto de Zé Milton Scheffer, que vem crescendo.
Hoje, é real a possibilidade de Zé Milton ser eleito presidente da Assembleia. Ele tem quatro mandatos como deputado estadual, transita em todas as áreas e tem uma relação de diplomata.
Ele não é de conflito, de dar porrada na mesa, de falar grosso e fazer discurso agressivo. Ele é de trabalhar, de bons relacionamentos, divergir sem brigar e contrariar sem bater na porta.
Ele é daqui, de Sombrio, Sul de Santa Catarina, mas poderia ser mineiro, pelo seu jeito de fazer política. E o seu jeito de fazer política está sendo importante para construir uma caminhada que possa levá-lo à presidência da Assembleia Legislativa.
Mas, ele ainda não fez 21 votos. E tem prazo para isso. Estamos quase no fim de novembro e, até pelo dia 15 de dezembro, se ele não conseguir, a sua candidatura vai naufragar. Outros nomes vão surgir.
Ouça o comentário de Adelor Lessa no Ponto Final desta sexta-feira:
A Serra da Rocinha, Timbé do Sul, rodovia federal, a BR-285, está fechada hoje para detonação de rochas, para dar continuidade às obras de estabilização das encostas neste trecho da rodovia.
Liberada só a partir de segunda-feira. Isso, faz parte. É necessário. Quer dizer que a obra está andando.
Mas, está andando ainda com os recursos que foram alocados para a obra até fim do ano.
A partir de janeiro, não tem recurso previsto no Orçamento do Governo Federal para a obra.
O atual governo havia assumido compromisso de fazer ajustes no Orçamento para garantir o volume necessário de recursos para conclusão da obra.
Mas, esse governo não vai continuar.
É preciso começar a tratar já com o próximo governo.
Não pode deixar que o assunto BR 285, Serra da Rocinha, saia da pauta ou fique de lado.
Ontem, em Florianópolis, a FIESC apresentou um balanço da situação atual das rodovias federais em Santa Catarina.
Situação das pistas, com defeitos e muitos buracos em mais de 40 trechos, e situação de obras em andamento.
Foram citadas as BRs: 470, 282, 158, 153 e 163.
Nada da BR-285. Não foi citada.
Na BR-285, falta um quilômetro de pavimentação até a divisa com o Rio Grande do Sul, mas falta, principalmente, três obras de contenção, que é um trabalho difícil, demorado, e caro.
De acordo com técnicos que sabem da situação da obra, se não faltar recurso, a obra pode terminar até final do primeiro semestre de 2023.
Mas, é preciso trabalhar para isso, para ter recurso no orçamento.
O prefeito Beto Biava, de Timbé do Sul, estará em Brasília no dia 6 de dezembro para tratar da BR-285 com senadores e deputados federais.
Prefeitos e entidades do setor produtivo da região devem apoiá-lo.
Só neste governo, teve seis prazos de conclusão anunciadas e furados.
Quando a obra for concluída, vai fazer o Sul de Santa Catarina mais competitivo e atraente para negócios.
O Sul merece atenção e respeito
Tags: Adelor Lessa Editorial BR-285 obras
Hoje, não vou falar de política. Sem chance. Vou falar como torcedor.
O time do Brasil é altamente qualificado, mas estreia é ansiedade, nervosismo, tensão, surpresas. Tudo isso faz parte do jogo.
Mas, foi maravilhoso. O pombo é demais. A defesa brasileira muito sólida.
Não estou analisando tecnicamente, mas, como torcedor, a equipe passa uma segurança muito boa.
Faz a gente sonhar e acreditar em um Brasil para frente, chegando na final. Brasil, é claro, tem um pouco de bairrismo e patriotismo nisso, mas, de tudo que eu vi até agora, eu estava muito bem impressionado com a França e a Espanha, mas a Seleção Brasileira está aí.
Foi um jogo muito bom. A Sérvia não é uma Espanha, uma França, e tal, mas a estreia do Brasil foi com autoridade. Fiquei muito feliz. Vibrei. Passou um esperança legal para o cidadão brasileiro.
Ô tarde legal, melhor fim do dia.
O pombo é demais. Uma figura. Oportunista. Estava no lugar certo, na hora certa. E quando não tinha nenhum espaço, ele fez aquele segundo gol que vou te contar, viu?
Ouça o comentário completo de Adelor Lessa no Ponto Final:
O deputado federal Celso Maldaner está renunciando à presidência estadual do MDB e será substituído pelo deputado federal reeleito Carlos Chiodini.
O encaminhamento foi definido no comando do partido, durante reunião que incluiu integrantes da executiva e deputados.
A convenção estadual do MDB está marcada para o final de maio, mas a mudança está sendo antecipada pela renúncia de Maldaner e dos demais membros da executiva.
Com isso, a executiva nacional do partido vai nomear uma comissão provisória para Santa Catarina presidida pelo deputado Carlos Chiodini.
Celso disse na Som Maior agora pela manhã que não vai mais disputar eleição, assim como sua mulher, Rosi Maldaner, que foi prefeita de Maravilha e disputou eleição para Assembleia Legislativa e não se elegeu.
Irmão do ex-senador e ex-governador Casildo Maldaner, já falecido, Celso foi prefeito de Maravilha, deputado estadual e deputado federal por vários mandatos. Foi candidato a senador em outubro e não se elegeu, ficou em quarto lugar.
Na semana passada, durante entrevista na Som Maior, o deputado Chiodini adiantou que pretendia assumir a presidência estadual do MDB.
Não gosto de falar em causa própria.
Mas, se faz necessário.
Porque o que é dito, se não contestado, ou esclarecido, mesmo que sem fundamento, sem base, acaba de firmado pelo menos como meia verdade.
Pois bem, recebi ontem mensagem de ouvinte reclamando, e xingando, porque não estaríamos dando informações sobre as manifestações políticas que acontecem depois da eleição.
Pensei comigo, ele não sabe o que está dizendo.
Ele não ouve a Som Maior, nem lê o 4oito.
Como disse, não é da nossa rotina, do nosso jeito de fazer, ficar falando em causa própria.
Mas, não seria justo com o time que trabalha aqui com cuidado, profissionalismo, ética, responsabilidade.
Na cobertura do processo eleitoral, ouvimos todos os candidatos, foi dado espaço para todos os lados, e todas as teses, foi dado tratamento isonômico a todas as forças políticas, tudo muito calculado, rigorosamente calculado.
Depois, ninguém deu mais informações que a Som Maior e o 4oito sobre todas as manifestações.
Na BR-101, nas rodovias estaduais, e na frente do quartel do 28º GAC.
Informações todos os dias, e todo o tempo, em cima do lance, quase sempre em primeira mão.
De todos os atos.
O microfone sempre esteve sempre à disposição para todos.
Pastores falaram aqui quando organizaram um grande ato.
Manifestantes falaram aqui convocando para frente do quartel.
Postura foi, e continua sendo, dar tratamento jornalístico a todas as manifestações, mesmo com ameaças aos jornalistas.
Na manifestação na frente do quartel e nos bloqueios na BR-101, jornalistas do 4oito e da Som Maior foram cercados, maltratados e ameaçados.
Porque estavam lá, cobrindo os atos.
Fazendo notícia.
Porque é o papel que cabe.
Porque são profissionais comprometidos, responsáveis, cientes das suas funções.
Então, somos cobrados, e criticados, pq é dito que não cobrimos os fatos.
Mas, cobrimos os fatos, e nosso time ainda é ameaçado, e maltratado porque está lá cobrindo os fatos.
Mas, vamos seguir com nosso compromisso.
Nada vai nos fazer desviar da nossa rota, do nosso rumo.
A equipe de transição do governador eleito, Jorginho Mello, despachou um ofício a Carlos Moisés, para pedir, de forma objetiva, que não façam mais licitações para obras que vão começar no ano que vem. O ofício é objetivo e aponta que é ilegal a prática de criar despesas para o próximo ano, principalmente, para o próximo mandato.
Então, absolutamente procedente o ofício, o chamado e pedido da equipe de transição do governador eleito Jorginho Mello. É claro que ninguém quer atrapalhar o trabalho de ninguém. O governo que tem que mandato a concluir até dezembro. Mas, tem muita coisa a fazer além de fazer licitação ou lançar obra nos últimos dias.
Isso é uma atribuição do próximo governo. A partir de agora, o governo que está, tem que encerrar o governo. Vai tratar do encerramento de mandato. Ajustar as contas, entregar em dia, encaminhar o que está sendo feito e não permitir paralisação de nada. Fechar e entregar o governo. Não ficar lançando obra, nem licitação. Não faz sentido.
Nova eleição
O principal assunto da política hoje, no país inteiro, é a nova coletiva do Valdemar Costa Neto, presidente nacional do Partido Liberal (PL), com o seu advogado e líderes do PL, para falar sobre o pedido de revisão de votos em urnas que foram fabricadas antes de 2020 e que correspondem a 59% dos votos dados na eleição deste ano.
Disse quanto às manifestações, Valdemar Costa Neto, que "existe um abuso muito grande, principalmente, no Mato Grosso. Isso tem que ser encerrado. Ninguém pode impedir o direito de ir e vir", colocou. "Nos quartéis, o povo é livre para se manifestar, desde que não crie problemas no trânsito", acrescentou.
Isso é um adendo no assunto das urnas. Ele disse que, se confirmar a denúncia, devem ser descartadas os votos dados às urnas fabricadas antes de 2020, que correspondem a 59%. Em suma, essa foi a tese defendida por Valdemar Costa Neto na coletiva que condeceu agora há pouco.
Para se ter uma ideia do que representa isso, mais de nove mil urnas distribuídas em Santa Catarina, foram de modelos anteriores a 2020, que são as contestadas pelo PL. Então, no Estado, isso anularia seis em cada dez votos.
Se descartar as urnas e os votos colocados nelas, não faz sentido. Se forem constatados irregularidades, problemas ou fraudes, primeiro, anula a eleição. Não vai descartar quase 60% e validar com apenas 40%.
Segundo, tem que anular os votos colocados nessas urnas nos dois turnos, primeiro e segundo. E aí, tem que anular a eleição para deputado federal, estadual, governador, senador e presidente. Isso se forem confirmadas as denúncias de irregularidades. Até agora, não apareceu uma prova de fraude. Só suspeitas.
É evidente que vivemos em um regime democrático, as pessoas têm direito de se manifestar. Se existem dúvidas, elas precisam ser colocadas. Tecnicamente, isso deve ser estudado. Repito, até agora, não houve nenhuma prova consistente.
O TSE, agora, com os seus técnicos, vai estudar tudo isso que foi levantado pelo PL. Se tiver problema e for constatado, tem que anular, mas tem que anular tudo. Se não for constatado nenhum problema, passa a régua. Bola para frente.
Ouça o comentário completo de Adelor Lessa no Ponto Final:
Tags: Adelor Lessa Urnas PL
O ex-prefeito Moisés Diersmann, coordenador da equipe de transição nomeada pelo governador eleito Jorginho Mello, despachou ofício ao governador Carlos Moisés pedindo a suspensão imediata de todas as licitações, que gerem compromissos para o próximo mandato.
No documento, o principal argumento é que criar despesas par ao próximo mandato é uma prática ilegal.
A assessoria do governador eleito acaba de distribuir a seguinte nota:
"A equipe de transição de governo de Santa Catarina, coordenada pelo ex-prefeito de Luzerna Moises Diersmann, encaminhou ofício para a atual gestão recomendando a suspensão de todas as licitações e demais ações financeiras que gerem obrigações para o próximo ano. O oficio aponta que é ilegal a prática de criar despesas para o próximo ano, levando em consideração a constituição estadual que, através do art. 17, impõe a vedação de contratar ou licitar obras nos últimos 120 dias de governo, além da própria Lei de Responsabilidade Fiscal que proíbe a contratação de despesas que não possam ser pagas até o fim do mandato".
Abaixo, o ofício encaminhado ao governador Moisés:
Recomendação Governo de Santa Catarina by 4oito on Scribd
O governador eleito Jorginho Mello (PL) se reuniu hoje, em Florianópolis, com os deputados federais e estaduais eleitos pelo MDB.
O deputado estadual eleito Tiago Zilli disse que foi "uma conversa muito boa".
Garantiu não foi falado em cargos, mas que Jorginho afirmou que pretende governar com o MDB.
Afirmou que não vai interferir na escolha do presidente da Assembleia e que o seu partido, o PL, não vai disputar a pesidência em 2023.
Estão sendo ouvidas hoje à tarde na Justiça Federal, em Criciúma, as testemunhas de acusação arroladas na ação contra o prefeito de Urussanga, Gustavo Cancellier (PP), por desvio de recursos públicos.
São cinco testemunhas presenciais e uma por vídeo.
O primeirio ouvido foi Julio Bonetti, um dos autores da denúncia que motivou a investigação pela Polícia Federal, batizada de "Benedetta", e que deu subsídios para a denúncia do Ministério Público, aceita pelo Tribubal Regional Federal, gerando a ação judicial.
Foram denunciados na época o prefeito Gustavo e mais 9 pessoas, incluindo servidores públicos e empresários.
O caso tramita no Tribunal Regional Federal, segunda instância, por envolver o prefeito, que tem foro privilegiado.
Por causa da investigação deflagrada pela Polícia Federal, o prefeito foi afastado do cargo pelo Tribunal Regional Federal por quase 13 meses.
A partir de ontem, os bloqueios na BR-101 ganharam outra conotação, passaram a ter outra classificação.
Nota oficial da Polícia Rodoviária Federal de Santa Catarina, órgão do Governo Federal, classificou como “métodos terroristas” as ações para bloquear rodovias em Santa Catarina no fim de semana.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, os bloqueios nas rodovias viraram atos criminosos, que usam práticas terroristas.
Consta na nota oficial da PRF: “de forma coordenada, radicais golpistas usaram bombas caseiras, derramaram óleo na pista, espalharam pregos para furar pneus e fizeram barricadas em diferentes pontos do Estado”.
Não é a imprensa que está dizendo isso, e usando estes termos.
É a Polícia Rodoviária Federal, por nota oficial, que ganhou repercussão nacional ontem à tarde, pela gravidade dos conteúdo.
Trecho da nota da PRF:
"A maioria das paralisações do final de semana tiveram caráter diferente das realizadas logo após as eleições.
Na maior parte dos casos, tratava-se de ocorrências criminosas e violentas, promovidas no período noturno por baderneiros, homens encapuzados extremamente violentos e coordenados, agindo em diversas regiões do estado no mesmo horário.
Em quase todos os pontos, os métodos utilizados lembraram os de terroristas ou de black blocs:
Bombas caseiras feitas de garrafas com gasolina, rojões, óleo derramado intencionalmente na pista, “miguelitos” (que são pregos usados para furar pneus), pedras, além de barricadas com pneus queimados, latões de lixo, e troncos de árvores cortados e jogados deliberadamente na pista. Em vários pontos, houve depredação do patrimônio público com a destituição de grades de proteção da rodovia".
Aqui no Sul do estado, em maracajá, durante o bloqueio no início da madrugada de ontem, um motorista bateu em uma tora de madeira atravessada na estrada.
O motorista é de Criciúma, filho de juízes que atuam na região.
Os bloqueios já preocupam operadores do setor de eventos e turismo, projetando o fim de ano e a temporada de verão, e começam a preocupar, com razão, todos que projetam viagens de férias no fim de ano.
No início, os bloqueios eram feitos por eleitores descontentes com o resultado da eleição, motoristas, agricultores, trabalhadores em geral, idosos, mulheres, crianças até.
Agora, mudou o perfil dos manifestantes e a forma, o modelo e o jeito de fazer.
Repito:
Termos, comparações e afirmações constam em nota oficial da Polícia Rodoviária Federal, órgão do governo federal, nota distribuída ontem à tarde.
A partir daí, perguntar é preciso:
Quem está de acordo com isso?
Aprovam isso?
Todos que apoiam os bloqueios aprovam práticas do tipo?
Estão conscientes do que está envolvido?
Ouça o editorial completo:
O presidente estadual do PSB, ex-deputado Claudio Vignati, anunciou hoje cedo na Som Maior que não pretende mais disputar eleição.
Ele disse: "Eu tenho uma leitura individual que a urna venceu para mim".
Perguntado se isso quer dizer que não disputará mais eleição, ele acrescentou:
"Eu tenho essa análise. Tem um momento que a gente chega, depois de várias disputas eleitorais, que tem que saber que é hora de parar".
Vignati não vai parar de fazer política, mas entende que o seu tempo de ser candidato passou.
Ele foi candidato a deputado federal e não se elegeu.
Depois de ser deputado federal e ministro do Governo Dilma, Vignati foi candidato a governador e senador e não se elegeu.
Ouça a entrevista com Claudio Vignati no Programa Adelor Lessa:
Esse acidente que aconteceu aqui, entre Maracajá e Araranguá, onde teve um bloqueio no início da madrugada, foi grave e o envolvido é filho de uma juíza aqui da cidade e de um juiz de direito aqui da região. Ele vinha para cá e bateu em um tronco que estava na rodovia. Foi grave. Ele não teve maiores ferimentos, escapou bem, mas quem viu o carro e o local, diz que escapou por milagre.
Eu disse, no início, que esse caso está assumindo contornos mais perigosos. As características sobre a face desses bloqueios que foram feitos neste fim de semana, vou usar o termo do Fiamoncini, são criminosos. Ou seja, são grupos encapuzados, especialistas. A ação foi identificada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) como criminosa e violenta, de forma coordenada, ou seja, não são amadores.
Não são apenas eleitores insatisfeitos que estão protestando, é um crime organizado. A PRF comparou aos "black blocks", aqueles que saiam depredando, colocando fogo, ou seja, a situação está ficando mais delicada. Está saindo de um protesto político para uma ação criminosa. É perigoso isso. Há de se ter cuidado.
Ouça o comentário completo de Adelor Lessa no Ponto Final desta segunda-feira (21):
Tags: comentário Adelor Lessa bloqueio BR-101
A semana começa com dois fatos importantes projetados.
O primeiro é o início de um processo que pode levar à impugnação da eleição de Jorge Seif (PL) ao Senado.
O escritório do advogado Nelson Serpa vai protocolar até quarta-feira no Ministério Público denúncia de abuso de poder econômico na campanha de Seif.
Além disso, de acordo com os advogados que tratam do assunto, serão citadas outras condutas vedadas.
O abuso de poder econômico seria o uso da estrutura da Havan na campanha.
Depois da análise do conteúdo da peça, o Ministério Público, se entender procedente, poderá encaminhar o caso ao Judiciário com pedido de abertura de ação específica sobre a possibilidade de crime eleitoral, que pode levar à cassação da candidatura de Seif.
Recurso de Selva
O advogado Giovani Dagostim vai protocolar nesta semana recurso contra a decisão do Tribunal de Justiça que determinou afastamento de Luiz Juventino Selva das funções que ocupa na prefeitura de Criciúma.
Selva é chefe do Funsab (Fundo de Saneamento Básico).
O afastamento foi decidido pelo Tribunal de Justiça na sexta-feira, acolhendo recurso do promotor de justiça Carlos Eduardo de Faria.
Selva está arrolado na Operação Blackout, deflagrada pelo GAECO em julho de 2020, que investiga fraudes em licitações referentes à iluminação pública no município de Criciúma.
Em setembro de 2020, o Ministério Público denunciou 13 pessoas, entre servidores públicos e empresários, por corrupção, falsidade ideológica e fraude em licitação. Selva é um deles.
O promotor pediu o afastamento da função, que foi negado em primeira instância, pelo Juíz da Comarca. Ele recorreu ao Tribunal de Justiça, que acolheu o pedido.
Selva é o segundo integrante do governo do prefeito Clésio Salvaro afastado das funções por decisão da Justiça por causa da Operação Blackout.
Em 2020, a engenheira Kátia Smielevski foi afastada do cargo de secretária de infraestrutura do município.
Posteriormente, o partido deve ingressar com uma ação de investigação judicial eleitoral.
O Tribunal de Justiça acolheu recurso do promotor Carlos Eduardo Tremel Faria, da 11ª Vara da Comarca de Criciúma e determinou o afastamento de Luis Juventino Selva da função de gestor do FUNSAB (Fundo de Saneamento Básico).
Selva está arrolado na Operação Black Out, deflagrada pelo GAECO em julho de 2020, que investiga fraudes em licitações referentes à iluminação pública no município de Criciúma.
Em setembro de 2020, o Ministério Público denunciou 13 pessoas entre servidores públicos e empresários, por corrupção, falsidade ideológica e fraude em licitação. Selva é um deles.
O Promotor pediu o afastamento da função, que foi negado em primeira instância, pelo Juíz da Comarca. Ele recorreu ao Tribunal de Justiça, que acolheiu o pedido.
No mesmo caso, a engenheira Kátia Smielevsk foi afastada do cargo de secretária de infraestrutura do município e teve pedido de prisão encaminhado que Ministério Público.
Tags: selva Justiça prefeitura afastamento
Passada a eleição, olhos no amanhã.
E preocupação com o que pode vir.
Está evidente que Lula, presidente eleito, não terá vida fácil.
Porque metade da população não queria a sua eleição e uma parte ainda está nas ruas protestando.
Além disso, as circunstâncias financeiras e econômicas do país e do governo brasileiro preocupam.
Situação é tão delicada que três respeitados líderes no ambiente econômico do país publicaram uma carta aberta ao presidente eleito com apontamentos importantes, tentando contribuir para evitar traumas e crises, na busca da necessária estabilidade.
Pedro Malan, Arminio Fraga e Edmar Bacha assinam a carta. Um ex-ministro, outro ex-presidente do Banco Central e outro ex-presidente do BNDES.
O risco de não cumprimento do teto de gastos e o controle das contas públicas motivou a carta.
São preocupações pertinentes e procedentes.
Lula quer licença para gastar R$ 198 bilhões acima do limite constitucional em 2023.
Bolsonaro furou teto de gastos em R$ 795 bilhões em quatro anos de governo. Então, está na média.
Mas, o problema é que não pode continuar assim.
Vai explodir!
Lula diz que precisa furar o teto para cumprir compromissos com programas sociais.
Mas, é preciso conciliar responsabilidade social com responsabilidade fiscal e teto de gastos, e ter controle das contas públicas, para não gerar inflação e não aumentar juros.
Na carta, Pedro Malan, Arminio Fraga e Edmar Bacha ponderam:
Compartilhamos das preocupações sociais e civilizatórias. O desafio é tomar providências que não criem problemas maiores do que os que queremos resolver. A responsabilidade fiscal não é um obstáculo ao anseio de responsabilidade social, para já ou o quanto antes. O teto de gastos não tira dinheiro da educação, da saúde, da cultura, para pagar juros a banqueiros. Não é uma conspiração para desmontar a área social. Uma economia depende de crédito para funcionar. O maior tomador de crédito na maioria dos países é o governo. No Brasil, o governo paga taxas de juros altíssimas porque não é percebido como um bom devedor. Seja pela via de um eventual calote direto, seja através da inflação, como ocorreu recentemente".
Mais adiante, a carta de Malan, Bacha e Arminio adverte:
O crédito público no Brasil está evaporando. Hora de tomar providências, sob pena de o povo outra vez tomar na cabeça. Estão evidentes sintomas da perda de confiança na moeda nacional, cuja manifestação mais extrema é a escalada da inflação. Quando o governo perde o seu crédito, a economia se arrebenta. Quando isso acontece, quem perde mais são os pobres! É preciso que se entenda que os juros, o dólar e a Bolsa são o produto das ações de todos na economia, dentro e fora do Brasil, sobretudo do próprio governo. É preciso não esquecer que dólar alto significa arrocho salarial, causado pela inflação que vem a reboque. Sabemos disso há décadas. Os sindicatos sabem disso".
Uma carta bem escrita, uma advertência na hora certa.
Preocupação que deve ser todos bem intencionados.
É preciso entender que o país de hoje, não é mesmo de 20 anos atrás, quando Lula assumiu pela primeira vez.
As circunstâncias políticas são muito diferentes, o país mudou.
Não há espaço para bravata, nem improviso.
Tags: Adelor Lessa Editorial sexta-feira
Segurança pública é um assunto que precisa ser tratado.
Toda a discussão sobre segurança passa pelo efetivo e nós estamos com redução tanto da Polícia Civil, quanto Militar.
Eu estou na torcida que a Audiência Pública de hoje seja representativa, acima de tudo, para que possa criar um movimento para pressionar autoridades e unificar forças para aumentar o efetivo e criar alternativas novas.
Esses dias, me passaram uma mensagem sobre problema de tiros para cima, pessoas preocupadas.
Eu fiz o contato com o comandante Sandi Sartor, ele não estava na cidade, então as pessoas estão preocupadas com essa questão de insegurança.
Um cidadão me perguntou se os órgãos vão tomar providências, já que indivíduos estavam descarregando armas, atirando para cima.
Isso foi na segunda-feira, quase 22h.
Então, é preciso que a cidade discuta muito essa questão de Segurança Pública.
O município está em um processo de um grande volume de obras estruturantes, mas o crescimento e uma ótima qualidade de vida, passam pela segurança.
Eu fico na torcida que essa Audiência Pública seja a mais representativa possível.
Ouça o comentário completo de Adelor Lessa no Ponto Final desta quinta-feira:
Acontece, daqui a pouco, no Centro Cultural Jorge Zanatta, uma cerimônia presidida pelo prefeito Clésio Salvaro da entrega da ordem de serviço para revitalização da Praça do Congresso.
O destaque disso é o cercamento da Praça do Congresso, tão discutido e falado, que agora vai acontecer.
Transição do Governo Lula
Surgiram os primeiros agentes políticos de Santa Catarina do grupão de transição do Governo Lula.
O deputado Pedro Uczai, na área de Desenvolvimento Agrícola; e o ex-ministro Altamir Gregolin, na área de Aquicultura e Pesca, foram anunciados hoje à tarde.
Mas, no Governo Lula, quem continua bem cotado para ser ministro, é o candidato a governador, que pela primeira vez colocou a esquerda no segundo turno em SC, o ex-deputado e ex-prefeito, Décio Lima.
Ele deverá ser o ministro da Pesca do Governo Lula.
Ouça o comentário completo de Adelor Lessa no Ponto Final:
O advogado de Criciúma, Fábio Jeremias, foi o segundo mais votado na eleição direta entre os advogados do estado na disputa por vaga de desembargador no Tribunal de Justiça de Santa Catarina.
Fábio fez 2.057 votos em todo o estado.
João de Nadal, o mais votado, fez 3.080 votos.
Com o resultado, Fábio se habilita para estar na lista sextupla que a OAB encaminhará ao Tribunal de Justiça.
O plenário do Tribunal vai definir no voto, três dos seis encaminhados pela OAB.
A lista tríplice será encaminhada ao governador de SC, que nomeará um deles para ser desembargador.
Tags: OAB eleição oab Adelor Lessa
Cresci ouvindo que não se devia falar de política, nem de políticos.
Para alguns, por medo de represália.
Porque o dito poderia contrariar alguém, ou contraria interesses, e levar a sanções, ameaças e agressões.
Para outros, era para não falar de política para preservar o ambiente pacífico na família, nos grupos de amigos.
Porque a discussão política poderia provocar brigas e rompimentos.
Os tempos mudaram e as pessoas se acostumaram a discutir política em bom clima, sem ambiente de guerra.
Não se pode voltar aos tempos passados.
É preciso manter o que a civilidade conquistou ao longo dos tempos.
A possibilidade de falar de política sem brigas, sem ameaças e sem rompimentos.
Mas, é preciso falar mais de política.
De tudo o que estamos vivendo, e do ambiente tenso, explosivo, que está aí por causa da eleição, um dos pontos positivos é que aumentou o interesse pela política.
As conversas de confraria, no bar, nos grupos, de todos os tipos e classes, passaram a ser majoritariamente sobre politica.
Isso faz aumentar a fiscalização.
E os políticos ficam mais ligados, porque estão mais vigiados.
Mas, não dá para ficar apenas com as informações que vem pelas “bolhas”, pelos grupos fechados.
Porque, via de regra, estas refletem um lado.
Elas são passadas como querem que sejam consumidas e assumidas.
É preciso checar as informações.
E questionar.
Sempre.
Enfim, importante que mais pessoas sejam atraídas pela política.
Mas, com disposição e capacidade de discutir e aceitar o contrário.
Importante ouvir, mastigar e refletir.
E checar e conferir.
E protestar contra o ilícito e o indevido sempre. E contra todo tipo. Seja onde for.
Lá em cima e aqui por perto.
Porque ilícito, é ilícito. Indevido, é indevido.
Não cabe tratamento diferenciado a depender do caso, de onde aconteceu, ou de quem esteja envolvido, arrolado ou enrolado.
Ouça o editorial completo de Adelor Lessa:
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