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DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!
* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Adelor Lessa 21/12/2022 - 19:52 Atualizado em 22/12/2022 - 10:53

Carlos Moisés está se preparando paradeixar a Casa D'Agronômica. Hoje, o primeiro movimento político do governador após a eleição.

Ele fez o entendimento com a cúpula do Republicanos e será o presidente do partido a partir de janeiro de 2023. Moisés vai ter a função de reorganizar o partido. 

Esse movimento o mantém no jogo. Ou seja, se fosse para ele parar ponto, ele iria para casa, continuaria filiado, mas não teria função política.

Mas o fato de ele assumir a presidência estadual do Republicanos demonstra que ele tem projetos e pensa em seguir na carreira. Deve ser candidato em 2026.

Já quem diga que ele sonha com a possibilidade de ser candidato ao Senado em 2026. Essa decisão de assumir a presidência do Republicanos reforça essa tese. 

Do outro lado, Jorginho Mello anunciou um nome importante, inquestionável, quase uma unanimidade, se não for. Alice Kuerten, mãe do Guga Kuerten, será secretária de Desenvolvimento Social.

Jorginho Mello mantém o sarrafo lá em cima nos nomes que anuncia. Cleverson, Carmen Zanotto, Cimandon, todos inquestionáveis e conhecidos. A dona Alice, que era uma intenção de Jorginho desde que ganhou a eleição, sempre foi assediada para assumir funções na gestão pública, mas sempre resistiu. 

No Sul, Natan Monteiro, que viveu aqui, estudou aqui. Jovem, fez suas primeiras movimentações na política. Depois, seguiu adiante. Está na assessoria de Jorginho desde que ele era deputado federal e continuou quando senador.

Agora, ele será secretário adjunto da Casa Civil. O primeiro nome de Criciúma no colegiado. Ele não representa politicamente a cidade, mas é daqui. 

O chefe da Casa Civil, também do Sul, é o deputado estadual Estener Soratto Júnior, que é advogado em Tubarão. A Secretaria da Casa Civil é responsável pela articulação política do governo, especialmente com a Assembleia Legislativa, parlamentares e prefeitos.

Eles ainda não foram anunciados, mas serão nas próximas horas, essa é a informação que se tem de Florianópolis.

Ouça o comentário de Adelor Lessa no Ponto Final desta quarta-feira:

 

Por Adelor Lessa 21/12/2022 - 17:23 Atualizado em 21/12/2022 - 17:24

O governador Carlos Moisés será o novo presidente do partido Republicanos em Santa Catarina. A definição ocorreu após uma conversa com o deputado estadual reeleito Sérgio Motta, atual mandatário da sigla no estado.

O encaminhamento tem o aval do presidente nacional do Republicanos, o deputado federal capixaba Marcos Pereira. O deputado Sérgio Motta focará no seu mandato e no processo de reeleição.

Moisés deixará o cargo de governador no primeiro dia de 2023. Ele retornará à vida político-partidária a partir de março, anunciando a nova executiva do partido.

Por Adelor Lessa 21/12/2022 - 14:56 Atualizado em 21/12/2022 - 15:33

O deputado estadual eleito Estener Soratto e o engenheiro Natan Monteiro devem ser anunciados hoje à tarde, respectivamente, como secretário e secretário adjunto da Casa Civil do futuro governo de Jorginho Mello.

Serão os primeiros nomes do Sul do Estado na equipe.

Estener é de Tubarão e Natan natural de Criciúma.

Natan trabalha na assessoria de Jorginho Mello desde o seu segundo mandato de deputado federal.

O seu pai, José Manoel Marcondes Osório, foi professor da Unesc, curso de engenharia Agrimensura, e diretor da Fucri.

Natal estudou em Criciúma, foi "contemporâneo" de Julia Zanatta no colégio São Bento, e a sua primeira "experiência política", jovem ainda, foi fazer campanha para vereador do professor Edson Ramos.

Saiu de Criciúma para cursar engenharia de cartografia.

No final da manhã, foi anunciada Alice Küerten, mãe de Guga Küerten, como futura secretária de ação social.

Os nomes até agora anunciados pelo governador eleito são todos inquestionáveis.

Natan Monteiro e Estener Soratto, respectivamente, na imagem | Foto: Divulgação 

 

 

 

Por Adelor Lessa 21/12/2022 - 12:37 Atualizado em 21/12/2022 - 12:37

A assistente social Alice Thümmel Kuerten será a futura secretária de Estado da Ação Social, Mulher e Família do futuro governo Jorginho Mello.

Ela, que já foi voluntária em 13 instituições, ajudou a fundar o Instituto Guga Kuerten (IGK), que promove oficinas esportivas e atividades educacionais para crianças, adolescentes e pessoas com necessidades especiais.

Acumula anos de experiência em causas sociais

"Alice tem experiência, sensibilidade e capacidade de sobra pra missão. Terá a importante responsabilidade de ajudar quem mais precisa. Juntos vamos fazer um grande governo voltado para as pessoas", destacou o governador eleito Jorginho Mello.

Por Adelor Lessa 21/12/2022 - 08:50 Atualizado em 21/12/2022 - 09:02

Governador Jorginho continua anunciando secretários. 
Ontem, mais um. 
Hoje deve sair mais um.

Até agora, ninguém de Criciúma, nem da Amrec, e ninguém de todo o grande Sul catarinense.
Pelo menos até agora. 

A montagem do secretariado, primeiro time da gestão de Governo, deve ter como requisito a capacidade competência para a função.
É o ideal. 
Sempre que a montagem de equipe toma por critério a mera distribuição de cargos por região, ou por cota de partidos e políticos, não dá certo.
Via de regra, não sai uma boa equipe.

Mas, será que no sul não tem uma pessoa, político ou não, que seja qualificado, com competência reconhecida, para figurar no primeiro time do Governo. 

Claro que tem.
Muitos.
Tem muitos tão ou mais qualificados que todos que estão recrutados ou venham a ser.

Além disso, Criciúma elegeu dois deputados federais do partido do governador.
A região Sul terá quatro deputados federais a partir de 2023, todos de Criciúma.
O Sul tem oito deputados estaduais.
O Sul deu uma grande votação ao governador eleito.
Nada disso influencia, pesa, na composição da equipe de Governo. 

A cidade e a região querem do governo obras e ações para resolver suas pendências e atender os seus pleitos, as prioridades. 
Ter secretário de estado, é estar no núcleo de poder, na mesa das decisões.
E isso é importante para fazer andar as demandas da cidade e da região.
Mas, se a região tem mais eleitos, nenhuma outra região tem tantos deputados federais e estaduais eleitos, nenhuma cidade terá quatro federais em 2023 como Criciúma, então por que não consegue emplacar um secretário?

Porque falta articulação.
Porque não tem unidade. 
E quando não une, divide.
E a divisão enfraquece.
E aí, falta peso político. E a região fica vendo a banda passar.
Simples assim.

Por Adelor Lessa 20/12/2022 - 19:05 Atualizado em 20/12/2022 - 19:26

Nós temos três deputados federais aqui na região e oito estaduais. O governador é do Sul Catarinense. Ele não nasceu no Sul, mas fez sua vida aqui. 

Tudo isso junto não conseguiu destravar e tirar da gaveta o projeto do túnel do Morro dos Cavalos. Isso é uma vergonha para o Sul de Santa Catarina. 

Passou o mandato inteiro e não mexeram nisso. Faz pelo menos 12 anos que esse projeto que chegou a ter licença de instalação liberada e nada foi feito. Faz duas décadas, pelo menos, que esse assunto está parado nos gabinetes oficiais. 

Deputado federal, tenho respeito ao trabalho de todos, mas nem todos cumprem tudo. Por exemplo, o deputado federal é eleito para representar a região, as cidades, os cidadãos, os municípes e contribuintes naquilo que for mais importante. Nas obras e pleitos que interessam a macrorregião.

Deputado não é para fazer trabalho de escritório de despachante distribuindo verbinha de emenda parlamentar, fazendo captação de votos e campanha eleitoral com dinheiro público.

Deputado federal é eleito para brigar pela duplicação da BR-101 inteira no Sul de Santa Catarina. Esse túnel do Morro dos Cavalos está no projeto original da duplicação Sul. E, até hoje, não foi feito.

Então, o deputado federal é eleito para fazer andar, destravar e fazer com que a licitação seja feita para tocar a obra do túnel do Morro dos Cavalos. 

Se tivesse o túnel, não tinha dado problema nenhum na BR-101. Tanto é que o problema deu ondem não tem túnel. Onde tem, trânsito normal. 

Deputado federal é eleito para não deixar parar a obra aqui, na BR-285, Serra da Rocinha. Parou quatro meses neste ano e só foi retomada porque teve dinheiro do Governo do Estado, por iniciativa do governador. 

É necessário que do limão se faça uma limonada. Que esse período de obra parada sirva para colocar que os deputados eleitos, agora temos quatro federais, mais oito estaduais em Florianópolis, se juntem para fazer andar o projeto do Morro dos Cavalos. 

Esse projeto não está dentro de Criciúma, nem Içara e Nova Veneza, Lauro Müller e Araranguá, mas interessa a todas essas cidades. Então, é mais do que justificável que os prefeitos de todas essas cidades se envolvam com essa obra.

É inadmissível que uma paciente quase perca a cirurgia, se não fosse o Sarasul, porque estava trancada na fila do Morro dos Cavalos.  

É inadmissível que as empresas fiquem com os caminhões parados na estrada sem entregar ou receber produto, porque estão trancados no Morro dos Cavalos. 

É inadmissível que os postos fiquem sem combustíveis porque os caminhões estão trancados na BR-101.

Isso é um atraso. Nós estamos voltando à época em que a BR-101 não estava duplicada. Estamos voltando há 20 anos. Isso não pode continuar. 

Que os senhores eleitos, a partir de janeiro, e esses que ainda tem mandato, assumam isso e façam o túnel do Morro dos Cavalos sair do papel. 

Ouça o comentário de Adelor Lessa no Ponto Final desta terça-feira:

 

Por Adelor Lessa 20/12/2022 - 08:34 Atualizado em 21/12/2022 - 07:53

O dia começou com a BR-101 fechada totalmente no Morro dos Cavalos.
Nos dois sentidos. Sem previsão de liberação.

O nível das chuvas ultrapassou 150 milímetros no Morro dos Cavalos e a previsão é de mais 60 milímetros nas próximas horas. Por isso, por precaução, a decisão de fechar tudo.  

Ontem, com meia pista liberada, nos dois sentidos, já estava um caos.
Filas enormes, muitas horas para passar.
Muitas pessoas na fila. Caminhões com produtos parados por horas. Ônibus.

Maicon Maravai estava lá pouco antes das 18h. Desde antes das 14h.

Hoje, com tudo fechado, nem se fala.

Hoje cedo, 5h15, o Pedro Paulo Canela passou mensagem:
“Estou preso, trancado, na Br 101, próximo ao Morro dos Cavalos, tá um caos, a fila é longa”.

A ligação do Sul com o restante do estado e o país está comprometida faz quase um mês por causa das chuvas, que provocam quedas constantes de barreiras do Morro na rodovia. 

Mas, importante registrar que nada disso estaria acontecendo se tivesse sido construído o túnel no Morro dos Cavalos, previsto no projeto de duplicação da BR-101, mas que não saiu do papel.

O motivo: problemas com índios que vivem no Morro! 
Até hoje o Governo Federal e as estruturas de poder não se acertaram com os índios.

Em 2019, chegou a ser liberada a licença de instalação para a obra.
Mas, não avançou.

A obra para a transposição do Morro dos Cavalos será a maior galeria escavada em maciços rochosos para a duplicação rodoviária da BR-101 Sul, tanto no trecho catarinense quanto no segmento gaúcho de obras. 
2.200 metros projetados.

Mas, a obra não sai.

É inadmissível que em mais de 10 anos não tenham conseguido um acordo com duas ou três dezenas de índios que moram ali no Morro dos Cavalos para escavar um túnel.
Não é nem para cruzar a comunidade indígena com uma estrada. É um túnel!

O estado catarinense perde muito com isso.
A economia catarinense perde com isso.
Especialmente o Sul catarinense que já ficou para trás nos índices de desenvolvimento econômico e produção de receita pela demora com a duplicação.

Que os transtornos de agora na BR-101, altura do Morro dos Cavalos, motivem os políticos do Sul e do estado para colocar a mão na massa e resolver de uma vez o assunto, e desatar de vez aquele nó.

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 19/12/2022 - 14:05 Atualizado em 19/12/2022 - 14:08

O PSD e os partidos da sua coligação, na eleição de 2022, entraram com ação na Justiça contra a eleição de Jorge Seif (PL) ao Senado.

O argumento prinicipal é abuso do poder econôminco, pelo envolvimento da estrutura da rede lojas Havan na sua campanha, o que é proibido pela legislação eleitoral.

A ação pode levar à cassação da candidatura de Seif.

Os advogados Mauro Prezzoto, Gustavo Serpa e Nicole Godtridt representam o PSD e partidos coligados, autores da ação.

Trata-se de uma ação de Investigação Judicial Eleitoral.

Hoje, Seif será diplomado Senador durante a mesma cerimônia de diplomação do governador eleito Jorginho Mello.

Ele teve suas contas de campanha aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral, mas o que está em discussão não é o que consta na prestação de contas.

"As irregularidades não estão registradas na prestação de contas. Estão justamente no que não foi declarado, e nem poderia estar declarado, pois foram utilizados bens e serviços de pessoa jurídica a favor de um candidato, o que é vedado por lei", disse o advogado Gustavo Serpa.

Por Adelor Lessa 19/12/2022 - 06:30 Atualizado em 19/12/2022 - 09:53

A empresa Qualidade, de Palhoça, segunda colocada na licitação para obras no aeroporto Diomício Freitas, em Forquilhinha, anuncia que vai à Justiça porque foi chamada a terceira colocada para concluir a obra, sem que ela tenha sido ao menos consultada.

Marcelo Ignácio, diretor Qualidade, diz que vai recorrer porque está caracterizada uma irregularidade no processo.

A empresa Prado, do Paraná, primeira colocada na licitação, começou a obra mas não deu continuidade. A obra foi paralisada. 

Para resolver o impasse e garantir conclusão da obra, a Secretaria de Infraestrutura do estado "chamou" a empresa que fiocu em terceiro na licitação.

O prefeito de Forquilhinha, José Claudio Gonçalves, disse que fez as reuniões e as intermediações para resolver o impasse quando a obra parou, mas a parte burocrárica ficou sob responsabilidade do Governo do estado.

Ele acrescentou que foi inteirado ontem da situação e está tratando com o Governo do estado para a obra não parar . 

Por Adelor Lessa 16/12/2022 - 19:08 Atualizado em 16/12/2022 - 20:28

O principal fato na política da região nesta sexta-feira foi a eleição para presidência da Câmara de Vereadores de Içara.

O vereador Max Luiz, do PL (de camisa branca), partido que integra a base de apoio da prefeita Dalvânia Cardoso, PP, abriu dissidência, fez composição com a opoisção e foi eleito presidente.

O PL de Içara tem dois grupos. Um grupo ligado ao deputado Daniel Freitas, e o outro à deputada eleita Julia Zanatta.

Max é do time de Julia, que está afastado do governo de Dalvânia.

Vereadores do MDB e PSD, oposição à Dalvânia na campanha e no mandato, firmaram acordo com Max e formaram bloco de oito votos, maioria na Câmara, que tem 15 vereadores.

A sessão da Câmara para eleição do presidente e demais integrantes da mesa diretora começou 19h e o voto foi secreto.

No final na apuração, Max foi eleito por 8 x 7, confirmando o acordo MDB, PSD e Max, do PL.

A mesa diretora ficou assim constituída:

Max Luiz - presidente;

Pedro Mazzucheti - vice;

Adilson Bertan - segundo vice;

Cisquinho - secretário;

Polakinho - segundo secretário.

As negociações foram encaminhadas durante a semana, e hoje à tarde os oito vereadores se reuniram junto com aliados e dirigentes partidários.

Minutos antes da sessão da Câmara para eleição do presidente, distribuíram nota confirmando o acordo e anunciando que Max deveria ser eleito, e disparando contra a Prefeita.

A nota conclui projetando desdobramento do episódio na eleição municipal de 2024.

Abaixo, a nota:

"O vereador Max Luiz do PL deve ser alçado a condição de Presidente da câmara de vereadores de Içara nesta noite, apoiado pelo MDB e PSD.  Em acordo firmado no dia de hoje, dia da votação, resultado de muita conversa nos últimos dias entre as lideranças dos partidos envolvidos, os 7 votos fechados, do MDB e PSD, juntamente com o voto do vereador do PL o elegerão presidente.
 A falta de habilidade política e de comunicação do governo municipal com a base, fez o vereador Max Luiz, migrar da situação para o bloco de oposição, que a partir de 2023 será maioria no legislativo municipal. Derrota significativa e preocupante para a Prefeita Progressista Dalvânia Cardoso.
A sintonia entre os pares, resultará em um trabalho forte em favor da cidade de Içara, e muito provavelmente na união das forças para eleição de 2024.  Ponto para oposição, que confirmando o resultado previsto, se fortalece muito para o pleito municipal que se avizinha".

 

 

Por Adelor Lessa 14/12/2022 - 17:59 Atualizado em 14/12/2022 - 18:00

O Tribunal Regional Eleitoral aprovou as contas de campanha do governador eleito Jorginho Mello (PL). 

A apreciação ocorreu na tarde desta quarta-feira no plenário do tribunal. A aprovação foi por unanimidade e sem ressalvas. 

A diplomação de Jorginho Mello e de sua vice, a Delegada Marilisa, ocorrerá na próxima segunda-feira, dia 19, no plenário do Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

Por Adelor Lessa 14/12/2022 - 08:08 Atualizado em 14/12/2022 - 12:09

O deputado Ivan Naatz, líder do PL, disse agora pela manhã, na Rádio Som Maior, que o deputado do Sul Catarinense, José Milton Scheffer, PP, já tem garantia de maioria de votos para ser eleito presidente da Assembleia Legislativa.

Ele disse que a bancada do PL anunciou apoio para a candidatura de José Milton à presidência da Alesc depois de fazer contas e concluir que com os seus votos ele terá número suficiente para ser eleito.

Pelas suas contas, José Milton já tem, hoje, 23 votos, e a intenção é chegar próximo de 30 votos.

Naatz garantiu que foi ele quem apresentou o nome de José Milton à bancada do PL e ao governador eleito Jorginho Mello. 

"Se o governdaor eleito fizesse ressalvas ao nome do José Milton, se não gostasse dele, certamente não teria o apoio da bancada, mas Jorginho deu sinal verde, não tem nada contra, só a favor", acrescentou.

Ouça o Plenário desta quarta-feira:

 

Por Adelor Lessa 13/12/2022 - 18:52 Atualizado em 13/12/2022 - 19:05

A nota triste e ruim para o Sul Catarinense é que obras em rodovias federais que passam por Santa Catarina perderam mais de R$ 31 milhões no orçamento deste ano. No apagar das luzes, houve o corte nas duplicações não executadas da BR-470 e BR-280, além de melhorias na BR-282 e obras na BR-285. 

O Governo Federal cortou, deste ano ainda, R$ 8 milhões das obras projetadas para a BR-285. A portaria foi publicada ontem, segunda-feira. Segundo, não tem dinheiro previsto no orçamento da União para a 285 em 2023. Então, se já era preocupante, ficou mais ainda.

Não tem dinheiro para 2023 na 285 e o governo cortou uma parte do que estava previsto para as obras neste ano. Isso é trabalho para políticos do Sul, para os deputados eleitos do Sul, que não podem ignorar essa primeira missão que eles recebem. A obra na 285 está ameaçada com essas duas decisões do atual governo. 

Zé Milton mais perto 

Zé Milton Scheffer, deputado do Sul Catarinense, está se encaminhando, trabalhando, lutando e articulando nos bastidores para ser presidente da Assembleia Legislativa. A eleição será 1° de fevereiro. 

Ele teve, hoje, um apoio importante: da bancada do Partido Liberal (PL), que é a maior da Assembleia Legislativa.

O governador Jorginho Mello almoçou com a bancada do PL e, depois da reunião, ele saiu e, minutos depois, a bancada anunciou apoio para Zé Milton Scheffer. 

Para bom entendedor, meia palavra basta. Jorginho Mello não anunciou apoio para ninguém na sua passagem na Assembleia. Mas, minutos depois que saiu, o PL anunciou apoio à candidatura de Zé Milton. 

O político, pelas contas, está hoje com 19, 20 ou 21 votos. Se ele cravar 21, leva 30 rapidinho. Então, esse apoio do PL pode ser sido fundamental para possível caminhada de Zé Milton à presidência da Assembleia. 

Ouça o comentário Adelor Lessa no Ponto Final desta terça-feira (13):

 

Por Adelor Lessa 13/12/2022 - 17:06 Atualizado em 13/12/2022 - 17:18

Nos seus últimos dias, o Governo Bolsonaro faz um corte de R$ 31 milhões das obras em andamento nas rodovias federais em Santa Catarina.

A maior prejudicada pela portaria foi a BR-285, na Serra da Rocinha, em Timbé do Sul, de onde foram retirados R$ 8 milhões.

O corte levou verbas de obras não executadas na BR-470 e na BR-280, das melhorias na BR-282 e pavimentação/ampliação na BR-285, Serra da Rocinha. 

Também foram cortados recursos previstos em estudos para a construção de uma ponte na divisa com o Rio Grande do Sul, na BR-163.

A obra na BR-285 já parou por falta de recursos do Governo Federal, sendo retomada por aporte do Governo do Estado.

Para 2023, não tem recurso previsto para obra no Orçamento da União. 

A portaria do Ministério da Economia que fez o corte das verbas de Santa Catarina foi publicada ontem, segunda-feira.

 

Por Adelor Lessa 13/12/2022 - 07:45 Atualizado em 13/12/2022 - 07:53

A fila de espera por cirurgias pelo SUS não diminui.
Muita conversa, mas o problema continua sem solução.

Sobre o que tem sido dito aqui a respeito, recebi nota da Secretaria de Estado da Saúde.
Registra o desenvolvimento da Política Hospitalar Catarinense nos últimos anos.
Destaca-se que a região da Amrec possui nove hospitais na Política Hospitalar e que os contratos possuem fiscais que são responsáveis pela garantia do cumprimento de metas.
Quando observado o descumprimento do contrato, é realizada a notificação da unidade.
Por fim, a Secretaria informa na nota que visitou todas as regiões que contam com a Política Hospitalar Catarinense para reforçar a importância do cumprimento das metas, durante todo o ano de 2022.

Nada há o que questionar em relação à Política Hospitalar desenvolvida e implantada.
O problema é que, no mundo real, as cirurgias não estão acontecendo.
A fila não reduz.

Falei hoje com a coordenadora da Comissão Intergestores Regional de Saúde da Amrec, Marijane Phelipe.
Ela informou que ontem entregou todos os documentos que o promotor de Justiça solicitou na semana passada, e a esperança é que o Ministério Público ajude a encaminhar a solução.

E arrematou:
“Não podemos mais aceitar as pessoas aguardando anos e anos por uma cirurgia. Não podemos aceitar o paciente se agravando na frente dos nossos olhos enquanto aguarda uma cirurgia.
Pessoas sem qualidade de vida, vivendo com dor, aguardando um procedimento cirúrgico".

Enfim, tudo continua como antes.
Tem pacientes esperando quatro anos pela cirurgia determinada pelo médico.
Pessoas que estão sofrendo com problemas de saúde que só tem perspectiva de solução com a cirurgia.

Como foi dito na nota da Secretaria, cada contrato tem um fiscal, mas os fiscais demoram a notificar. 
A Secretaria informa que visitou todas as regiões para reforçar a importância do cumprimento de metas previstas nos contratos, mas não deu resultado.
Foi como se a Secretaria tivesse falado ao deserto.
No mundo real, a fila está lá, e os pacientes sofrendo.

O atual Governo resolveu muitos problemas do estado, inclusive na Saúde.
Mas, não conseguiu derrubar a fila das cirurgias eletivas.

É um nó que fica para o próximo governo resolver.
E que isso seja tratado como prioridade desde primeiro de janeiro, porque as pessoas estão sofrendo.

Se o contrato da Política Hospitalar pode resolver, que o Governo faça que seja cumprido.

Se o hospital não agenda ou o médico não quer fazer a cirurgia porque o governo paga pouco, que sejam renegociados valores ou que seja feito cumprir o contrato, com aplicações de sanções previstas.
O que não pode é a política do faz de conta, ou de passar a bola.

Passou da hora de resolver. É desumano o que está acontecendo.

Ouça o editorial na íntegra:

 

Por Adelor Lessa 12/12/2022 - 19:04 Atualizado em 13/12/2022 - 07:32

O governador eleito, Jorginho Mello, deve anunciar, na quarta ou quinta-feira, novos secretários. Não deve anunciar nenhum político, pelo menos, político com mandato não deve entrar no seu secretariado nesta nova lista que será anunciada. 

Serão nomes técnicos e reconhecidos, mas com trânsito político. Esse é mais ou menos o perfil dos novos nomes que vêm na lista de secretariado de Jorginho Mello. 

Portanto, ninguém de Criciúma, pelo menos, até agora. Volnei Weber, deputado estadual do MDB, que foi especulado para a Secretaria de Infraestrutura, está fora da lista. Ele não tem apoio nem da bancada do partido. 

Há uma intenção de Jorginho em não colocar deputado no secretariado. Otmar Müller, citado para a presidência da SCGás, não está descartado, mas não se falou mais. É uma opção técnica, sem ligação política, mas não se falou mais. Pode ser que sim, pode ser que não. 

Jorginho tentou dois nomes fortes, reconhecidos, impactantes, fora do ambiente político, para compor o seu secretariado. Um na área de infraestrutura, outro para a social. Os dois reagiram. Um mais, o outro, não curtiu a ideia. Mas Jorginho continua insistindo com os dois nomes. Se conseguir, será de repercussão.

Diplomação do Lula

A posse, no dia 1°, é apenas um rito. Hoje, o Lula foi diplomado presidente. O Alckmin, vice-presidente. Ele já tem as vantagens do presidente, por exemplo, o foro privilegiado, imunidade. Bolsonaro não tem mais. 

Lula fez um discurso com críticas ao Bolsonaro e ao governo que vai suceder. E deu destaque no seu discurso para a vitória da democracia. O restabelecimento da democracia. E a derrota a forças políticas que queriam quebrar princípios democráticos. 

O discurso mais contundente foi do ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE. No seu discurso, ele disse: "Essa diplomação atesta a vitória plena da democracia e do estado democrático de direito contra os ataques antidemocráticos, desinformação e contra os discursos de ódio proferidos por grupos organizados já identificados que serão integralmente responsabilizados para que isso não retorne nas próximas eleições".

Ou seja, Lula terá tempo difícil, principalmente, no seu início de mandato, com Haddad na Fazenda, que tem reações, mas Bolsonaro e os bolsonaristas terão mais tempestades pela frente a partir de agora, com certeza. 

Ouça o comentário completo de Adelor Lessa no Ponto Final desta segunda-feira:

 

Por Adelor Lessa 12/12/2022 - 08:02 Atualizado em 12/12/2022 - 08:09

Mais uma vez, carros na beira da praia.

Fim de semana de sol, depois de um período de tempo ruim, muita chuva, o primeiro final de semana da temporada de verão, e o velho problema presente.

Carros circulando entre as pessoas.
E perto de crianças correndo pra lá e prá cá.

Até quando isso?
Até mais um acidente?

Por que não tem uma ação efetiva, que dê resultado, de quem tem que agir para impedir que isso continue?

O Ministério Público Federal emitiu uma recomendação para que seja proibido e impedido o trânsito de veículos nas praias.

Orientou que a fiscalização seja feita de forma periódica e em dias e horários alternados, sobretudo nos períodos de maior fluxo.
E determinou a instalação de placas e bloqueios nos acessos à praia, com estruturas que não sejam facilmente removíveis ou ultrapassadas.

Mas isso foi lá no Rio Grande do Norte.

Aqui, o Ministério Público Federal está preocupado com as passarelas e o deck construídos no Morro dos Conventos, que protegem e dão conforto às pessoas, além de preservar as dunas.

Carro na beira da praia não chama a atenção do Ministério Público Federal por aqui!

A Câmara dos Deputados discutiu projeto de lei para consolidar a proibição de circulação de carros na beira da praia em todo o país, e estabelecer multa.

Mas, só discutiu.

Enquanto isso, os carros ficam na beira da praia, levando risco iminente as pessoas, especialmente às crianças.

Cidadão mandou fotos ontem, indignado, e arrematou:
"Já perdi as contas de quantas vezes isso foi falado!”
E continua! Não resolve!
Todo verão, é a mesma conversa!

Por que a Polícia Militar não começa a parar os carros e aplicar multa?
Por que os guarda-vidas não fazem isso?

Saber que não pode, ou não deve, todos sabem.
Não precisa mais advertir. 

Ou será que daqui a pouco vamos ter que falar na instalação de sinaleiras para pedestres na beira da praia?

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 09/12/2022 - 08:33 Atualizado em 09/12/2022 - 08:41

Estão falando muito no estouro do teto de gastos do Governo Federal, que já estourou nos últimos quatro anos, e vai estourar de novo porque tem buraco nas contas públicas e tem que cumprir compromissos de campanha que os dois candidatos finalistas assumiram.

Estão falando na reforma administrativa do futuro governo de Santa Catarina, que vai aumentar o número de cargos.

Estão falando de como fazer para aumentar a receita do Estado, aumentando a mordida em quem produz.

Estão falando como os governos eleitos, no estado e no país, vão fazer para aumentar a base parlamentar de apoio.

Estão falando em obras e novas licitações.

Estão falando em nomes, e mais nomes.
Aqui no estado, e lá em Brasília. 

Mas não estão falando, nada de objetivo pelo menos, sobre o que fazer para derrubar a fila de pessoas que sofrem na fila esperando pelo chamado para fazer cirurgia pelo SUS.

E nada acontece.
Não há reação.

Os eleitos para representar o cidadão que está na fila, estão ocupados com outras pautas.
Via de regra, em ocupação de cargos, e mapeamento da máquina.

E o cidadão eleitor sofrendo na fila.
Alguns, fazem quatro anos, outros cinco anos, muitos fazem três anos.
Estamos falando de um exército de mais de cinco mil pessoas, só aqui.

O que acontece é que falta sintonia entre o mundo real e o mundo dos políticos.

O mundo real clama por solução para a fila das cirurgias para pacientes do SUS.

O mundo dos políticos está focado, e ocupado, pelas disputas por espaço, e poder.

O atual Governo de Santa Catarina se vangloria por ter ajustado e saneado as contas públicas, garante que vai deixar o cofre cheio, distribuiu pix a torto e a direito, mas não resolveu o problema da fila das cirurgias eletivas.
Ficou quatro anos no poder, prometeu resolver, até anunciou solução, mas não resolveu, nada mudou. 
A fila só aumentou!

O novo governo fala em planos, projetos, promessas, mas até agora nenhuma perspectiva de solução para a fila das cirurgias.

É o primeiro grande nó que precisa ser desatado pelo novo governo, que vai assumir em praticamente 15 dias, mas até agora nada. 

E deve continuar assim se não tiver grito aqui de baixo, da planície.
É preciso sacudir os políticos eleitos representantes dos eleitores do sul, inclusive os que estão sofrendo na fila.

Cobrando deles a solução para as filas.
De todos eles.

Pelo Face, pelo Insta, por Whatsapp, por mensagem de áudio, na rua, na reunião, no bar, onde eles estiverem.
Só assim para conectá-los com o mundo real, e colocá-los na luta pela solução da fila quilométrica das cirurgias pelo SUS.

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 08/12/2022 - 21:57 Atualizado em 08/12/2022 - 22:20

Depois de quase 50 anos, Gelson Gonçalves deixará a presidência do Sindicato dos Comerciários de Criciúma.

Ele disputou mais uma reeleição, mas perdeu para a candidata de oposição, Juliana de Oliveira Matias.

A chapa de Juliana teve 219 votos, contra 164 da chapa de Gelson.

A eleição foi realizada ontem e hoje; e a apuração terminou agora à noite, pouco depois das 21h.

A chapa de oposição teve apoio do movimento sindical.

Depois do resultado, Juliana foi levada no ombro de um dos membros da diretoria para a comemoração com eleitores.

Assista ao momento:

 

  

Por Adelor Lessa 08/12/2022 - 19:08 Atualizado em 08/12/2022 - 19:22

O Jorginho Mello anunciou a primeira leva de secretários e deve anunciar a segunda amanhã ou, provavelmente, na semana que vem.

Mas, o que é certo e fato é que o primeiro nó grave e importante a ser desatado pelo novo governo é essa questão das cirurgias eletivas.

É inadmissível que continue isso assim. O Governo do Estado diz que resolve com o contrato que assinou com o hospitais. O contrato não é cumprido. Não há fiscalização. Os hospitais dizem que o governo fez o contrato, mas não paga. 

Os médicos dizem que não recebem e, quando recebem, é pouco. Fica nesta enrolação. Quem perde é o cidadão que depende do SUS e tem cirurgia para fazer. 

Tem gente com problema de coluna e com cirurgia encaminhada pelo médico faz cinco anos e não faz. Pessoas com cirurgia de bacia, joelho e estômago para fazer e não sai.

Então, se a pessoa tinha um problema de saúde grave, que o médico determinou cirurgia há quatro anos, o quadro agravou.

As pessoas estão ficando mais doentes, prejudicadas e estão sofrendo porque o governo, que está cheio de dinheiro, não resolve essa questão das cirurgias eletivas.

O Governo Jorginho tem esse nó para desatar.

Ouça o comentário de Adelor Lessa no Ponto Final desta quinta-feira (8):

 

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