Prefeitura de Forquilhinha derrubou na Justiça a liminar que determinava a entrega de documentos referentes às despesas com combustíveis nos anos 2021 e 2022. Ao todo, se fosse cumprida a liminar, teriam que ser copiados 12 mil documentos.

O valor gasto pelo município de Forquilhinha com combustíveis gerou discussão na primeira sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Forquilhinha em 2023.

Na oportunidade, foi aprovado requerimento que apresentou um comparativo entre os anos de 2021 e 2022, e destacou a diferença no valor das despesas que ficou superior a R$ 1,6 milhão. Por fim, os vereadores pediram cópias de todos os documentos relativos ao consumo de combustível nos dois anos.

Depois, os vereadores foram à Justiça argumentando que os dados não foram liberados pela Prefeitura e conseguiram liminar determinando que tudo fosse entregue.
O procurador do Município, advogado Maicon Aléssio, sustentou no recurso que, por se tratar de grande volume de documentos a serem copiados, não se mostra razoável atender o enorme dispêndio de dinheiro público e a paralisação do serviço para efetuar as cópias.

Além disso, acrescentou que a Prefeitura fica muito próxima da Câmara de Vereadores.

Escreveu Aléssio na sua sustentação:    

“Não houve negativa ao direito de acesso às informações, o acesso aos documentos pretendidos na forma apresentada pelo agravante. O Desembargador Jaime Ramos, do Tribunal de Justiça do Estado deferiu o pedido de efeito suspensivo, nada impedindo que a parte impetrante tenha acesso à documentação requisitada na forma disponibilizada pelo Prefeito”.

O recurso tramitou no Tribunal de Justiça e o procurador Jaime Ramos considerou no seu despacho que derrubou a liminar, a necessária transparência e o bom uso do dinheiro público, para completar:

“As duas coisas são compatíveis e devem andar juntas. Sem contar que os vereadores requerentes podem andar cerca de 150 metros para ter acesso a toda documentação”.

Abaixo, a decisão do Procurador.

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A professora e ex-vereadora Tati Teixeira morreu no início da madrugada de hoje, pouco depois de 1h, em Criciúma, aos 43 anos.

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Velório a partir de 10h30 no Teatro Elias Angeloni e sepultamento às 16h no Cemitério Municipal de Criciúma.

Tati teve um câncer de mama identificado no fim do ano passado e estava internada no Hospital São José.

No dia 11 de março o seu quadro começou a ficar mais delicado.

Tati foi vereadora de dois mandatos em Criciúma, eleita em 2008 e 2012.

A cidade perdeu uma criciumense guerreira, uma mulher de lutas.

Filha do professor e ex-vereador Valnei Teixeira, acompanhou o pai desde menina e seguiu o seu caminho.

Começou militante do movimento estudantil e depois migrou para a política. 

Como vereadora, foi presidente da Câmara e assumiu como prefeita interina.

Foi candidata a deputada estadual, ficou suplente e assumiu o mandato por 30 dias em 2021.

Foi de candidata a deputada estadual no ano passado, não se elegendo.

 

Faz três anos estávamos todos assustados, sem saber como seria o amanhã!

O vírus se mostrava destruidor, devastador.

Estava lá longe, e de repente estava aqui, bem perto, na vizinhança, nas nossas casas.

Os hospitais ficaram lotados, superlotados.

Profissionais da saúde trabalhando dia e noite, e virando dias e dias.

A pandemia desviou o foco de todos no mundo, e chamou para si todas as atenções

Na dúvida, o governador do estado mandou fechar tudo.

Colocou polícia na rua para garantir que sua decisão fosse cumprida.

Ônibus foram proibidos de circular.

Foram momentos difíceis!

Fizemos programas especiais na Som Maior aos sábados e domingos para esclarecer, orientar, explicar.

Na programação normal, prioridade nas pautas para o assunto.

Médicos, especialistas, autoridades, passaram a falar todos os dias, e todo o tempo.

Porque era preciso. 

Porque entendemos que era nosso papel, pelo compromisso com as pessoas.

Mas, por causa disso fomos atacados, xingados, ameaçados e agredidos.

Porque misturaram vírus e pandemia com política.

Quando anunciamos a primeira morte na região por causa do vírus, de um cidadão de Braço do Norte, que estava internado no hospital de Içara, ameaçaram até invadir a rádio.

Disseram que era mentira, que ele tinha morrido de infarto.

Até que os seus familiares, o hospital e os médicos confirmaram que a morte foi por coronavírus.

E depois dele, vieram dezenas, e dezenas de mortos.

Que fase triste!

Porque tinha a pandemia, que parecia incontrolável, que nunca seria vencida, e tinha os negacionistas, que atrapalhavam muito com distorções, fake news, e mentiras. 

Primeiro, negavam a pandemia. 

Diziam que era coisa da oposição para derrubar o governo.

Depois, passaram a defender uso de drogas não aprovadas, sem efeito contra a pandemia, que deixavam as pessoas mais vulneráveis.

Até que veio a vacina!

E aos poucos as coisas foram voltando à normalidade, ou quase isso.

Enfim, a pandemia foi vencida!

Pela energia e entrega dos profissionais da saúde, pelo SUS, pela ciência, por expressivos investimentos públicos.

E apesar dos negacionistas.

Mas, eles continuam por aí, fazendo barulho, confundindo, desinformando ou mal informando, e atacando, xingando, ameaçando.

Tentam desacreditar as vacinas, misturando de novo com política.

Como fizeram com a pandemia, lá no início, três anos atrás.

Porque só pensam em política, e na luta pelo poder.

Mas, o bom senso e a racionalidade vão vencendo.

É uma luta difícil, porque é contra o imponderável, o que não existe, o que não faz sentido.

Mas, já foi pior.

A luta política tem seu espaço. É necessária.

Mas saúde, ciência, e preservação da vida, tem que estar acima de tudo isso. 

Porque não tem e não pode ter partido, nem lado. 

Vai chegar um dia que vamos lembrar de tudo isso, e vamos ficar assustados, incrédulos talvez. 

Como tiveram coragem ?

Vai ser dificil acreditar que tiveram coragem de fazer uma lista de profissionais em geral, de vendedor de  cachorro quente à medico e empresário, pedindo falência de todos, que quebrassem ou ficassem sem emprego. 

E alguns quebraram, ou ficaram sem trabalho, e outros tiveram que ir embora da cidade.

E teve quem gravou video desejando que estes comessem comida de cachorro.

E perseguiram pessoas na rua, a pé e de carro, e ameaçaram. 

E invadiram contas em bancos, quebrando sigilo, e jogaram dados e informações nos grupos de whatsapp.

E atacaram pessoas em restaurantes, aeroportos, filas de banco.

Tudo isso por aqui !

Tudo isso porque deduziram que os atacados não teriam votado em determinado candidato.

Ambiente ficou contaminado.

Famílias foram divididas.

Relações de anos foram destruídas.

Amigos viraram inimigos e alvos.

A desinformação e a distorção viraram regras, as usinas de fake news dos grupos de whatsapp proliferaram.

Li numa decisão recente do Ministério Público a respeito de tudo isso, que penso adequado:

“Houve, em meio a tudo isso, a legitimação de opiniões racistas, misóginas, preconceituosas, que atingiram todos os segmentos sociais, sempre sob o entendido palio da liberdade de expressão, direito que ainda que constitucionalmente previsto, encontra limitações, gerando reflexos no direito civil e penal”

Enfim, liberdade de de expressão não tem nada a ver com liberdade de agressão ou ataque.  

E cá com meus botões fico me perguntando:

Quanto tempo vai levar para corrigir tudo isso e retomar a normalidade?

Quando cada um vai defender a sua posição, e os seus candidatos, fazer campanha, até tentar convencer, e só.

Quando vão voltar a respeitar quem pensa diferente?

Quando vamos voltar a ter como pressuposto básico que nem todo mundo tem que pensar igual.

E que ninguém é dono da verdade !

 

O empresário Andrei Magagnin, de Turvo, foi eleito neste sábado presidente da Cersul, que engloba a Cooperativa de Distribuição de Energia e Cooperativa de Geração de Energia e Desenvolvimento.

Andrei, da chapa 1, teve 3.117, enquanto Selvino Londero, também de Turvo, que liderou a chapa 2, teve 2.724 . Diferença de 393  votos.

Pouco depois das 19h, com o resultado anunciado, Nei Zanetti, ex-presidente abraço Andrei e entregou "a chave" da cooperativa, caracterizando a transmissão de cargo (foto abaixo).  

Andrei foi o candidato apoiado por Zanetti. A sua vitória, portanto, representa a continuidade da gestão anterior.

Um fato interessante na eleição de Andrei é que reuniu no seu grupo de apoio políticos que são adversários tradicionais, como o prefeito de Turvo, Sandro Cirimbeli (PP), e o ex-prefeito e deputado estadual Tiago Zilli (MDB).

Além deles, também apoiaram Andrei o ex-prefeito Ronaldo Carlessi (MDB), prefeito de Timbé do Sul, Betinho Biava (PP), prefetio de Morro Grande, Keio Olivo (PP).

O ex-prefeito de Morro Grande, Valdo Rocha, é o vice de Andrei. 

Jerry Comper, secretário de Infraestrutura de Santa Catarina, esteve em Criciúma nesta sexta-feira (17). Ele se reuniu com a regional de Infraestrutura para tratar sobre obras que estão paradas, por iniciar e as que estão sendo encaminhadas. 

Segundo o gerente regional da Infraestrutura, Ademir Honorato, o secretário conheceu as dependências e conversou com a equipe para saber das demandas da região. Em resumo, agora vai. A secretaria vai começar, efetivamente, a funcionar. 

Aeroporto Diomício Freitas

O deputado federal federal Daniel Freitas se reuniu com o secretário de Portos e Aeroportos de Santa Catarina, Beto Martins, para tratar sobre o Aeroporto Diomício Freitas, em Forquilhinha. Ele ouviu do secretário que o passo está sendo dado e, agora, o rito está sendo cumprido para a retomada das obras. 

"Nos próximos, estamos chamando as empresas e tenho certeza que até semana que vem a gente anuncia quem vai tocar a obra. Tem uma previsão de 180 dias, mas a minha expectativa é, em seis meses, a gente estar com a obra pronta e o aeroporto disponível", disse o secretário. 

Ouça o comentário completo:

 

Ato assinado ontem, Moyra Salute Feltrin Lopes, mulher do deputado Jessé Lopes, é a nova gerente regional de Saúde de Criciúma.

Nomeação já está publicada no Diário Oficial.

Na semana passada, outro nome chegou a ser encaminhado, mas "bateu na trave".

Moyra deve assumir nas próximas horas.

É um dos últimos cargos do estado que faltava definir titular em Criciúma. 

Há uma situação atípica na política em Urussanga nesta semana. Atípica por se tratar de Urussanga, cidade movimentada nos ultimos anos por brigas entre politicos, ações do Gaeco e Polícia Federal, denúncias e pedidos de CPI.

Mas, desta vez o fato é que os nove vereadores da cidade, juntos, vão entrar com uma moção de apelo pedindo o projeto de restauração e aumento de capacidade da rodovia Genésio Mazon, que liga Urussanga a Morro da Fumaça.

A iniciativa é do presidente da Câmara, vereador Daniel Moraes, o Nel (PSD), mas todos os nove embarcaram juntos. Discute-se a possibilidade de colocar outdoors na BR-101, com apoio de empresários da cidade, cobrando uma solução.

O próprio Nel reconhece que a culpa não é do governador Jorginho Mello (PL), nem do secretário da Infraestrutura, Jerry Comper (MDB), mas de quem os antecedeu.

A Genésio Mazon é uma das rodovias  mais "esquecidas" de Santa Catarina.

No ano passado, foi feito um paliativo, mas durou pouco tempo. A rodovia já está cheia de buracos.

Há muitas indústrias na rodovia, com tráfego pesado e fluxo de trabalhadores. Muitos deles vão e voltam todos os dias de bicicleta. O perigo é enorme. 

Já houve mobilização, protesto, audiência pública e nada aconteceu.

O mais absurdo é que sequer há projeto. Por isso os vereadores querem dar esse passo. Querem o projeto de restauração, com duplicação onde for viável e ciclofaixa. 

 

 

 

Informação de agora, fim de tarde. A Justiça mandou a prefeitura de Forquilhinha informar à Câmara de Vereadores sobre gastos com combustíveis. Esse foi o primeiro assunto na Sessão Ordinária em 2023. 

Em função da discussão, foi aprovado um requerimento pedindo que a prefeitura apresentasse à Câmara, um comparativo entre 2021 e 2022, destacando a diferença no valor das despesas superiores a R$ 1,6 milhão de um ano para o outro.

Os vereadores pediram que a prefeitura informasse, mas não respondeu no prazo. Por isso, os parlamentares foram à Justiça, com um pedido de liminar, que foi concedido pela juiza Elaine Veloso Marraschi. 

A juiza assinou a decisão às 17h determinando à prefeitura, que forneça as informações solicitadas e cópias de todos os documentos indicados no requerimento no prazo máximo e improrrogável de dez dias, sob pena de busca e apreensão. 

Presidente da Uvesc e posse de Salésio

Ainda, a vereadora de Chapecó, Marcilei Vignatti, com mais de 70% dos votos, foi eleita presidente da União dos Vereadores de Santa Catarina (Uvesc). É a primeira vez que uma mulher assume.

Também foi assunto no comentário, a posse muito prestigiada de Salésio Lima como prefeito interino de Criciúma. A cerimônia ocorreu nesta tarde. Ele já assinou ordem de serviço para pavimentação de ruas no bairro São Simão.

Há informação de que vários atos importantes estão reservados para Salésio Lima nestes dez dias em que ele fica na prefeitura de Criciúma. 

Ouça o comentário completo:

 

O prefeito Joares Ponticelli (PP) teve recurso negado, por unanimidade, hoje pela manhã, no Tribunal de Justiça, e vai continuar preso como desdobramento da Operação Mensageiro.

O Tribunal também negou recurso do prefeito de Capivari de Baixo, Deyvsonn de Souza (MDB), que também continuará preso.

Ponticelli está no Presídio Santa Augusta, de Criciúma.

A Operação Mensageiro é conduzida pelo Gaecco e apura ilicitudes nos contratos para coleta de lixo das prefeituras com a empresa Serrana.

Também está preso o vice-prefeito de Tubarão, Caio Tocarski (União).

Outros cinco prefeitos do estado estão presos.

O recuso de hoje no Trinunal de Justiça foi julgado pela Quinta Turma e os três desembargadores negaram o pedido de revogação da prisão temporária.

 

Estou vacinado. 
De novo. 
Tomei ontem a minha quinta vacina contra a covid. Agora, a bivalente.

Unidade de Saúde do centro, na Rua João Pessoa, 10 minutos de espera, atendimento rápido e bem feito.

E não apareceu rabo de jacaré, não tive AVC, não fui para UTI, e nem para o hospital.
Não tive reação, não tive sintoma, não tive nada.
Estou aqui, firme e forte.

E estou protegido.
Porque respeito a ciência e os cientistas.

Das cinco vacinas que tomei contra covid, quatro foram no período do Governo Federal passado.
A de ontem, no tempo do atual governo.

Mas, a vacina não é de nenhum governo, de nenhum presidente.
Vacina não tem partido, não tem vinculação ideologia.
Não é da direita, nem da esquerda.
Vacina é da ciência.
Vacina salva.

Não há razão para duvidar da eficácia e segurança da vacina.

O imunizante contém a cepa das vacinas anteriores contra a Covid-19 e a cepa da Ômicron, essa última responsável pelo aumento no número de casos em 2022.

Mas, os negacionistas ainda estão por aí, agitando, distorcendo e desinformando.
Eles continuam fazendo campanha contra.
Nem as milhares de vidas salvas pela vacina "dobra" esta turma. 
São  radicais, sem argumentos, que gritam, e agridem, ameaçam.
E levam consigo algumas pessoas de boa fé.

A vacina é um dos grandes avanços da medicina, uma das formas mais eficazes para evitar doenças e, por consequência, responsável pelo aumento da expectativa de vida em todo o mundo. 

Se ontem o país venceu a pandemia, recolocando as coisas nos trilhos, foi porque veio a vacina.

Por isso,
Não acredite em fake news, a vacina bivalente é segura.

Fazer campanha contra a vacina é fazer campanha contra a vida!

Ouça o editorial:

 

Os políticos da região estão se movimentando de olho na eleição do ano que vem e de 2026. 

O deputado federal Daniel Freitas (PL), por exemplo, convidou a prefeita de Içara, Dalvania Cardoso, para trocar o Progressista pelo Partido Liberal (PL).

Ela não disse nem que sim, nem que não. Estão conversando. Eles já têm uma relação política. Ela é Bolsonaro e, por isso, tem uma relação próxima com Daniel, que foi muito bem votado em Içara.

Ouça o comentário completo:

O Tribunal Regional Federal, pelo desembargador Rogério Favareto, decidiu agora pela manhã pela concessão de liminar à prefeitura de Balneário Arroio do Silva para retomada das obras de implantação do calçadão. 
No seu despacho, o desembargador autoriza a retomada imediata das obras e determina ao IMA (Instituto de Meio Ambiente de Santa Catarina) o "levantamento/cancelamento da suspensão da licença".

Abaixo o despacho do desembargador: 

Calçadão Arroio do Silva by 4oito on Scribd

Eleição para prefeito será em outubro 2024, daqui um ano e meio praticamente, mas os nomes estão indo para as ruas. E para as rodas de conversa.

Ontem, Júlia Zanatta se colocou no jogo. 

Ricardo Guidi também já havia se matriculado.

Arleu da Silveira, antes deles.

Daniel Freitas, não briga para ser, mas não descarta.

Júlio Lopes anuncia que quer.

E tem Geovania de Sá, Giovana Mondardo, Acélio Casagrande.

Falam em Jorge Boeira.

E outros são citados.

Mas, nada definido, consolidado, consagrado.

O que é fato é que Clésio Salvaro não vai porque está reeleito e a lei não permite um terceiro mandato seguido.

Mas, antes de nome, a cidade precisa definir um plano.

O que precisa ser feito na cidade, e pela cidade, no próximo mandato?

O mandato em curso do prefeito Salvaro é marcado por obras importantes.

É um período de investimento pesado na infraestrutura e mobilidade.

É mandato de realizações.

E depois, o que fazer?

O que será prioridade?

Busca de novas indústrias, com novas receitas?

Projetos sociais?

Solução para as áreas críticas da cidade, de elevada vulnerabilidade, sob comando do tráfico e do crime?

A Unesc fez um plano de desenvolvimento, ouvindo todos os segmentos. 

Ali tem um norte, um caminho. 

Mas, por onde começar o caminhar?

O que fazer primeiro?

E o que fazer, que ali não está citado?

É importante que a cidade passe a discutir isso.

Com tempo, sem amarras, sem vínculos.

O ideal é ter isso pronto e acabado para apresentar aos candidatos quando eles forem definidos.

O que precisa ser feito, o que poderá ser feito, e como fazer.

Antes que os candidatos apresentem seus planos, que a cidade apresente o mapa do desenvolvimento.

A Unesc pode liberar o processo, ou a Acic, a CDl, o Forcri, ou todos juntos.

Isso é inverter o processo. Sair na frente.

Quando o politico for buscar lã, já voltará tosquiado!

Ouça o editorial completo:

 

A deputada federal Júlia Zanatta (PL) surpreende e anuncia candidatura à prefeitura de Criciúma para eleição de 2024.

Até ontem, ela negava a possibilidade, dizendo que pretendia cumprir na plenitude o seu mandato na Câmara Federal.

Mas, ontem à noite, a deputada anunciou que é candidata.

Ela participou da live Parlatório, que fiz com Maga Stopassoli e Upiara Boschi, ontem à noite em Florianópolis, durante a posse da nova diretoria da Acaert (Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão).

Julia disse:  "Eu quero ser candidata sim. Já conversei com Daniel (deputado Daniel Freitas) a respeito na última reunião do PL, falei que tem o partido tem que disputar a eleição. Ele disse que eu sou candidata natural porque já disputei em 2020 e eu sou mesmo. Então, meu nome está à disposição".

O deputado federal Daniel Freitas (PL) já havia participado da live, disse que o partido tem que ter candidato a prefeito e que teria que sair de um entendimento entre os deputados do PL na cidade (ele, Júlia e Jessé Lopes).

Ele voltou à live quando Julia fez sua declaração e acrescentou: "ela terá o nosso apoio, será a nossa candidata".

Abaixo, a declaração de Julia no Parlatório de ontem:

 

O ex-prefeito de Imbituba, Beto Martins, primeiro suplente de senador, será empossado nesta terça-feira como secretário de Portos e Aeroportos, pasta criada pela medida provisória da reforma administrativa. 

No mesmo ato, serão empossados mais dois secretários: Marcelo Fett, da Inovação e Tecnologia, e Edgard Usuy, do Planejamento. As posses serão "em gabinete", na Agronômica, às 11h30.

Não será uma posse "festiva". 
O governador Jorginho ainda não definiu os titulares de pelo menos duas secretarias importantes - Segurança Pública e Meio Ambiente. 
Hoje à noite, antes da cerimônia de posse da nova diretoria da Acaert, em Florianópolis, ele disse na Som Maior que os dois secretários serão definidos nos próximos dias. Mas não definiu data. 

 

Eu, Maga Stopassoli e Upiara Boschi participamos da posse da Acaert, em Florianópolis, nesta segunda-feira (13). Na oportunidade, conversamos com lideranças do rádio de Santa Catarina e políticos presentes no evento. 

Durante o comentário no Ponto Final, conversei com Antídio Lunelli, deputado estadual, além de Ranieri Moacir Bertoli, ex-presidente da Acaert e uma das principais lideranças do meio.  

Ouça o comentário completo:

 

É de lei, está previsto em dispositivo constitucional, a Câmara de Vereadores de Criciúma recebe 5% da receita do Município.

Todo mês, a prefeitura tem que repassar 5% da sua receita.

Não é opção do prefeito. É lei. E não pode atrasar.

A Câmara não pode usar recurso para fazer obra. Lei não permite. Só pode usar o dinheiro para pagar custos de manutenção e salários dos vereadores e funcionários.

Mas, o repasse é muito maior do que a Câmara precisa e usa.

Sempre sobra, e muito dinheiro.

Como a arrecadação do Município cresce mais do que os custos da Câmara, a cada ano sobra mais.

Final do ano, ou do semestre, ou a cada mês, a Câmara devolve para a prefeitura os valores das sobras.

A periodicidade depende do entendimento entre Câmara e Prefeitura.

Em 2022, a Câmara de Criciúma devolveu R$ 12 milhões para a Prefeitura. Cheque entregue em dezembro.

Trata-se de recurso extra, que não está previsto no Orçamento da Prefeitura.

Então, por que não destinar esse dinheiro, que é extra, para o Hospital São José?

O Hospital São José é o maior do Sul, é o único que atende os pacientes do Sus, faz o papel de hospital público que a região não tem e está operando no vermelho. O balanço de 2022 está fechando com déficit mês em torno de R$ 4 milhões.

A corda está esticada.

Em Içara, a prefeitura repassa R$ 340 mil mês para o Hospital São Donato para garantir sua operação.

Em Criciúma, cidade maior, hospital muito maior, a prefeitura repassa R$ 50 mil mês ao Hospital São José.

Içara repassa quase sete vezes mais para o seu hospital.

O eventual repasse da sobra da Câmara, a ser feito pela Prefeitura, não resolveria tudo, mas seria um apoio importante.

A Câmara não pode repassar direto para o hospital. Tem que devolver à Prefeitura ou deixar no seu caixa.

Mas pode convencionar com a prefeitura, e com o prefeito.

Isso pode ficar sacramentado em lei, ou em acordo, ou convênio. Enfim, isso pode ficar documentado. 

Por que não?

O vereador Zairo Casagrande (PDT) estava ontem à noite na ACIC paticipando da abertura da exposição de Juares Machado, e acompanhando a apresentação da Camerata de Nova Veneza. 

Como deve ser, colocou celular no "volume zero" para não atrapalhar a apresentação.

Por isso, não viu quando o seu filho, Guto, ligou para comunicar que a casa de praia da família, no Balneário Rincão, havia sido arrombada, e roubada.

Três homens armados invadiram a casa por volta de 21h. Só Guto estava em casa.

Ele foi rendido e agredido pelos assaltantes.

Levaram carro (um Honda Civic), notebook, celular e carteira com documentos e dinheiro.

A residência do vereador fica próximo à Praça na Zona Sul.

A polícia foi acionada, mas ainda não conseguiu prender ninguém.

 

Hospital São José vai fechar balanço 2022 com déficit mensal de mais de R$ 4 milhões.
O Governo do Estado deve quase R$ 10 milhões, faz dois anos, e não paga.
O Governo passado prometeu pagar e não pagou.
No meio do ano passado, o Governo do Estado assinou contrato para pagar R$ 1,5 milhão ao mês, por quatro meses, para abater custos no período da pandemia e pelo desequilíbrio de caixa, e só pagou uma. 

O Hospital São José faz o papel de hospital público que não existe na cidade e na região.
É o hospital que atende todos os pacientes do SUS, que representam mais de 90% de sua demanda.

Hospital é de uma congregação religiosa, que não visa lucro.
Mas, quem não pode, não consegue ficar amargando prejuízos mensais.
Dinheiro não cai do céu. Um dia, a corda arrebenta.

O hospital não vai fechar, porque é um patrimônio enorme, porque é um dos maiores do estado.
Mas, para fugir de prejuízos mensais, e cada vez mais salgados, pode ser negociado para iniciativa privada.
Ou pode simplesmente cortar ou restringir atendimento pelo SUS.

É uma possibilidade, e um risco para a cidade e região.
Porque se algo assim acontecer, como ficarão os pacientes do SUS?
Os gestores públicos serão chamados e cobrados a resolver.

A prefeitura de Criciúma repassa hoje R$ 50 mil por mês para o Hospital São José.
Só a folha salarial do hospital passa de R$ 7 milhões no mês.
A prefeitura de Içara repassa mais de R$ 300 mil ao mês.
Hospital bem menor, cidade com receita bem menor.

Ontem, o governador Jorginho Mello foi a Joinville e anunciou que o Governo vai passar a pagar 20% das despesas do hospital da cidade que atende os pacientes do SUS, e que também tem nome de São José.

O percentual representa algo em torno de R$ 4 milhões todos os meses.
Hoje, a prefeitura de Joinville paga em torno de R$ 19 milhões ao mês para o hospital.

É preciso agir em Criciúma em relação ao hospital São José antes de a corda arrebentar. 
A fase empurrar com a barriga, venceu.
Não dá mais. 
Se continuar como está, a corda vai arrebentar.

O hospital não é privado, é o único hospital da cidade que atende os pacientes do Sus, e atende a pacientes de toda a região.
Faz o papel que o público deveria estar fazendo.

Os gestores públicos têm obrigação de participar para garantir pleno funcionamento do hospital.

Ouça o editorial completo: