A obra no último trecho do Anel Viário de Criciúma está encaminhada. Os serviços começaram, recursos assegurados, então agora vai. Mas não precisa esperar a obra concluída para tratar do problema que será gerado na chegada ao Rio Maina, onde vai acabar o Anel.
Se hoje já tranca o trânsito por ali, imaginem o trânsito do Anel desembocando ali, com caminhões e carretas. Não precisa ser Mãe Diná pra prever muita confusão.
Tem que antecipar o problema. É preciso começar a tratar disso já. Primeiro, para fazer projeto. Depois, buscar recursos.
O que fazer? Estudos técnicos devem definir. Mas cirurgia terá que ser feita para descongestionar, para facilitar o fluxo de veículos. O Anel tem que ser só solução, não gerador de problema.
Podem estar matutando: Mas não viram que isso iria acontecer lá atrás, quando projetaram o Anel?
Acontece que lá atrás, quando projetaram o Anel, ele não terminaria ali. O Anel iria até depois da Vila Manaus, perto do AM Master Hall, perto do Cedup, perto da Olivo. Porque é lá que fecha o anel. Ali, no Rio Maina, nao fecha o anel.
Mas, hoje a obra para ali porque, por onde passaria o Anel Viário, entre Rio Maina e lá perto do AM, a área foi ocupada com construção de casas, empreendimentos, negócios, prédios. Não tiveram o cuidado de preservar a área. Fizeram o projeto, tocaram a obra e não preservaram, não reservaram a área por onde passaria a obra.
Mas, está feito. Agora tem que tratar do efeito, da consequência. Da consequência da incapacidade, falta de visão e de comprometimento da gestão publica.
Tem que começa a tratar já, para ontem, do que fazer ali no Rio Maina onde vai desembocar o Anel, para descongestionar. E estudar, pelo menos, a possibilidade de ainda completar o anel, num caminho alternativo, num outro caminho, entre o Rio Maina e lá perto do AM Master Hall. Talvez ao lado da estrada de ferro.