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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Adelor Lessa 28/06/2022 - 18:31 Atualizado em 28/06/2022 - 18:51

No Ponto Final desta terça-feira (28), Adelor Lessa elogia as passarelas inauguradas na Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc); critica o aumento da tarifa do gás natural em 41% para a indústria e atualiza o valor mais baixo da gasolina em Criciúma. Na política, o jornalista comenta as tratativas mais recentes em Santa Catarina. 

Confira o comentário completo:

 
Por Adelor Lessa 28/06/2022 - 17:25 Atualizado em 28/06/2022 - 17:49

O fato novo nas conversações para montagem de alianças é a volta ao processo do advogado Rodrigo Bornholdt (PSB), ex-vice-prefeito de Joinville.

Rodrigo chegou a estar cotado como alternativa do PSB para vice-governador na Frente de Esquerda, ano passado, antes da filiação do senador Dario Berger ao partido.

Quando Dário se filiou, passou a ser naturalmente candidato a governador, e Rodrigo retirou seu nome. Passou a acompanhar as articulações, apoiar na medida do psosível, mas de longe.

Agora que a candidatura de Dário como governador está inviabilizada na Frente de Esquerda, Rodrigo volta ao jogo.

Ele divulgou um manifesto defendendo a unidade da Frente e que a chapa seja definida pelos partidos da aliança.

Hoje, na radio Som Maior, ele disse que está colocando de novo o seu nome a disposição, especialmente para a possibilidade de ser candidato a vice-governador.

No PSB um grupo já defende que o partido indique o vice de Décio Lima (PT), confirmando unidade na Frente

Neste caso, Dário Berger não deve ser candidato a nada, entrando de cabeça na eleição do seu irmão, Djalma Berger, a deputado federal.

Agora à pouco, Rodrigo e Décio se reuniram em Itajaí. "Conversa foi muito boa", disseram os dois depois do encontro.

Moisés vai no MDB

O governador Carlos Moisés (Republicanos) praticou o gesto e foi agora a tarde na sede do MDB, em Florianópolis, para dar passo adiante nas negociações para aliança em torno da sua candidatura à reeleição.

Para consumo externo, Moisés agradeceu ao presidente em exercício do MDB catarinense, ex-deputado Edinho Bez.

Disse que agora aguardará os indicados do MDB para vice-governador e senador na sua chapa, que serão aprovados na convenção estadual do partido, marcada para o dia 23 de julho.

Nos bastidores, deixou claro que não quer o nome do ex-prefeito Antídio Lunelli para vice, que foi indicado pela executiva do MDB e confirmado pelo diretório estadual, na reunião de ontem à tarde.

Moisés disse isso para o próprio Antídio.

Argumentou que pelas criticas que o ex-prefeito fez ao seu governo, os dois teriam que passar boa parte da campanha dando explicações.

Moisés quer que o MDB indique o presidente da Assembleia, deputado Moacir Sopelsa, para ser o seu vice.

Mas, Antídio não pretende sair da frente.

Ele repetiu hoje na rádio Som Maior hoje que se o Governador realmente "vetar" o seu nome, vai confirma candidatura ao governo e disputar a convenção.

No MDB, há restrições. O ex-governador Eduardo Moreira, por exemplo, é contra a indicação de Antidio, diz que as bases do partido não aprovam o seu nome, e defende Sopelsa para vice.

Eduardo também aprova a idéia de o MDB abrir mão da vaga ao senado, para Moisés conseguir atrair o PSDB para a aliança.

As opções de Amin

No PP, o senador Esperidião Amin sustenta que a aliança encaminhada pelo governador Moisés é o projeto do MDB. "Quem quiser ir, pode ir. Mas, eu não estarei lá. Não contem comigo", disse.

Amin está trabalhando com duas possibilidades. A sua candidatura ao governo ou compor com o senador Jorginho Mello (PL).

Perguntado se ele, e o PP, consideram então indicar o vice de Jorginho, retrucou: "e por que não o Jorginho indicar o nosso vice?".

O senador do PP deu a entender que o assunto será definido na convenção, marcada para o dia 23 de julho.

Por Adelor Lessa 28/06/2022 - 06:04 Atualizado em 28/06/2022 - 06:13

Márcio Recco Teixeira, de Jacinto Machado, assumiu ontem a presidência estadual da Juventude do MDB.

Pela primeira vez na história, um filiado de Jacinto Machado (e da Amesc) assume a presidência da JPMDB.

Ele foi empossado ontem à tarde, durante reunião do diretório estadual do partido e ficará no cargo por 30 dias.

Ele já participou da polêmica reunião de ontem do diretório estadual do MDB que no final decidiu confirmar a indicação do ex-prefeito Antidio Lunelli para vice na chapa governador Carlos Moisés.

Depois da reunião, ele comentou: "é muito provável que o MDB indique o vice na chapa do atual governador Moisés, as negociações continuam nos bastidores, em breve saíra a definição oficial até porque as convenções partidárias estão chegando". 
Márcio foi presidente da JMDB de Jacinto Machado durante 5 anos, trabalhou nas campanhas prefeito Gaiola nas duas eleições, e assumiu a vice presidência da JMDB do estado em 2019.

Por Adelor Lessa 27/06/2022 - 18:48 Atualizado em 28/06/2022 - 06:47

Reunião movimentada, polêmica, ontem, do diretório estadual do MDB.

Durante a reunião, ex-prefeito Antídio Lunelli "retomou" sua candidatura a governador, em reação ao "veto" de Carlos Moisés à sua indicação como vice.

Mas, o diretório estadual do MDB decidiu, no encerramento da reunião, confirmar seu o nome para vice e antecipar a convenção do partido.

Na abertura da reunião do diretório, foi dada a informação que Moisés não aceita Lunelli como vice.

O ex-prefeito reagiu indignado. "Se ele não me aceita, eu sou candidato a governador e vou para a convenção". 

A discussão sobre indicação de candidato do partido ao senado, que era a pauta da reunião, nem chegou a ser encaminhada.

Quando a reunião estava esvaziando e parecia se encaminhar para conclusão, com retomada da candidatura de Antidio a governador, foi apresentada (e aprovada) proposta de antecipação da convenção para o dia 23 de julho e confirmar o nome de Antidio para vice de Moisés.

Agora, Moisés terá que se posicionar formal e oficialmente. Confirmará veto a Antídio, ou vai acabar assimilando. 

Abaixo, nota da assessoria do MDB distribuída depois da reunião:

"O Diretório Estadual do MDB reiterou, na tarde desta segunda-feira, 27, a decisão da última reunião da executiva e das suas bancadas, de oficializar o nome do prefeito Antídio Lunelli como candidato a vice, na chapa de Carlos Moises. Os líderes também anteciparam a convenção da sigla para o dia 23 de julho.

O encaminhamento será feito pelo presidente em exercício, Edinho Bez, juntamente com uma comissão de lideranças. Durante a reunião, o presidente Celso Maldaner comunicou seu licenciamento do cargo pois deve disputar uma vaga ao Senado, na convenção emedebista. O deputado Rogério Peninha e o ex-governador Paulo Afonso também devem disputar a indicação. Atendendo pedido do presidente da Assembleia, Moacir Sopelsa, na última reunião da Executiva, Edinho Bez retirou seu nome como pré-candidato ao Senado, levando em consideração que o candidato a governador, aprovado na última reunião, também é da cidade de Tubarão. 

Durante a reunião, o presidente da JMDB, Filipe Schmitz também licenciou-se do mandato, assumindo o vice-presidente do segmento, Márcio Recco".

Por Adelor Lessa 27/06/2022 - 17:03 Atualizado em 27/06/2022 - 18:55

O ex-prefeito Antidio Lunelli (MDB) esbravejou quando foi feito o comunicado na reunião do partido, hoje à tarde, em Florianópoilis, que o governador Carlos Moisés (Republicanos) não aceitou a indicação do seu nome para ser candidato a vice-governador.

"Se ele não aceita meu nome para vice, eu sou candidato a governador e vou disputar a convenção se for preciso", anunciou.

A partir do anúncio de Antídio, alguns filiados do MDB cumpriram o papel de "bombeiro", tentando acalmar os ânimos, enquanto outros se colocaram ao lado de Antidio, condenando a postura do Governador Moisés.

Uma proposta que chegou a ser tratada foi a possibilidade de antecipação da convenção.

Mas, nada foi decidido.

No início da reunião,  o deputado Celso Maldaner anunciou que estava se lincenciando da presidência.

Edinho Bez, ex-deputado do sul, primeiro vice-presidente, assumiu e conduziu os trabalhos.

O ambiente foi tenso.

 

Por Adelor Lessa 27/06/2022 - 13:41 Atualizado em 27/06/2022 - 17:11

Em Urussanga, a comissão processante montada pela Câmara de Vereadores para decidir sobre a possibilidade de cassação de mandato do prefeito Gustavo Cancelier (PP) não conseguiu encontrá-lo para fazer a notificação desde quarta-feira. 

Diante disso, a comissão decidiu notificá-lo por edital, a ser publicado hoje, e vai contar prazo de dois dias, quando uma nova publicação poderá ser feita.

Depois disso, será considerado que o prefeito foi noticiado e a comissão seguirá o rito previsto em lei.

Desde quarta-feira, a comissão tentou localizar o prefeito em todos os endereços possíveis. Principalmente na Prefeitura e na sua residência e dos familiares.

A informação, extra-oficial, é que ele está fora da cidade.

Nos bastidores da Câmara, o entendimento é que o prefeito "sumiu" para evitar a notificação e atrasar o andamento da comissão, ganhando tempo para tentar reverter votos dos vereadores que hoje são favoráveis à cassação do seu mandato.

Com a publicação do edital, a defesa prévia do prefeito deverá ser apresentada até o dia 10 de julho.

Cancellier é réu em processo que tramita na Justiça Federal por desvio de recursos repassados pelo Governo Federal para o município.

Por Adelor Lessa 27/06/2022 - 11:46 Atualizado em 28/06/2022 - 17:24

O governador Carlos Moisés (Republicanos) praticou o gesto e foi agora a tarde na sede do MDB, em Florianópolis, para dar passo adiante nas negociações para aliança em torno da sua candidatura à reeleição.

Para consumo externo, Moisés agradeceu ao presidente em exercício do MDB catarinense, ex-deputado Edinho Bez.

Disse que agora aguardará os indicados do MDB para vice-governador e senador na sua chapa, que serão aprovados na convenção estadual do partido, marcada para o dia 23 de março.

Nos bastidores, deixou claro que não quer o nome do ex-prefeito Antidio Lunelli para vice, que foi indicado pela executiva do MDB e confirmado pelo diretório estadual, na reunião de ontem à tarde.

Moisés disse isso para o prórpio Antidio.

Argumentou que pelas criticas que o ex-prefeito fez ao seu governo, os dois teriam que passar boa parte da campanha dando explicações.

Moisés quer que o MDB indique o presidente da Assembléia, deputado Moacir Sopelsa, para ser o seu vice.

Mas, Antídio não pretende sair da frente.

Ele repetiu hoje na rádio Som Maior hoje que se o Governador realmente "vetar" o seu nome, vai confirma candidatura ao governo e disputar a convenção.

No MDB, há restrições. O ex-governador Eduardo Moreira, por exemplo, é contra a indicação de Antidio, diz que as bases do partido não aprovam o seu nome, e defende Sopelsa para vice.

Eduardo também aprova a idéia de o MDB abrir mão da vaga ao senado, para Moisés conseguir atrair o PSDB para a aliança.

 

As opções de Amin

No PP, o senador Esperidião Amin sustenta que a aliança encaminhada pelo governador Moisés é o projeto do MDB. "Quem quiser ir, pode ir. Mas, eu não estarei lá. Não contem comigo", disse.

Amin está trabalhando com duas possibilidades. A sua candidatura ao governo ou compor com o senador Jorginho Mello (PL).

Perguntado se ele, e o PP, consideram então indicar o vice de Jorginho, retrucou: "e por que não o Jorginho indicar o nosso vice?".

O senador do PP deu a entender que o assunto será definido na convenção, marcada para o dia 23 de julho.

 

O vice do PSB

O fato novo nas conversações para montagem de alianças é a volta ao processo do advogado Rodrigo Bornholdt (PSB), ex-vice-prefeito de Joinville.

Rodrigo chegou a estar cotado como alternatva do PSB para vice-governador na Frente de Esquerda, ano passado, antes da filiação do senador Dario Berger ao partido.

Quando Dário se filiou, passou a ser naturalmente candidato a governador, e Rodrigo retirou seu nome. Passou a acompanhar as articulações, apoiar na medida do psosível, mas de longe.

Agora que a candidatura de Dário como governador está inviabilizada na Frente de Esquerda, Rodrigo volta ao jogo.

Ele divulgou um manifesto defendendo a unidade da Frente e que a chapa seja definida pelos partidos da aliança.

Hoje, na radio Som Maior, ele disse que está colocando de novo o seu nome a disposição, especialmente para a possibilidade de ser candidato a vice-governador.

No PSB um grupo já defende que o partido indique o vice de Décio Lima (PT), confirmando unidade na Frente.

Neste caso, Dário Berger não deve ser candidato a nada, entrando de cabeça na eleição do seu irmão, Djalma Berger, a deputado federal.

 

 

Por Adelor Lessa 27/06/2022 - 09:39 Atualizado em 27/06/2022 - 09:53

O MDB catarinense deve ter mais um dia de "fortes emoções".

O diretório estadual foi convocado para aprovar a indicação de um candidato ao senado na chapa do Governador Moisés (Republicanos).

Mas, é possível que o assunto nem seja tratado, ou que não tenha definição.

A tendência é que a reunião seja marcada pela retomada da discussão sobre candidato a vice-governador.

Na semana passada o partido aprovou a indicação de Antídio Lunelli, ex-prefeito de Jaraguá do Sul, que era candidato a governador até aquela reunião.

Não foi uma decisão unânime.

As conversas anteriores indicavam que o escolhido seria o presidente da Assembléia, deputado Moacir Sopelsa, com "sinal verde" no entorno do Governador Moisés.

O nome de Antídio, não foi bem recebido.

Por isso, hoje o assunto deve voltar à pauta.

Um grupo do MDB vai encaminhar a proposta de retirar a indicação de Antídio e oferecer dois nomes - Udo Döhler, ex-prefeito de Joinville, e Moacir Sopelsa. Moisés faria a escolha.

Como a discussão sobre vice deve se estender, e promete ser polêmica, é provável que o MDB não defina hoje candidato ao senado.

 

Por Adelor Lessa 27/06/2022 - 07:16 Atualizado em 27/06/2022 - 07:16

No editorial desta segunda-feira (27), Adelor Lessa falou sobre a falta de médicos nas unidades de saúde de Criciúma, um problema recorrente no município. 

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 26/06/2022 - 20:20 Atualizado em 26/06/2022 - 20:36

Antes de receber oficialmente os nomes que o MDB vai indicar para compor a sua chapa, o governador Carlos Moisés (Republicanos) aproveitou o fim de semana para se recolher na Serra catarinense.

Governador deu uma pausa na campanha e foi descansar com a esposa, Késia, em Urubici, na Pousada Cisne Negro Villarejo.

Nesta segunda-feira, o MDB vai se reunir para indicar o candidato ao senado na chapa liderada pelo Governador.

Na mesma reunião, deve realizar a indicação de Antídio Luneli para vice-governador, feita na semana passada, mas que não foi bem assimilada no entorno de Moisés.

Pelo que está encaminhado, a chapa do Governador deve montada durante a semana.

Na foto, Moisés, com sua esposa, Késia, e os proprietários da Pousada em Urubici, Greice Bordignon e Laurence Peters.

 

Por Adelor Lessa 26/06/2022 - 12:28 Atualizado em 27/06/2022 - 06:41

Frente de Esquerda e MDB terão semana movimentada no estado. Negociações finais devem ser feitas para montagem das chapas majoritárias.

No MDB, o ex-prefeito Antídio Luneli não deve ser mantido como candidato a vice-governador na chapa liderada pelo governador Carlos Moisés (Republicanos).

Antídio foi indicado pelo partido na semana passada, mas não foi bem recebido por Moisés e seu grupo de apoio.

O entendimento é que, pelo que já foi dito, especialmente por Antídio, a chapa teria que passar um bom período da campanha dando explicações.

O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Moacir Sopelsa, é hoje o nome mais forte para a vaga de vice.

O diretório estadual do MDB tem reunião marcada para hoje. Em principio, convocada para definir o indicado para candidatura ao senado na chapa de Moisés.

Há cinco interessados que se colocaram como pré-candidatos. Um deles do sul, o ex-deputado Edinho Bez. 

Uma operação que está em curso nos bastidores, em função da retirada de Antídio da chapa, é para que o deputado federal Carlos Chiodini seja indicado por consenso para o senado.

Chiodini e Antidio são do mesmo grupo. Os dois são de Jaraguá do Sul.

 

Na Frente de Esquerda, as conversações estão sendo encaminhadas para fechamento da chapa majoritária e montagem das nominatas para deputado estadual e federal.

A candidatura de Décio Lima (PT) ao governo é considerada fato consumado. O PSB, que tentou fazer Dário Berger candidato ao governo, pode indicar o vice. O PDT indicará o candidato ao senado.

Gelson Merisio (Solidariedade), hoje vice de Lima, já sinalizou que aceita abrir mão em favor do entendimento na Frente.

Para o senado, o PDT deve indicar o ex-deputado do sul Jorge Boeira.

A expectativa é que seja definido durante a semana e anunciado por nota oficial conjunta.

Lula virá ao estado assim que a chapa for definida. 

Por Adelor Lessa 24/06/2022 - 18:36 Atualizado em 26/06/2022 - 20:38

No Ponto Final desta sexta-feira (24), Adelor Lessa comenta o início das obras do calçadão em Arroio do Silva; Roseli De Luca como prefeita de Criciúma pelos próximos dez dias, a partir de segunda-feira; e Antídio Lunelli, que deixa de ser cotado para vice de Moisés.

Confira o comentário completo:

 

Por Adelor Lessa 24/06/2022 - 16:57 Atualizado em 24/06/2022 - 16:58

Os 54 anos da Unesc, comemorados durante a semana, estimularam um mergulhar no passado.
Criada pelo prefeito Rui Hulse, em 1968, nasceu Fucri, para depois virar Unesc.

Rui havia assumido na campanha o compromisso com um grupo de jovens de criar uma faculdade na cidade.
Entre os “guris” estava Rodeval José Alves, que acabou recrutado para fazer parte da comissão de implantação e foi um dos primeiros funcionários.

Ele viu a primeira turma entrar na sala de aula. Duas dezenas de alunos.
Hoje, orgulhoso, fala das 20 mil pessoas que circulam diariamente no campus.

Em 1977, aprovado mo meu primeiro vestibular, fui no campus tratar da matricula e fui atendido pela professora Enedir Luiza Meller.
E durante todo o tempo que fui acadêmico da Fucri, a Enedir estava lá. 
E ficou muito tempo depois.

Nos primeiros 10 anos, a Fucri teve o professor Alfredo Veiga Neto, cabeça brilhante, um intelectual, homem à frente do seu tempo.
Da sala de aula, foi levado à cadeira de diretor presidente.

E o tempo passou, veio o movimento estudantil, que se organizou no final de década de 70, e teve participação direta em decisões marcantes, que fizeram virada de página, e fizeram a passagem para universidade com segurança e garantia de estabilidade.

O movimento estudantil começou a se organizar quando decidiram fazer o enfrentamento a um professor que só dava zero para os alunos. Todos eles. Em todas as provas. O ano todo.

Das duas uma: 
Se todos ganham zero sempre, é porque todos (100%) são desqualiiicados, ou o problema é o professor.

A partir deste raciocínio, os alunos fizeram protesto, paralisaram o curso e exigiram a troca do professor.
A diretoria não estava acostumada com isso, e resistiu. Mas, os acadêmicos ficaram firmes, e conseguiram.

Outras peleias vieram, e foram vencidas, e o movimento estudantil deu um passo adiante.
Passou a brigar por causa das mensalidades.
Aí, mexeu no “cofre”, e o caldo esquentou.

A Fucri era vinculada à prefeitura. Na prática, comandada pelo prefeito.
O diretor era o chefe de gabinete do prefeito.

Um dia, incomodado com a “agitação estudantil", o prefeito chamou um representante do movimento para uma “conversa" no seu gabinete.
Chegando lá, a surpresa.
O acadêmico foi levado à uma sala, onde estavam as chamadas “forças vivas” da cidade.
Empresários, comerciantes, vereadores, o padre, o presidente da associação empresarial, e o da CDL.
Sala cheia, e o prefeito numa ponta da mesa oval. Na outra, o acadêmico.

O prefeito sustentou que o movimento estava prejudicando a imagem da cidade.
E seguiu uma pressão violenta. Mas, ficou ali. O acadêmico não levou aquele clima para o campus. 
Não deu o que prefeito queria. O movimento estudantil só cresceu.

Numa discussão sobre o aumento aplicado nas mensalidades teve uma greve que durou 43 dias.
Os lideres do movimento tinham que ficar “ligados" 24 horas. 
Um deles, Savio Girardi, teve que dormir várias vezes no diretório. 
Ele morava fora de Criciúma, e não conseguia ir em casa e voltar em tempo.

Depois, fortalecido por vitórias contabilizadas, o movimento decidiu avançar. Lutar pela autonomia da universidade. Para sair da área de influência dos políticos.
Isso passava pelo fim da ligação com a prefeitura.
Uma briga maior. Direto com a andar de cima.

Vários professores e servidores se juntaram aos acadêmicos.
O movimento encorpou.
A discussão saiu do campus. Teve que ir para os principais gabinetes da cidade.
E deu certo.
Demorou, mas saiu.
A Fucri passou a caminhar com suas próprias pernas, e falando por si. Sem vínculo, ou dependência.


Hoje, a Unesc tem orçamento maior que algumas prefeituras da região, com receitas vindas das mensalidades e de repasses conquistados de fontes externas, do poder público e da iniciativa privada.

A Unesc é respeitada, é um dos consensos na cidade, e cumpre uma infinidade de projetos de ações comunitárias.
Nos tempos recentes, sob o comando de Luciane Cereta, uma enfermeira que se preparou para ser gestora e virou referência no estado.

Outras universidades comunitárias do estado que não saíram da dependência (e interferência) de políticos, colocaram a corda no pescoço. Mergulharam no vermelho.
A Unisul, de Tubarão, que era a maior do sul, teve que ser vendida para não quebrar.

Por Adelor Lessa 23/06/2022 - 19:25 Atualizado em 23/06/2022 - 19:34

No Ponto Final desta quinta-feira (23), Adelor Lessa convida os ouvintes e leitores para a Festa do Peixe, em Balneário Arroio do Silva; e comenta sobre a intenção de Joares Ponticelli (PP) em coordenar a campanha de reeleição de Carlos Moisés no Sul; Além disso, o jornalista também destaca as tratativas do Progressistas para o pleito deste ano e as projeções de Vampiro para concorrer a deputado federal em 2022. 

Confira o comentário completo:

 

Por Adelor Lessa 23/06/2022 - 14:05 Atualizado em 23/06/2022 - 14:22

O prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli (PP), pretende ir a Florianópolis amanhã para comunicar pessoalmente o presidente estadual do partido, deputado Silvio Dreveck, que vai coordenar a campanha à reeleição do governador Carlos Moisés (Republicanos) no Sul de Santa Catarina.

No PP, o senador Esperidião Amin está com sua candidatura colocada ao governo, mas Ponticelli diz que fez opção por Moisés e não muda mais.

"Sou homem de posição, não sou de assumir meio compromisso. Por gratidão e reconhecimento, estarei com o Governador Moisés para termos mais um mandato realmente municipalista no estado", comentou.

Ele disse que hoje o município que não recebe recursos do estado é porque não tem projetos.

Sobre a possibilidade de ser "enquadrado" pela direção do PP, ele comentou:     

"O PP está no governo, e o partido nao decidiu desembarcar. Além disso, a maioria absoluta dos prefeitos do partido tem mesma posiçao. A mostrar que não tomei uma posição isolada. E não vou mudar. Eu não volto atrás das minhas posições", arrematou.  

Por Adelor Lessa 23/06/2022 - 13:45 Atualizado em 23/06/2022 - 14:00

O deputado Luiz Fernando Vampiro (MDB), ex-secretário de educação do estado, não trabalha com possibilidade de plano B. Está em campanha por todo o estado para ser um dos eleitos do partido para deputado federal.

A informação que estaria negociando nos bastidores uma vaga no Tribunal de Contas do estado é "fake".

Primeiro, porque não tem e não terá vaga no Tribunal durante 2022 e provavelmente até 2024. Isso é fato.

Sendo assim, a informação pode ser enquadrada como "fogo amigo" ou especulação feita por quem está mal informado.

Vampiro imagina que estará entre os três mais votados do MDB para federal.

Aposta no trabalho que fez na secretaria de educação para estadualizar sua campanha e na capacidade de articulação do seu gabinete na Assembléia, chefiado pelo assessor (braços direito e esquerdo) Rodrigo Comin.

Além disso, Vampiro é dos políticos mais próximos do governador Carlos Moisés e trabalhou muito para que o MDB entrasse no projeto de reeleição, o que acabou se confirmando no início da semana. Isso também deve render dividendo eleitorais.

A propósito, Vampiro entende que o MDB vai definir os candidatos a vice e senador na chapa do Governador Moisés, mas nada "empurrado", nem que provoque atritos. "Será tudo muito bem conversado, pela unidade, e para que a campanha seja a mais pacífica possivel", completou. 

Por Adelor Lessa 23/06/2022 - 07:13 Atualizado em 23/06/2022 - 07:14

No editorial desta quinta-feira (23), Adelor Lessa falou sobre as obras ao redor do Colégio Marista. Devido ao fechamento das ruas próximas, engarrafamentos e outros transtornos são frequentes na rotina dos motoristas que passam pela localidade diariamente. 

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 22/06/2022 - 18:12 Atualizado em 22/06/2022 - 18:46

Os presidentes estaduais de PT e PDT, Décio Lima e Manoel Dias, acabam de anunciar, por nota oficial conjunta, que estão firmes e coesos na construção da Frente de Esquerda e que não vão permitir que as candidaturas nacionais possam trazer quaisquer interrupções na aliança.

No fim de semana, o PDT já havia definido internamente apoio à candidatura de Décio Lima a governador pela Frente.

Décio disputa na Frente a candidatura ao governo com o senador Dário Berger, PSB.

Dário havia anunciado na Rádio Som Maior que será candidato mesmo que não seja o indicado da Frente. Neste caso, acrescentou, já teria encaminhado um acordo com o PDT, que indicaria os candidatos a vice e senador na sua chapa.

O PDT descartou a possibilidade de compor com Dário fora da Frente.

Primeiro, anunciou que ficará na Frente e indicará o candidato ao senado.

Depois, se posicionou por Décio Lima.

Nos últimos dias, a direção estadual do PSB disse que os dirigentes nacionais de PT e PSB, e os candidatos Lula e Alckimin, iriam interrvir no caso e decidir pela candidatura de Dário, pelo mapeamento de compensações da aliança nacional.

A nota conjunta de PT e PDT pode ser tratada como um posicionamento diante da possibilidade levantada pelo PSB catarinense.

Abaixo, a nota conjunta dos presidentes de PT e PDT de Santa Catarina: 

NOTA OFICIAL

O PT e o PDT iniciaram uma trajetória, ao longo de dois anos, em um esforço coletivo e permanente na luta contra o fascismo, que culminou na união dos partidos em Santa Catarina de uma forma muito determinada.

Abrimos mão, desde o começo, do luxo de suas eventuais diferenças e, também, dos processos em curso a nível nacional e dos quais, em Santa Catarina, não temos governabilidade. Os partidos tomaram a decisão, desde o primeiro momento, de garantir que o povo catarinense tenha uma Frente coesa e firme, com um projeto de governo que toque, pela primeira vez, nas feridas da nossa gente. Não vamos permitir, inclusive, que as candidaturas nacionais possam trazer quaisquer interrupções nesta aliança, que começou com a clareza histórica dos nossos papéis.  

O PT e o PDT de Santa Catarina sabem da complexidade nacional. Entretanto, sabem mais ainda da importância que os nossos partidos representam para o Brasil com a nossa unificação na construção da Frente Democrática. 

Estamos convencidos de que a Frente Democrática irá para o segundo turno e ganhará as eleições no nosso Estado e derrotará definitivamente a pauta do atual governo, que nega a vida, defende o autoritarismo e despreza as grandes conquistas obtidas, historicamente, pelos nossos partidos.

O PT e o PDT assim se manifestam apertando as mãos e se abraçando na mesma grandeza da expressão do povo catarinense, na certeza da construção desta aliança, que se transformou, inclusive, em um paradigma exemplar para as nossas agremiações no Brasil. 

Estamos firmes e coesos na construção da Frente Democrática e vamos fazer todo este esforço porque o povo de Santa Catarina merece, principalmente, aqueles catarinenses que mais estão na vulnerabilidade e mais necessitam da presença de um Estado forte. 

Décio Lima 
Presidente do PT/SC

Manoel Dias
Presidente do PDT/SC

Por Adelor Lessa 22/06/2022 - 17:48 Atualizado em 22/06/2022 - 18:33

A polícia de Urussanga esteve hoje na Câmara de Vereadores e recolheu o celular do vereador Tiago Mottini (PP), citado em inquérito que apura "invasão" no WhatsApp da ex-secretária municipal Andrezza Baldessar.

Também foi recolhido o celular do assessor do ex-vereador Rozemar Sebastião, o Taliano (PDT), cassado no dia 9 de junho, depois de processo na Câmara Municipal, e de um assessor da bancada do PP.

Na terça-feira, a ex-secretária Andrezza registrou boletim de ocorrência na policia civil dizendo ter sido vítima de hacker no seu WhatsApp, de onde foram copiadas informações diversas, inclusive pessoais.

Segundo ela, foram mais de 400 minutos de conversas no WhatsApp.

Andrezza foi secretária da prefeitura no período em que o vice-prefeito Jair Nandi (PSD) foi prefeito interino (mais de 1 ano).

Prefeito Gustavo Cancelier (PP) reassumiu no dia 15 de junho (semana passada). Ele estava afastado por determinação da Justiça Federal.

Das conversas hackeadas teriam sido retirados trechos que estavam sendo usados para tentar coagir vereadores para não aprovar a abertura de comissão processante para discutir cassação de mandato do prefeito Gustavo Cancelier.

O vereador Luan Varnier (MDB) diz que ter sido um dos coagidos, diretamente pelo vereador Tiago Mottini.

O inquérito na polícia está com investigações adiantadas para apurar possiveis responsabilidades e pode ser concluído em até 10 dias.

 

Por Adelor Lessa 22/06/2022 - 07:00 Atualizado em 22/06/2022 - 07:40

No editorial desta quarta-feira, dia 22, Adelor Lessa falou sobre os 54 anos de contribuição à sociedade da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc). 

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