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DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!
* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Adelor Lessa 05/12/2017 - 11:51 Atualizado em 06/12/2017 - 09:57

A reitora da Unesc, professora Luciane Ceretta, acaba de assinar convocação de reunião extraordinária do conselho universitário para tratar da situação do professor Dorival Giassi, condenado pela justiça por improbidade administrativa e exercendo a função de coordenador do curso de ciências contábeis. Será amanhã, quarta-feira, 14h.

A reunião do conselho terá pauta única: Giassi continua ou não na coordenação do curso.

Na sentença do juiz Pedro Aujor, além da devolução de recursos aos cofres públicos, Giassi foi condenado à perda de direitos políticos e de função pública.

Além da questão legal, está em jogo o desgaste da Unesc por ter como coordenador de um dos cursos mais tradicionais alguém condenado pela justiça comum por improbidade administrativa, por desvio que teria sido feito de recursos repassados pela prefeitura para a universidade.

Na época do ocorrido, Giassi era pró-reitor financeiro da instituição.

 

Por Adelor Lessa 05/12/2017 - 19:34 Atualizado em 05/12/2017 - 20:20

Por orientação da Polícia Militar, a câmara de vereadores de Criciúma acaba de retirar da pauta o projeto que tratava da "escola sem partido".

Desde as 18h, a câmara foi tomada por manifestantes contra e a  favor do projeto. O ambiente ficou tenso. Pesado.

A Polícia Militar pediu aos vereadores que não fosse feita a votação por "falta de segurança". 

Minutos depois, o presidente da câmara suspendeu os trabalhos, chamou todos os vereadores para reunião na sua sala e determinou o esvaziamento das galerias.

Anunciou que os trabalhos só serão retomados quando as galeiras estivessem vazias.

Como não foi atendido, nem pelo esvaziamento, a sessão foi cancelada.

Por Adelor Lessa 06/12/2017 - 09:02 Atualizado em 06/12/2017 - 10:12

Todos do sul do estado que tem conversado com o governador Raimundo Colombo nos últimos dois meses dizem que ele sinaliza firmemente que Eduardo Moreira vai sucedê-lo a partir de fevereiro.

Ontem foi a vez do ex-presidente da cooperativa de Morro da Fumaça, Tinto Biff, que foi recebido por Colombo, à tarde, no centro administrativo. O presidente do PMDB de Morro da Fumaça, Marcelo Costa, e o delegado do partido, Giovani Costa, também participaram (foto).

Trataram da retomada das obras de pavimentação da SC 442, que liga Estação Cocal a Cocal do Sul. Colombo assegurou que os recursos estarão disponíveis para março de 2018. E arrematou: “já vou combinar com Eduardo, porque lá ja vai ser com ele, ele vai encaminhar”.

Colombo e Eduardo vem sobre o assunto. Mas, nada revelam.

Na semana passada, estiveram juntos em Brasília. E tiveram bastante tempo para conversar reservadamente.

A única informação de Eduardo foi que os dois (ele e Colombo) anunciarão juntos a data da transmissão de cargo na primeira quinzena de dezembro.

Ele não disse, nem Colombo, mas o citado anuncio deve ser no dia 13, quarta-feira da próxima semana.

Ontem, o assessor de imprensa do governador, jornalista Claudio Thomas, convidou os jornalistas políticos do estado para o último encontro do ano com Colombo, no dia 13. Eduardo Moreira deverá estar presente.

Os dois não se colocariam diante dos jornalistas políticos do estado, que tratam disso todos os dias, se não tivessem reposta na ponta da língua para a primeira pergunta de todos.


O segundo sinal

Outra afirmação de Colombo, que pode ser entendida como sinalização, que Tinto Biff disse ter ouvido ontem: “espero estar junto com vocês em 2018”.

Em se tratando se políticos do PMDB, pode ser um indicativo de preferencia sobre aliança para 2018.

Ou, apenas um gesto de simpatia. 

Por Adelor Lessa 06/12/2017 - 19:17 Atualizado em 06/12/2017 - 19:21

A greve dos trabalhadores nas inudstrias quimicas de Criciúma e região está suspensa.

Decisão acaba de ser anunciada pelo comando de greve.

As decisões judiciais que impedem manifestações a menos de 200 metros das empresas levaram à suspensão da greve.

O comando de greve distribuiu nota oficial onde informa que a decisão foi tomada em reuniao com lideranças dos sindicaros e movimentos sociais envolvidos.

Garante ainda que a assessoria juridica está recorrendo ao TRT por entender que o intertido proibitório foi decidido indevidamente pelo juiz de primeira instância.

   

Por Adelor Lessa 07/12/2017 - 15:57 Atualizado em 07/12/2017 - 15:59

O polêmico projeto “escola sem partido” não foi votado na sessão de terça-feira da câmara de vereadores por causa do tumulto, que levou ao parecer da policia de falta de condições básicas de segurança. Mas, já está pautado para segunda-feira. É daqui quatro dias.

Em tão pouco tempo, não vai mudar nada. Os ânimos continuam exaltados. Vai ter tumulto de novo.

A mesa diretora projeta limitar o numero de manifestantes nas galerias. Então, vai ter tumulto dentro e fora da câmara.

A polícia militar sinaliza que vai levar reforço para garantir “a ordem”. Quer dizer que pode ter confronto.

Por que não evitar tudo isso?

A câmara não precisa passar por este desgaste no apagar das luzes do primeiro ano do mandato.

Se o projeto for votado, e independente do resultado, os vereadores serão xingados. Por um lado, ou pelo outro.

O vereador Daniel Freitas, autor da projeto, disse na rádio Som Maior que, se aprovado o projeto, implantação só em 2019.

Sendo assim, por que não distensionar agora e deixar o assunto para 2018. Com calma, audiências publicas, discussões equilibradas, e bem conduzidas.

Ainda mais que o congresso nacional está tratando da mesma matéria. Projeto de lei será votado daqui a pouco (dentro de dias, ou semanas). E vai dar direcionamento ao país.

Por que não esperar o que vai sair de lá? Que terá que ser seguido. Porque lei federal prevalece sobre lei municipal.

Por isso, sem entrar no mérito da questão, não ser contra, nem a favor, mas pela regra do bom senso, fim de ano está aí, todo mundo meio estressado, cansado, um projeto como este é “pauta bomba” para a câmara. Pode produzir graves desdobramentos. E não precisa. Porque não há nada que faça necessário votar agora.

 

Caso Giassi

Não dá para fazer omelete, sem querer os ovos.

No momento em que um coordenador de curso da Unesc é condenado na justiça por improbidade administrativa, em ação civil publica que apurou desvio de recursos da universidade, é preciso preservar a instituição.

Desta forma, o afastamento do professor Dorival Giassi da coordenação do curso de ciências contábeis era inevitável. Não tinha como não fazer.

E o conselho universitário (o Consul) tomou a decisão por unanimidade. Para não deixar nenhuma duvida.

Depois disso, o assunto teve o tratamento adequado no ambiente da universidade.

Do limão, foi feito a limonada.

Por Adelor Lessa 08/12/2017 - 07:52 Atualizado em 08/12/2017 - 07:53

A assessoria do governador Raimundo Colombo fica de cabelos em pé a cada especulação sobre a data da sua renúncia. O próprio Colombo não quer saber de falar no assunto. Eduardo Moreira, sempre muito falante, de repente emudeceu. Mas, todos os sinais apontam que eles estão acertados.

Em principio, a idéia era que os dois, juntos, anunciassem em entrevista coletiva a data da renúncia e transmissão de cargo na primeira quinzena de dezembro. Não vai acontecer. Pelos desdobramentos políticos possíveis.

Como é fim de ano, há projetos importantes de interesse do governo a aprovar na Assembléia, não é conveniente tratar disso agora.

Passada a virada do ano, o quadro é outro.

É possível que Colombo tire ferias no inicio de janeiro. Pelo menos ele aventou esta possibilidade ao prefeito Clesio Salvaro. Mas, de qualquer forma, o governo estará em “recesso” por estes dias.

No retorno, os dois devem fazer o anúncio. Se nada mudar, Eduardo assumirá como governador em fevereiro. Provavelmente, antes do carnaval.

Mas, até lá, já vão tratando do governo a “quatro mãos”. A viagem que fizeram à Brasilia é a prova disso.

Foram, juntos, ao ministro da fazenda, Henrique Meireles, e o presidente da república, Michel Temer, em busca de um “reforço de caixa” para o estado. Não conseguiram tudo o que esperavam, mas foram atendidos em boa parte. Pelo menos o suficiente para fechar o ano com salários em dia e décimo terceiro pago.

Assumindo em fevereiro, Eduardo será aliado de Colombo na eleição. Independente do que tenha a acontecer até lá.

De outro lado, ficará mais fortalecido para interferir na definição do candidato do PMDB ao governo e na composição de alianças.

Para o sul do estado, uma boa perspectiva.

Foi na outra vez em que Eduardo foi governador por quase um ano que foi lançado o projeto da via rápida (que será via vêneto). A ser inaugurada no dia 20. Uma obra de r$ 128 milhões. A maior do governo em Santa Catarina.

 

Por Adelor Lessa 09/12/2017 - 08:37 Atualizado em 09/12/2017 - 09:11

Os funcionários do hospital regional de Araranguá estão em greve desde hoje cedo. Motivo: não pagamento dos salários de novembro. Mas, setor de urgência e emergência está funcionando 100%.

Sindicatodos trabalhadores  justifica que urgência e emergência está preservada para evitar decisão judicial de interdito proibitório, que acabaria inviabilizando a greve.

A direção do sindicato reuniu os trabalhadores hoje cedo na frente do hospital para explicar  que a greve não começou antes  porque a Justiça havia dado prazo à SPDM para pagamento dos salários até ontem, sob pena de multa e outras sanções.

A SPDM é a organização que adminstra o hospital, contratada pelo estado.

Nos ultimos dois meses, o hospital já teve greve dos trabalhadores por falta de pagamento e o hospital foi paralisado pela própria SPDM que tentou romper o contrato com o estado. Mas, a justiça determinou que a organizaçao cumprisse o contrato até o final, em maio de 2018. 

 

Por Adelor Lessa 09/12/2017 - 10:02

O ex-prefeito Lei Alexandre e o vereador Daniel Freitas testemunharam nesta sexta-feira o esforço do deputado Esperidião Amin, presidente estadual do PP, para vencer seu novo desafio. Aprender a tocar bateria.

Ele montou uma ao lado da sua mesa no escritório, no centro de Florianópolis. De vez em quando, entre uma reunião e outra, vai praticar um pouco. Está animado.

Não foi exatamente para isso que Daniel e Lei foram ao escritório de Esperidião. Mas, este detalhe mostra o ambiente da reunião. Leve, tranquilo.

Os dois levaram à Esperidião, pela sua condição de presidente estadual, que uma parte do PP da Amrec quer um segundo candidato a deputado estadual.

O primeiro é o deputado Valmir Comin, secretário de estado da ação social, candidatura natural à reeleição.

Amin não fez qualquer restrição ou questionamento à proposta. Só disse que precisa levar à apreciação da executiva estadual, o que fará já na reunião de segunda-feira, 10h.

Acontece que Amin não é hoje majoritário na direção do partido e só estará na presidência até fevereiro, quando assumirá o deputado Silvio Dreveck, atual presidente da Assembléia.

Silvio é amigo e aliado de Comin, que faz restrições a proposta, o que é absolutamente compreensível.

Há outros fatores, no entanto, que devem interferir na decisão. Um deles, é a posse de Eduardo Moreira como governador.

Se Raimundo Colombo realmente passar o cargo para Eduardo em fevereiro, como projetado por esta coluna, o PP terá que desembarcar do governo e sua aliança com o PSD vai fazer água. Repetindo o filme de 2014. E isso vai produzir desdobramentos no PP. A ponto de influenciar na decisão sobre mais um candidato a deputado na Amrec, ou não.

 

Por Adelor Lessa 11/12/2017 - 21:10 Atualizado em 11/12/2017 - 21:12

Melhor noticia do dia - Bairro da Juventude, de Criciúma, acaba de vencer em São Paulo o Prêmio Itaú/Unicef edição nacional.

É o reconhecimento de um trabalho maravilhoso feito com 1.500 crianças carentes de Criciúma e região.

 

Por Adelor Lessa 12/12/2017 - 06:12 Atualizado em 12/12/2017 - 06:13

O secretário em exercício de infraestrutura do estado, Paulo França, aterrissa hoje em Criciúma para acompanhar pessoalmente as ações que serão encaminhadas para garantir a efetiva interdição da via rápida.

França foi “escalado" pelo secretário Luiz Fernando Vampiro, que está temporariamente afastado do cargo, no exercício do mandato de deputado estadual. 

O que vem acontecendo na via rápida é inacreditável. Um absurdo.

Primeiro, porque a rodovia está interditada. Foi anunciado à exaustão. Tem placas no trecho. Mas, nem precisava. Porque a obra não está concluída, não foi entregue, nem inaugurada. Só será no dia 20, próxima semana.

Acontece que motoristas estão usando a via rápida como se já estivesse liberada. Desde sábado, o movimento é intenso. E o pior. Motoristas e motociclistas fazendo infrações absurdas. Inclusive passando de uma pista para a outra por cima do canteiro (foto).

Como era do conhecimento de todos, era preciso agir para acabar com isso.

Na sexta-feira, o governo do estado fez publicar uma nota oficial enfatizando que a rodovia estava interditada e que era proibido circular por ela. 

Deveria naquele momento já ter sido destacado reforço policial para impedir circulação de veículos e motos. Não foi feito. No domingo teve grave acidente com morte.

É fato que os carros envolvidos não poderiam estar lá. Um deles, inclusive, na contra mão. Mas, estavam lá. Como centenas de outros. Porque mesmo sendo proibido, não tinha nada que impedisse o acesso. E, de novo, nada foi feito. 

Até que ontem teve outro acidente, com mais uma morte. Duas em praticamente 24 horas.

Na hora do acidente de ontem, o secretário regional João Fabris estava reunido com o comandante da PM, tenente coronel Fraga, tratando sobre fiscalização na rodovia.

Mas, já estavam atrasados.

Mesmo com a rodovia já interditada, era evidente que teriam que ter sido tomadas providências pelo menos a partir de sexta-feira. Deveriam estar coibindo, e multando, faz tempo!

 

Depois do leite derramado

É de impressionar a falta de educação e consciência dos motoristas neste caso da via rápida.

É como tratar criança pequena - tem que ter alguém para cuidar!

Na entrada onde aconteceu o acidente de ontem à tarde tem uma placa informando que é proibido o acesso - trecho em obras (foto).

 

Ônibus de linha

Ontem tinha até ônibus da empresa Catarinense passando pela rodovia interditada.

E o pior - ele circulou numa parte da via rápida, parte depois sair e passar a usar ruas laterais, de bairros que não foram preparadas para receber trafego pesado.

 

Batismo

Como deputado, Luiz Fernando Vampiro vai comandar hoje o encaminhamento na Assembléia para aprovação do projeto de lei que vai dar nome de via vêneto à via rápida.

Projeto é de inciativa do executivo estadual, foi assinado pelo governador Raimundo Colombo ontem à tarde e protocolado na Assembléia às 18h.

Hoje será distribuído para análise nas comissões técnicas. 

 

Por Adelor Lessa 14/12/2017 - 05:52 Atualizado em 14/12/2017 - 05:53

Como previsto, o governador Raimundo Colombo aproveitou o ultimo encontro do ano com jornalistas políticos do estado, ontem, para anunciar a transição de poder para o vice, Eduardo Moreira.

Vai começar o processo no final de janeiro, se licenciará em fevereiro para fazer um curso na Espanha e Eduardo assumirá para completar o mandato.

Mas, a renúncia formal, só em abril, como prevê a lei.

Ou seja, uma transição ao “estilo Colombo”. Atendendo a todos. Ou, uma no cravo, outra na ferradura.

Atende Eduardo, que não teria interesse de assumir só em abril, porque ficaria no governo só para “pagar contas”, e também Gelson Merisio, presidente estadual do PSD, que não aceita a sua renuncia antes de abril.

Colombo e Eduardo disseram ainda que já estão até encaminhando as decisões de governo a quatro mãos. Principalmente, as repercutirão no exercício de 2018, montagem do orçamento e definição de prioridades.

Foi por isso que os dois foram juntos à Brasilia, semana passada, para pleitear um reforço de caixa para o estado junto ao presidente Michel Temer. E conseguiram.

Nomes para cargos no primeiro escalão do governo também começam a ser examinados entre os dois.

Eduardo disse que em janeiro assumirão os primeiros secretários do “seu" governo e em fevereiro os demais. Ela começou a tratar de nomes, fazer sondagens e convites.

Não especificou quantos, muito menos quem, mas garantiu que vai levar para a sua equipe representantes de Criciúma e região. 

Enfim, a transição está confirmada e Eduardo será governador a partir de fevereiro, como projetado nesta coluna. Criciúma terá outra vez o governador. 

Que saiba aproveitar bem a oportunidade, como na outra vez, com o próprio Eduardo, quando teve a via rápida lançada.

 

No jogo

Assumindo como governador, Eduardo Moreira pode disputar a reeleição em 2018.

Com a “máquina" na mão, ele terá condições de se fortalecer politicamente, estadualizar a operação política e ficar mais conhecido, a ponto de eventualmente se tornar opção ao PMDB.

 

As peças

Com Eduardo de governador, o mapa para eleição de 2018 ficará passará a depender dos movimentos de quatro políticos: Eduardo Moreira, Raimundo Colombo, Udo Dhöller e Dario Berger.

Udo é o “plano b” de Eduardo.

Dário começa a se movimentar forte no PMDB, principalmente entre prefeitos, e deve buscar candidatura a governador, mesmo contra a vontade de Eduardo.

 

As reações

Logo que foi divulgado o anuncio de Colombo, ontem, a reação no ambiente do PSD foi violenta.

Principalmente porque as primeiras informações eram de renúncia em fevereiro. Foi um mal entendido.

Prefeitos do PSD ligados a Merisio não gostaram.

Por Adelor Lessa 15/12/2017 - 06:50 Atualizado em 15/12/2017 - 06:51

O primeiro secretário que será nomeado por Eduardo Moreira, e que vai efetivamente marcar a passagem de comando do estado, deverá ser o economista Paulo Eli como secretário da fazenda.

Paulo Eli é funcionário de carreira da fazenda do estado, foi secretário de administração em 2010, adjunto da fazenda e é ligado ao PMDB.

Em principio, ele dever ser nomeado em janeiro, ainda por Raimundo Colombo, mas acertado com Eduardo.

Trata-se de função estratégica no governo, ocupada nos dois mandatos de Raimundo Colombo por representantes do PSD. Ubiratan Rezende, Nelson Serpa e Antonio Gavazoni.

A partir de maio deste ano, quando Gavazoni deixou o cargo, a secretaria passou a ser comandada por técnicos da área, sem perfil ou vinculo politico (Almir Gorjes e Renato Lacerda).

Os outros secretários para o período de governo de Eduardo Moreira serão nomeados durante janeiro e principalmente fevereiro.

Do sul, dois nomes são citados. Olvacir Fontana e Ronaldo Carlessi.

Fontana é empresário, ex-presidente da Acic, ex-vice da Fiesc, presidente do sindicato da construção de Criciúma e foi secretário do planejamento do estado quando Eduardo foi governador pela primeira vez, em 2010. Foi quem lançou o projeto da via rápida.

Carlessi é empresário, mas também é politico, foi prefeito de Turvo por dois mandatos.

Também está cotado para a equipe de Eduardo o secretario de articulação nacional do estado, Acelio Casagrande, que poderia ser mapeado para a secretaria de saúde, como secretário ou adjunto.

Eduardo deverá nomear três ou quatro nomes de Criciúma e região para cargos do primeiro escalão e funções estratégicas do governo.

Raimundo Colombo já está partilhando com Eduardo decisões estratégicas e que produzam reflexos para o exercício de 2018, e fará a transição a partir de janeiro, entregando o comando do estado em fevereiro.

 

No jogo

Assumindo como governador, Eduardo Moreira pode disputar a reeleição em 2018.

Como principal autoridade do estado, terá condições de se fortalecer politicamente, estadualizar a operação política e ficar mais conhecido, com possibilidade de se tornar o principal nome do PMDB.

 

As peças

Com Eduardo de governador, e Raimundo em campanha para o senado, a definição do quadro para eleição de 2018 vai depender dos movimentos de quatro políticos: Eduardo Moreira, Raimundo Colombo, Udo Dhöller e Dario Berger.

Udo é o “plano b” de Eduardo.

Dário começa a se movimentar forte no PMDB, principalmente entre prefeitos, e deve buscar candidatura a governador, mesmo contra a vontade de Eduardo.

Raimundo, para onde for, na definição dos aliados, deve levar o PSD.

 

Juntos no Sul

Raimundo Colombo e Eduardo Moreira aterrissam no sul hoje para inaugurações importantes.

Primeiro, no farol de Santa Marta, em Laguna, o acesso pavimentado.

Depois, a nova ala do hospital São José, em Criciúma.

Duas obras estratégicas para a região. O acesso, foi executado pelo estado. 

A nova ala do hospital, com leitos de UTI e subestação de energia, foi viabilizada com expressivo aporte de recursos do estado.

Por Adelor Lessa 16/12/2017 - 10:46 Atualizado em 16/12/2017 - 10:46

É da maior gravidade a sentença contra o sindicato dos servidores municipais de Criciúma, o Siserp. Caso sem precedente região. O maior golpe sofrido pelo movimento sindical de Criciuma.

Em outros tempos, sindicatos e sindicalistas da região eram perseguidos e condenados por agitação, subversão ou grevismo. Mas, nunca por “litigância de má fé”.

Pelas publicações técnicas do direito, isso quer dizer que uma das partes de um processo age com deslealdade e/ou corrupção. Ou, de forma maldosa.

No caso em tela, conforme sentença assinada pelo juiz Pedro Aujor Furtado Junior, o sindicato o induziu a erro porque contou “meia verdade”. Omitiu fatos que eram decisivos para analise da situação

Em síntese, o sindicato entrou com ação, com pedido de liminar, para que fosse “derrubado" ato do secretário da fazenda, Robson Gotuzzo, e decretada a sua “prisão”.

Citou um memorando sobre descontos na “folha” dos servidores, disse que é ilegal, mas omitiu artigo da legislação que respalda o ato do secretário.

O ministério público identificou a “manobra”, deu parecer negando o pedido do sindicato e acusou “litigância de má fé”. 

O juiz, inteirado da situação, acatou na integralidade o parecer do promotor, condenou o Siserp, aplicou multa, negou todos os pedido feitos, e arrematou: 

“Já é tempo de querelas políticas e seus sentimentos nada nobres ficarem longe do Judiciário, que não pode ser utilizado como palco de uma suposta "luta" que de construtiva não tem absolutamente coisa alguma.

Ao alterar a verdade dos fatos (omissão dolosa da lei municipal), o Sindicato impetrante perde-se numa prática que já não cabe no atual Estado Democrático de Direito”.

O valor da multa aplicada é irrisório, simbólico. O prejuízo real para o sindicato com o episódio é o abalo no credito.

 

Por Adelor Lessa 16/12/2017 - 11:47

O quadro para a eleição de governador em Santa Catarina parecia definido. Gelson Merisio (PSD), Mauro Mariani (PMDB), Paulo Bauer (PSDB), Esperidião Amin (PP) e Decio Lima (PT).

Talvez, Amin e Bauer estivessem na mesma chapa, ou Merisio e Amin.

Mas, de repente, muda praticamente tudo.

No PMDB, além de Mauro, agora tem Eduardo Moreira (que assumirá como governador e poderá disputar reeleição), prefeito Udo Dholer e o senador Dario Berger (que começa a se mexer).

No PSD, Merisio agora é um dos candidatos ao governo. Mas, tem João Rodrigues.

No PP, Amin não tem o controle do partido, nem apoio da maioria.

 

Se apresentou

No programa Bom dia Santa Catarina, nesta semana, na NSC TV, o prefeito Udo Dholler, de Joinville, repetiu o que ha havia afirmado à coluna. Está a disposição do partido para ser candidato a governador. So aguarda um chamado.

 

Porque abril

Várias versões surgiram para justificar a decisão do governador Raimundo Colombo de entregar o comando do governo para Eduardo Moreira em fevereiro, mas só renunciar em abril.

Mas, a principal explicação é jurídica.

A renúncia do  governador Colombo antes de decisão do processo que o envolve no STJ implica em abrir mão da imunidade.

 

Por Adelor Lessa 18/12/2017 - 19:12 Atualizado em 19/12/2017 - 07:07

O Tribunal de Contas do Estado rejeitou agora à tarde as contas do ultímo ano do mandato do ex-prefeito Márcio Burigo, de Criciúma.

O Tribunal também rejeitou as contas do ultimo ano do mandato do ex-prefeito do Rincão, Décio Góes.

Em principio, os dois ficarão inelegíveis e os processos serão encaminhados para analise e voto nas câmaras de vereadores. Mantidos os votos do

Tribunal, os casos serão levados ao Ministério Público para possíveis denúncias e processos judiciais.

Na mesma sessão, o Tribunal aprovou as contas do municipio de Sideropolis, ultimo ano do primeiro mandato do prefeito Helio Cesa, que foi reeleito.

As contas de Içara e Sombrio tiveram indicativos de rejeição, mas foram retiradas da pauta até amanhã. 

Confira abaixo o parecer do TCE/SC na íntegra     

Por Adelor Lessa 20/12/2017 - 06:24 Atualizado em 21/12/2017 - 11:43

Eduardo Moreira era vice-governador e assumiu o governo com a renúncia de Luiz Henrique da Silveira, em 2006, quando foi lançado o projeto da Via Rápida.

Olvacir Fontana assumiu a Secretaria de Planejamento do Estado, nomeado por Eduardo, e mandou fazer o projeto da Via Rápida, por técnicos do governo, principalmente o engenheiro Neri dos Santos. Lançamento foi feito durante um grande ato, que lotou o salão principal do Mampituba Clube.

A licitação chegou a ser feita naquele ano para construção, mas a empresa vencedora foi desclassificada, a segunda colocada não assumiu a obra e o processo foi anulado.

A obra só voltou a ser encaminhada de fato depois que Eduardo Moreira voltou ao governo, em 2011, desta vez como vice de Raimundo Colombo.

Em maio de 2012, na Acic, Raimundo e Eduardo anunciaram o início do novo processo de licitação para definir a empresa que iria fazer a obra. E ela começou a ser feita. 

Mas trancava na burocracia, falta de recursos e desapropriações. Ninguém mais arriscava dizer quando seria concluída (e inaugurada). 

Até que Luiz Fernando Vampiro assumiu a Secretaria de Infraestrutura, em janeiro deste ano, e anunciou que a rodovia será inaugurada no dia 20 de dezembro.

Ele mergulhou no assunto, aproveitou os seus conhecimentos como advogado, e passou a fazer reuniões semanais com todos os técnicos evolvidos para conferir o andamento do cronograma. A Via Rápida passou a ser o assunto de todos os dias, e todo o tempo. E deu certo.

Sem a digital de Vampiro, a obra até sairia. Mas, só Deus sabe quando!

Hoje, cinco anos depois da licitação definitiva, e onze anos depois de lançada, a rodovia será inaugurada. Investimento total de r$ 150 milhões. A maior obra do governo do estado em Criciúma em todos os tempos.

A maior obra entregue pelo governador Colombo em todo o estado.

Um acesso moderno, à altura da maior cidade do sul, um corredor para o desenvolvimento, uma bela porta de entrada para receber investidores.

Criciúma faz uma virada de pagina com a Via Rápida. Dá um passo adiante.

 

Vitoria coletiva

Reconhecer a participação decisiva de Eduardo, Fontana, Colombo e Vampiro no processo que levou à construção da Via Rápida, não representa diminuir ou ignorar a participação de tantos outros que se envolveram.

Desde outros tantos agentes públicos, até dirigentes de entidades e pessoas de vários setores que participaram de alguma forma do processo. Muitos, apenas cobrando.

 

Dito e feito

A Via Rápida foi compromisso público assumido pelo governador Raimundo Colombo na sua primeira campanha ao governo do estado, em 2010. 

Eduardo Moreira havia incluído na sua lista de condições para deixar de ser candidato a governado e aceitar ser vice.

 

A próxima

Na primeira vez que assumiu como governador, Eduardo Moreira lançou a Via Rápida para Criciúma.

Em fevereiro, ele assumirá de novo como governador. Qual será nova “via rápida”?

Se depender da vontade do prefeito Clesio Salvaro, será a estabilização do hospital infantil Santa Catarina. Os dois já conversaram a respeito.

Por Adelor Lessa 20/12/2017 - 09:11 Atualizado em 20/12/2017 - 09:14

Governo do estado definiu ontem à noite. Instituto Ideas vai assumir a gestão do hospital regional de Araranguá.  Anúncio oficial será feito durante a manhã. 

Instituto Ideas já administra o hospital infantil Santa Catarina, de Criciúma. Vai assinar contrato emergencial de seis para adminsitrar o Regional, substituindo a SPDM, enquanto é encaminhado o processo para nova licitação.

 

Por Adelor Lessa 21/12/2017 - 06:40 Atualizado em 21/12/2017 - 06:40

O primeiro secretário de Criciúma no futuro governo de Eduardo Moreira está definido. É Acélio Casagrande, que será nomeado para comandar a secretaria de saúde do estado. Convite já foi feito, e aceito. Vai assumir em janeiro.

Ele foi secretário adjunto de saúde do estado entre 2012 e 2014, primeiro mandato de Raimundo Colombo.

Hoje, responde pela secretaria de articulação nacional, em Brasilia, onde assumiu em 2015, e a partir desta semana passou a responder também pela secretaria de articulação nacional.

Ontem, foi Acelio quem encaminhou a negociação com os trabalhadores do hospital regional de Araranguá, antes da inauguração da Via Rápida, em Criciúma. 

Poucas horas depois, em Florianópolis, participou das reuniões para consumar a contratação do Instituto Ideas como gestor do hospital regional.

Acelio é da confiança de Eduardo Moreira, e da sua relação pessoal, desde quando foi seu secretário na prefeitura da Criciúma (década de 90).

E poderá ser com a condução de Acelio, pela secretaria de saúde, que Eduardo tomará a decisão mais importante para Criciúma durante o seu tempo de governo, em 2018. Uma solução para o hospital infantil Santa Catarina. Que poderá ser a sua estadualização.

O governo do estado assumiria o hospital, e a prefeitura de Criciúma manteria, por contrato, um determinado valor de repasse/mês. 

Eduardo já tratou do assunto, ainda de maneira superficial, com o prefeito Clesio Salvaro. Marcaram de voltar a conversar em janeiro.

Pode ser a “salvação" do hospital, com a garantia de sua conclusão e funcionamento a pleno, como um hospital materno infantil de fato.

 

Um dia para a história

A inauguração da Via Rápida vai para a história. Não tinha o público imaginado (provavelmente porque era dia de semana, horário comercial e fim de ano), mas o ambiente estava muito positivo. Não teve discurso enfadonho, as homenagens feitas eram merecidas e necessárias, e todos “focaram" no desenvolvimento da região, preparando para o futuro.

 

Plano diretor

O empresário Olvacir Fontana, o “pai" da Via Rápida, porque foi fez o projeto ser gerado, quando era secretário de planejamento do estado. aproveitou a cerimonia de inauguração para tratar com os prefeitos Clesio Salvaro, de Criciúma, e Murialdo Gastaldon, de Içara, a necessidade de um “plano diretor” para as laterais da rodovia, a fim de que o espaço seja consolidado como área industrial. Uma espécie de “vale do Silicio”.

Com os prefeitos toparam a idéia, Fontana já colocou na conversa o arquiteto Giuliano Colossi, técnico reconhecidamente competente, do quadro da prefeitura de Criciúma, que é especialista no assunto.

 

É da lei!

Tiago Bolan foi ao governador Raimundo Colombo, logo depois de inaugurada a Via Rápida, para cobrar a não inclusão do nome “Avenida Aristides Bolan” na placa oficial. E o fez com razão. Afinal, a identificação da rodovia está definido por lei estadual. Tem que ser respeitada.

Colombo deu razão a Bolan e disse que vai retirar da Assembléia o projeto que seu governo encaminhou para trocar o nome da rodovia.

O deputado Rodrigo Minotto, que também encaminhou um projeto para dar outro nome a rodovia, já providenciou a retirada de tramitação.

 

Com Altair

Depois de inaugurada a Via Rápida, o governador Colombo colocou o deputado Ricardo Guidi no seu carro e pediu o levasse até o seu pai, ex-prefeito e ex-deputado Atair Guidi.

Altair se recupera de uma cirurgia. Os três conversaram por mais de 1 hora (foto).

Falaram sobre a eleição 2018, Colombo reafirmou que será candidato ao senado e estimulou Ricardo na candidatura a deputado federal. 

Mas, arrematou: “depois tem que buscar a prefeitura, porque é muito realizador”.

Por Adelor Lessa 05/01/2018 - 10:49

A deputada federal criciumense Geovânia de Sá, PSDB, está em plena campanha para a reeleição, com ampliação da base eleitoral e a conquista de novos apoios. Principalmente na sua igreja, a Assembléia de Deus. Ela foi "eleita" candidata única à Câmara Federal de todas as ramificações da Assembléia de Deus em Santa Catarina. Na eleição de 2014, ela foi a candidata de apenas um segmento da igreja.

Mas, pela executiva estadual do PSDB, o seu nome está sendo considerado para composição de chapa majoritária para eleição de outubro.

Nas ultimas duas reuniões da executiva, Geovania foi incluída na lista de possibilidades para candidatura ao senado ou vice-governadora, em chapa pura, ou aliança.

O argumento dos dirigentes tucanos é que Geovânia conseguiu estadualizar o seu nome já no primeiro mandato de deputada federal e uma mulher fortalece qualquer chapa majoritária.

 

 

Por Adelor Lessa 05/01/2018 - 11:01 Atualizado em 05/01/2018 - 11:19

Luciano Hang, dono da Havan, só deu o primeiro passo. Anunciou agora pela manhã que decidiu ingressar na politica, quer ser candidato em outubro, está a disposição para conversar a respeito, não tem filiação partidária, mas não disse a que cargo pretende concorrer.

Ele mesmo disse que já foi filiado ao PMDB, elogiou muito o ex-governador e ex-senador Luiz Henrique, mas providenciou ontem sua desfiliação do partido.

Suas palavras textuais na coletiva trasmitida pela radio Som Maior: "Eu decidi dar a minha cara a tapa, vou fazer minha parte e vou arregimentar mais pessoas para trabalhar pelo país".

Estimulou a participação de empresários no processo politico e fez critica contundente aos rumos do pais na politica e à elevada carga tributária.

Ainda na coletiva, ele disse: "Se não mudarmos logo, estaremos condenados a ser um país de pobres. Não de dinheiro, mas, o pior, de cabeça. As universidades ficam pregando idelogia de esquerda. Nós não vamos enriquecer o país se não defendermos o capitalismo e a cultura para todo mundo. A pobreza só interessa aos maus politicos".

Por suas afirmações sempre direcionadas à situação nacional e mudanças que o país precisa, ganha corpo a tese de que ele deverá ser candidato ao Senado. Não a governador.

Sobre processo em que teria sido condenado na justiça por divida tributaria, garantiu que foi absolvido em grau de recurso e que a ação foi arquivada. 

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