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DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!
* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Adelor Lessa 13/11/2017 - 20:50 Atualizado em 13/11/2017 - 20:55

Foi definido agora à noite o processo para sucessão na direção da Acic. Com uma novidade. 

Tudo estava encaminhado para que o vice-presidente Valcir Zanetti fosse eleito presidente, substituindo Cesar Smielevski que completar seu segundo mandato em dezembro.

Mas, Zanetti apresentou na reunião de agora à noite da diretoria que não pode assumir em função de compromissos profissionais. Vai continuar vice-presidente na próxima diretoria.

Moacir Dagostim, definido por entendimento como futuro presidente, é atualmente diretor da Acic, proprietário da TWA Fomento Mercantil. Ele também é diretor do Observatório Social.

Por Adelor Lessa 14/11/2017 - 08:02 Atualizado em 14/11/2017 - 08:20

O prefeito Clesio Salvaro, PSDB, teve encontro de 1 hora e meia ontem, no Palácio Bandeirantes, com o governador Geraldo Alckimin (foto). Saiu convencido que ele é “candidatíssimo" a presidência da república e deverá aceitar assumir a presidência do partido na convenção de dezembro.

Duas testemunhas na conversa. Felipe Luz (na foto, ao centro) e Adriana Salvaro, mulher de Clesio.

O prefeito comunicou que a convenção estadual do PSDB, no sábado, aprovou por unanimidade apoio à sua candidatura à presidência.

Alem disso, levou apelo dos prefeitos do PSDB catarinense para que assuma a presidência nacional do partido. Ele disse que pode assumir, desde que seja “solução”. Indicado por consenso.

Alckimin conversou todo o tempo como candidato. Em nenhum momento procurou tergiversar ou deixar alguma ponta de dúvida.

Fez, inclusive, projeções do quadro para 2018. Disse que considera como muito prováveis as candidaturas de Lula e Bolsonaro. E acrescentou: "os dois vão falar do passado, um do tempo dos militares, o outro do tempo dele, eu vou falar do futuro, do que pode ser feito”.

Salvaro oficializou o convite para que o governador paulista esteja em Criciúma no dia 6 de janeiro, na re-inauguração da prefeitura, no parque centenário. Alckimin garantiu que virá.

Alem disso, colocou a disposição a estrutura do governo de São Paulo. O prefeito já “requisitou" apoio para trazer para o seu governo o programa “Poupatempo”, que oferece em um mesmo local mais de 400 serviços, como emissão de cédula de identidade, atestado de antecedentes criminais, carteira profissional e carteira nacional de habilitação.

Em Criciúma, Salvaro que pretende implantar o Poupatempo no antigo prédio do INSS. 

Uma equipe escalada por Alckmin deverá “baixar" na cidade ainda durante novembro para ajudar na implantação.

Por Adelor Lessa 14/11/2017 - 09:00 Atualizado em 14/11/2017 - 15:06

Em sua primeira articulação depois que deixou o Tribunal de Contas e volta ao processo politico, o ex-deputado Julio Garcia anunciou ontem à noite que está “fechado" com o deputado federal João Rodrigues, PSD, para as eleições de 2018 (foto). 

Julio disse: "aquele que é bom de voto tem que ser candidato e o articulador ser articulador”.

Anunciou apoio ao projeto eleitoral de João.

Os dois são citados para candidatura de vice-governador ou deputado.

Julio ainda não definiu sua nova filiação. Mas, deve assinar no PSD, durante ato em Criciúma, em data a ser definida. Pode ser em dezembro ou janeiro.

Por Adelor Lessa 18/11/2017 - 22:01 Atualizado em 18/11/2017 - 22:22

Nestes tantos anos de jornalismo, e de vida, um dos episódios mais marcantes, emocionantes, foi a volta de Derlei para casa.

A impressão era que toda a cidade estava naquele salão paroquial, ao lado de Igreja Matriz, no centro de Içara. E chorava todo mundo. Prefeito, padre, os vizinhos, amigos, familiares, políticos.

Era a volta dos exilados depois da ditadura, e a reconquista da democracia.

Hoje em dia, ficou até meio difícil falar nisso - fim da ditadura, volta da democracia. Mas, não sabem os que não gostam desta conversa o que sofreram pessoas como Derlei Catarina de Luca.

Jovem, mas de opinião, contestadora, ela foi tratada como bandida. Perseguida, presa, torturada, exilada. Viveu fora do país durante muitos anos porque era a forma de não ter o mesmo fim de muitos amigos, que foram mortos pela repressão. 

Derlei voltou e retomou a vida. Professora maravilhosa. Encantava os seus alunos na sala de aula.

Ela voltou também à militância política.

Inspirou muitos da minha geração.

Apesar de tudo o que enfrentou, era divertida, espirituosa, fraterna, bom papo. Uma pessoa meiga, amiga.

Foi baluarte na luta para fazer o país se encontrar com a sua verdadeira história, contando as tantas mortes dos presos políticos.

As suas entrevistas eram verdadeiras aulas. Sempre inteligentes, interessantes, precisas.

Numa viagem que fiz à São Paulo, faz mais ou menos dois meses, encontrei Derlei no aeroporto de Jaguaruna, e falamos da sua nova luta pela vida. Agora,  contra um câncer. E nos despedimos no aeroporto de São Paulo com um forte abraço e um beijo. 

“Se a ditadura não te matou, não vai ser um câncer que vai te vencer” - foram as últimas palavras que ela ouviu de mim.

Mas, desta vez ela foi vencida!

Morreu hoje, 19h, aos 71 anos, em Sã Paulo, onde estava internada. Velório neste domingo, em Içara.

Ela era a ocupante da cadeira numero 1 da Academia Criciumense de Letras.

O prefeito Murialdo Gastaldon escreveu bem, logo que soube da morte:

“Içara e o Brasil perderam esta noite uma guerreira incansável na luta pela democracia.

Mulher de fibra, forte, corajosa, enfrentou diversas batalhas: a militância, a prisão, o exílio, as saudades de casa, da família e do filho, mas resistiu. 

Com marcas no corpo e na alma, seguiu lutando bravamente, nos anos pós ditadura, por memória, verdade e justiça. Gratidão por ter tido a oportunidade de conhecê-la”.

Murialdo decretou luto oficial de três dias no municipio de Içara. 

A vida de Derlei dá livro, filme, novela. História de uma vida intensa. Com muito sofrimento, mas de muitas vitórias, conquistas, paixões. De uma grande mulher.

Que vai ficar nas nossas memórias. E no coração. Para sempre.

Por Adelor Lessa 21/11/2017 - 11:11 Atualizado em 21/11/2017 - 11:12

No final da década de 60 foi discutido por Criciúma e Tubarão ter apenas uma universidade para todo o sul. A proposta mais objetiva foi do professor Osvaldo Della Giustina, de Tubarão. 

As duas cidades definiriam os cursos em comum acordo e a universidade seria instalada em Morro da Fumaça ou Jaguaruna. 

Como já existiam na época as faculdades de Criciúma e de Tubarão (Fucri e Fesc), a proposta implicaria na uma fusão das duas. Mas, não avançou. O assunto não passou da primeira reunião.

O registro é feito no livro do contador Carlos Augusto Borba, um dos fundadores da Fucri e seu primeiro presidente do conselho curador (eleito em outubro de 1968).

No livro, página 201, lançado em 2011, ele comenta: “com o passar do tempo, o assunto, satisfatoriamente, ficou esquecido, e hoje temos a nossa Unesc com toda a sua força, trazendo desenvolvimento, educação, cultura e orgulho para nossa região”.

O que seria da fusão, ninguém sabe. O que é fato é que a Fucri se consolidou, cresceu, explodiu e se transformou numa das mais importantes instituições de ensino superior do estado.

Sem duvida, foi uma das “grandes obras” dos homens de Criciúma daquela época.

Borba cita no livro as andanças que tiveram que ser feitas pelos municípios da região, para convencer prefeitos a participar do processo, oferecendo bolsas de estudo. Não foi fácil. Mas, deu certo.

Em 19 de outubro 1997, a Fucri foi transformada em universidade. E hoje são mais de 12 mil pessoas envolvidas diretamente, entre acadêmicos, professores e funcionários. Mais um “batalhão" atendido pelas clinicas comunitárias.

Os 2o anos de universidade vão ser comemorados durante toda a semana por decisão da reitora Luciane Cereta, em respeito a história.

E assim como Carlos Borba, serão homenageados todos que ajudaram a fazer a Unesc, de inúmeros serviços prestados à região e que muito ainda tem por fazer.

 

Por Adelor Lessa 23/11/2017 - 09:20 Atualizado em 23/11/2017 - 09:21

O deputado federal Esperidião Amin, presidente estadual do PP, que passou a admitir sua candidatura ao governo do estado, confirma conversações com o senador Paulo Bauer, PSDB, sobre aliança para 2018.

Palavras textuais de Amin: “tenho dito ao senador Paulo Bauer que o maior desserviço que podemos prestar ao estado é chegarmos a um ponto de disputar um contra o outro”.

O entendimento é que os dois juntos podem inviabilizar a continuidade do PMDB no governo do estado.

E sobre isso, ele dispara: “Se o projeto do PMDB vencer em 2018, vai completar 20 anos de poder; o outro estado do país que tem 20 anos de PMDB no poder é o Rio de Janeiro e os efeitos estão aparecendo, são desastrosos”.

Por enquanto, as tratativas são pessoais, entre Amin e Bauer, não passam pelos partidos.

Duas possibilidades são consideradas: Bauer candidato ao governo e Amin ao senado, ou  o contrário. Amin para o governo e Bauer disputando reeleição ao senado.

Na possibilidade de Paulo Bauer ser candidato ao governo numa aliança PSDB-PP, o vice mais provável é o deputado federal Jorge Boeira, PP, representando o sul do estado na chapa.

Nos bastidores, a alternativa é avaliada.

Boeira diz que é “simpático” a idéia, mas por enquanto só trata da candidatura a reeleição. Vai pensar na possibilidade de chapa majoritária se o assunto for tratado oficialmente pelo partido.

As conversações sobre aliança PP-PSDB, ou Amin-Bauer, foram aditivadas depois que veio a público a divisão no PSD.

Até semana passada, deputado Gelson Merisio era o candidato do PSD a governador, em aliança acertada com PP. Mas, o PSD agora tem outro candidato ao governo, deputado João Rodrigues, lançado no fim de semana, e já com “comício" marcado para sábado em Braço do Norte.

Além disso, porque há indicativos fortes que João Rodrigues está operando em sintonia com Julio Garcia e com conhecimento (ou consentimento) do governador Raimundo Colombo.

 

Na estrada

O ex-deputado Julio Garcia começou pelo vale do Ararangua o seu primeiro roteiro politico, visando a eleição de 2018, depois que deixou o Tribunal de Contas.

Ontem fez reuniões com o deputado Ricardo Guidi em Araranguá, Arroio do Silva, Ermo, Jacinto Machado, Timbé do Sul e Meleiro (foto).

Hoje os dois vão continuar no vale e amanhã estarão em Criciúma.

Guidi e Julio estão anunciando nas reuniões que farão “dobradinha" para 2018. Julio a deputado estadual e Guidi a federal.

No sábado os dois estarão no ato politico de apoio a candidatura de João Rodrigues ao governo em Braço do Norte.

 

Por Adelor Lessa 24/11/2017 - 06:05 Atualizado em 24/11/2017 - 06:05

Em roteiros distintos, dirigentes de três dos principais partidos do estado “baixarão” em Criciúma hoje para tratar de eleição e candidaturas. PMDB, PT e PSD.

O PMDB traz a “caravana do 15”, liderada por Eduardo Moreira e o presidente do partido, deputado Mauro Mariani, candidato a governador. 

Vão encerrar aqui o roteiro que fizeram por todo o estado, mobilizando a militância e discutindo propostas com representações da sociedade. Estarão na CDL, 16h, para reunião com represetantes da própria CDL e da ACIC. 

Antes, vão cumprir agenda semelhante em Ararangua.

No meio da tarde, chegará o deputado federal Decio Lima, presidente estadual do PT, descendo no aeroporto de Jaguaruna e se encaminhado para reuniões em Criciúma, onde vai abrir discussão interna sobre candidaturas a deputado e começar a administrar uma situação delicada.

Hoje são dois candidatos a deputado estadual - Decio Góes, ex-prefeito e ex-deputado, e Carlos de Cordes, o Dé, sindicalista. Com os dois, a possibilidade de eleição fica muito reduzida. Um deles pode ser “convencido" a disputar a federal.

Enquanto isso, Julio Garcia faz sua reestreia. Fora do Tribunal de Contas, voltou ao processo politico, pegou a estrada e faz seu primeiro roteiro politico, junto com o deputado criciumense Ricardo Guidi, mesmo sem estar ainda filiado no PSD.

Os dois estão anunciando projeto de “dobradinha” - Julio estadual, Guidi federal. Mas, isso pode mudar.

Julio também é cotado para estar na chapa majoritária como candidato a vice-governador.

Neste caso, deverá ser dado a Guidi o direito de optar - nova reeleição a estadual ou manter projeto de federal.

E amanhã, o PSB, liderado pelo ex-deputado Paulo Bornhausen, ciceroneado pelo deputado Cleiton Salvaro e o empresário Henrique Salvaro, fará “festa” para filiação do empresário Fábio Brezola, que será candidato a deputado federal.  

São os primeiros movimento efetivos na direção do pleito de 2018.

 

Vistoria na obra

Antes de seguir para Araranguá, Eduardo Moreira vai entra num ônibus em Criciuma, às 9h30, junto com o secretário de infraestrutura do estado, Luiz Fernando Vampiro, e mais técnicos da Setep, secretaria regional e Deinfra. Vão fazer vistoria nas obras da via rápida, já “batizada" de Via Vêneto. 

Deverá ser a ultima vistoria do vice-governador antes da inauguração, no dia 20 de dezembro. 

 

Por Adelor Lessa 24/11/2017 - 06:05 Atualizado em 24/11/2017 - 06:06

Paulo Bauer, PSDB, e Esperidião Amin, PP, lideram as intenções de voto dos catarinenses na disputa pelo governo do estado, de acordo com pesquisa do Instituto Mapa, divulgada ontem à noite pela RIC TV.

Numa eleição sem Amin, Paulo Bauer tem 29%, seguindo de Mauro Mariani, PMDB, e Décio Lima, PT, os dois com 11,6%. Gelson Merisio, PSD, tem 8%.

Quando é incluído, Amin passa a liderar com 29,5%, seguido de Paulo Bauer - 21,3%, Mauro Mariani - 9,7% e Décio Lima - 9,2%.

 

Bolsonaro na frente

Na eleição para presidente, Jair Bolsonaro está primeiro com 29,1% e Lula em segundo com 20,4%. Geraldo Alckmin é terceiro com 8%, seguido por Marina Silva com 7,3% e Alvaro Dias 7%.

 

Colombo lidera

Na disputa por vaga no senado, a pesquisa Mapa/RIC mostra Raimundo Colombo em primeiro com 19,7%, seguindo por Esperidião Amin - 16,8% e Paulo Bauer - 9,3%.

O empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan, que não tem filiação partidária e nunca disse que será candidato, aparece com 4,7%.

 

Por Adelor Lessa 24/11/2017 - 08:02 Atualizado em 24/11/2017 - 08:11

Polícia Federal está nas ruas desde cedo em Criciúma, Içara e Morro da Fumaça. Cumpre mandadosda "Operação República Velha", que investiga falsa prestação de contas à Justiça Eleitoral, corrupção e formação de quadrilha em campanha eleitoral de um candidato a deputado estadual em 2014. 

Estão sendo cumpridos 11 mandados de busca e apreensão.

Tambem estão sendo cumpridos mandados em Florianópolis, além de  Criciúma, Içara e Morro da Fumaça.

A operação contou com a participação de 44 policiais federais. 

Os policiais federais já estiveram na casa do vereador Toninho da Imbralit, no seu gabinete na câmara de vereadores, na casa do presidente da cooperativa de Morro da Fumaça,Ricardo Bittencourt, na sede da cooperativa, e no apartamento de um agente publico no centro de Içara. 

As investigações da Policia Federal teria inciiado em janeiro deste ano depois que apareceram "fortes indícios" de que na campanha eleitoral de 2014, para eleger um candidato ao cargo de deputado estadual, um grupo, formado pelo próprio candidato, que atualmente ocupa outro cargo público, e coordenadores de campanha, cabos eleitorais e apoiadores, teria aliciado eleitores oferecendo dinheiro e/ou vantagens. 

Por Adelor Lessa 24/11/2017 - 21:20 Atualizado em 24/11/2017 - 21:23

A assessoria da deputada e secretária de estado Ada de Luca distribuiu nota oficial nesta sexta-feira sobre a opetação da policia federal.

Ela constituiu o advogado Alexandre João para defendê-la.

Anaixo, a nota oficial:

"Em relação a “Operação República Velha”, deflagrada pela Polícia Federal nesta sexta-feira, é importante ressaltar que a própria polícia reiterou, por diversas vezes, que não há envolvimento da Administração Pública nas investigações.

O objeto de investigação diz respeito à prestação de contas da eleição de 2014. Tão logo chegue a meu conhecimento os fatos investigados, os mesmos serão devidamente respondidos"..

 

Por Adelor Lessa 25/11/2017 - 09:30 Atualizado em 25/11/2017 - 09:31

Ação contra grupo de Ada desvia atenção dos atos políticos

A sexta-feira em Criciúma teve a caravana do alto comando estadual do PMDB, com Eduardo Moreira, Mauro Mariani e Dário Berger, teve o presidente estadual do PT, Decio Lima, e o roteiro de “retorno" de Julio Garcia. Mas, o que monopolizou as atenções na agenda política foi a ação da polícia federal contra o grupo da deputada e secretária de estado, Ada Faraco de Luca, PMDB.

A deputada não foi presa, nem conduzida coercitivamente, mas o prejuízo politico é como se tivesse sido.

O pior é que, como não há denúncia formal (pelo menos até agora), ela não poderá nem se defender.

A operação da policia federal foi nitroglicerina pura. Representa ameaça real à sua candidatura para 2018. Vai depender do que for encontrado na documentação apreendida, e o que ainda vem pela frente, mas, ela já foi atingida!

O PMDB se solidarizou com Ada. O governador Raimundo Colombo descartou o seu afastamento do cargo.

Ada estava em Criciúma quando a policia federal deflagrou a operação.

Foram cumpridos mandados em Criciúma, Içara, Morro da Fumaça e Florianópolis, no seu apartamento e no gabinete secretaria de justiça.

Ninguém teve que prestar depoimento. Em todos os locais, a polícia só levou documentos e arquivos.

O vereador Toninho da Imbralit, PMDB, está envolvido em denúncias de corrupção eleitoral pela segunda vez. Na primeira, chegou a ter seu mandato cassado, mas recuperou depois em recurso aos tribunais superiores.

O presidente da cooperativa de Morro da Fumaça, Ricardo Bittencourt, que acordou com a policia federal na porta da sua casa, deve ser o primeiro a contabilizar prejuízos políticos. A oposição interna, que é forte, ganhou importante ingrediente.

 

De pé

No ato regional do PMDB, em Criciúma, Ada de Luca foi aplaudida de pé pelas autoridades que estavam à mesa e por toda a platéia (foto).

Todos os discursos tiveram manifestações de solidariedade e criticas à forma definida como “espetaculosa" de a polícia federal encaminhar ações.

 

Relação com Cancelier

Eduardo Moreira afirmou no discurso em Criciúma: “Esse espetáculo absurdo da policia federal e a condenação antes da investigação tem que parar. Foi isso que levou o Cao Cancelier (ex-reitor da UFSC) a cometer aquela tragédia (suicídio). Mas, não aprendam”.

 

O fio da meada

As investigações sobre o esquema politico da deputada Ada de Luca começaram a partir de uma planilha que teria sido montada pelo secretário de planejamento da prefeitura de Içara, Arnaldinho Lodeti, que foi um dos coordenadores da campanha de 2014

Por Adelor Lessa 27/11/2017 - 06:08 Atualizado em 27/11/2017 - 06:09

No sul do estado, no fim de semana, fatos importantes da política do estado, que podem encaminhar decisões para montagem do quadro de candidaturas para eleição de 2018.

No PMDB, o deputado Mauro Mariani, presidente estadual do PMDB e candidato a governador, disparou como o seu “inimigo oculto” dentro do partido, o prefeito de Joinville, Udo Dohler.

Durante discurso em Criciúma, no encontro regional do partido, disse que pode até apoiar as candidaturas de Eduardo Moreira e Dario Berger, se não for o candidato do PMDB. 

Mas, acrescentou: “menos aquele que não faz partido, que não corre o estado, que é canela de vidro, que não entra em campo pra disputar a bola”. 

Não citou o nome, mas se referia ao prefeito de Joinville, que é tratado como candidato no ambiente do partido e fora dele. Inclusive, é dito que Udo pode facilitar a repetição da triplica aliança com o PSD e PSDB.

No PSD, o racha foi evidenciado com o ato político em Braço de Norte, liderado pelo deputado Ricardo Guidi e o ex-deputado Julio Garcia, com prefeitos, vices e vereadores do sul, com a presença do deputado federal João Rodrigues.

Julio e Guidi lançaram a candidatura de João a governador (foto).

Guidi anunciou que todo o PSD do sul, pela consulta que fez na última semana, preferem a candidatura de João Rodrigues.

Julio assegura que João será o candidato do partido ao governo porque faz a policia do bem, leal, é simples e humilde.

Na mesma hora do ato em Braço do Norte, chegava em Criciúma, de helicóptero, o deputado Gelson Merisio, presidente estadual do PSD e candidato a governador. Veio junto com o ex-deputado Paulo Bornhausen para o ato de filiação do empresário Fabio Brizola no PSB.

Ele disse que tem controle absoluto dos votos dos delegados na convenção estadual do PSD, que será o candidato e que vai definir a política de alianças. Voltou a descartar qualquer possibilidade de acordo com o PMDB.

 

O que representa

Os três fatos apontam para um novo cenário. No PMDB, Mauro sente a “presença" de Udo (ou ameaça) e procura evitar que ele se consolide.

No PSD, a candidatura de João Rodrigues é fato e representa um duplo golpe para Merisio. Primeiro, porque João é do oeste, base de Merisio. Segundo, porque é forte politicamente, é “campeão de votos”. O impasse deve devolver ao governador Raimundo Colombo a condição de comandante do processo no PSD.

 

Depois da consulta

O ex-deputado Julio Garcia estava inclinado a apoiar a candidatura de João Rodrigues, mas queria antes ouvir os dirigentes do PSD no sul, já que estava afastado da militância política.

Só "abriu o voto”, depois de reuniões em todos os municípios da Amrec e Amesc, e quase todos da Amurel, na semana passada.

 

Ponte oeste-sul

É a primeira vez que um politico do oeste é lançado pelo sul do estado como candidato ao governo.

O ato de Braço do Norte teve 12 prefeitos, 10 vice-prefeitos e mais de 60 vereadores de 35 municípios do PSD do Sul catarinense, além de mais de mil lideranças da região sul, e também de de Barra Velha, Itapema, Balneário Camboriú e de São Joaquim.

 

No senadinho

Nas reuniões do PMDB em Ararangua e Criciuma, e sábado no evento da deputada Ada de Luca, o vice-governador Eduardo Moreira declarou apoio e defendeu a candidatura de Mauro Marano ao governo.

No sábado pela manhã, ele levou Mariani ao senadinho de Criciúma (foto).

 

A posse

No evento da deputada Ada de Luca, no sábado, Eduardo Moreira reafirmou que vai assumir como governador no inicio de 2018.

Mas, disse que falta o governador Raimundo Colombo confirmar a data.

 

 

Por Adelor Lessa 28/11/2017 - 15:31 Atualizado em 28/11/2017 - 15:34

As investigações da Polícia Federal sobre irregularidades e ilicitudes na campanha da deputada Ada de Luca na eleição de 2014 civil envolvem mais políticos e operadores do que os que vinham sendo divulgados.

Os outros nomes foram revelados hoje, depois que parte do processo foi levado ao conhecimento público.

O jornalista Moacir Pereira, do DC, divulga alguns destes nomes novos na sua coluna de hoje, incluindo o vereador Márcio Dalmolin, PSD. É a segunda que ele é investigado pela polícia.

Abaixo, áudio do programa de hoje na Som Maior, quando o assunto é tratado e nomes são revelados, a partir da nota de Moacir Pereira.

 

Por Adelor Lessa 29/11/2017 - 08:18 Atualizado em 29/11/2017 - 08:19

Pacientes mais graves que procuram atendimento no hospital regional de Ararangua pelo Samu, estão sendo encaminhados para Criciúma e Tubarão.

Em Criciúma, vão para o hospital São Jose, que já não tem condições de atender a demanda normal.

Os casos mais simples, vão para a UPA de Araranguá.

Ontem, a justiça mandou a SPDM reabrir o hospital regional imediatamente, fazendo funcionar 24 horas por dia, sete dias na semana, sob pena de multa pesada/salgada.

Mesmo assim, a SPDM dá sinais de que vai resistir e tentará manter o hospital desativado.

Diretores da secretaria de saúde do estado e secretário regional foram ao hospital ontem, fim da tarde, com a decisão da justiça na mão.

A SPDM alegou que não havia sido notificada e que só vai se posicionar depois que for notificada e sua assessoria jurídica analisar a decisão judicial.

A reunião foi tensa. Pesada.

Foi dito pela SPDM que é “muito difícil” reabrir o hospital porque estão faltando até insumos básicos para operação.

Os diretores da secretaria de saúde pediram a lista do que faltava, para providenciar a entrega.

A resposta: “a lista tem que vir de São Paulo” (sede da SPDM).

O hospital tem capacidade para internação de 120 pacientes, tinha 65 na segunda-feira e ontem apenas 42. A mostrar que os pacientes que estavam internados, estão sendo liberados. E ninguém mais é internado, nem atendido.

A situação parece insustentável e incontornável. SPDM não mais ficar e governo do estado não quer mais que ela fique. Nem os prefeitos da região.

Mas, as duas partes estão calçadas nas questões contratuais e legais. Há um rito a cumprir.

A intervenção é o caminho mais provável. O governo do estado está com tudo pronto para isso. Com o apoio dos prefeitos do vale.

Mas, espera o momento certo para agir. Não quer intervir e depois ter que sair.

Agora, a postura da SPDM é de uma irresponsabilidade que impressiona.

 

Vai continuar

Deu o previsto na licitação para gestão do hospital infantil Santa Catarina. Instituto Ideas, que faz bom trabalho, vai continuar. Agora, com contrato definitivo, e por mais tempo.

O que não se esperava é que fosse por desqualificação (desabilitação) do concorrente.

Ainda falta abrir a proposta financeira, mas se está concorrendo sozinho, o Ideas já pode ser tratado como vencedor.

 

Por Adelor Lessa 30/11/2017 - 10:43 Atualizado em 30/11/2017 - 10:43

O secretaria de saúde do estado, deputado (e médico) Vicente Caropreso, deve anunciar daqui a pouco, 11h, durante entrevista coletiva em Araranguá, o rompimento do contrato que o governo tem com a SPDM para gestão do hospital regional.

Para o seu lugar, deverá ser contratado, por um período emergencial (até seis meses), o Instituto Maria Schimitt, de Araranguá.

O Instituto é de um grupo de médicos e profissionais da área, liderados pelo ex-administrador do consórcio de saúde dos municípios da Amesc, Ricardo Ghelere.

O Instituto já administra o hospital de Timbé do Sul e esteve em vias de assumir o hospital de Nova Veneza.

Também participou da licitação para estão do hospital infantil Santa Catarina, de Criciúma, mas acabou desabilitado. 

O encaminhamento pela troca de gestão se dá pelo inevitável rompimento na relação entre governo do estado e SPDM, que chegou ao ponto da quebra de confiança.

O hospital regional chegou a ser reaberto pela SPDM, depois da determinação judicial, mas de maneira muito precária. Falta medicamentos e insumos básicos.

Não foi feita a reposição, apesar de o contrato estar valendo até maio de 2018.

Como o governo do estado já havia anunciado que não renovaria o contrato, e que faria nova licitação, o anuncio de hoje, se confirmado, será a antecipação do processo.

Enquanto o Instituto Maria Schimitt estiver na gestão por período emergencial, o governo cumpre os procedimentos legais para nova licitação.

Não há motivos para lamentar a saída da SPDM do hospital regional de Araranguá. O seu período de gestão sempre foi marcado por denúncias, cobranças e principalmente falta de transparência no destino dado aos recursos públicos.

Na única vez que os números foram abertos, em 2016, quando a prefeitura tentava municipalizar o hospital, foram identificados supersalários pagos para executivos. Alguns, até três vezes mais do que recebe o governador do estado.

 

Em números

A SPDM assumiu o hospital regional de Araranguá depois que o governo do estado não renovou o contrato com a Unesc, que administrou por quase uma década.

A Unesc pediu um reajuste (em torno de 10%) e o governo não concedeu.

Acabou contratando a SPDM e paga três vezes mais.

 

Por Adelor Lessa 30/11/2017 - 11:06

Duas decisões sacramentadas do ex-prefeito Márcio Burigo. Não são mais do PP e não será candidato a deputado em 2018.

Ele disse ontem que tinha disposição de disputar a eleição, mas enfrentou forte resistência familiar.

A mulher, Bebel, e os filhos, Sandra e , reagiram a qualquer projeto politico eleitoral. Pelo menos por um tempo.

Marcio teve negociações muito adiantadas com o DEM e também com outros partidos.

 

Com Clesio

Márcio não tem participado de discussões no PP sobre reaproximação com o prefeito Clesio Salvaro,  PSDB, mas entende que isso é inevitável. “Vai acontecer mais hoje, mais amanhã, até apenas circunstâncias políticas estaduais”, comentou.

Disse até que não teria dificuldade de relacionamento com Salvaro - “o que aconteceu, para mim já é passado”.

 

Foi e voltou

O PP fez um movimento de reaproximação com o prefeito Clesio Salvaro, liderado pelo deputado e secretario de estado Valmir Comin.

Na primeira reunião, foi feita pergunta objetiva para o prefeito - “podemos estar juntos na eleição de 2020”.

Salvaro respondeu - “só se vocês não quiserem”.

E acrescentou - "já adianto, no entanto, que a vaga de vice-prefeito já está ocupada, será de novo do Ricardo Fabris”.

O PP ficou de voltar para nova reunião, mas ainda não agendou.

 

Por Adelor Lessa 01/12/2017 - 19:41 Atualizado em 01/12/2017 - 19:42

Impasse com SPDM é a falência da gestão por organizações

O governo catarinense tem a oportunidade de recolocar o “trem no trilho” na gestão do hospital regional de Araranguá, aproveitando o rompimento com a organização social SPDM.

Ficou mais do que evidente que este modelo de contratar organizações sociais (ou institutos) para administrar hospitais, ou policlínicas, não é um bom negócio para o estado.

No caso de Araranguá, os pagamentos estavam em dia, o contrato vigente, os reajustes foram dados nos prazos combinados, mas a SPDM simplesmente decidiu sair e fechou o hospital.

Teve que reabri-lo por imposição de sentença judicial, mas em condições muito precárias. Falta quase tudo. Até remédios simples.

A SPDM simplesmente não fez reposição. Preparou o fechamento.

Substituir apenas é correr o risco de amanhã acontecer o mesmo.

Depois, com estas organizações, transparência zero.

Ontem, na coletiva do secretário de saúde do estado, Vicente Caropreso, foi dito que os prefeitos do vale e entidades representativas querem participar da elaboração do novo edital de licitação para selecionar outras organização social e, depois, ter espaço para fiscalizar a gestão.

Caropreso foi objetivo: “é prerrogativa do governo do estado e a secretaria vai fazer o processo”. Ponto. Sem nenhuma possibilidade de abrir.

A Associação empresarial de Ararangua lutou o quanto foi possível para ter acesso às informações sobre gestão dos recursos públicos pela SPDM. Não conseguiu nada. Desistiu. Afastou-se do assunto desde 2014.

A única vez em que a cidade de Ararangua teve acesso a alguns dados foi quando a prefeitura tentou municipalizar o hospital.

As informações assustaram. Pelos altos salários pagos e por algumas despesas. E ficou por isso.

O estado tem técnicos gabaritados para administrar um hospital como o Regional de Araranguá. E vai desembolsar muitas vezes menos.

É só não deixar que o hospital vire um “abrigo" de políticos-cabos eleitorais.

 

O caminho

O secretário Caropreso anunciou a decisão de romper contrato com a SPDM, o que já havia informado faz 15 dias aos prefeitos do Vale, durante reunião em Florianópolis, e disse que uma licitação de emergência será feita para definir quem substituí-la.

Mas, pelo que está encaminhado, deverá ser o Instituto Maria Schmitt, que pertence a médicos e profissionais da área da saúde da região, quase todos ligados ao setor público.

 

Credenciando

O Instituto Maria Schimitt não poderia hoje ser contratado pelo estado porque não está ainda credenciado na secretaria de saúde.  Mas, o processo está em andamento. Previsão é que seja liberado nos próximos dias.

A partir daí, pode ser contratado em caráter emergencial.

 

Os números

O secretário Vicente Caropreso foi “apresentado” ao Instituto Maria Schimitt quando visitou o hospital de Timbé do Sul. Principalmente pelos numeros.

O hospital é administrado pelo Instituto e fez 300 cirurgias eletivas de setembro a novembro. Tem mais 400 agendadas para dezembro. Mais do que o hospital regional de Araranguá.

 

O nome

Maria Schimitt é o nome da mãe do secretário regional de Araranguá, Heriberto Schimitt. E ele está incomodado com isso. Porque não tem nenhuma relação com o instituto, e nenhum dos envolvidos tem parentesco com ele.

 

O resultado

A Unesc administrava o hospital regional de Araranguá e o seu conselho curador decidiu pela sua saída basicamente porque governo do estado mantinha um histórico de atrasos nos repasses, causando prejuízo mensal à universidade porque tinha de “bancar” os pagamentos com seu “caixa”. Além disso, o governo do estado não aceitou pagar o reajuste reivindicado.

Sem a Unesc, o governo contratou a SPDM e passou a pagar três vezes mais. E paga em dia.

Por Adelor Lessa 01/12/2017 - 19:43 Atualizado em 01/12/2017 - 19:54

O conselho universitário da Unesc vai se reunir na proxima semana, convocado pela reitora Luciane Ceretta, para avaliar a situação do professor Dorival Giassi, coordenaor do curso de ciências contáveis, agora condenado pela justiça por improbidade administrativa, numa operação que desviou recurso público quando era pró-reitor de finanças da Unesc.

O conselho vai decidir se Giassi poderá continuar no cargo.

Ele foi eleito por alunos e professores no primeiro semestre de 2017 para cumprir mandato de três anos.

Uma das punições previstas na sentença é que ele não poderá ocupar função pública. 

A sentença do juiz Pedro Aujor Furtado Junior foi assinada na quinta-feira e, como previsto, tem desdobramentos no processo politico e dentro da universidade.

No campus da Unesc caiu como uma "bomba".

Além de Giassi, foi condenado o professor Miguel Mastela, ex-secretário de finanças da prefeitura e, na época, professor da Unesc. 

A sentença do juiz Pedro Aujor é na ação civel. Tem outra ação tramitando na vara crimonal sobre o caso. 

 

Na politica

Mastela foi secretário da fazenda no primeiro mandato de Clesio Salvaro. Assumiu em março de 2011 e ficou no cargo até 2013.

Na operação que desviou os recursos, Mastela era quem autorizava o repasse da prefeitura  para a Unesc, e Giassi, como pro reitor de finanças da universidade, era quem recebia. Em sintese, o dinheiro era liberado pela Prefeitura, a Unesc recebia, mas devolvia. Só que ficava pelo "meio do caminho".

Pela sentença, os dois terão que devolver r$ 707 mil.

 

A CPI da Câmara

A sentença que condena Mastela e Giassi confirma o serviço bem feito pela CPI da câmara municipal, presidida pela vereadora Camila do Nascimento.

O relatório final da CPI confirmou o desvio e apontou os dois como responsáveis.

Por Adelor Lessa 05/12/2017 - 05:57 Atualizado em 05/12/2017 - 06:03

Tido como o "candidato" de Eduardo Moreira a governador, o prefeito de Joinville, Udo Döller, PMDB, anuncia - só aguarda o chamado do partido para discutir o assunto.

Ele entende que até agora o que existe são especulações ou pré-candidaturas, nada definido, mas que o processo vai se encaminhar de fato durante o mês de dezembro, ou início de janeiro.

Durante entrevista exclusiva ao 4oito, ele confirmou que estará em Florianópolis até quinta-feira para reunião com Eduardo Moreira.

Duas afirmações de Udo que sinalizam para sua condição de “candidatíssimo" para 2018:

  1. “Estou observando o cenário e quando o partido me convocar para tratar do assunto, estarei à disposição”.
  2. “Uma convocação politico-partidária não faz sentido não comparecer. Quando convocado para disputar a prefeitura de Joinville, eu disputei”. 

Ele disse que tomou o cuidado de não ficar “andando” pelo estado até agora, embora tenha recebido muitos convites, para não atropelar o processo e porque entende que o adequado é aguardar o encaminhamento pelo partido.

Aos 75 anos, Udo pode ser o “novo" na eleição de 2018 em Santa Catarina. Pelo seu perfil de empreendedor, empresários bem sucedido, um dos mais importantes de Joinville e do estado, e não ser politico de carreira.

De outro lado, sempre foi ligado ao PMDB, era amigo pessoal e “apoiador" do ex-governador Luiz Henrique da Silveira.

A candidatura de Udo por ser a grande “obra" de Eduardo para a eleição de 2018. É o único nome que pode recompor a triplice aliança montada por Luiz Henrique - PMDB, PSD e PSDB.

Udo tem a simpatia do governador Raimundo Colombo, PSD, que já sinalizou sua disposição de disputar o senado na mesma chapa com ele. 

Udo e Colombo estarão reunidos em Joinville no dia 13.

No PSDB, a candidatura de Udo deve desestimular Paulo Bauer a se manter na disputa pelo governo, já que os dois são de Joinville.

É a peça que movimentada no tabuleiro pode dar tintas definitivas ao processo eleitoral de 2018 no estado.

 

A ameaça

A principal ameaça a uma eventual candidatura de Udo Döller a governador está dentro do PMDB. É o senador Dario Berger. Que começa a se movimentar. Principalmente entre prefeitos do PMDB.

Se confirmar candidatura, deverá ter o apoio do deputado Mauro Mariani, hoje pré-candidato do partido ao governo.

 

Dois nomes

A rigor, o quadro eleitoral para 2018 no estado depende de dois nomes. Udo, é um deles. O outro é Raimundo Colombo.

Quando o governador anunciar a data da passagem do cargo para Eduardo Moreira e da sua renúncia, estará começando a definir o “jogo”.

Em principio, o anúncio está “agendado" para os próximos 10 dias.

 

Possibilidades

Se Udo for candidato, o sul do estado terá governador em 2018 com Eduardo Moreira.

Se Udo não for, Eduardo pode ser governador e disputar a reeleição.

 

Possibilidades 2

Se Udo for candidato, o vice deve ser do PSD. Neste caso, Julio Garcia está cotado.

Com a candidatura de Udo, o PP não estará na chapa com PMDB. 

Poderá estar com PSDB ou com chapa pura. Jorge Boeira está cotado para estar na chapa majoritária nas duas possibilidades. Como vice do PSDB ou candidato ao governo em chapa pura.

 

Por Adelor Lessa 05/12/2017 - 09:03 Atualizado em 05/12/2017 - 09:12

Ainda não foi convocado o conselho universitário da Unesc para tratar da situação do professor Dorival Giassi, coordenador do curso de ciências contábeis, condenado na justiça por improbidade administrativa. Sentença saiu na quinta-feira.

Na sexta-feira a reitora Luciane Cereta garantiu que o conselho se reuniria nesta semana.

Quem convoca o conselho é a reitora, que é a presidente. O prazo de convocação é de 48 horas.

O procurador da Unesc, advogado João Carlos Rodrigues, informou ontem que ainda não tem nada marcado, nem previsto, porque é preciso analisar juridicamente a situação, para depois definir o que pode ser feito.

O ambiente no campus da universidade ficou tenso depois de publicada a sentença, e a reitora disse na sexta feira estar convencida que só a reunião do conselho vai acalmar a situação.

 

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