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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por João Nassif 20/12/2017 - 07:10 Atualizado em 26/12/2017 - 20:33

O livro O BRASIL NAS COPAS está à venda na Livraria Fátima no calçadão da Nereu Ramos.

A partir de hoje vou revelar algumas curiosidades que marcaram a história dos Mundiais de Futebol. São situações que ficaram viva na memória dos protagonistas e no imaginário de quem não teve a oportunidade de vivenciá-las.

Começo pela primeira Copa do Mundo disputada em 1930 no Uruguai.

1)      O torneio só foi realizado porque a Associação Uruguaia de Futebol se comprometeu a pagar as despesas e dividir os lucros com as delegações participantes.

2)    Apenas quatro países europeus aceitaram o convite para jogar o Mundial: França, Bélgica, Iugoslávia e Romênia.

Desfile de abertura do Mundial de 1930 (Foto: Ojos de Cafe)

3)    Quando a imprensa elegeu o time ideal da primeira Copa do Mundo, apenas um brasileiro foi entrou para a lista. O volante Fausto do Vasco da Gama que em 1931 foi contratado pelo Barcelona. 

4)    Milhares de argentinos atravessaram o Rio da Prata para assistir a final. Mais de 10 mil homens foram destacados para fazer a segurança e evitar o conflito com os uruguaios.

5)    O centro avante argentino Manuel Ferreyra não jogou contra o México porque na mesma hora tinha prova na faculdade. Em seu lugar entrou Guillermo Stabile que fez três gols, ganhou a posição e se tornou artilheiro do Mundial com oito gols. Ferreyra quando retornou foi jogar de ponta direita.


 

Por João Nassif 19/12/2017 - 14:17

O livro O BRASIL NAS COPAS está à venda na Livraria Fátima no calçadão da Nereu Ramos.

Até 2014 quando a seleção brasileira sofreu sua maior derrota na história das Copas do Mundo a maior tragédia havia sido em 1950 quando da derrota para o Uruguai na decisão do Mundial. Os dois episódios aconteceram em solo nacional.

No dia 16 de julho de 1950 com um Maracanã abarrotado com 200 mil torcedores com público declarado de 173.850 pagantes o Brasil estava preparado para vencer pela primeira vez uma Copa do Mundo em sua quarta edição.

Maracanã com 200 mil pessoas na decisão de 1950  (Foto: UOL)

E tudo começou da forma esperada. O Brasil jogava pelo empate e no primeiro minuto do segundo tempo marcou seu gol pelo atacante Friaça.

Foi pouco para um Uruguai guerreiro que conseguiu a virada para se tornar bicampeão mundial de futebol.

O gol brasileiro foi narrado desta forma por Antônio Cordeiro da Rádio Nacional do Rio de Janeiro.
 

Por João Nassif 19/12/2017 - 13:24

Depois do desmanche que só não chegou aos 100% porque o goleiro Luís tem mais alguns anos de contrato, a nova direção do Criciúma anunciou a contratação dos três primeiros reforços para a próxima temporada.

Nem podemos afirmar que foram contratações pontuais, pois quem não tem mais nada além dos que vieram da base, qualquer reforço tem duas variáveis, ou serão titulares ou simplesmente comporão no plantel.

Sandro (Foto: Globo Esporte)

O zagueiro Sandro, o lateral esquerdo Eltinho e o atacante Siloé. O zagueiro com passagens por Figueirense e Joinville, o lateral pelo Avaí e o atacante que ainda não atuou em Santa Catarina é irmão de Silas, ex-jogador da seleção brasileira e atualmente técnico sem clube.

Eltinho (Foto: Globo Esporte)

Sandro e Eltinho têm boas referências, Siloé é uma incógnita, mas muito mais importante que um diagnostico prematuro tenho que referendar as contratações pelas indicações dos atuais gestores do futebol do Criciúma.

Entendo que são profissionais e como tal sugerem capacidade na montagem do elenco, pois até então o Criciúma estava comandado por amadores que não conseguiram fazer de 2017 um ano mais produtivo. Haja vista o desmanche total depois de dezenas de contratações.

O tempo e o trabalho do Lisca é que dirão se o acerto foi de bom percentual e ficar na expectativa de que o caminho esteja bem pavimentado e que 2018 seja de boas notícias. 
 

Por João Nassif 18/12/2017 - 19:07 Atualizado em 19/12/2017 - 07:11

O livro O BRASIL NAS COPAS está à venda na Livraria Fátima no calçadão da Nereu Ramos.

A seleção brasileira ultrapassou invicta o Mundial de 1978 na Argentina, mas acabou sendo somente a terceira colocada.

Não fez uma Copa brilhante apesar da invencibilidade, inclusive poderia disputar o título não fosse o fatídico jogo Argentina contra o Peru e a goleada necessária que classificou os donos casa para a partida final.

Seleção brasileira contra Itália em 1978
Em pé da esq. para a dir.: Nelinho, Leão, Oscar, Amaral, Batista, Rodrigues Neto
Agachados: Gil, Cerezo, Jorge Mendonça, Dinamite, Dirceu

O Brasil disputou o terceiro lugar com a Itália e conseguiu a vitória por 2x1.

O gol da vitória brasileira foi marcado por Dirceu, gol que você ouvirá agora na narração de Luís Noriega da TV Cultura. Preste atenção pela sobriedade da narração, totalmente sem a gritaria dos locutores da atualidade.
 

Por João Nassif 17/12/2017 - 20:00 Atualizado em 19/12/2017 - 07:02

O livro O BRASIL NAS COPAS está à venda na Livraria Fátima no calçadão da Nereu Ramos.

Em 1982 na Copa do Mundo sediada pela Espanha a seleção brasileira jogou a primeira fase no grupo 6 e tinha como adversários a União Soviética, a Escócia e a Nova Zelândia.

Depois de uma estreia contra os soviéticos quando virou o jogo para conquistar sua primeira vitória enfrentou a Escócia na segunda rodada e conseguiu a vitória com boa margem de gols.

Brasil x Escócia em 1982

Sofreu no início com o gol dos escoceses, mas Zico cobrando falta empatou ainda no primeiro tempo. O zagueiro Oscar de cabeça fez no segundo tempo e o ponteiro Éder fez o terceiro gol que foi o gol da tranquilidade.

Este gol de Éder foi narrado por Luciano do Valle na Rede Globo, lembrando que o jogo terminou 4x1 com um gol de Falcão aos 42 do segundo tempo.
 

Por João Nassif 16/12/2017 - 19:46

Confesso que me incomoda ouvir os locutores brasileiros ficarem o tempo todo dizendo que o time tal é valente, o outro também é valente e para eles não tem um único time do Brasil que não seja valente quando estão numa disputa com equipes de outro país. Principalmente quando o adversário é de qualidade superior.

O narrador do SporTV não fugiu à regra e gritava a todo momento que o Grêmio era um time valente no confronto contra o poderoso Real Madrid.

Fiquei tentando encontrar tanta valentia num time que chutou apenas uma bola contra o gol dos espanhóis, uma cobrança de falta da intermediaria que passou por cima. Um único chutinho.

Onde a valentia de um time que jogou o tempo todo com medo de atacar, apostando numa única bola para tentar o gol ou segurando o empate para chegar à loteria dos pênaltis?

Cristiano Ronaldo fez o gol do título mundial (Foto: Karim Sahib/AFP)

Valente, na minha opinião é um time que encara o inimigo, que vai para cima e cria situações, valente é quem joga sem medo mesmo inferior tecnicamente e que procura a vitória jogando futebol e não espremido na espera do milagre.

O Grêmio perdeu porque é muito pior que o Real Madrid e não mostrou a valentia para tentar conseguir outro resultado.

E mais, Renato Gaúcho, badalado ao extremo pela campanha vitoriosa na Libertadores mereceu o revés pela heresia de se achar melhor que Cristiano Ronaldo, pela quinta vez o Melhor do Mundo. Que foi um bom jogador ninguém duvida, mas certamente tem algumas dezenas de jogadores que estão à sua frente somente no futebol brasileiro.  
 

Por João Nassif 16/12/2017 - 12:25

Depois de um check-up dos confrontos entre as seleções de cada grupo sorteado para o Mundial de 2018, vou retomar as informações sobre jogos e detalhes ocorridos na história das 20 Copas do Mundo disputadas até agora.

Vira e mexe encontro com grande frequência os gols da tragédia brasileira de 2014 com a narração dos sete gols da Alemanha narrados em vários idiomas.

A internet é pródiga neste aspecto, basta apenas paciência para encontrar uma quantidade enorme de gols e assim posso ilustrar este espaço com os mais variados momentos mágicos do futebol mundial.

Thomas Müller depois de fazer o primeiro gol da Alemanha contra o Brasil (Foto: VAVEL.com)

O gol de hoje é narrado por um mexicano, foi o primeiro da goleada marcado por Thomas Müller aos 10 minutos do primeiro tempo.
 

Por João Nassif 15/12/2017 - 22:50

O grupo H da Copa do Mundo de 2018 é o único dos oito grupos que não tem uma seleção de peso no futebol mundial. É também o único que não tem nenhum campeão mundial, por isso é considerado um dos mais fracos em toda história.

Polônia, Colômbia, Senegal e Japão serão os protagonistas deste grupo em 2018 na Rússia.

A Polônia foi a que mais jogou na competição ao longo da história. Foram sete aparições realizando 31 jogos com 15 vitórias, cinco empates 11 derrotas. Marcou 44 gols e sofreu 40.

Seleção da Polônia na Copa 2018

A Colômbia esteve presente em cinco Copas tendo feito 18 jogos conquistando sete vitórias, dois empates e foi derrotada nove vezes. Marcou 26 gols contra 27 sofridos.

Seleção da Colômbia no Mundial da Rússia

O Japão também esteve presente em cinco Mundiais. Sua primeira participação foi em 1998 na França e de lá para cá marcou presença em todos os eventos. Disputou um total de 17 jogos com quatro vitórias, quatro empates e nove derrotas. Marcou 14 gols e sofreu 22.

Japão no Mundial da Rússia

Senegal disputou apenas a Copa do Mundo de 2002 no Japão e na Coréia do Sul. E foi uma presença excepcional por não ter nenhuma referência no futebol mundial. Chegou às quartas de final e foi eliminada pela Turquia. 

Seleção de Senegal no Mundial 2018

Jogou cinco partidas com duas vitórias, dois empates e apenas uma derrota. Marcou sete gols e sofreu seis. Na campanha derrotou a França que havia sido campeã no Mundial anterior, empatou com o Uruguai e eliminou a Suécia nas quartas de final.

Assim termino o relatório dos confrontos entre as seleções que participarão de cada um dos oito grupos da Copa do Mundo de 2018 na Rússia. 
 

Por João Nassif 15/12/2017 - 14:50

Quando parecia que com a contratação da dupla Chumbinho/Lisca o Criciúma entraria num ritmo profissional, reparando muitos dos erros cometidos nos últimos tempos a demissão dos responsáveis pelo Departamento Médico do clube faz retornarem as incertezas que marcaram a atual gestão.

O presidente Jaime Dal Farra no início de 2016 havia demitido a dupla Marcelo Beirão e José Carlos Ghedin que trabalharam décadas de forma voluntária pelo fato de serem torcedores do Criciúma E.C.

Dr. Beirão e Dr. Ghedin (Foto: Engeplus)

Em junho deste ano foram convidados a voltar e concordaram desde que fossem remunerados e assim foram contratados. Só que até agora não receberam nada do combinado e não foram bem recepcionados quando cobraram do presidente. Estas informações me foram dadas pelo próprio Dr.Beirão que optou pela saída juntamente com o Dr. Ghedin pelo chapéu que levaram.

Este episodio retrata fielmente a falta de rumo do clube, pois também tivemos a não renovação do contrato com o preparador físico Márcio Correa de extrema competência e que foi relegado pelo novo comando com a submissão da atual gestão que mostra a cada dia que ainda não encontrou a forma ideal de conduzir um clube da grandeza e tradição do Criciúma E.C. 
 

Por João Nassif 14/12/2017 - 15:15

Dr. Luiz Carlos Custodio Fontana *

As maiorias dos praticantes de exercícios físicos de resistência já sentiram aquela dor na região lateral do abdômen durante a atividade física.

A DATE (Exercise-related Transient Abdominal Pain – ETAP), conhecida como “Dor de Burro”, costuma ser descrita como uma dor abdominal relacionada com o exercício, de caráter transitório, com desaparecimento ou atenuação com a continuação do esforço, localizada e referida ao hipocôndrio, logo abaixo das costelas, com ou sem irradiação ao ombro homolateral.

Um estudo com 965 atletas revelou que um número significativo de atletas experimentou este tipo de sintomatologia: atletismo (69%), natação (75%), ciclismo (32%), basquetebol (47 %) e hipismo (62%).

Os estudos apontam duas etiologias relativamente consensuais, porém sem estudos suficientes: a isquemia diafragmática e a tensão mecânica sobre os ligamentos esplâncnicos. As menos citadas são a irritação do peritônio parietal e, ainda menos frequentemente, as cãibras musculares.

O que fazer para aliviar a dor? As técnicas mais comumente utilizadas são: respirar fundo(mais efetiva); empurrar a área da dor; alongar o local afetado e curvar-se para frente.
 

Como prevenir a DATE ?
▶️  Evitar grandes quantidades de comida e bebida 2 horas antes do exercício, alguns estudos sugerem de 3-4 horas para os mais vulneráveis
▶️ Durante o exercício, pouco volume de líquidos pode ser tolerado
▶️ Evitar bebidas hipertônicas antes e durante o exercício
▶️ Melhorar a estabilidade funcional do core
▶️ Melhora dos desvios posturais
 

Residente em Medicina do Exercício e do Esporte.

Instagram: @luizcarlosfontana @med.esporte E-mail: [email protected]

Tags: DATE EPAT

Por João Nassif 14/12/2017 - 11:20

O grupo G do Mundial 2018 tem na Bélgica e Inglaterra as duas seleções com potencial para ultrapassar de fase. A menos que surja uma zebra de enorme tamanho Tunísia e Panamá deverão ficar como meros coadjuvantes.

Seleção do Panamá, caloura do Mundial

Panamá, inclusive fará sua estreia em Copas do Mundo.

English Team no Mundial da Rússia

Entre as quatro seleções a da Inglaterra com 14 é a que mais participou nas Copas, seguida pela Bélgica que esteve presente em 12 edições dos Mundiais de Futebol.

Seleção da Bélgica na Copa 2018

Tunísia apareceu quatro vezes sendo a primeira em 1978 na Argentina.

Tunísia na Copa do Mundo da Rússia

A Inglaterra já disputou partidas de Copas do Mundo contra a Bélgica e Tunísia. Contra os belgas foram duas partidas, a primeira em 1954 na Suíça com empate em 4x4 e a segunda na Itália em 1990 quando venceram por 1x0.

A Inglaterra enfrentou a Tunísia somente uma vez na história e venceu por 2x0 no Mundial de 1998 na França.

A Bélgica, além da Inglaterra jogou uma vez contra a Tunísia e empatou em 1x1 no Japão.

Foram estes os confrontos entre as seleções que disputarão o grupo G na Rússia em 2018.
 

Por João Nassif 13/12/2017 - 22:37

Alemanha, México, Suécia e Coréia do Sul são as seleções que disputarão pelo grupo F a primeira fase da Copa do Mundo de 2018 na Rússia.

A Alemanha foi a única que em todas as Copas enfrentou seus três adversários no Mundial do próximo ano.

Contra o México foram três confrontos, com duas vitórias e um empate. Venceu em 1978 na Argentina por 6x0 e na França em 1998 por 2x1. O empate ocorreu na casa dos mexicanos por 0x0 em 1986.

Alemanha x México em Copa do Mundo (Foto: Veja)

Contra a Suécia também foram três jogos com duas vitórias, a primeira em 1934 na Itália por 2x1 e a outra em 1974 em casa por 4x2. A derrota para os suecos foi em 1958 na própria Suécia por 3x1.

Contra a Coréia do Sul a Alemanha fez dois jogos e venceu ambos. Em 1994 ganhou por 3x2 nos Estados Unidos e em 2002 venceu por 1x0 na casa dos coreanos.

O México além dos confrontos contra a Alemanha enfrentou somente uma vez tanto a Suécia como a Coréia do Sul. Foi derrotado pelos suecos por 3x0 em 1958 e venceu a Coréia do Sul por 3x1 em 1998.

Suécia e Coréia do Sul jamais se enfrentaram em toda história das 20 Copas do Mundo que já foram realizadas. 
 

Por João Nassif 13/12/2017 - 18:05

Thiago Ávila*

Ontem analisamos os dez primeiros colocados da temporada de 2017 da F1, dizendo se o piloto foi ‘bom’, ‘mais ou menos’ ou ‘ruim’ e dando uma justificativa. Hoje vamos dar uma olhada nos outros dez.


Felipe Massa — Mais ou menos
Iniciou o ano com o quarto melhor carro do grid, o pior companheiro que podia imaginar e sem nenhuma pressão, estava apenas cumprindo um acordo que fez com Claire Williams por mais uma temporada. Terminou o ano com um dos piores carros do grid, o companheiro ameaçando sua 11ª posição e tendo que ver a própria equipe fazer um ‘vestibular’ para ver quem o substituiria no ano que vem. Esse foi o ano de Massa, que começou bem e terminou em aposentadoria.

Lance Stroll — Mais ou menos
Chegou sofrendo um grande preconceito da mídia, que o atacava por ele estar na Formula 1 pelo seu pai multimilionário ter comprado uma vaga na Williams. Foi péssimo em quase todos os treinos classificatórios, mas foi o único além dos pilotos das três equipes grandes a conquistar um pódio este ano.

Romain Grosjean — Mais ou menos
A Haas em si ainda é uma incógnita. Fez uma boa estreia ano passado, mas foi uma das piores em 2017. É difícil avaliar o desempenho de um piloto que foi muito bom na Lotus e vem passando por momentos difíceis na equipe americana. Romain não foi mal, mas era esperado mais dele.

Kevin Magnussen — Mais ou menos
Outro piloto da Haas. Na minha opinião, um dos piores pilotos do grid, mas não fez uma temporada ruim. Teve o sétimo lugar sua melhor posição em corridas e conquistou alguns oitavos lugares. Me surpreendeu, mas não mostrou além do já se tinha visto em categorias mais inferiores.

Fernando Alonso — Mais ou menos
Talvez esteja sendo injusto com Fernando. Sabemos as limitações que o MCL32 tinha, mas seu início foi muito ruim. Abandonou as quatro primeiras corridas e foi marcar seus primeiros pontos apenas no Azerbaijão. Obteve um sexto lugar na Bélgica e quando o motor Honda resolveu funcionar, marcou sete pontos.

Stoffel Vandoorne — Mais ou menos
Um quase estreante na categoria — não é estreante porque fez uma prova no ano passado. Foi o típico piloto à mercê do motor Honda: quando era ruim, não passava da 12ª posição, quando deu uma melhorada, começou a pontuar. Tem futuro, é bom piloto.

Jolyon Palmer — Ruim
Você é chefe de uma equipe, você tem grana pra contratar pilotos bons. Aí contrata Nico Hulkenberg pra ser primeiro piloto e quem é o companheiro? Bom, temos Sergey Sirotkin e Jolyon Palmer à disposição, quem você escolhe? A Renault escolheu o Palmer… Foi de chorar ver um treino classificatório com uma Renault indo para o Q3 e a outra lutando para não largar em último. Ainda conseguiu ficar em sexto na Itália antes de ser substituído por Sainz.

Pascal Wehrlein — Bom
Depois de uma boa temporada de estreia na Manor, Pascal se manteve na pior equipe do grid, só que dessa vez na Sauber, e mostrou novamente que merece carro melhor. Em um carro que sempre brigou pelas últimas posições, qualquer ponto marcado é lucro, ele conquistou cinco. É uma pena não ver ele no grid ano que vem.

Daniil Kvyat — Ruim
A Red Bull deu uma segunda chance ao russo. “Faz pelo menos uns 15 pontos, garoto”, não fez nem isso. É uma pena ver um piloto com tanto potencial, que chegou a bater Ricciardo em 2015, cair tanto de rendimento em tão pouco tempo. Perdeu espaço no decorrer da temporada e foi demitido. Seu tempo na F1 acabou.

Marcus Ericsson — Ruim
Outro que eu pergunto: O que faz na Formula 1? Tirou vaga de Felipe Nasr, de Pascal Wehrlein e Antonio Giovinazzi sem nenhuma explicação plausível. Está há três temporadas na Sauber, duas sem pontuar, nunca venceu um companheiro de equipe, mas vai renovar para o ano que vem. Vai levar mais uma lavada de Charles Leclerc, escrevam o que digo. Um embuste como esse não tem vaga nem na Stock Car.

Essa foi a minha análise da temporada. Pierre Gasly, Brendon Hartley, Antonio Giovinazzi, Jenson Button e Paul Di Resta não estão na lista por terem participado de poucas corridas.

Espero que tenham gostado.
 

*Estudante de jornalismo na PUCRS

Por João Nassif 12/12/2017 - 15:10 Atualizado em 13/12/2017 - 17:56

Thiago Ávila*

A temporada 2017 da Formula 1 acabou. Hamilton se sagrou campeão, a Mercedes conquistou o quarto título consecutivo, Vettel bateu na trave… Quem foram os destaques? E as decepções? As surpresas? Hoje iremos avaliar o que cada piloto fez este neste ano, dizendo se ele foi ‘bom’, ‘mais ou menos’ ou ‘ruim’.

Lewis Hamilton — Bom
O tetracampeão mundial fez, talvez, seu melhor ano na carreira. Foi dominante em quase todos os treinos classificatórios, administrou quando era líder, soube enfrentar um adversário do mesmo nível, não cometeu erros marcantes e massacrou seu companheiro de equipe. Um ano simplesmente fantástico.

Lewis Hamilton (Foto: Motorsport.com)

Sebastian Vettel — Bom
Desde 2014 ficando abaixo das expectativas para um tetracampeão mundial, fez seu melhor ano na Ferrari em 2017, chegando a liderar o campeonato até a etapa da Bélgica. Seus erros em Singapura, Malásia e Japão custaram seu campeonato e viu o rival ser campeão com duas corridas de antecedência.

Valtteri Bottas — Mais ou menos
Depois de colocar Felipe Massa no bolso por três temporadas consecutivas na Williams, o finlandês teve a chance de mostrar seu potencial no melhor carro do grid, mas foi colocado no bolso de Lewis. Depois de uma bela vitória na Rússia, Valtteri começou a se fortalecer e foi para as férias sendo um dos candidatos ao título. Mas seu tempo sabático parece não ter acabado e fez uma segunda metade bem abaixo do esperado. Renovou o contrato com a Mercedes, mas a própria equipe acha que cometeu um erro.

Kimi Raikkonen — Ruim
O que faz um piloto como Kimi na F1? 38 anos, quatro temporadas na Ferrari e nenhuma vitória. Até o Verstappen, que começou bem depois, já venceu três corridas. Não há explicações para um piloto, que já foi campeão mundial, e hoje não faz nada além de dirigir pela pista pra conquistar, quem sabe, um quarto lugar. É uma triste assistir a mais uma temporada com um piloto que não tem mais o que dar.

Daniel Ricciardo — Bom
Apesar de não ter chegado nem perto de disputar o título, o australiano fez o que pode num carro que não dava, além de alguns pódios. E foram nove esse ano. Chegou a ficar na frente de Raikkonen por grande parte da temporada, mas perdeu o quarto lugar no final depois de abandonar em três ocasiões.

Max Verstappen — Mais ou menos
Max teve um ano de altos e baixos. No início do ano apontava-se que o holandês iria destroçar Daniel, mas não foi o que aconteceu. Fez uma primeira metade horrorosa, sendo que até Sérgio Perez chegou a ameaçar sua sexta posição. De volta das férias, Vestappen começou seu show e chegou a vencer duas corridas, óbvio que não foi suficiente para alcançar o companheiro.

Sérgio Pérez — Mais ou menos
Ninguém pode negar que Sérgio está figurado entre os melhores pilotos da categoria atualmente e o mexicano não fez uma temporada ruim, mas não foi sua melhor. Depois de uma belíssima temporada em 2016, Pérez foi cotado para ser o substituto de Kimi para o ano que vem, mas parece que foi em vão. Terminou a temporada em sétimo, como era de se esperar, mas não teve momentos muito felizes com seu companheiro de equipe e parecia incomodado por encontrar alguém mais jovem e do mesmo nível que ele.

Esteban Ocon — Bom
A grande revelação de 2017 não poderia deixar de ser Esteban Ocon. Depois de terminar o ano com a Manor no ano passado, o piloto da academia júnior da Mercedes obteve uma chance de guiar um carro mais forte para esse ano e se destacou muito, batendo Pérez em algumas ocasiões.

Esteba Occon (Foto: Formula 1.com)

Carlos Sainz Jr. — Bom
O que esse cidadão conseguiu fazer com um carro ridículo como a Toro Rosso? Um espetacular nono lugar. Um resultado tão absurdo que a Renault tirou o piloto da escuderia italiana antes de a temporada terminar. Esse menino tem futuro, grande ano.

Nico Hulkenberg — Bom
Uma estreia muito boa de Nico na Renault. Em um carro que até o ano passado brigava pelas últimas posições, Nico chegou a estar na sétima posição diversas vezes nos treinos classificatórios.
Fechamos a primeira parte da nossa análise com os dez primeiros colocados do grid. Amanhã avaliaremos o restante do grid, esperarei você aqui.

*Estudante do jornalismo da PUCRS
 

Por João Nassif 12/12/2017 - 06:30

A guinada é de 360º. O Criciúma sai de total amadorismo para uma situação profissional que poderá mudar completamente o roteiro de um clube estava caminhando de forma inexorável para o ostracismo no futebol brasileiro.

A contratação do Newton “Chumbinho” Drummond para remontar o futebol em todos os níveis, da base ao profissional, é a sinalização de que o próprio presidente Jaime Dal Farra entendeu que estava jogando seu negócio para o ralo cercado por pessoas que não têm competência e relacionamento para fazer um futebol de primeira linha. 

Como empresário e dono do futebol do Criciúma finalmente percebeu a necessidade de uma gestão profissional que agora será implantada com a chegada do Chumbinho. Com plenos poderes para comandar a remontagem do plantel e organizar toda estrutura do departamento de futebol o novo dirigente deverá devolver a autoestima dos torcedores e resgatar a imagem do clube dilapidada nos últimos anos, apesar dos limites orçamentários.

Lisca e Chumbinho na sala de imprensa

E o técnico Lisca veio para completar este roteiro. Estudioso do futebol, trabalhador e guerreiro desde sua apresentação deixou uma imagem positiva que certamente fará o time jogar com a dedicação que está ausente há muito tempo e pelo estilo fazer a interação com a torcida reviver os velhos e bons tempos de um Heriberto Hülse que assustava adversários de todos os níveis do futebol brasileiro.
 

Por João Nassif 12/12/2017 - 06:24 Atualizado em 13/12/2017 - 11:37

Continuando com os detalhes dos confrontos dos grupos sorteados para o Mundial 2018, hoje vou falar do grupo F que tem como adversários Alemanha, México, Suécia e Coréia do Sul.

A Alemanha foi quem participou de mais Copas do Mundo, num total de 18. Não jogou o primeiro Mundial no Uruguai, participou em 1934 e 1938 e após a Segunda Grande Guerra foi desmembrada em duas denominadas Alemanha Ocidental e Alemanha Oriental. 

Por questões políticas foi proibida de jogar a Copa de 1950 no Brasil e daí em diante não ficou de fora de mais nenhuma Copa do Mundo. Com a unificação disputou pela última vez em 1990 como Alemanha Ocidental e daí em diante voltou a ser denominada somente Alemanha. A FIFA considera Alemanha e Alemanha Ocidental como uma só seleção para efeitos estatísticos na história. 

Alemanha Ocidental campeã Mundial em 1990

A Alemanha tetra campeã mundial disputou em 18 Copas do Mundo o total de 106 jogos, com 66 vitórias, 20 empates e 20 derrotas. Marcou 224 gols e sofreu 121.

O México esteve presente em 15 Copas do Mundo. Ficou de fora em 1934 na Itália, em 1938 na França, em 1974 na Alemanha Ocidental, em 1982 na Espanha e em 1990 na Itália. No total disputou 53 jogos com 14 vitórias, 14 empates e 25 derrotas. Marcou 57 gols e sofreu 92.

Seleção do México na Copa do Mundo da Rússia em 2018

A Suécia que participou de 11 Mundiais realizou 46 jogos com 16 vitórias, 13 empates e 17 derrotas. Marcou 74 gols e sofreu 69.

Seleção da Suécia no Mundial da Rússia em 2018

A Coréia do Sul estreou em Copas do Mundo na Suíça em 1954 e foi goleada pela Hungria por 9x0 e pela Turquia por 7x0. Depois de um longo intervalo de tempo voltou aos Mundiais somente em 1986 no México e de lá para cá não ficou ausente em mais nenhum.

Seleção da Coréia do Sul na Copa de 2018

Tem, portanto, um total de nove participações e realizou 31 jogos com cinco vitórias, nove empates e 17 derrotas. Marcou 31 gols e sofreu 67.

Amanhã vou detalhar os confrontos na história entre estas seleções do grupo F do Mundial da Rússia.
 

Por João Nassif 11/12/2017 - 06:16 Atualizado em 13/12/2017 - 11:20

Das 32 seleções classificadas para o Mundial-2018 a seleção brasileira é uma das duas que já tiveram confrontos com todos seus adversários em seus respectivos grupos sorteados para a Copa do Mundo na Rússia. A outra é a Alemanha que está no grupo F.

O Brasil no grupo E terá como adversários na primeira fase do Mundial a Suíça, a Costa Rica e a Sérvia. A Sérvia é sucessora da Iugoslávia.

Na história dos Mundiais a seleção brasileira enfrentou quatro vezes a Iugoslávia. A primeira foi em 1930 no primeiro jogo do Brasil em Copas do Mundo e a Iugoslávia venceu por 2x1.

Brasil x Iugoslávia em 1930

Em 1950 o Brasil venceu em casa por 2x0 e houve empate nos outros dois jogos. Na Suíça em 1954 o jogo terminou em 1x1 e em 1974 na Alemanha Ocidental o empate foi em 0x0.

Contra Costa Rica a seleção brasileira jogou duas vezes em Copas do Mundo. Venceu as duas, por 1x0 em 1990 na Itália e por 5x2 em 2002 na Coréia do Sul.

O Brasil enfrentou a Suíça apenas uma vez na história dos Mundiais. Em 1950 houve empate em 2x2, o jogo foi no estádio do Pacaembu em São Paulo.

Apenas um outro confronto foi realizado na história envolvendo seleções do grupo E do Mundial da Rússia. A Suíça derrotou a Iugoslávia por 3x0 na Copa do Mundo de 1950 aqui no Brasil.
 

Por João Nassif 10/12/2017 - 06:52 Atualizado em 13/12/2017 - 07:06

O grupo E é o grupo do Brasil que terá como adversários Suíça, Costa Rica e Sérvia, frisando que a Sérvia é sucessora da Iugoslávia. A Iugoslávia foi fragmentada em várias nações, mas a FIFA registra a Sérvia com os números da Iugoslávia.

Seleção da Iugoslávia no Mundial de 1990

A seleção brasileira disputou as 20 Copas do Mundo já realizadas com um total de 104 jogos. Venceu 70, empatou 17 e perdeu 17. Marcou 221 gols contra 102 sofridos.

Seleção do Brasil no Mundial 2018

A Iugoslávia participou de nove Mundiais e sua sucessora de apenas um em 2010. Na Copa da África a Sérvia realizou três jogos com uma vitória e duas derrotas. Marcou dois gols e sofreu três. A Iugoslávia disputou 37 jogos, venceu 16, empatou oito e foi derrotada 13 vezes. Nestes jogos marcou 60 gols e sofreu 46.

Seleção da Sérvia na Copa do Mundo 2018

A Suíça também disputou nove Copas do Mundo com 33 jogos realizados. Obteve 11 vitórias, seis empates e16 derrotas. Marcou 45 gols e sofreu 59.

Seleção da Suíça no Mundial 2018

Finalmente a Costa Rica que jogou apenas quatro Mundiais. Nestes quatro disputou 15 jogos com cinco vitórias, quatro empates e seis derrotas. Marcou 17 gols e sofreu 23.

Seleção da Costa Rica no Mundial 2018

Amanhã vou trazer detalhes dos confrontos entre estas quatro seleções em toda história das Copas do Mundo. 
 

Por João Nassif 09/12/2017 - 06:42 Atualizado em 13/12/2017 - 06:51

O grupo D formado para o Mundial de 2018 tem uma novidade.

A Islândia pela primeira vez conseguiu se classificar para uma Copa do Mundo depois de disputar desde 1958 mais de 100 partidas pelas eliminatórias europeias.

Seleção da Islândia no Mundial 2018

Argentina, Croácia e Nigéria são as outras seleções que compõe o grupo C do próximo mundial.

A Argentina já esteve presente em 16 Copas do Mundo tendo realizados 77 jogos com 42 vitórias, 14 empates e 21 derrotas. Marcou 131 gols e sofreu 84.

Seleção da Argentina na Copa do Mundo de 2018

A Nigéria disputou cinco Copas do Mundo. Jogou 18 partidas, venceu cinco, empatou três e foi derrotada 10 vezes. Marcou 20 gols e sofreu 26.

Seleção da Nigéria no Mundial 2018

E a Croácia participou em quatro Mundiais com 16 jogos, sete vitórias, dois empates e sete derrotas. Marcou 21 gols e sofreu 17. 

Seleção da Croácia no Mundial 2018

No retrospecto do confronto entre as seleções do grupo C, a Argentina enfrentou tanto a Nigéria quanto a Croácia.

Contra os nigerianos foram quatro confrontos com quatro vitória da Argentina. Em 1994 os argentinos venceram por 2x1, em 2002 e 2010 foram duas vitórias por 1x0 e em 2014 o resultado foi 3x2.

Argentina e Croácia fizeram apenas um confronto na história das Copas. Foi em 1998 e os argentinos venceram por 1x0. 

Croácia e Nigéria jamais se enfrentaram em Copas do Mundo.
 

Por João Nassif 08/12/2017 - 06:29 Atualizado em 13/12/2017 - 06:38

As quatro seleções sorteadas para compor o grupo C do Mundial de 2018 são: França, Austrália, Peru e Dinamarca.

A seleção com mais participações em Copas do Mundo é a França que esteve presente em 14 Mundiais. As outras três jogaram apenas quatro torneios.

Seleção da França na Copa do Mundo 2018

Nas 14 vezes em que esteve em Copas a França jogou 59 vezes com 28 vitórias, 12 empates e 19 derrotas. Marcou 106 gols e sofreu 71.

A Dinamarca jogou 16 partidas nas suas quatro Copas, venceu oito, empatou duas e foi derrotada seis vezes. Marcou 27 gols e sofreu 24.

Seleção da Dinamarca na Copa do Mundo 2018

O Peru disputou 15 jogos obtendo quatro vitórias, três empates e oito derrotas, marcou 19 gols e sofreu 31.

Seleção do Peru na Copa do Mundo 2018

Finalmente a Austrália que disputou 13 jogos com apenas duas vitórias, três empates e oito derrotas. Marcou 11 gols e sofreu 26.

Seleção da Austrália na Copa do Mundo 2018

O único confronto registrado entre os quatros que disputarão pelo grupo C na Rússia foi entre França e Dinamarca. As duas seleções se encontraram duas vezes na história dos Mundiais.

A primeira foi em 1998 em solo francês e os donos da casa venceram por 2x1. Em 2002 a Dinamarca deu troco na Coréia do Sul e venceu por 2x0 eliminando a então campeã do mundo na primeira fase do Mundial.  
 

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