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DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!
* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por João Nassif 02/02/2018 - 10:20 Atualizado em 02/02/2018 - 10:24

As limitações financeiras mostram que o Criciúma dificilmente buscará destaque nas competições que terá pela frente em 2018.

Esta falta de recursos ficou escancarada com a não contratação do técnico Argel Fucks, objeto de desejo dos torcedores e a possibilidade de reversão do sofrível quadro técnico atual que em apenas cinco rodadas do campeonato estadual colocou o time na zona do rebaixamento.

Como não existe no mercado outro nome forte para assumir o Tigre, o Argel deve ter percebido a necessidade e imposto como condição tempo de contrato e multa elevada para se garantir em qualquer demissão.

Além da busca de reforços que acrescentariam qualidade o que convenhamos custaria acima dos padrões definidos pelo clube.

Festa do último título do Criciúma-2013 (Foto:Criciúma EC)

Quer dizer, num bom português, a direção do Criciúma não está muito preocupada com o futuro talvez pensando que os adversários no estadual não estão muito acima tecnicamente e mesmo não lutando pelo título o rebaixamento é impensável. Concordo, em nenhum momento trabalho com a possibilidade do time ser rebaixado.

É pouco, mas a modéstia financeira não permite investimentos mais ousados, portanto vamos continuar na mesma choradeira de sempre com o presidente implorando por ajuda para poder fazer um time competitivo.

Como ninguém se habilita a colocar dinheiro no negócio de outro viveremos rodeados de incertezas sobre o futuro do Criciúma.
 

Por João Nassif 01/02/2018 - 13:30

De uns tempos para cá os sorteios das chaves para a primeira fase das Copas do Mundo obedecem a critérios eminentemente técnicos. Por isso algumas vezes definem grupos com seleções de primeira linha chamados de “grupos da morte”.

O sorteio para a Copa do Mundo de 1998 na França não apresentou nenhum destes grupos, mas causou apreensão pelo fato de Irã e Estados Unidos caírem na mesma chave. Os dois países eram rivais históricos no campo diplomático. 

Porém, antes do jogo o clima foi de total cordialidade com as duas seleções posando juntas para as fotos e os iranianos entregaram flores aos americanos representando a paz.

Com a bola rolando o Irã venceu por 2x1, mas as duas seleções não conseguiram avançar para as oitavas de final. Alemanha e Iugoslávia foram as classificadas.
 

Por João Nassif 31/01/2018 - 23:22

O zagueiro Nino não sabe o que está acontecendo, o Kalil disse que é zika, o Wallacer descobriu que quem faz mais gols vence o jogo, a segunda derrota consecutiva contra times do baixo clero do futebol catarinense deixou os jogadores atrás dos motivos que geraram esta crise no início da temporada.

Enquanto os atletas buscam explicações técnicas ou supersticiosas a visão que tenho é que esta crise se estabeleceu por absoluta falta de planejamento e por consequência de gestão.

Chega uma hora em que os erros cometidos ao longo dos últimos anos cobram uma conta que desgasta por completo a imagem e mancham a história de um clube vencedor de três competições das quatro maiores do futebol brasileiro. 

Não gosto de viver do passado, mas a trajetória do Criciúma em nível nacional em tempos passados merece um mínimo de respeito dos atuais dirigentes que teriam a obrigação de manter acesa a chama vencedora do clube. Mesmo que não repetissem as conquistas, mas que dessem todos os motivos para que os torcedores mantivessem o orgulho de desfilar com o manto sagrado tricolor.

Ouvi a informação que o novo diretor Nei Pandolfo irá almoçar com o técnico Argel Fucks em Florianópolis nesta quinta-feira. Ora, o Genivaldo Santos que também funciona como dirigente já fez o contato e a pedida salarial foi comunicada. Então, estão esperando o que? Que o Argel baixa a pedida, esqueçam.

Técnico Argel Fucks

A torcida quer, Argel seria um fato novo e um choque de motivação para os próprios torcedores. Domingo é contra o Avaí, no meio da semana que vem tem Copa do Brasil e pelo próprio histórico do técnico, sua especialidade é tirar times do buraco. 

E o buraco por aqui é enorme, depois de cinco rodadas o Criciúma está na penúltima colocação na zona de rebaixamento.

Já que é difícil um choque de gestão no Criciúma, então que se dê um choque no ambiente contratando o técnico que é objeto de desejo da imensa maioria dos torcedores.
 

Por João Nassif 31/01/2018 - 17:15

A França foi uma das duas seleções que encantaram o mundo na Copa do Mundo de 1982 na Espanha. A outra, indiscutível foi a seleção brasileira. Por ironia do futebol as duas não conseguiram chegar à final.

A seleção francesa participou de uma das partidas mais polemicas daquele Mundial. O príncipe do Kuwait, Fahd Al-Ahmed Al-Jaber Al-Sababe, presidente da Federação do Kuwait assistia ao jogo nas tribunas.

Príncipe do Kuwait invadindo o campo na Copa de 1982

Inconformado com a marcação do quarto gol francês desceu ao gramado e intercedeu junto ao árbitro alegando que seus jogadores haviam desistido do lande por terem ouvido um apito vindo das arquibancadas. Foi atendido e o gol foi anulado.

Mas, não adiantou. A França fez o quarto gol no final do jogo e venceu por 4x1.
 

Por João Nassif 30/01/2018 - 20:00

Não conheço o trabalho do novo diretor executivo do Criciúma, Nei Pandolfo. Tenho somente boas referências que me foram passadas pelo técnico Argel Fucks que trabalhou o ano passado no Vitória-BA quando o Nei Pandolfo estava no Bahia. Um amigo comum proporcionou a aproximação e o Argel tem o Nei na conta de um bom profissional. Até aí, tudo bem.

Nei Pandolfo (Foto: Gazeta Esportiva)

O que causa espanto é a participação efetiva do empresário Genivaldo Santos nas decisões do futebol do Criciúma. Foi o Genivaldo que fez o contato com o Argel para a possibilidade de sua contratação.

Pergunto: se o Criciúma tem o Genivaldo que faz contato com técnico e indica jogadores para o clube, por que um diretor executivo? Mesmo com a proximidade do Nei Pandolfo com o Argel é o Genivaldo que foi em busca do técnico.

Talvez aí se explique o entra e sai de diretores que com autonomia poderiam montar um projeto essencialmente profissional num clube onde seus dirigentes aprimoram cada vez mais o amadorismo. 

Que venha o Argel técnico do desejo da torcida e que o Nei Pandolfo exija autonomia plena para montar um time que possa devolver a dignidade ao clube.
 

Por João Nassif 30/01/2018 - 16:10 Atualizado em 31/01/2018 - 07:14

No Mundial de 1950 o grupo 1 da primeira fase foi formado com Brasil, México, Suíça e Iugoslávia.

A seleção brasileira estreou goleando o México por 4x0 no Rio de Janeiro. Fez o segundo jogo em São Paulo contra os suíços e terminou com vitória por 2x0 contra a Iugoslávia no Maracanã.

Brasil x Suíça em 1950

Revoltados com o empate por 2x2 contra a Suíça torcedores que haviam bebidos demais se confundiram com a grafia e descontaram no rival errado. Invadiram a Embaixada da Suécia, no Rio de Janeiro, e quebraram vidros e janelas.

Os suecos também estavam na Copa e dias depois foram adversários do Brasil na fase final quando foram goleados por 7x1.
 

Por João Nassif 30/01/2018 - 14:30 Atualizado em 30/01/2018 - 14:40

*Thiago Ávila

Com o anúncio de Sergey Sirotkin como novo piloto da Williams, o grid da F1 já está completo para 2018. Vejamos os nomes:

A tetracampeã Mercedes nada mudou. O também tetracampeão Lewis Hamilton está feliz na equipe e afirma que quer continuar na escuderia por bastante tempo. Já Bottas está com a corda no pescoço, depois de uma temporada abaixo das expectativas, e está a um passo de ser mandado embora. A equipe ainda não confirmou um piloto reserva, mas a vaga deve ser de George Russell e Pascal Wehrlein.

Lewis Hamilton

A vice-campeã Ferrari também mantém o mesmo time. Vettel deve continuar na equipe por muito tempo ainda, enquanto Raikkonen se mantém na equipe até que Ricciardo ou Verstappen terminem seu vínculo com a Red Bull. Daniil Kvyat fica na reserva.

A Red Bull continua igual. A dupla mais desejada das duas maiores equipes vai se manter por pelo menos mais um ano. Ricciardo tem contrato até 2019, já Verstappen vai até 2020. Pierre Gasly e Sebastian Buemi devem ser os pilotos suplentes.

Mais outra equipe que não muda: a Force India. O mexicano Sérgio Pérez ficou triste depois de a Ferrari desistir de contratá-lo e agora tem futuro incerto. Já Esteban Ocon segue feliz na equipe de Vijay Mallya, já que tem futuro quase certo na Mercedes. O canadense Nicholas Latifi já foi confirmado como o piloto de testes.

A Williams vocês já devem saber: Lance Stroll e Sergey Sirotkin. A história sobre essa nova contratação está no texto “A Novela Williams”, que está aqui no blog.

A Renault já conhece seus pilotos desde o final da temporada passada. Nico Hulkenberg manteve-se como principal piloto da escuderia. Junto a ele, o espanhol Carlos Sainz, ex-Toro Rosso e que chegou a correr na equipe francesa no final de 2017, fecha a dupla. Nenhum nome ainda foi anunciado para a reserva.

A Toro Rosso, agora com motores Honda, vem com um time novo, mas conhecido do torcedor taurino. Pierre Gasly e Brandon Hartley já correram no final da temporada passada e esperam fazer um ano mais satisfatório agora com os novos motores. Sean Gelael deve pegar o posto de reserva.

A norte-americana Haas não tem novidades. Romain Grosjean e Kevin Magnussen permanecem na equipe por mais um ano mas ainda têm futuro incerto. Santino Ferrucci deve ser o piloto de testes.

A gloriosa McLaren, que vive tempos difíceis, também vem de motores novos e é apontada como favorita a ser uma das cinco grandes da temporada. Fernando Alonso e Stoffel Vandoorne seguem no time, sendo que o espanhol afirma estar muito confiante para esse ano e espera brigar inclusive por vitórias. O britânico Lando Norris foi confirmado como o piloto reserva.

Fernando Alonso

A Sauber agora está de cara nova e se tornou Alfa Romeo. A nova equipe também confirmou seus dois pilotos. O primeiro é Marcus Ericsson, que se mantém na casa para o seu terceiro ano consecutivo. O outro é o campeão da F2 Charles Leclerc, piloto de desenvolvimento da Ferrari. Antonio Giovinazzi fica como suplente.

A grande perda foi Pascal Wehrlein. Depois de fazer duas ótimas temporadas pelas piores equipes do grid, é triste ele ver ele perdendo espaço para Marcus Ericsson e Sergey Sirotkin. Mas a F1 é assim, quem paga mais leva. Agora o alemão deve buscar outros ares, quem sabe na Formula E.

*Estudante de jornalismo na PUCRS

 

Por João Nassif 29/01/2018 - 17:19 Atualizado em 29/01/2018 - 17:25

Lisca fora do Criciúma era pedra cantada. 

A fuga da coletiva em Tubarão já era sinal claro de sua saída. As alegações foram de praxe, sem resultados satisfatórios, as saídas do diretor e do preparador físico, todos ingredientes que fazem parte de um enredo próprio do futebol.

Agora fica a grande questão. O que fazer com os jogadores indicados que não conseguiram responder de maneira positiva? Será que ainda sem completar um turno do campeonato já tem uma barca de plantão? E o Grizzo, hem? Funciona como tapa buracos sem ainda ganhar a confiança da própria direção para ter continuidade.

Assume interinamente outra vez numa roubada.

Quando comprou a G.A. no final de 2015 Jaime Dal Farra contratou para técnico seu companheiro de fé Roberto Cavalo e deu continuidade, tanto que Roberto Cavalo durou até o final da temporada seguinte. Terminou o catarinense na terceira colocação, foi eliminado na primeira fase da Copa do Brasil pelo Operário de Ponta Grossa-PR e terminou a série B em 8º lugar.

Em 2017 o Criciúma começou a temporada com o técnico Deivid que também terminou em terceiro lugar no campeonato estadual, na Copa do Brasil foi eliminado na terceira, mas não suportou o início lamentável da série B com três derrotas nos três primeiros jogos.

Luiz Carlos Winck (Foto: 90 goals)

Luiz Carlos Winck veio na sequência e tirou o Criciúma da zona do rebaixamento. Durou até a 24ª rodada quando mesmo em oitavo lugar dava esperanças de acesso pela qualidade do trabalho. Por estas questões absurdas que o futebol proporciona o então diretor Edson Gaúcho resolveu demiti-lo e o time perdeu consistência com Beto Campos no comando e terminou com Grizzo como técnico nas duas últimas rodadas. O Criciúma terminou em 13º muito próximo da zona do rebaixamento.

Agora as fichas foram jogadas sobre o Lisca que não durou mais que quatro rodadas no campeonato estadual. O entra e sai de diretores, lembro de alguns, Skinner, Pelaipe, Edson Gaúcho, Chumbinho não permite que seja feito um planejamento acima de mais nada profissional. E tem o Emerson Almeida circulando pelo departamento desde a chegada do Dal Farra. 

Não acredito em cabeça de burro enterrada no CT ou no Heriberto Hülse.

Acredito que existe algo muito forte nas entranhas do Criciúma, algo que não vem à público e que impede o futebol de seguir seu curso normal em busca de bons resultados. 

Pode não ser apenas as dificuldades financeiras proclamadas em todo e qualquer pronunciamento do presidente.    
 

Por João Nassif 29/01/2018 - 15:50

Depois de definido o Brasil como sede da quarta Copa do Mundo a FIFA teve que negociar bastante para convencer os países a mandar suas seleções para o torneio em 1950.

A Itália bicampeã estava em reconstrução após o término da Segunda Guerra Mundial e havia pouco interesse dos italianos de se inscreverem. Depois de convencida surgiu rumores que a FIFA bancou a viagem da Azurra até o Brasil.

O Japão ainda sob ocupação e a Alemanha ocupada e dividida não tiveram permissão para participar da Copa. A região do Sarre ocupada pelos franceses foi aceita pela FIFA vários meses antes da Federação da Alemanha Ocidental ser reinstalada. A Alemanha Oriental ainda demoraria para instalar sua Federação.

Ficou decidido que o campeonato britânico serviria de eliminatória para o quarto Mundial classificando duas seleções. A Inglaterra ficou em primeiro e a Escócia, segunda colocada desistiu, pois só participariam se tivessem ficado na primeira colocação.

Depois de conseguir classificação Turquia e Índia desistiram. França e Portugal declinaram do convite. A França inicialmente aceitou, mas depois alegou que teria que viajar mais de 3.000 quilômetros para jogar as partidas de seu grupo. Só viria ao Brasil se houvesse novo sorteio das chaves.

A Federação Brasileira não concordou e por isso das 16 seleções previstas apenas 13 participaram da Copa do Mundo no Brasil em 1950.  
 

Por João Nassif 29/01/2018 - 08:49

No início do ano aqui no blog falei sobre esperança e incertezas que há algum tempo fazem parte do sentimento dos torcedores do Criciúma.

Menos de um mês depois as esperanças foram perdidas e as incertezas se materializaram em frustrações pelo sentimento da falta de rumo em mais uma temporada.

Enquanto a direção do clube ficar esperando por ajuda sem investir o mínimo necessário para montar um time que possa ao menos devolver a esperança o Criciúma viverá sempre o inferno das crises constantes que têm levado os torcedores à grandes frustrações.

A derrota para o Tubarão simboliza a total falta de capacidade do clube em fazer um futebol decente. A semana foi prodiga em más notícias. Primeiro foi a saída prematura do diretor executivo que quando chegou sinalizava finalmente um projeto efetivo e profissional. Com ele vieram técnico e preparador físico que se não era o preferido era também da confiança do treinador. Não durou muito e saiu sem nenhuma explicação, foi a segunda má notícia.

Como crises são acúmulos de situações negativas, o Lisca sem seus dois parceiros não conseguiu encontrar um caminho consistente e efetivo para colocar em Tubarao um time que pudesse responder positivamente contra o lanterna do campeonato que certamente vinha numa crise de maiores proporções depois de três derrotas nas três primeiras rodadas.

A aposta em alguns garotos no jogo do meio de semana contra a poderosa Chapecoense deu resultado e o técnico optou pela repetição, inclusive acrescentando outros talvez entendendo que contra o lanterna qualquer formação seria vitoriosa. 

Goleiro Luís (Foto: Criciúma EC)

Foi fragorosamente derrotado, passando pelo vexame da goleada e tendo novamente seu goleiro como grande nome do time. Luís, aliás, que desabafou após o jogo e no alto de seus 200 jogos com a camisa do Criciúma e de vários milagres ao longo de sua trajetória detonou os torcedores que o vaiaram após o jogo. Com autoridade de capitão também desandou críticas aos jogadores que poderão alimentar ainda mais a crise estabelecida.

E para completar o Lisca, tão eloquente sem suas entrevistas fugiu da coletiva e deixou o vácuo ocupado pelo gerente Emerson Almeida que não decidiu o futuro do técnico deixando a bola para o presidente que hoje deverá tomar uma decisão.

Lembro que o último técnico a não participar de uma coletiva foi Beto Campos que já demissionário empatou contra o Náutico na antepenúltima rodada da série B em 2017.

Esta segunda-feira promete.
 

Por João Nassif 28/01/2018 - 21:23 Atualizado em 29/01/2018 - 17:53

A seleção das Índias Holandesas, hoje a Indonésia, participou uma única vez de uma Copa do Mundo

Com a divisão das seleções para a disputa das eliminatórias por critérios geográficos, a Ásia teve apenas as Índias Holandesas presente no Mundial de 1938 na França.

O grupo 12 das eliminatórias foi formado por apenas duas seleções, as Índias Holandesas e o Japão. 

Com a desistência do Japão, as Índias Holandesas foram para seu primeiro e único Mundial da história.

Índias Holandesas em 1938

As 16 seleções foram divididas em oito chaves e as Índias Holandesas tiveram como adversária a Hungria.

Em jogo único nas oitavas de final a seleção das Índias Holandesas foram goleadas por 6x0 encerrando sua participação em Mundiais de futebol.

Em toda sua história as Índias Holandesas, ou melhor a Indonésia, disputaram 88 jogos pelas eliminatórias com 24 vitórias, 18 empates e 46 derrotas. Marcou 105 gols e sofreu 132.

Por João Nassif 28/01/2018 - 14:11 Atualizado em 28/01/2018 - 19:07

Os políticos brasileiros que parecem não têm nada por fazer ficam fabricando leis que não modificam em nada a situação dos cidadãos.

Inclusive se infiltram no esporte e principalmente no futebol querendo enfiar goela abaixo dos torcedores algo que não ajudam os eventos em absolutamente nada.

Um projeto de lei do senador Cristóvão Buarque que eu esperava fosse mais atuante contra a corrupção, modus operandi de muitos de seus pares, obriga a execução do Hino Nacional eventos esportivos oficiais teve seu texto final aprovado em dezembro de 2016.

A relatora do projeto foi a senadora Ana Amélia Lemos que afirmou que a execução do hino na abertura dos eventos esportivos despertará um sentimento de nacionalidade nas pessoas. Pura balela de quem poderia fazer melhor para o bem das pessoas.

O Hino está sendo desrespeitado desde quando a lei entrou em vigor. Em cada estádio se toca de um jeito, às vezes orquestrado, outras cantado por artistas da moda, até com gaita e violão, enfim cada qual da forma como bem entende o mandante do espetáculo. E o povo nem aí, ouvimos enquanto o Hino está sendo tocado as torcidas cantando seus gritos de guerra, vaias, enfim todo tipo de manifestação e em nenhum momento o respeito à um dos símbolos da Pátria.

E nas variantes da lei, alguns absurdos. Em alguns estados é obrigatório a execução do Hino Estadual, e o absurdo em São Paulo quando obrigatoriamente o Hino Nacional é tocado orquestrado nas suas duas partes.

Esta lei estúpida não serviu para despertar o tal sentimento de nacionalidade e virou um pesadelo para os jogadores que são obrigados a ficar por minutos perfilados e estáticos diminuindo toda adrenalina acumulada na preparação para os jogos.

Bom seria se os senadores e deputados parassem com a ladroagem e fizessem leis que melhorariam a vida dos brasileiros.
 

Por João Nassif 27/01/2018 - 14:17 Atualizado em 28/01/2018 - 14:20

A seleção de Cuba participou uma única vez de uma Copa do Mundo. 

Com a divisão das seleções para a disputa das eliminatórias por critérios geográficos, a América do Norte, Central e Caribe teve apenas Cuba presente no Mundial de 1938 na França.

França na Copa de 1938

O grupo 11 das eliminatórias foi formado com Estados Unidos, México, Costa Rica, El Salvador, Guianas Holandesas, Cuba e Colômbia que pela proximidade foi incluída neste grupo.

Todas desistiram das eliminatórias à exceção de Cuba que foi para seu primeiro e único Mundial da história.

As 16 seleções foram divididas em oito chaves e Cuba teve como adversaria a Romênia. As duas seleções empataram em 3x3 sendo necessário um jogo desempate. Cuba venceu por 2x1 e se classificou para a segunda fase.

Nas quartas de final enfrentou a Suécia e foi massacrada por 8x0.
Em toda sua história Cuba disputou 68 jogos pelas eliminatórias com 20 vitórias, 19 empates e 29 derrotas. Marcou 85 gols e sofreu 102.
 

Por João Nassif 26/01/2018 - 16:53

Nos primórdios da Copa do Mundo era comum vários países se inscreverem para a disputa das eliminatórias com muitos desistindo de participar facilitando a classificação daqueles que consideravam o torneio importante para a disseminação do futebol.

Para o Mundial de 1938 foram inscritos 37 países que disputaram 14 vagas, pois pela primeira vez o campeão da Copa anterior estava automaticamente classificado.

Seleção de Cuba em 1938

Portanto a Itália vencedora em 1934 e a França país sede não disputaram as eliminatórias.

Com a desistência Espanha envolvida na sua guerra civil os 34 países restantes foram divididos em 12 grupos baseados em considerações geográficas.

A Europa ficou com 11 vagas disputadas por 23 seleções incluindo Egito e Palestina.

América do Sul com uma vaga disputada por duas seleções.

América do Norte, Central e Caribe com uma vaga disputada por sete seleções, incluindo a Colômbia.

E finalmente a Ásia que ficou com uma vaga disputada por duas seleções. 

Duas seleções em 1938 participaram de uma Copa do Mundo apenas uma vez na história. Cuba que ficou com a vaga da América do Norte e as Índias Holandesas com a vaga da Ásia. Estas duas seleções não precisaram disputar um único jogo das eliminatórias pela desistência dos demais países.
 

Por João Nassif 25/01/2018 - 11:30 Atualizado em 26/01/2018 - 11:33

Sem considerarmos os dois primeiros Mundiais em 1930 e 1934 a Copa do Mundo de 2006 na Alemanha foi a que apresentou o maior número de seleções que pela primeira vez participaram do evento.

Todos em 1930 eram estreantes em Mundiais, em 1934 outras 10 seleções jogaram a Copa primeira vez e em 2006 foram oito as seleções que debutaram na competição.

Seleção da República Tcheca em 2006

Uma delas foi a República Tcheca que surgiu pela divisão da antiga Tchecoslováquia. A outra foi a Sérvia e Montenegro que se tornou república pela desintegração da Iugoslávia. Montenegro que ainda em 2006 separou-se da Sérvia.

Além destas duas seleções outras quatro se classificaram pela primeira vez oriundas das eliminatórias africanas: Angola, Gana, Costa do Marfim e Togo.

Finalmente para completar o grupo das oito seleções calouras em Copas do Mundo tivemos a Ucrânia pertencente à UEFA, União Europeia de Futebol e Trinidad e Tobago filiada à CONCACAF, Confederação da América do Norte, Central e do Caribe. 
 

Por João Nassif 25/01/2018 - 10:00

Pode parecer paradoxal, mas o resultado do jogo Criciúma e Chapecoense tem que ser comemorado por todos no Heriberto Hülse e pela torcida do Tigre.

Se empatar em casa nunca é bom o jogo deixou boas perspectivas para o futuro, além do adversário ter sido a poderosa Chapecoense favorita ao título e hoje o grande time de Santa Catarina.

O técnico Lisca promoveu a entrada de quatro garotos puxados da base e todos se comportaram como gente grande, não sentiram a pressão que seria natural pela experiência e pelo adversário e mostraram potencial para evolução e até mesmo para a titularidade.

O volante Jean Mangabeira que foi o melhor da partida. Christian, zagueiro, foi colocado na lateral direita. Caio na segunda linha pela direita foi o mais discreto, mas nada que não permita continuidade e finalmente o lateral Chico que já havia jogado no domingo. 

Jean Mangabeira (Foto: Difusora AM910)

São ativos do clube que devem ter feito o presidente Jaime Dal Farra comemorar bastante a possibilidade de buscar reforço de caixa num futuro não muito distante.

O presidente tem que encontrar uma forma de fazer o Criciúma viver com suas próprias pernas e não ficar implorando ajuda de empresários para fazer um time competitivo e viabilizar um possível título estadual e um eventual acesso no final da temporada.

Com esta garotada que está no clube e com o comando do técnico Lisca o Criciúma pode montar um time forte que deverá trazer os torcedores de volta ao estádio.

Time de qualidade representa mais sócios e assim mais receita. Se abrir mais o cofre para potencializar o orçamento trará mais qualidade ao plantel e o retorno será inevitável.

E tem mais, que os departamentos comercial e marketing trabalhem com mais eficiência. É assim que funciona.    
 

Por João Nassif 24/01/2018 - 13:42

Islândia e Panamá são as duas seleções que estrearão em Copas do Mundo agora em 2018. 

A Islândia disputou rodada após rodada com a Croácia que ficou em segundo numa chave que teve também as presenças da Ucrânia, Turquia, Finlândia e Kosovo que participou pela primeira vez das eliminatórias europeias.

Seleção da Islândia

A Islândia terminou a classificação com 22 pontos venceu sete jogos, empatou somente uma vez e foi derrotada em duas partidas. 

Panamá representante da CONCACAF-Confederação da América do Norte, Central e do Caribe entrou apenas na quarta fase das eliminatórias ficando em segundo lugar numa chave que teve a Costa Rica em primeiro e pelo regulamento o terceiro colocado Haiti e o quarto a Jamaica foram eliminados.

Seleção do Panamá

Na quinta fase foi formado um único grupo composto do México, Honduras, Estado Unidos e Trinidad e Tobago, além de Costa Rica e Panamá onde os três primeiros se classificaram diretamente par o Mundial da Rússia.

Depois de jogarem todos contra todos Panamá ficou na terceira colocação, atrás do México campeão do grupo e da Costa Rica que foi a segunda colocada.  
 

Por João Nassif 24/01/2018 - 12:00 Atualizado em 24/01/2018 - 17:27

Não surpreende a saída do Newton Drummond da direção de futebol do Criciúma.

Profissional competente e de ótimo relacionamento no mercado, além de ser gestor de alto nível que o cargo exige.

Newton Drummond

Veio par o Criciúma no final da temporada passada sabendo das várias limitações financeiras que impedem o exercício da atividade com mais qualidade. Isto inclui contratações de jogadores e até a montagem de uma estrutura profissional nos vários departamentos que hoje o futebol exige.

Levando também em conta o salário que deve estar em consonância com a carestia que vive o clube, no Vasco certamente a remuneração será muito maior e com competições de visibilidade na temporada.

Reposição? Em princípio Emerson Almeida volta a ser o homem forte do futebol, até que um novo profissional seja contratado.

E assim caminha o Criciúma. Sem dinheiro, sem projeto vivendo de esperança e das incertezas que se estabeleceram no Heriberto Hülse há muito tempo. ¬¬¬
 

Por João Nassif 24/01/2018 - 09:54 Atualizado em 24/01/2018 - 09:55

O diretor executivo de futebol do Criciúma foi contratado pelo Vasco da Gama.

A indicação foi do Rodrigo Caetano, hoje no Flamengo que havia sido sondado pelo time da Cruz de Malta, mas não aceitou e sugeriu ao novo presidente vascaíno o nome do Newton “Chumbinho” Drumond.

Vai deixar uma grande lacuna no Criciúma. 
 

Por João Nassif 24/01/2018 - 09:16

Thiago Ávila*

Desde o anúncio da aposentadoria de Felipe Massa, a Williams ainda não havia anunciado quem faria dupla com Lance Stroll para 2018. Nesta terça-feira o nome foi divulgado, e até que foi uma surpresa.

Começamos essa novela na volta das férias da temporada 2017. Com resultados ruins do brasileiro, a equipe britânica cogitou substituí-lo e preparou uma espécie de vestibular pela sua vaga. Os primeiros nomes na disputa eram o de Paul Di Resta - piloto reserva e que já havia substituído Massa na Hungria – e Robert Kubica - que não pilotava um F1 desde 2011, quando sofrera um acidente de Rali dias antes da estreia da temporada seguinte.

No início tudo apontava que o brasileiro iria seguir no time, já que o britânico não mostrava confiança e o braço direito danificado do polonês assustava. Mas aí veio o GP do Brasil e minutos antes o piloto revelou em um vídeo que estava de saída em definitivo da categoria.

Legenda

De saída da Sauber, o piloto revelado nas categorias de base da Mercedes, Pascal Wehrlein, entrou na briga. Junto com ele, Daniil Kvyat, que fora demitido da Toro Rosso no meio da temporada também vinha forte. O maior problema que afetava ambos era a idade, 23 anos. Como o patrocinador máster da equipe é a Martini, um cidadão com menos de 25 anos não pode fazer propaganda para uma marca de bebidas alcoólicas na Inglaterra. Mas o próprio time de Grove revelou que o caso seria solucionado se contratassem alguém mais jovem.

Depois do GP de Abu Dhabi vieram os testes de pós-temporada. A Williams resolveu testar Kubica pela primeira vez em um carro de 2018, juntamente com o russo Sergey Sirotkin, de 22 anos, piloto reserva da Renault. Depois de 128 voltas, o polonês foi mais veloz e dias depois assinou um contrato com Claire Williams.

Semanas depois, o pai de Lance, o multibilionário Lawrence Stroll, falou que iria reduzir a folha de pagamento e o time britânico precisava agora não mais de apenas um piloto competente, mas com grana. Kubica perdera vaga para Sirotkin e Kvyat, os russos que vinham com um apoio financeiro tremendo, sendo o primeiro oferecendo uma verba de 15 milhões de Euros.

Não houve outra escolha. Ainda no ano passado o nome de Sergey já era dado como certo na imprensa mundial e apenas uma confirmação da equipe era esperada. Depois de quase um mês de silêncio o nome do russo foi revelado, talvez pelo fato de a equipe estar negociando o acordo de idade da patrocinadora com a lei britânica.

Sirotkin não tem um histórico muito bom com as equipes de F1. Em 2014 era quase certo para substituir Hulkenberg na Sauber, mas foi preterido nas vésperas da temporada, entrando Sutil ao seu lugar. Nunca chegou a brigar por títulos na GP2 e foi por dois anos consecutivos reserva da Renault – perdendo espaço para Jolyon Palmer, um grande fiasco na categoria. Agora, se foi uma boa aposta para a Williams, isso só 2018 dirá.

*Estudante de jornalismo na PUCRS
 

 

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