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DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!
* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por João Nassif 08/08/2018 - 17:20

Como forma de ilustração para mostrar a tendência de rebaixamento na série B do campeonato brasileiro, fui nos arquivos e vou detalhar o que os clubes fizeram nas últimas três edições da competição.

Em 2015, após o final do primeiro turno o Z-4 era formado pelo Luverdense com 21 pontos, ABC com 17, Mogi Mirim com 16 e o Ceará na lanterna com apenas 14 pontos. 

Transformados em fenômenos, Luverdense terminou o campeonato com 54 pontos, produto de 10 vitórias e três empates nos 19 jogos do returno e o Ceará fechou o campeonato com 45 pontos por ter conseguido no 2º turno nove vitórias e quatro empates, portanto, 31 pontos. Os dois escaparam da degola e junto com ABC e Mogi Mirim caíram Macaé e Boa o primeiro havia terminado o primeiro turno em 13º lugar com 24 pontos e o time mineiro em 16º com 22.

O Z-4 final ficou assim: em 17º Macaé com 43, em 18º ABC com 32, em 19º Boa com 31 e na lanterna o Mogi Mirim com 23;

Em 2016 apenas um time que estava no Z-4 ao final do primeiro turno escapou do rebaixamento. Foi o Goiás que fez 20 pontos e era o 17º colocado após 19 rodadas e terminou o campeonato com 50 pontos. Abaixo do Goiás vinha o Tupi com 18, o Joinville com 17 e o Sampaio Correa com 13. Os três foram rebaixados com a companhia do Bragantino que ao final do primeiro turno era o 16º colocado com 20 pontos e terminou a série B com 32.

Z-4 final em 2016: 17º Joinville com 40, 18º Tupi com 33, 19º Bragantino 32 e na lanterna Sampaio Correa com 27.

No ano passado a situação foi quase a mesma mudando apenas os personagens. No final primeiro turno o Figueirense era o 17º com 20 pontos, mesma pontuação do Luverdense. O ABC estava com 16 e o Náutico com 14.

O Figueirense escapou por terminou com 48 pontos. Os outros três caíram com a companhia do Santa Cruz que terminou o turno com 23 pontos na 16ª colocação e terminou com apenas 37 pontos em 18º. O Luverdense foi o 17º com 44, o ABC 19º com 34 e o Náutico na lanterna com 32. 

Nas últimas três temporadas da série B quem terminou o primeiro turno no 16º lugar foi rebaixado e três dos quatro que estavam no Z-4 também não escaparam, exceção a 2015 quando dois escaparam.

Este ano, pela tendência o Brasil de Pelotas deverá cair e um ou dois do atual Z-4 conseguirão escapar. São eles, Londrina, CRB, Sampaio Correa e Boa. 

Por esta amostragem o Criciúma está totalmente livre do rebaixamento.
 

Por João Nassif 08/08/2018 - 16:39

Existem poucos registros sobre os campeonatos disputados em meados do século passado. Um registro que sobreviveu e que tenho acesso foram os livros que registraram todos os jogos do Metropol na era profissional que foram muito bem guardados pelo saudoso Divino Antônio da Silva. 

Além das fichas técnicas de todos os jogos em alguns são feitos comentários por um cronista não identificado da época.
Um desses comentários fala do primeiro título estadual conquistado pelo Metropol. Foi pelo campeonato catarinense de 1960 que terminou no dia 16 de julho de 1961.

A crônica do jogo realizado em Itajaí que teve no apito Iolando Rodrigues da FCF e uma renda de CR$ 192.000,00, diz assim: “A delegação metropolitana partiu para a cidade praiana afim de cumprir o seu último compromisso no certame estadual catarinense. Por feliz coincidência, naquela cidade, o Metropol se concentrou no Hotel Vitória, nome que antecipou sua conquista.

Os valorosos e voluntariosos rapazes do Clube dos Mineiros entraram em campo debaixo de laranjas e limôes por parte da torcida marcilista num gesto bastante anti-desportivo. Por outro lado, a pequena torcida organizada do Metropol os recebeu com fogos e salva de palmas, incentivando-os para uma vitória consagradora. 

A direção técnica enpregou um sistema completamente diferente já que o empate lhe garantia o título máximo. A batalha foi árdua e disputada, haja vista que o marcador foi movimentado aos 43 minutos da etapa derradeirs, obra cerebral do comandante Nilzo, aproveitada por Chagas que num chute violento da pequena área abriu a contagem no Estádio Dr. Hercílio Luz.

Seis minutos além do tempo regulamentar, Nilzo numa jogada pessoal completava a vitória e consequentemente a conquista do título de Campeão Estadual Catarinense do ano de 1960.

De nada valeu aquela demonstração de laranja e limões, pois justamente delas o Metropol aproveitou para fortalecer a conquista do cetro máximo catarinense.” 
 

Por João Nassif 07/08/2018 - 19:56

O futebol de Criciúma passou por dois ciclos de dominio no futebol catarinense. O primeiro foi na década de 1960 quando conquistou seis campeonatos estaduais, cinco com o Metropol e o outro com o entao Comerciário. 

Outra década de predominio aconteceu nos anos 1990 com o Criciúma, sucessor do Comerciário vencendo cinco campeonatos catarinenses além de seu primeiro título conquistado em 1986 e depois em 1989.

Time do 1º tricampeonato do Criciúma EC

No total a cidade foi campeã estadual em 15 oportunidades, as cinco do Metropol, a do Comerciário e os nove títulos conquistados pelo Criciúma EC.

Por duas vezes Criciúma foi tricampeã estadual. O Metropol foi campeão em 1960 1961 e 1962 e o Criciúma EC em 1989, 1990 e 1991.

O primeiro título da história do Metropol em 1960 foi conseguido de forma surpreendente. Como era comum naquela época os campeonatos começavam na metade do ano e terminavam quase na metade do ano seguinte. 

O Metropol que já disputava desde alguns anos o regional da LARM foi montado com estrutura profissional em 1960 e disputou sua primeira partida oficial em outubro derrotado pelo Ferroviário por 1x0 jogando no Estádio do Nacional de Capivari em Tubarão.

Com o campeonato seguindo para o ano seguinte a direção do clube, diga-se, Dite Freitas trouxe reforços de vários estados do país e montou um time espetacular que derrubou os adversarios, principalmente o Marcílio Dias de Itajaí, até então a melhor equipe do estado.

Depois de vencer duas vezes o Caxias de Joinville e o Comercial de Joaçaba no quadrangular final a vitória sobre o Marcílio Dias em plena Itajaí o Metropol confirmou seu primeiro título estadual. No primeiro turno Metropol e Marcílio Dias empataram no Estádio Euvaldo Lodi.

Por João Nassif 07/08/2018 - 16:08

Thiago Ávila *

Com o anúncio surpreendente na última sexta-feira de Ricciardo a caminho da Renault, o mercado de pilotos poderá se movimentar bastante para 2019 e aqui traçamos as prováveis duplas para a próxima temporada da F1.
MERCEDES
Já confirmado ainda antes do GP da Alemanha, Hamilton e Bottas seguem fazendo parte da equipe por pelo menos até o ano que vem. O britânico fechou um contrato anual de 40 milhões de libras esterlinas até 2020, o mais caro da história da categoria. Já o finlandês fechou por mais um ano porque Toto Wolff ainda confia nele como um ótimo escudeiro para Lewis.

FERRARI
Ainda não é certo quem será companheiro de Vettel para o ano que vem, mas os dois nomes mais cogitados são os de Raikkonen e Leclerc. O alemão quer continuar a parceria com Kimi, mas os diretores da equipe de Maranello acreditam que o jovem da Alfa Romeo já está pronto para tomar a vaga do finlandês.

RED BULL
Com a saída surpreendente de Daniel Ricciardo, a equipe da marca de energéticos tem agora apenas o mimado (e veloz) Max Verstappen. O substituto ideal seria Carlos Sainz, que é piloto Red Bull emprestado à Renault, mas a relação entre os dois não é das melhores desde os tempos de Toro Rosso, ainda mais que o espanhol ficou meio enciumado com a promoção do holandês em 2016 e não dele. O mais provável que ocupe a vaga é Pierre Gasly.

FORCE INDIA (ou outro nome?)
A verdade é que ninguém sabe qual vai ser o rumo da equipe de Vijay Mallya, ou melhor, ex-time de Vijay Mallya. O empresário indiano foi retirado do cargo de presidente depois de deixar a equipe cheia de dívidas e com salários atrasados. Dia 28 de julho, Sérgio Perez, a Mercedes e a BWT – patrocinadora máster – entraram com uma ação legal contra a equipe para entrar em administração judicial antes que declare falência, e agora espera um comprador. A empresa de energéticos Rich Energy, Lawrence Stroll e a própria Mercedes estão interessados. Pérez provavelmente fica na equipe, afinal é o que sustenta ela com seu patrocínio da Telcel. Já Esteban Ocon parece ser o nome mais certo para seguir na equipe.

Daniel Ricciardo

RENAULT
Confirmado na última sexta o nome impressionante de Daniel Ricciardo, a equipe francesa já fechou também a manutenção de Nico Hulkenberg. Ainda não há explicações para a saída do australiano da Red Bull, mas ao que tudo indica o projeto com os novos motores Honda não lhe agradou. Até a revista F1 Racing ficou perdida com a decisão. A edição de agosto saiu justamente no dia da transferência com o destaque: “A Honda pode fazer Dan campeão? E porque a Red Bull é a melhor escolha para Ricciardo?”. Não, apenas não...

HAAS
Os americanos sabem esconder bem o jogo, já foi assim com o desempenho da equipe durante os testes pré-temporada e agora na revelação dos pilotos para 2019. Há indícios que Magnussen confirme sua vaga para mais um ano e que Grosjean caia fora. Mas a Haas é assim, de repente revelam um nome totalmente inesperado.

MCLAREN
Nada confirmado ainda, o que se sabe é que Alonso parece estar de saída e flertando com a Indy e Vandoorne sofre ameaças de Lando Norris, vice-líder da F2. Se não for para a Red Bull, Carlos Sainz parece chegar para pegar a vaga de segundo piloto. Já se Alonso for embora, a equipe de Zak Brown espera ter um piloto mais experiente, como Kimi Raikkonen.

TORO ROSSO
O programa júnior da Red Bull está com os dias contados. Sem nenhum piloto pronto para a categoria no momento, a perda de Pierre Gasly deixa o time com dificuldade na escolha de novos pilotos. Brendon Hartley provavelmente não fica e a Toro Rosso pela primeira pode ter uma dupla sem nenhum piloto Red Bull. Lando Norris, Stoffel Vandoorne e George Russell estão de olho nas vagas.

ALFA ROMEO
Agora sob comando definitivo da Alfa Romeo, a Sauber não deve renovar com Marcus Ericsson e Antonio Giovinazzi pode fechar com a equipe. O outro nome ainda segue em aberto, Kimi Raikkonen pode trocar de lugar com Leclerc para ajudar no desenvolvimento do time.

WILLIAMS
Lance Stroll certamente vai ficar na F1 por quanto tempo ele quiser. Papai tem dinheiro, não tem pressão, uma vaga garantida na Williams sempre terá, agora se outras portas se abrirem, porque não subir um pouco o nível. Já a outra vaga vai ficar nas mãos de Sergey Sirotkin, Robert Kubica ou George Russell, o líder da F2.

* Thiago Ávila, Estudante de Jornalismo da PUCRS


 

Por João Nassif 07/08/2018 - 14:03

Poucas horas antes do início do segundo turno da série B-2018 vou fazer um pequeno resumo da primeira parte do campeonato, disputadas 19 rodadas.
Líder: Fortaleza com 37 pontos.
Completam o G-4: CSA com 34, Vila Nova e Atlético-GO com 30 pontos.
Gols marcados: 425 – Média: 2,24 gols/jogo
Gols marcados pelos mandantes: 231
Gols marcados pelos visitantes: 194
Resultado mais comum: 1x0 – 45 vezes
Melhor ataque: Atlético-GO com 30 gols marcados.
Pior ataque: Boa que marcou apenas 14 gols.
Melhor defesa: Fortaleza e Vila Nova com 13 gols sofridos.
Pior defesa: Boa que sofreu 28 gols.
Artilheiro: Júnior Brandão do Atlético-GO com 09 gols marcados.
 

Júnior Brandão-artilheiro da série B

Total de vitórias dos mandantes: 78
Total de vitórias dos visitantes: 52
Total de empates: 60
Total de cartões amarelos: 979
Time com mais cartões amarelos: Londrina – 66
Time com menos cartões amarelos: CRB - 33
Total de cartões vermelhos: 59
Time com mais cartões vermelhos: Criciúma – 6
Times com menos cartões vermelhos: CSA e Fortaleza – não tiveram jogadores expulsos.
Maior público: Fortaleza 1x0 Sampaio Correa – 39.463 (8ª rodada)
Menor público: Boa 3x1 Sampaio Correa – 63 (18ª rodada)
Mudança de técnicos: Coincidentemente somente os quatro primeiros colocados não trocaram de treinador no primeiro turno.

Por João Nassif 06/08/2018 - 19:31

Já vimos que o Torneio Rio-São Paulo foi disputado pela primeira vez em 1933. Em 1934 e 1940 foi interrompido......

O torneio retornou para valer em 1950. Promovido pelas Federações do Rio de Janeiro e de São Paulo transformou-se no primeiro campeonato regular de clubes interestaduais jogado no Brasil. 

Em 1954 passou a ser chamado oficialmente de “Torneio Roberto Gomes Pedrosa” em homenagem ao ex-goleiro da seleção brasileira e presidente do São Paulo FC que havia morrido naquele ano.

Flamengo campeão do Rio-São Paulo em 1961

O crescimento do torneio era esperado e aos poucos foi se tornando mais atraente com a entrada de clubes de outros estados. A partir de 1967 os promotores convidaram clubes de Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul que se interessaram em participar.

Com a ampliaçao o torneio foi apelidado de “Robertão”.

Em 1968, o torneio passou a ser organizado pela CBD (atual CBF),
que convidou clubes da Bahia e de Pernambuco e criou um troféu de prata

para ser concedido aos campeões (portanto, o torneio também ficou conhecido
como "Taça de Prata"). 

Além deste torneio, a CBD também criou as Copas Centro-Sul e Norte-Nordeste, que podem ser vistas, de certa forma, como "uma segunda divisão não oficial", até mesmo porque não existe acesso e nem descenso nesses torneios. 
 

Por João Nassif 05/08/2018 - 18:30

A Liga dos Campeões da UEFA ou UEFA Champions League como é chamada em inglês é uma competição disputada pelos principais clubes europeus e está em sua 63ª edição.

No início em 1955 era disputada apenas pelos campeões das nações europeias por isso tinha o nome de Taça dos Clubes Campeões Europeus, disputada num mata-mata até a final, num único jogo em estádio pré-definido. A final da primeira Taça teve como palco o Parc des Princes em Paris e foi vencida pelo Real Madrid que derrotou o francês Stade Reims por 4x3.

A partir de 1992 com a criação da Liga o torneio foi crescendo em número de participantes e hoje participam equipes de todos os campeonatos nacionais europeus.

O Real Madrid é o maior vencedor com 13 títulos conquistados, ganhando também os títulos da Taça nas cinco primeiras temporadas. Depois viria ser tricampeão nas últimas três edições, vencendo o Atlético de Madrid, a Juventus e o Liverpool há dois pouco mais de dois meses.

Outro tricampeão na história foi o holandês Ajax que venceu nas temporadas 1970-1971, 1971-1972 e 1972-1973.

O segundo clube a vencer o torneio é o Milan da Itália com sete conquista. Liverpool, Bayern Munique e Barcelona foram cinco vezes campeões.

Assim os times espanhóis são os maiores vencedores com 18 títulos seguidos pelos italianos com 12, mesmo número de títulos dos clubes ingleses.

Cristiano Ronaldo é o maior artilheiro da Liga com 120 gols marcados. O português fez gols jogando pelo Manchester United da Inglaterra e pelo Real Madrid. Agora poderá aumentar sua artilharia jogando pela Juventus da Itália.

O segundo maior artilheiro é Lionel Messi que marcou 100 gols jogando somente pelo Barcelona.  

Por João Nassif 05/08/2018 - 13:00

Mais uma vitória do Criciúma que deve ser creditada ao técnico Mazola Júnior que tirando leite de pedra e levando o time para fora da zona do rebaixamento.

Mesmo contra um incrivelmente sofrível vice lanterna, o técnico que não é bobo nem nada colocou novamente o time exercendo um forte dispositivo de marcação com prioridade para encontrar uma bola parada ou um erro do inimigo para conquistar os três pontos.

Dito e feito, o Sampaio Correa que na sua insignificância apenas uma vez exigiu a intervenção do Luís cometeu um pecado mortal no início do segundo tempo que o Criciúma não perdoou, fez seu gol e garantiu mais três pontos.

Simples assim, como tem sido nos últimos jogos. Com as sabidas limitações, Mazola optou por um sistema que tem sido bem executado pelos jogadores. Fecha a sua área com qualidade e joga por aquela bolinha salvadora.

O rendimento do time com o técnico atingiu níveis de G-4. As derrotas no início do campeonato comprometem uma posição mais folgada na classificação, mas com 19 rodadas ainda por jogar e com um campeonato equilibrado o time poderá chegar bem longe. Isso se os adversários não perceberem a pegadinha e tomarem 
 

Por João Nassif 04/08/2018 - 19:12 Atualizado em 05/08/2018 - 18:14

A Copa América conhecida até 1975 como Campeonato Sul-Americano de Futebol é disputado pelas seleções integrantes da CONMEBOL que é a Confederação Sul-americana de Futebol.

Com o encerramento do torneio entre as seleções do Reino Unido disputado anualmente de 1883 até 1984 a Copa América se tornou o torneio de seleções mais antigo do mundo.

O Campeonato Sul-americano de seleções teve início em 1916 quando a Argentina convidou o Uruguai, Brasil e Chile para participar das comemorações do centenário de sua Independência. 

O torneio foi chamado de Campeonato Sudamericano de Fútbol e viria ser a primeira edição da Copa América.

Uruguai 1º campeão da América

Os jogos foram disputados em Buenos Aires entre os dias 02 e 17 de julho e teve o Uruguai como campeão. A Argentina foi a segunda colocada o Brasil o terceiro e o Chile ficou no último lugar.

No primeiro jogo do torneio o Uruguai goleou o Chile por 4x0 com dois gols do ponteiro direito Gradín. Os chilenos tentaram anular a partida alegando que o Uruguai havia contratado jogadores africanos. Além de Gradín o médio Juan Delgado também era negro. Os dois foram chamados pejorativamente de atletas de carnaval.

Com a confirmação da nacionalidade uruguaia dos dois jogadores a luta contra o racismo ganhou mais um ponto e aos poucos foi sendo aberto o caminho para a introdução definitiva do negro no futebol.

Segundo o jornalista Mário Filho, autor do belíssimo livro “O negro no futebol brasileiro”, no momento em que o futebol brasileiro começava a dar oportunidade ao ingresso de jogadores negros, a crônica especializada sempre se referia à figura do uruguaio Gradín.  

Por João Nassif 03/08/2018 - 16:40

O pernambucano Nelson Rodrigues, em sua época, foi um dos mais influentes jornalista e cronista dos costumes e do futebol brasileiro.

Trabalhou em alguns jornais de grande circulação do Rio de Janeiro e suas crônicas eram consumidas com avidez no dia a dia.

Escreveu muito sobre Pelé e uma de suas crônicas foi escrita após um jogo do Santos contra o América no Maracanã.

Disse assim Nelson Rodrigues: “ A confiança em si nunca faltou a Pelé. Apesar de franzino e constituição física aparentemente impropria para uma carreira atlética, já nas velhas fotografias de infância Pelé estampa sempre um ar confiante, que parece ser uma antevisão do que ele viria a viver”.

Segue a crônica do Nelson Rodrigues publicada na Manchete Esportiva: “O meu personagem anda em campo com uma dessas autoridades irresistíveis e fatais. Em suma: - ponham-no em qualquer rancho e sua majestade dinástica há de ofuscar toda corte em derredor”. 

O mais impressionante é que Nelson Rodrigues não fez essa descrição inspirando-se na imagem de Pelé maduro, vitorioso que conquistou o tricampeonato mundial. Quando escreveu sua crônica Pelé era ainda um menino de 17 anos de idade e acabara de brilhar não em palco internacional, mas numa simples partida doméstica. 

Naquele jogo o menino Pelé fez quatro gols no respeitado goleiro Pompéia, o mais importante da história do América.

Nelson se espantou, em particular com um gol feito ainda no primeiro tempo. Depois de receber a bola no meio de campo Pelé saiu driblando um a um, seus adversários americanos. “Sem passar a ninguém, sem receber ajuda de ninguém”, descreveu o cronista, ele promoveu a destruição minuciosa e sádica da defesa rubra.

O momento mais celebrado por Nelson, contudo, é exatamente o do gol, quando Pelé dá o último drible no desamparado Pompéia.
Nelson Rodrigues escreve: “Até que chegou o momento em que não havia mais ninguém para driblar. Não existia uma defesa. Ou por outra, a defesa estava indefesa”.

Então, não satisfeito, Pele decidiu, em vez de chutar, ou antes disso, assinar o lance com um último e desnecessário drible no goleiro americano. E, só depois fez seu gol.

Texto retirado do livro: Pelé – os 10 corações do Rei de José Castello.   
 

Por João Nassif 02/08/2018 - 17:39

Em 1933 os clubes do Rio de Janeiro e São Paulo resolveram fazer o primeiro torneio interestadual no país. Com a participação de 12 equipes todas jogariam entre si em turno e returno e pelos pontos acumulados seria apurado o campeão.

Do Rio de Janeiro foram inscritos cinco clubes: Fluminense, Vasco da Gama, Bangu, América e Bonsucesso. De São Paulo os outros sete: Palestra Itália, São Paulo, Corinthians, Portuguesa, Santos, São Bento da capital e Ypiranga.

Nem todos jogavam na mesma rodada, pois havia a necessidade de adaptação do calendário aos campeonatos estaduais, por isso o torneio durou de maio a dezembro quando no dia 10, na última rodada o Palestra Itália venceu o Fluminense por 2x1 jogando no Parque Antártica e se tornou campeão.

Palestra Itália campeão do Rio-São Paulo em 1933

As Federações de Rio e São Paulo tentaram repetir o torneio em 1934, mas, houve discussão sobre a fórmula. Em princípio seriam formados grupos classificatórios com um mata-mata entre os três primeiros colocados para a decisão.

Palestra Itália e Vasco da Gama não concordaram pelo fato de terem sido campeões estaduais e entendiam que não deveriam disputar jogos eliminatórios. A Federação do Rio de Janeiro cedeu às exigências e decidiu que o Vasco entraria somente na fase final. A Federação Paulista em contrapartida manteve a obrigatoriedade do Palestra Itália disputar a fase classificatória. 

Resultado, mesmo já em andamento o torneio acabou cancelado.

Houve nova tentativa para o torneio ressurgir em 1940, mas por muitos desencontros também foi cancelado depois de alguns jogos terem sido realizados.

Somente em 1950 é que Federações e clubes se acertaram e finalmente o torneio Rio-São Paulo foi reabilitado, teve sequência e foi disputado até 1966.

Voltou em 1993 e depois em 1997 sendo disputado até 2002 quando perdeu força, prestigio e com o advento do campeonato brasileiro não mais se falou em Torneio Rio-São Paulo;
 

Por João Nassif 01/08/2018 - 19:48 Atualizado em 02/08/2018 - 11:46

Em 2002 a série B do campeonato brasileiro ainda não era no formato atual, estava inchada com 26 times que lutavam por apenas duas vagas, pois a CBF já estava começando a enxugar a competição para chegar nos 20 times em 2006.

O Criciúma não tinha em seu projeto o acesso em 2002, havia feito um péssimo campeonato catarinense e houve uma reformulação no plantel e na comissão técnica, sendo chamado para técnico Edson Gaúcho, até então desconhecido para a maioria dos torcedores.

Como o futebol é imprevisível, a medida em que o campeonato foi sendo disputado o Criciúma foi acumulando pontos, principalmente dentro de casa onde se tornou imbatível caminhando rapidamente para a classificação.

O regulamento mandava cada time fazer 25 jogos jogando todos contra todos em apenas um turno. O Criciúma jogou 13 partidas fora de casa e 12 no Heriberto Hülse, sendo a última contra o Anapolina quando já estava classificado e em primeiro no somatório geral de pontos. 

Depois do jogo contra o time de Goiás o Criciúma faria a última partida da primeira fase contra o Santa Cruz em Recife.

Uma questão que mexia com a cabeça da comissão técnica dizia respeito aos cartões amarelos, pois vários jogadores estavam pendurados e a fase final está se aproximando.

O time que foi a campo era misto com muitos reservas e alguns titulares que receberam ordem para forçar o cartão amarelo. Não foi difícil, o goleiro Fabiano fez cera no início e foi amarelado. Depois foi a vez do zagueiro Luciano.  

A cada cartão amarelo a torcida vibrava como se fosse gol. O outro zagueiro titular Cametá estava machucado, mas entrou no final, implorou e levou o terceiro cartão.

Faltava o Paulo César, jogador fundamental no esquema do time. O PC suplicou tanto pelo cartão amarelo que acabou levando o vermelho para desespero de todos no estádio.

Mas, nada comprometeu a caminhada do time que empatou com a Anapolina e manteve a invencibilidade em casa, invencibilidade que levou no mata-mata o time ao título e a sua segunda estrela no escudo.
 

Por João Nassif 31/07/2018 - 19:54

Os jogadores do Metropol não podiam dormir. Hospedados em Itajaí para decidir o campeonato estadual de 1960 no dia seguinte passaram a noite atormentados pelos rojões, foguetes e fogos de artifícios disparados pela torcida do Marcílio Dias. O zagueiro Flázio lembra do episódio e afirma que foi infernal.

Mais infernal foi o Metropol na tarde de domingo. O zagueiro conta que depois do segundo gol marcado por Nilzo, “os jogadores do Marcílio comiam a grama de tanta raiva. Ajoelhavam no gramado, socavam a terra e comiam a grama”.

O Metropol venceu por 2x0 e conquistou o primeiro título estadual pela Região Carbonífera. Em 33 anos de história do campeonato catarinense era a primeira vez que um time de Criciúma se sagrava campeão.

Revista circulou em 1988

Foi o primeiro título de muitos que ficaram na região. Depois de 1960 o Metropol ainda venceu o tricampeonato em 1961 e 1962, depois em 1967 e 1969, sem contar o Comerciário que foi campeão em 1968. Seis campeonatos em 10 anos para uma cidade que em mais de 30 anos tinha importância apenas regional.

Mas, o Metropol projetou não somente Criciúma como todo o estado. Tornou-se o maior time de Santa Catarina, campeão Sul-Brasileiro e o primeiro clube do Estado a excursionar pela Europa.

Tudo durante os 10 anos em que foi mantido pelo Grupo Diomício Freitas-Santos Guglielmi.

Este texto do David Coimbra foi tirado da revista O Futebol da Região Mineira que editei em 1988.
 

Por João Nassif 30/07/2018 - 20:49

Para quem não sabe o Brasil já foi potência mundial no basquete. No final dos anos 1950 e início dos anos 60 a seleção brasileira foi bicampeã mundial, nos torneios disputados em 1959 no Chile e em 1963 aqui no Brasil.

Naqueles tempos os Estados Unidos e a União Soviética dominavam o cenário mundial e as conquistas brasileiras foram importantes para coroar uma geração talentosa, certamente a primeira e a última do esporte no país.

Wlamir Marques, Pecente e Waldemar Blatskauskas do XV de Piracicaba, Rosa Branca e Jatyr Schall do Palmeiras, Amaury Passos do Sírio, Edson Bispo do Vasco da Gama, Algodão do Flamengo, entre outros que foram os responsáveis para colocar o Brasil no primeiro escalão do basquete mundial. O comando era do técnico Kanela.

É bom frisar que naquela época a seleção dos Estados Unidos era formada somente por amadores ou atletas das faculdades, pois a Federação Internacional de Basquete não permitia a presença de profissionais, portanto jogadores da NBA não podiam participar dos campeonatos mundiais.

Campeões mundiais em 1959-Algodão, Wlamir, Edson, Amaury, Waldemar

Em 1959 o Brasil venceu na final os Estados Unidos por 81x67. Os americanos foram representados por uma equipe de soldados da Aeronáutica).

Para o Mundial de 1963 no Rio de Janeiro alguns remanescentes de 1959 como Amaury Passos, Wlamir Marques, Rosa Branca e Jatyr Schall foram convocados Menon e Sucar do Sírio, Ubiratan do Corinthians, Mosquito do Palmeiras, Paulista do Vasco da Gama, ainda sob o comando de Kanela.

A campanha teve duas vitórias espetaculares sobre a União Soviética por 90x79 e sobre os Estados Unidos por 85x81.

Depois deste bicampeonato mundial a seleção brasileira ainda seria 3ª colocada em 1970 na Iugoslávia e quarta colocada em 1978 no mundial disputado nas Filipinas.
 

Por João Nassif 29/07/2018 - 23:35

O primeiro jogo internacional de futebol foi realizado em 1872 entre Inglaterra e Escócia. Naqueles tempos o futebol raramente era praticado fora do Reino Unido.

Em maio de 1904 foi fundada a FIFA e deu-se o início da expansão do futebol internacional. A FIFA começou formada por sete países do continente europeu, Bélgica, Dinamarca, Espanha, França, Holanda, Suécia e Suíça.

Com a crescente popularidade o futebol tornou-se parte dos Jogos Olímpicos de Verão de 1900, 1904 e 1906 como esporte demonstração, sem direito a medalhas. A seleção amadora da Inglaterra foi campeã em 1908 e 1912.

Como o conceito olímpico não admitia participação de equipes ou atletas profissionais a FIFA aceitou as competições de futebol dos Jogos Olímpicos disputado apenas por amadores a partir de 1920 com a Bélgica se tornando a primeira campeã nos Jogos disputados em Antuérpia (Bélgica).

Uruguai campeão olímpico em 1924-nascia a volta olímpica

Em 1924 e 1928 o campeão foi o Uruguai que até hoje tem sua seleção chamada de Celeste Olímpica. 

Por estas conquistas no congresso da entidade realizado em 1928 em Amsterdam na Holanda ficou decidido que seria realizado um torneio internacional que seria denominado Copa do Mundo e teria como sede o Uruguai em homenagem ao Centenário do país que era o bicampeão olímpico.

Começava um torneio que com o tempo se tornaria o maior evento esportivo do planeta.

Até hoje o futebol é o esporte mais popular do mundo, disputado em todos os países e a FIFA tem mais nações filiadas que a própria ONU.
 

Por João Nassif 29/07/2018 - 20:05

Thiago Ávila *

O chefe da Mercedes Toto Wolff já declarou em entrevista que as pistas que ele menos gosta são Mônaco, Singapura e Hungria. Acho que ele mudou de ideia depois de ver seu queridinho piloto tetracampeão fazer a pole e ganhar a corrida com folga numa pista de total domínio de Ferrari e Red Bull.

Um fim de semana que começou com Vettel e Ricciardo liderando os treinos livres e prováveis donos da pole no sábado à tarde na Hungria, ainda mais que o histórico recente favorece as duas equipes... no seco.

O problema é que o tempo começou chuvoso no treino classificatório e variou durante as sessões. No Q1 foi o período com maior variação, misturando todo o grid e tendo os seis principais pilotos quase eliminados. 

Já o Q2 começou seco, sem chuva, e todos vieram de pneu slick, com exceção de Vettel. E o alemão levou sorte, pois começara a chover. Com o tranquilo tempo de 1:28,6, Seb assegurou a liderança da sessão e o favoritismo para a pole. Quem se deu mal foi Daniel Ricciardo, que depois de quase cair no Q1, não foi melhor que o 12º lugar.

A chuva se intensificou ainda mais no Q3 e agora não havia carro que salvasse, tinha que ser no braço. Fazendo uma volta espetacular, Raikkonen atinge a marca de 1:36,1 e se mantém como um dos favoritos na conquista da pole. Vettel não consegue melhorar e fica a dois centésimos atrás. Quando tudo parecia terminar com 1-2 da Ferrari, Bottas faz o melhor segundo setor e supera o tempo de Kimi em 0,2s. “Se Bottas pode, eu também posso”, deve ter pensado Hamilton, e lá foi ele cravar o tempo de 1:35,6 e dizer quem manda.

Um treino classificatório fantástico, corrida nem tanto. Num circuito tradicionalmente de pouquíssimas ultrapassagens, Lewis parecia favorito, ainda mais quando se tem um companheiro servindo de escudo.

Lewis Hamilton-vencedor na Hungria

E assim foi durante toda a corrida. Depois (óbvio) de Raikkonen deixar Vettel passar, o alemão pressionou Bottas sem parar, e enquanto o finlandês segurava, Hamilton ia abrindo vantagem. Nem a estratégia de Sebastian parar mais tarde funcionou.

Faltando cinco voltas para o fim, Vettel foi pra cima e ganhou a posição de Valtteri, que passou demais na curva e acabou acertando a asa dianteira na volta, perdeu até para Kimi. A mais de 20 segundos de Lewis, Seb não conseguiu tirar nem um quarto da diferença até o final da prova e terminou em segundo. Já Bottas sofreu muito com a perda de rendimento e ainda se enroscou com Ricciardo, perdendo mais uma posição.

Agora são férias. Um mês para estudar os erros, descobrir quais são os pontos fortes dos adversários, testar os melhores ajustes para o carro e voltar para a segunda metade com um rendimento melhor ou pior. Lembremos que ano passado a Ferrari terminou o GP da Hungria em alta e terminou o campeonato sendo dizimado pela Mercedes e até pela Red Bull.

* Thiago Ávila, Estudante de Jornalismo da PUCRS
 

Por João Nassif 29/07/2018 - 08:50

Definitivamente o Criciúma encontrou uma forma de jogar que tem lhe dado resultados importantes, principalmente dentro de casa e desta forma sair da zona do rebaixamento.

Neste campeonato de baixíssimo nível o técnico Mazola Júnior que se mostra um profissional estudioso e atento às fraquezas e virtudes dos adversários tem mostrado um sistema que posso dizer, inovador na postura do time em campo.

Na falta de mais qualificação para elaborar um outro esquema de jogo o técnico conseguiu fazer os jogadores entenderem e se dedicarem a inibir os adversários com muito empenho e correria na marcação, amordaçando qualquer qualidade e estrutura que tenham pela frente.

Como para ganhar os jogos não dependem apenas de empenho e correria, há o recurso da bola parada que o Criciúma explora à exaustão. Com dois batedores que tem a virtude única de alçar quase sempre com precisão a bola na área inimiga, um golzinho em cada jogo é sempre bem-vindo. Principalmente quando acontece no final dos jogos, sem tempo para qualquer reação contrária.

Então a saída do rebaixamento tem um plano bem definido. Empenho, dedicação, correria e a santa bolinha parada.
 

Por João Nassif 28/07/2018 - 14:06

Dia 07 de julho de 1957, Brasil e Argentina jogavam no Maracanã partida valendo pela Copa Roca que foi instituída pelo presidente argentino Júlio Argentino Roca em 1913 e era disputada em dois jogos pelos dois países. A Copa Roca foi percussora do Super Clássico das Américas disputada atualmente.

Pois bem, naquele dia em 1957 o Maracanã recebia um público de apenas 80 mil torcedores, pequeno para os padrões da época, mas mesmo assim não deixava de ser uma tarde importante pela rivalidade entre as seleções.

Brasileiros e argentinos se preparavam para a Copa do Mundo na Suécia que seria disputada no ano seguinte, mas sofriam com desfalques, por isso aproveitaram o confronto para dar espaço a novos jogadores.

Brasil x Argentina-1957 (gol de Pelé)

A Argentina vinha num ótimo momento com a conquista em abril do Campeonato Sul-Americano disputado no Peru. A seleção brasileira com a perda do campeonato tinha como alento a classificação para a Copa do Mundo obtida em abril.

Os grandes clubes cariocas estavam excursionando na Europa o que era comum naquela época e a seleção comandada por Sylvio Pirillo que havia substituído Osvaldo Brandao um mês antes convocou para a Copa Roca uma seleção composta na maioria por jogadores paulistas, entre eles Pelé que com 16 anos já despontava com o grande craque que viria ser.

Não foi por acaso a convocação de Pelé. Chegando ao Santos no ano anterior Pelé já acumulava 25 gols em 34 jogos.

Na partida do dia 07 de julho Pelé entrou no segundo tempo, mas apesar de ter marcado um gol viu o Brasil perder por 2x1. Foi sua estreia com a camisa da seleção brasileira que um ano depois iria consagrar na Suécia. 

Por João Nassif 27/07/2018 - 15:35 Atualizado em 27/07/2018 - 15:40

Destacar as façanhas de Pelé ocuparia certamente um espaço digno das maiores enciclopédias já editadas no mundo. São tantas, as maiorias verdadeiras, mas outras que extrapolam as próprias lendas dignas daqueles que fizeram a história da civilização.

Uma história, lenda ou não, diz que quando tinha apenas nove anos de idade, no dia 16 de julho de 1950 viu seu pai, Dondinho chorar quando o Brasil perdeu em casa a Copa do Mundo para o Uruguai no inesquecível “Maracanazo”. O menino viu seu pai chorar e prometeu: “Não chore, papai. Vou ganhar uma Copa do Mundo para o senhor”. Foi aí que Dondinho chorou mesmo. O moleque ganhou três Mundiais.

Dondinho-Pai de Pelé

Dondinho foi jogador profissional e influenciou Pelé que desde pequenino já brincava coma bola.

Pelé ganhou dinheiro pela primeira vez com o futebol quando tinha apenas 10 anos de idade. Recebeu 4.500 réis para jogar pelo Ipiranguinha time amador de Bauru, cidade do interior de São Paulo onde a família residia.

Ainda com 10 anos criou em Bauru o Sete de Setembro e para comprar uniforme e outros apetrechos Pelé e os integrantes do time roubavam amendoim nos trens e vendiam na cidade.

É apenas o começo da trajetória do maior jogador de futebol de todos os tempos, coroado Rei do Futebol.

Vou falar muito de Pelé neste espaço que também vai contar muitas histórias do mundo do futebol.
 

Por João Nassif 26/07/2018 - 14:36 Atualizado em 26/07/2018 - 15:32

A partida mais celebre do ponteiro direito Garrincha foi sua estreia na Copa do Mundo de 1958 na Suécia. O Brasil corria riscos de eliminação pela União Soviética na partida final do grupo e o técnico Vicente Feola apostou em seu camisa 11.

Antes do jogo Feola ordenou a Didi que a primeira bola fosse ao Mané. Com 30 segundos de jogo o lateral soviético Kuznetzov já tinha sido driblado por Garrincha e ido ao chão.

A cena seguinte foi ainda mais humilhante. O russo recebeu ajuda de mais dois companheiros que também foram enganados pela ginga de Garrincha e virou comédia os russos tropeçando nas próprias pernas. 

Garrincha contra a URSS

O jornalista francês Gabriel Hanot, o homem que idealizou a Liga dos Campeões da Europa definiu o início daquele jogo na Suécia como os “três melhores minutos da história do futebol”.

Além das peripécias de Garrincha, neste curto intervalo do início do jogo, o mesmo Garrincha e Pelé já haviam acertado as traves russas e Vavá feito o primeiro gol num lançamento de Didi.

A seleção brasileira venceu por 2x0 com outro gol de Vavá e abriu caminho para se tornar campeão mundial pela primeira vez na história.

Garrincha e suas deliciosas e empolgantes histórias será muito lembrado neste espaço.

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