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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por João Nassif 22/06/2018 - 08:08 Atualizado em 22/06/2018 - 08:08

Quando Mazola Júnior assumiu o comando técnico o Criciúma era o lanterna da série B sem qualquer ponto ganho em 15 que foram disputados.

Na primeira partida com o novo técnico o Criciúma empatou com o Juventude em casa, em seguida foi derrotado em Fortaleza e daí em diante acumulou uma série invicta que terminou ontem em Pelotas. Quatro jogos sem perder com a primeira vitória conquistada na Ressacada, confirmada em casa com um a goleada sobre o Paysandu e o empate frustrante contra o Boa no Heriberto Hülse e novo empate em Barueri. 

Neste intervalo de sete rodadas o máximo conseguido foi terminar a série de jogos na penúltima posição, aumentando cada vez mais o risco de rebaixamento. 

Impressiona a forma como o Criciúma tem sido impotente para traduzir em vitórias os jogos em que consegue jogar melhor e dominar o adversário e aí entra a questão qualidade. A chegada ao gol é problemática pela falta de um passe final mais qualificado, pela bola aérea que tem sido o único recurso disponível e algumas poucas vezes pela infelicidade dos arremates encontrar uma trave nos caminhos da bola. Mas, é do jogo e a reciproca tem sido também uma verdade.

Os dois próximos jogos serão em casa, dia 30 contra o São Bento e no próximo dia 05 contra o Figueirense, um muito perto e outro dentro do G-4. Como o Criciúma tem se dado bem contra times da ponta da tabela pode melhorar sua posição no campeonato. 
 

Por João Nassif 19/06/2018 - 20:00 Atualizado em 19/06/2018 - 20:00

Na décima primeira rodada da série B prevaleceu os empates. Cinco jogos terminaram com igualdade no marcador, os mandantes venceram três jogos e os visitantes, dois. Ambos melhoraram o posicionamento na classificação, o Avaí que derrotou o Boa pulou para a vice-liderança e o Goiás que venceu o Londrina saiu da zona do rebaixamento.

O São Bento empatou em Campinas e continua como único invicto com oito empates e apenas três vitórias. Soma 17 pontos e mesmo sem perder é o sexto colocado.

Nesta rodada diminuiu o número de gols marcados em relação à rodada anterior, foram marcados apenas 17 e a média de 1,7 gols/jogo fez também cair a média do campeonato. Em 110 jogos foram marcados 262 gols com a média de 2,38 gols/jogo. O Fortaleza com os dois que marcou contra o Brasil de Pelotas chegou aos 20 gols no campeonato e continua com o ataque mais positivo. O mineiro Boa continua com o pior ataque, pois marcou apenas sete gols até agora.

O Fortaleza que sofreu apenas seis gols continua como a melhor defesa e a pior é a do Atlético-GO que sofreu 20 gols.

Cassiano do Paysandu e Gustavo do Fortaleza e Júnior Brandão do Atlético-GO, continuam como principais artilheiros da série B com seis gols cada um.

Nestes 110 jogos foram aplicados 587 cartões amarelos, o Londrina é o recordista com 39 cartões amarelos mostrados a seus jogadores. 

Com sete expulsões na rodada sobe para 35 o número de cartões vermelhos distribuídos pela arbitragem na série B. O Criciúma com seis expulsões continua sendo o time com mais jogadores que viram o cartão vermelho.
 

Por João Nassif 18/06/2018 - 06:40

Muita reclamação, mas pouco choro foi a reação do técnico e jogadores da seleção brasileira após o empate na estreia na Copa do Mundo. Também pouca indignação que foi muito mais forte entre torcedores e uma parcela da crônica que fez questão em realçar os lances polêmicos que poderiam ter impedido a vitória que confirmaria ainda mais o favoritismo para o hexa.

Gol de empate da Suíça que gerou reclamações

O empate colocou muitas dúvidas sobre a trajetória tida como bem pavimentada e que esbarrou num resultado que mesmo discutível deixou claro que nem tudo é um mar de rosas. A forma quase submissa quando se trata do técnico Tite, a colocação de Neymar num patamar de um semideus são alguns dos componentes que podem mascarar uma situação mais real do nivelamento que o futebol tem mostrado nestes tempos em que são poucos os bobos que sobraram e que nesta Copa pouco se manifestaram. Arábia Saudita, certamente.

A seleção não tem um líder em campo que possa colocar respeito e cobrar quem não está entendendo o andamento do jogo. Cobrar que o coletivo tem que se sobrepor à individualidade. A falta de um verdadeiro capitão permite, por exemplo, que Neymar faça como bem entende e que o técnico à beira do campo seja o maestro do time com sua postura corporal como que regendo uma orquestra.

Quero dizer que na seleção sobra talento, mas falta alma, diferente de outras seleções brasileiras vencedoras com comando firme dentro de campo, mesmo que os técnicos não tivessem a ascendência do atual. Faltam neste time um Zito, bicampeão em 1958 e 1962, um Carlos Alberto em 1970 e um Dunga em 1994. Vamos combinar, a seleção de 2002 não precisou de um grande líder, pois os Ronaldos e Rivaldo resolviam tecnicamente. 

Nem tudo está errado, mas é bom que todos lá na Rússia fiquem espertos, pois o caminho não será tão fácil como em principio se pensava. Os jogos de estreias dos favoritos mostrou como será de agora em diante.
 

Por João Nassif 17/06/2018 - 11:30

Dos três jogos que sábado à noite fecharam a rodada 11 da série B, apenas Oeste e Criciúma trouxeram alguma emoção a quem teve a paciência de assisti-lo. Depois de quatro jogos pela Copa do Mundo acompanhar jogos da série B do brasileiro pode se transformar numa verdadeira tortura.

Dois jogos terminaram em 0x0, Vila Nova contra o Atlético-GO e em Belém Paysandu e CSA. Entre eles o mais movimentado numa luta direta contra o rebaixamento. O Oeste em casa na 16ª posição com 11 pontos e o Criciúma 19º com seus minguados oito pontos. Uma vitória colocaria o Criciúma em 15º e jogaria o time do Roberto Cavalo para a zona do rebaixamento.

E o andamento do placar se transformou num verdadeiro sai e entra no Z-4, começando com o gol do Liel (cobrança de escanteio) que tirou o Criciúma da vice- lanterna e deu esperanças de completa recuperação. O sonho durou apenas 12 minutos com o empate do Oeste que pulou para 16º e deixou o Criciúma com a vice- lanterna.

Veio o segundo tempo e Nino com um gol de oportunismo (cobrança de escanteio) devolveu o Criciúma para fora do Z-4. Novamente não durou muito, pois oito minutos depois e de forma definitiva o Criciúma continua padecendo na penúltima colocação e o Oeste respirou um pouco mais terminando a rodada em 15º com três pontos a mais que o Tigre. 

Além das emoções pelas viradas na classificação o jogo teve vários gols perdidos, bolas na trave, muita correria de dois times que ainda lutarão muito pela sobrevivência.

Falando do Criciúma, que melhore seu repertorio, ficar dependendo apenas da bola parada é pouco para quem tem um nome muito forte a zelar e não pode ficar o tempo todo numa posição clara de rebaixamento. 
 

Por João Nassif 15/06/2018 - 08:30

Nesta sexta-feira três jogos valendo pelo Mundial-2018 movimentam o mundo do futebol.

Egito e Uruguai complementam o grupo A que teve ontem a goleada da Rússia por 5x0 sobre a Arábia Saudita no jogo inaugural do Mundial.

Seleção do Egito 

O Egito participa de sua terceira Copa do Mundo e está colocado no 45º lugar no ranking da FIFA. O Uruguai, 14º colocado no ranking, por sua vez marca presença pela 13ª vez de um Mundial de Futebol. Lembrando que os uruguaios já foram duas vezes campeões do mundo.

Marrocos e Irã abrem a disputa no Grupo B e tudo indica serão meros figurantes, pois o grupo ainda tem Portugal e Espanha que são muito favoritos para as duas vagas.

Marrocos que está posicionado em 41º no ranking está em sua quinta Copa do Mundo enquanto que o Irã, 37º no ranking também participa pela quinta vez.

No confronto mais esperado nesta primeira fase da Copa do Mundo, Portugal que está em 4º lugar no ranking enfrentará a Espanha 10ª colocada.

Portugal participa pela sétima vez de um Mundial e a Espanha está marcando presença em sua 15ª Copa do Mundo.

Amanhã serão realizados quatro jogos, dois pelo Grupo C e dois pelo D. Favoritas para o título a França enfrentará a Dinamarca pelo C as sete da manhã e a Argentina jogará contra a Islândia as 10 horas pelo Grupo D.
 

Por João Nassif 14/06/2018 - 19:59

A partida inaugural do Mundial-2018 hoje em Moscou teve como resultado a grande goleada da anfitriã Rússia sobre a frágil seleção da Arábia Saudita.

As duas seleções são as piores classificadas no ranking da FIFA, entre as que estão na Copa, ranking que foi atualizado no último dia 07. Os árabes estão na 67ª posição e os russos em 70º. 

Rei Salman, Gianni Infantino, Vladimir Putin na estreia da Copa

Os russos que disputam a Copa do Mundo pela quarta vez cumpriram nesta estreia seu 10º jogo na história e conquistaram sua terceira vitória. Mesmo com a superioridade indiscutível sobre os árabes devem decidir com o Egito a segunda posição no grupo que tem também o Uruguai, favorito para chegar em primeiro. 

Mesmo que avance para a próxima fase dificilmente a Rússia seguirá adiante, pois deverão enfrentar Portugal ou Espanha nas oitavas de final. 

A Arábia Saudita com o futebol primitivo que mostrou em seu primeiro jogo, dificilmente conseguirá um único ponto nesta primeira fase do Mundial.

Amanhã, na complementação da primeira rodada do grupo A jogarão as nove da manhã no horário brasileiro Egito e Uruguai. Ao meio dia Marrocos e Irã abrirão o grupo B que será complementado as 15 horas com Portugal e Espanha, certamente o jogo mais esperado na primeira fase da Copa do Mundo na Rússia.
 

Por João Nassif 14/06/2018 - 00:39 Atualizado em 14/06/2018 - 19:40

A proposta do Almanaque das Copas foi um projeto que propus no início de agosto de 2017 e a Som Maior abraçou colocando três horários à disposição e toda sua estrutura técnica para que a partir do dia 18 daquele mês começássemos uma contagem regressiva quando faltavam 300 dias para o início da Copa do Mundo na Rússia.

Foram, portanto 300 programas intercalando informações, números de todos os Mundiais, reprise de gols que marcaram as 20 edições da Copa do Mundo e tudo que se relacionasse com o torneio que começa no dia de hoje.

Dentro do possível irei acompanhar todos os jogos trazendo para os horários habituais do Almanaque os detalhes de cada jogo. Meu arquivo será atualizado jogo a jogo e aqui pela Som Maior vou informando as incidências de cada partida como complemento daquilo que os ouvintes irão presenciar pela televisão. 

A partir de hoje no terceiro boletim do dia, às 17 horas farei um resumo do jogo inaugural e já projetando o segundo dia com mais três partidas, inclusive a mais esperada da primeira fase entre Portugal e Espanha pelo Grupo B.
 

Por João Nassif 13/06/2018 - 19:35 Atualizado em 14/06/2018 - 19:38

Quando a bola começar a rolar amanhã as 18 horas, horário de Moscou, 12 horas no horário de Brasília, o mundo do futebol irá parar e desviar as atenções para a 21ª Copa do Mundo que terá início com o jogo entre Rússia e Arábia Saudita valendo pelo Grupo A do torneio.

O Mundial está formado por oito grupos na sua primeira fase, cujas composições foram feitas por sorteio obedecendo o ranking da FIFA. As 32 seleções foram divididas em blocos de oito e pela ordem as bolinhas foram posicionando as seleções em cada grupo para que o mundo ainda no início de dezembro do ano passado ficasse sabendo quem jogaria contra quem na fase inicial do Mundial.

Os cabeças de chave formavam no primeiro bloco e ficaram assim definidos: Rússia que não é bem colocada no ranking, mas sendo o país sede teve o privilégio de se tornar cabeça de chave, Alemanha, Brasil, Argentina, Portugal, França, Bélgica e Polônia.

Seleção da Polônia uma das cabeças de chave no Mundial-2018

A Espanha cotada como uma das favoritas não foi cabeça de chave, por isso caiu no grupo B, grupo de Portugal e as duas farão certamente o jogo mais importante de toda fase de grupos.

Como são 32 as seleções que jogarão o torneio na Rússia não teremos na primeira fase nenhum outro grande clássico como o jogo em questão que será realizado logo no segundo dia de competição.

Anotem: Portugal x Espanha, duelo marcado para o dia 15 em Sochi as 15 horas no horário de Brasília.
 

Por João Nassif 12/06/2018 - 06:50

Quinta-feira, dia 14, ao meio dia no horário brasileiro, seis da tarde em Moscou a bola vai começar a rolar pelo XXI Mundial de Futebol.

Rússia e Arábia Saudita farão o jogo inaugural no Luzhniki Stadium. A Rússia disputará sua quarta Copa do Mundo desde 1994. Como União Soviéticas da qual é sucessora disputou outros sete mundiais, portanto os russos no acumulado irão para sua decima-segunda participação no torneio.

Só como Rússia jogou nove partidas, pois foi sempre eliminada na primeira fase, em 1994 nos Estados Unidos, em 2002 na Coréia do Sul e Japão e em 2014 no Brasil. Venceu dois jogos, empatou também duas vezes e foi derrotada em cinco partidas. A Rússia marcou 13 gols e sofreu 13. 

Oleg Salenko

A Rússia tem o recordista de gols em uma só partida de Copa do Mundo. Em 1994 seu atacante Oleg Salenko marcou cinco na partida em que a Rússia derrotou Camarões por 6x1.

Já a Arábia Saudita disputará sua quinta Copa do Mundo. Também estreou em Mundiais em 1994 quando fez sua melhor participação chegando às oitavas de final. Nas outras três presenças foi eliminada na primeira fase, em 1998 na França, em 2002 e em 2006 na Alemanha. 

Disputou 13 jogos com duas vitórias, dois empates e nove derrotas. Marcou nove gols e sofreu 32. Sofreu uma das maiores derrotas da história das Copas, quando perdeu para a Alemanha por 8x0 no Mundial da Coréia do Sul e Japão. 
 

Por João Nassif 11/06/2018 - 20:24

Na decima rodada da série B os mandantes venceram quatro jogos contra três dos visitantes e houve três empates. Juventude, Figueirense e Ponte Preta foram os que venceram fora de casa e deram um salto na classificação. Os mandantes acumulam 44 vitórias contra 27 dos visitantes e até agora ocorreram 29 empates.

Na rodada caiu o penúltimo invicto, o Fortaleza que sofreu a primeira derrota em Sorocaba, justamente para o São Bento que se tornou o único time que ainda não perdeu depois de 10 jogos. 

Na décima rodada foram marcados 24 gols, média de 2,4 gols/jogo. Esta média, a mesma da rodada anterior se deve ao jogo Atlético-GO x Figueirense que teve sete gols, o time de Santa Catarina venceu por 4x3. Com 245 gols marcados em 100 jogos a média do campeonato fica em 2,45 gols/jogo. O Fortaleza com o gol que marcou em Sorocaba chegou a 18, mesmo número do Atlético-GO que marcou três contra o Figueirense. São os dois melhores ataques. 

Apesar de ter sofrido dois gols na rodada o Fortaleza continua com a melhor defesa, sofreu apenas seis gols em 10 jogos. O Atlético-GO que tem um dos melhores ataques tem também a pior defesa, já sofre 20 gols.

Júnior Brandão à direita, mais um artilheiro da série B

Cassiano do Paysandu e Gustavo do Fortaleza continuam sendo os principais artilheiros agora com a companhia de Júnior Brandão do Atlético-GO, cada um com seis gols marcados.

Até agora foram aplicados 532 cartões amarelos. Como não houve nenhuma expulsão na 10ª rodada continuam 28 cartões vermelhos no campeonato. Já são duas rodadas seguidas sem expulsões. O Londrina continua na primeira posição de jogadores com cartões amarelos, já são 35. Com cinco expulsões o Criciúma continua sendo recordista em cartões vermelhos. 
 

Por João Nassif 11/06/2018 - 19:41

Está chegando a hora da bola começar a rolar no XXI Mundial de futebol. Continuo registrando alguns fatos que marcaram as Copas anteriores e ficarão para sempre na história, nesta regressiva para o início da Copa do Mundo.

Apenas o argentino Mário Kempes (1978), o italiano Paolo Rossi (1982) e o brasileiro Ronaldo (2002) conseguiram ser artilheiros e campeões mundiais.

Apenas o alemão Gerd Müller (1970) e o francês Just Fontaine (1958) conseguiram marcar pelo menos três gols em dois jogos diferente de um mesmo mundial.

Ademir marcando gol em 1950

Apenas três brasileiros marcaram 3 ou mais gols em jogo de Copa do Mundo. Foram eles: Leônidas da Silva (1938), Ademir (1950) e Pelé (1958).

A única seleção anfitriã a ser eliminada na primeira fase de um mundial foi a da África do Sul, em 2010.

Apenas o brasileiro Jairzinho, em 1970, marcou gols em todos os jogos de sua seleção em um mundial. O “Furacão da Copa” balançou as redes sete vezes naquela competição.
 

Por João Nassif 10/06/2018 - 07:05

Thiago Ávila * 

Ele é tricampeão da MotoGP, com 45 vitórias, 111 pódios, 39 poles na carreira e uma disputa memorável pelo título até o final com Valentino Rossi em 2015. Jorge Lorenzo é um verdadeiro ídolo para os fanáticos por motovelocidade. Mas vem sendo contestado nos últimos anos.

Saiu pela porta dos fundos da Yamaha, equipe que se formou na categoria e ganhou seus três títulos – 2010, 2012 e 2015. Depois de uma temporada abaixo da média em 2016, ficando atrás de Rossi, o espanhol decidiu sair da equipe por se sentir incomodado pelas atenções estarem todas voltadas para o heptacampeão.

A Ducati foi o destino de Lorenzo, fazendo dupla com um nome antigo, mas sem grandes destaques na categoria: Andrea Dovizioso. Ali também encontrou seu antigo chefe de equipe nos tempos de 250cc, Gigi Dall’Igna. O esperado era que Lorenzo chegasse como uma estrela, fosse tratado como um futuro campeão pela equipe de pouca tradição (não que a Ducati seja fraca historicamente, mas está bem longe do que já fez Honda e Yamaha).

Jorge Lorenzo

A fabricante italiana surpreendeu no ano passado, fazendo uma das melhores temporadas de sua história, não com o espanhol, mas com Dovizioso, que chegou na última corrida com chances claras de título ao lado de Marc Márquez. Já Lorenzo foi apenas o sétimo, atrás até do novato Johann Zarco, que corre na Tech 3, equipe B da Yamaha, e sem nenhuma vitória.

A confiança de Lorenzo com a equipe vinha se perdendo ao longo da temporada. Para piorar, na corrida decisiva do ano, quando Dovizioso precisava vencer para se tornar campeão, Lorenzo atrapalhou o italiano, deixando Gigi Dall’Igna furioso. O espanhol, que chegou num contrato de dois anos para adquirir novos ares e ajudar a Ducati a ser campeã, se tornou um ‘encosto’ e um mero segundo piloto.

Seu início de temporada esse ano também não era nada satisfatório. Até o GP da França, Lorenzo se encontrava em 14º Lugar, com apenas 16 pontos. Claudio Domenicali, presidente da Ducati revelou à imprensa, às vésperas do GP da Itália, sua indignação com o espanhol: “Lorenzo é um grande piloto que não conseguiu tirar o melhor da nossa moto, uma moto que tem grandes forças e algumas fraquezas”. Jorge respondeu à altura: “Não sou um ótimo piloto, sou um campeão e vou continuar nos próximos dois anos”, dando a entender que não renovaria seu contrato.

O grande problema que o tricampeão sentia na moto era desconforto e a falta de algumas peças para se adaptar ao seu estilo de pilotagem. O espanhol sentia que podia fazer mais pela equipe, mas faltava ergonomia.

E a vitória veio, enfim, nesse final de semana, no Grande Prêmio mais almejado pela equipe: Mugello. Lorenzo largou em segundo, atrás de Rossi, assumiu a ponta na primeira curva e sumiu na frente. Depois de 24 corridas, Jorge Lorenzo sobe no lugar mais alto do pódio, ao lado de Dovizioso e Rossi, um trio para fazer o torcedor italiano chorar de emoção.

Lorenzo tratou isso como uma vitória pessoal, um grito que estava entalado na garganta desde 2016, e não da equipe. “Ganhar com a Ducati era algo especial, vim para conseguir isso e investiram muito em mim. Infelizmente, a vitória veio tarde e isso me deixa um pouco triste. Não há nada a ser feito. Eu falei com Gigi [Dall’Igna] que me faltava algo na moto”, demonstra mais uma vez sua indignação o espanhol.

Na manhã desta quarta-feira, aquilo já se esperava se confirmou: Jorge Lorenzo assina com a Honda para 2019, fazendo dupla com Marc Márquez. Uma dupla dos sonhos, como Hamilton e Rosberg na Mercedes, sete títulos somados, um time praticamente com o título de construtores na mão, mas que pode não fazer bem à Lorenzo.

Partimos do seguinte ponto: Márquez é piloto Red Bull e tem vínculo com a Repsol (patrocinadora da Honda) desde a época da 125cc, ou seja, desde 2008 veio sendo preparado para ser o piloto nº1 da Honda. Além disso, desde que chegou na categoria principal em 2013, apenas em um ano não conseguiu o título – justamente na última vez em que Lorenzo foi campeão – o que significa que o tricampeão vai servir apenas de conselheiro do príncipe (ou rei?).

O fato é: pelo jeito o auge de Lorenzo já passou e a partir de agora seu futuro é de auxiliar no desenvolvimento da moto, a idade pesou, mas sua experiência ajuda qualquer fabricante. E é por isso que há pontos positivos em sua trajetória pela equipe italiana. A principal delas é que, mesmo que o espanhol não tenha tido bons desempenhos, a Ducati, em um ano, passou de uma mera terceira força para uma moto forte na briga pelo campeonato de pilotos, acima das Yamaha, e Jorge certamente contribuiu com isso.

Acredito que sua passagem pela Honda será curta se ainda continuar com a ideia de voltar a ser campeão, e não tem muito espaço para ele nas outras equipes de ponta, talvez em equipes menores (quem sabe a Suzuki). Lembremos de Nelson Piquet, que depois do tricampeonato pela Williams, ainda em alta, decidiu migrar para a Lotus e, posteriormente, à Benetton, duas escuderias que só contribuíram para seu fim de carreira, mas que justamente faziam aquilo que ele queria: deixar ele mandar. Lorenzo não é diferente.

* Estudante de jornalismo da PUCRS
 

Por João Nassif 10/06/2018 - 05:36 Atualizado em 11/06/2018 - 11:40

Está chegando a hora da bola começar a rolar no XXI Mundial de futebol. Continuo registrando alguns fatos que marcaram as Copas anteriores e ficarão para sempre na história, nesta regressiva para o início da Copa do Mundo.

Arnaldo Cezar Coelho, em 1982, foi o primeiro brasileiro a apitar uma final de Copa do Mundo. Na edição seguinte, Romualdo Arppi Filho repetiu a dose.

Romualdo Arppi Filho

O duelo mais repetido em Copas do Mundo é entre Brasil e Suécia. Foram sete confrontos, com 5 vitórias brasileiras e 2 empates.

Brasil x Itália (1970 e 1994) e Argentina x Alemanha (1986, 1990 e 2014) são as únicas finais repetidas na Histórias das Copas.

A melhor participação de uma seleção asiática foi da Coreia do Sul, em 2002, quando a equipe terminou em 4º lugar. Sendo até hoje a única seleção, não europeia ou sul-americana, a chegar às semifinais de uma Copa do Mundo. A campanha coreana gerou polêmica devido a erros de arbitragem, a seu favor, contra Itália e Espanha.

O Maracanã, estádio Azteca, da Cidade do México, e o Olímpico, de Roma, são os únicos estádios que receberam duas finais de Copa do Mundo.

Os nomes das seleções campeãs do mundo desde 1974 são gravados na base da Fifa. Existe espaço suficiente para escrever nomes até o mundial de 2038.

Dos 20 títulos mundiais, 11 foram conquistados por seleções europeias e 9 por sul-americanos.
 

Por João Nassif 09/06/2018 - 11:29 Atualizado em 11/06/2018 - 11:33

Está chegando a hora da bola começar a rolar no XXI Mundial de futebol. Continuo registrando alguns fatos que marcaram as Copas anteriores e ficarão para sempre na história, nesta regressiva para o início da Copa do Mundo.

A mão do argentino Maradona brilhou em dois mundiais. Primeiro, em 1986, quando com um soco marcou um gol contra a Inglaterra, nas quartas-de-final. Depois, em 1990, em que com o braço evitou um gol da União Soviética, ainda na primeira fase, em partida vencida pela albiceleste, que com o triunfo seguiu viva na competição.

A primeira final de Copa do Mundo a ser decidida em disputa por pênaltis foi a de 1994, em que o Brasil derrotou a Itália por 3 a 2, após um empate por 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação.

O Brasil só jogou de azul a final da Copa de 1958 porque perdeu o sorteio, que determinou que a Suécia, país sede daquele mundial, jogasse com camisas amarelas.

Chefe da delegação brasileira nas Copas de 19558 e 1962-Bicampeão

Chefe da deleção brasileira de 1985, Paulo Machado de Carvalho escolheu o azul porque seria a cor do manto de Nossa Senhora de Aparecida.

Pelé foi o “10” em 1958 por acaso. A antiga Confederação Brasileira de Desportos (CBD) esqueceu de mandar para Fifa a numeração e um jornalista uruguaio escolheu os números de forma aleatória. Tanto que o goleiro Gilmar usou a 3 e Garrincha, a 11.

Até a Copa do Mundo de 1982, a Argentina numerava seus jogadores por ordem alfabética, por isso o goleiro Fillol era o número 5.

Por João Nassif 08/06/2018 - 11:23 Atualizado em 11/06/2018 - 11:27

Está chegando a hora da bola começar a rolar no XXI Mundial de futebol. Continuo registrando alguns fatos que marcaram as Copas anteriores e ficarão para sempre na história, nesta regressiva para o início da Copa do Mundo.

O goleiro italiano Walter Zenga completou 517 minutos sem sofrer gols entre as Copas de 1986 e 1990, é o arqueiro a passar mais tempo sem ser vazado em mundiais.

O recorde de minutos sem levar gols em uma única Copa do Mundo é do inglês Gordon Banks, de 1966. Ele permaneceu invicto durante 442 minutos a contar do primeiro jogo do English Team na competição.

Gordon Banks fazendo a maior defesa da história das Copas numa cabeçada de Pelé em 1970

A maior goleada sofrida por uma seleção sul-americana diante uma europeia foi Alemanha 7 a 1 em cima do Brasil, em 2014, em Belo Horizonte.

O Brasil, em 1958, na Suécia, foi a única seleção sul-americana a vencer um mundial na Europa.

A Inglaterra é a seleção com o pior aproveitamento em decisões por pênaltis. Disputou três e perdeu todas.

A Itália foi eliminada três vezes seguidas em decisões por pênaltis. Em 1990,94 e 98. A redenção veio em 2006, ao vencer a final contra a França neste mesmo sistema.
Espanha (2010) e Inglaterra (66) foram campeãs nas únicas finais que disputaram

Apenas Espanha (2010) e Alemanha (74) venceram a Copa do Mundo após conquistarem a Eurocopa.

Por João Nassif 07/06/2018 - 23:18 Atualizado em 08/06/2018 - 23:20

Na rodada nove da série B prevaleceram os empates. Foram seis com três vitórias dos mandantes e apenas uma dos visitantes. O autor da proeza foi o Guarani que derrotou o CSA em plena Maceió. Assim sendo os mandantes acumulam 40 vitórias contra 24 dos visitantes e até agora ocorreram 26 empates.

Ninguém consegue derrubar a invencibilidade de Fortaleza e São Bento. Os dois empataram na rodada, o líder Fortaleza que em Goiânia contra o Vila Nova que inclusive perdeu um pênalti e o time paulista em Varginha conta o lanterna do campeonato.

Na oitava rodada foram marcados 24 gols, média de 2,4 gols/jogo. A média de gols do campeonato continuou em 2,46 gols/jogo. O Fortaleza não marcou e assim continua com 17 gols agora dividindo o melhor ataque com o CSA que também chegou aos 17. O Boa marcou dois gols no São Bento, mas mesmo com seis gols continua com o pior ataque.

A melhor defesa com quatro gols continua sendo a do Fortaleza que não sofreu gols na rodada e a pior é a do CRB agora com a companhia do Goiás, ambos com 17 gols sofridos. 

Cassiano do Paysandu e Gustavo do Fortaleza continuam sendo os principais artilheiros cada um com seis gols marcados.

Até agora foram aplicados 440 cartões amarelos e 28 vermelhos no campeonato, na rodada ninguém foi expulso. O Londrina assumiu a primeira posição de jogadores com cartões amarelos, já são 32. Com cinco expulsões o Criciúma continua sendo recordista em cartões vermelhos. 
 

Por João Nassif 07/06/2018 - 11:11 Atualizado em 11/06/2018 - 11:19

Está chegando a hora da bola começar a rolar no XXI Mundial de futebol. Continuo registrando alguns fatos que marcaram as Copas anteriores e ficarão para sempre na história, nesta regressiva para o início da Copa do Mundo.

O suíço Alfred Bickel e o sueco Erik Nilsson foram os únicos jogadores que participaram de Copas do Mundo antes e depois da Segunda Guerra Mundial. Eles estiveram presentes em 1938 e 1950.

Apenas oito seleções foram eliminadas de mundiais sem perder um jogo sequer: Escócia (1974), Brasil (1978), Camarões e Inglaterra (1982), Brasil (1986), Holanda, Itália (1998), Suíça (2006) e Nova Zelândia (2010).

Com 20 jogos, Cafú é o brasileiro que mais disputou partidas de Copa do Mundo. O lateral esteve nas Copas de 1994,98, 2002 e 2006.

Espanha em campeã do mundo em 2010

Alemanha (1954 e 1974), Argentina (1978) e Espanha (2010) foram únicas seleções campeãs do mundo com alguma derrota ao longo da competição.

O Brasil de 2002, foi a única seleção a vencer todos os sete jogos que disputou na competição. A seleção brasileira de 1970, também obteve 100%, mas em seis partidas.

A primeira decisão por pênaltis na história das Copas do Mundo aconteceu no mundial de 1982. Após empataram por 3 a 3, França e Alemanha foram para a marca da cal e os germânicos levaram a melhor. O jogo foi válido pela semifinal.
 

Por João Nassif 06/06/2018 - 16:26

Está chegando a hora da bola começar a rolar no XXI Mundial de futebol. Continuo registrando alguns fatos que marcaram as Copas anteriores e ficarão para sempre na história, nesta regressiva para o início da Copa do Mundo.

Desde que a Croácia foi terceira colocada em 1998, nenhuma seleção estreante conseguiu uma colocação melhor em mundiais.

Uruguai (1930), Itália (34), Inglaterra (66), Alemanha (74), Argentina (78) e França (98) foram as únicas seleções anfitriãs a conquistar o título.

Nunca uma seleção que conquistou a Copa das Confederações no ano anterior conseguiu ser campeã da Copa do Mundo.

O gol mais rápido da História das Copa do Mundo foi marcado pelo turco Hakan Sukur, na vitória da sua seleção sobre a Coreia do Sul, na decisão do terceiro lugar do mundial de 2002, aos 12 segundos do primeiro tempo.

Uwe Seeler

Apenas o brasileiro Pelé (1958/62/66/70) e o alemão Uwe Seeler (1958/62/66/70) marcaram gols em quatro mundiais diferentes.

A camisa da seleção brasileira é feita pela Nike desde o mundial de 1998. Antes, a Canarinha foi Umbro (1994), Topper (1982,86 e 90), Adidas (74 e 78) e Athleta (1970).

O francês Lucien Laurent marcou o primeiro gol da História dos mundiais, na vitória da França por 4 a 1 sobre o México.
 

Por João Nassif 05/06/2018 - 16:22 Atualizado em 06/06/2018 - 00:25

Está chegando a hora da bola começar a rolar no XXI Mundial de futebol. Continuo registrando alguns fatos que marcaram as Copas anteriores e ficarão para sempre na história, nesta regressiva para o início da Copa do Mundo.

A expulsão mais rápida da História das Copas do uruguaio José Batista. Ele recebeu o cartão vermelho aos 56 segundos do jogo contra a Escócia, no mundial de 1986.

O brasileiro Cafu é o jogador que recebeu mais cartões amarelos em mundial, com seis.

Com 11 expulsões, o Brasil é a seleção que mais vezes recebeu cartões vermelhos na História das Copas do Mundo.

A partida entre Portugal e Holanda, conhecida como a “Batalha de Nuremberg”, em 2006, foi a que teve mais expulsões na História das Copas. Foram quatro cartões vermelhos, dois para cada time.

Graham Poll

No jogo entre Croácia e Austrália, o árbitro inglês Graham Poll conseguiu a proeza de dar três cartões amarelos para o croata Josip Šimunic.

Com duas expulsões cada, o camaronês Rigobert Song e o francês Zinedine Zidane foram os jogadores que mais receberam cartões vermelhos em jogos de Copa do Mundo.

A Alemanha é a seleção que se dá melhor em decisões por pênaltis. Venceu todas as quatro que disputou.
 

Por João Nassif 04/06/2018 - 19:52 Atualizado em 05/06/2018 - 23:57

Os mandantes venceram quatro dos 10 jogos da oitava rodada da série B. Houve três empates e três vitórias dos visitantes. Com isso nos 80 jogos já realizados até agora os donos da casa venceram 37 contra 23 vitórias dos visitantes, além de 20 empates.

Os dois times que começaram a rodada invictos confirmaram a invencibilidade. O líder Fortaleza em casa derrotou o Sampaio Correa e continuou com a vantagem de quatro pontos de vantagem sobre o segundo colocado e o São Bento empatou novamente e ficou no 1x1 contra o Figueirense acumulando seis empates e apenas duas vitórias em oito jogos. Finalmente Criciúma e Goiás que ainda não haviam vencido conseguiram a primeira vitória na série B. Ambos venceram como visitantes, o Criciúma na Ressacada contra o Avaí e o Goiás no clássico goiano contra o Atlético.

Na sétima rodada foram marcados 21 gols, média de 2,1 gols/jogo. A média de gols do campeonato ficou em 2,46 gols/jogo. O Fortaleza com 17 gols continua com o melhor ataque seguido do CSA que marcou 16. O Boa com apenas quatro gols tem o pior ataque.

A melhor defesa é do Fortaleza que sofreu apenas quatro gols e a pior é a do CRB que sofreu 16.

Cassiano artilheiro da série B (Foto:Fernando Torres)

Cassiano do Paysandu e Gustavo do Fortaleza são os principais artilheiros cada um com seis gols marcados.

Até agora foram aplicados 428 cartões amarelos e 28 vermelhos no campeonato. O Brasil de Pelotas foi o time que mais levou cartões amarelos: 29. O Criciúma continua sendo recordista em cartões vermelhos, foram cinco expulsões nas oito primeiras rodadas. 
 

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