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DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!
* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por João Nassif 16/04/2018 - 09:56

Thiago Ávila *

Depois de quase um mês, a Formula-E voltou a dar as caras no circuito de rua de Roma. É a primeira vez que a cidade do papa sedia uma prova da categoria.

O líder do campeonato Jean-Eric Vergne chegou na capital italiana cheio de moral, já que vinha a 30 pontos na frente de Félix Rosenqvist e sem chances de perder a ponta mesmo que o pior acontecesse.

Como de costume, quatro horas antes do início da corrida, o treino de classificação é realizado, no caso às oito da manhã aqui no Brasil. Porém, nossa queridíssima e amada emissora que detém os direitos de transmissão da categoria elétrica no Brasil, a Fox Sports, faz um péssimo trabalho de uso do produto. Com a transmissão se abrindo há uma hora antes da corrida, não conseguem nem passar um VT do treino classificatório e o espectador fica apenas com uns melhores momentos bem medíocre do que se passou na pista.

O mais engraçado é que as mesmas pessoas que reclamam do “ruim” trabalho de entrega de produto da Sportv são as que entregam pior ainda seus produtos. Pelo menos a Globo/Sportv passa todos os treinos da F1 – com direito a VT na Sportv 3 – e também não erra ao passar MotoGP e StockCar, além de ter uma grade de horários bem organizados.

Bem, reclamações já feitas, vamos para a corrida.

Felix Rosenqvist desperdiça mais uma chance de grudar em Vergne

Rosenqvist foi melhor nos treinos e largou na frente, seguido de Sam Bird, Mitch Evans, André Lotterer e Buemi.

Até a volta de entrada nos boxes a corrida era tranquila, sem muitas grandes mudanças na classificação e o sueco liderando folgado a prova. Naquele momento, Felix vinha somando 28 pontos – 25 da vitória e 3 da pole -, enquanto Vergne apenas 2, já que vinha em nono. Esse resultado botava o sueco de volta na disputa, diminuindo a vantagem para 4 pontos.

Mas...

Se nesse ano, tudo, mas TUDO dá errado para Felix, essa corrida não seria diferente. Na volta 23 o carro apaga – mais uma vez! – e Sam Bird toma a liderança. Fim de prova para o sueco que vê a taça ficar cada vez mais distante.

E a corrida começa a ficar intensa nas quatro voltas finais. Bird, Evans e Di Grassi disputavam a vitória, sendo que o neozelandês parecia muito confiante para obter a primeira vitória da Jaguar. Mas a experiência de Lucas gritou mais alto e o brasileiro toma o segundo lugar. Evans tenta se recuperar, mas já se vê ameaçado por Lotterer e tenta se segurar do jeito que dá. Com 1% de bateria, Mitch não aguentou e perdeu o pódio, não só isso como acabou caindo para nono!

Sam Bird segura Di Grassi e vence a segunda corrida no ano, assume a vice-liderança e diminui a vantagem de Vergne para 18 pontos.

O destaque de hoje vai para Lucas Di Grassi, que conseguiu seu segundo pódio consecutivo, e dessa vez mais bonito, já que fez uma corrida de recuperação saindo de oitavo para o segundo lugar. Ele, que até três provas atrás era o último colocado, agora já ocupa a oitava posição no campeonato e, juntamente com o excelente campeonato que vem fazendo

Daniel Abt, colocam a Audi em nos construtores. Que recuperação, hein?!

A categoria do futuro, a que mais cresce no mundo, o maior campeonato de carros elétricos, volta daqui duas semanas na cidade mais visitada do mundo: Paris.

* Estudante de jornalismo da PUCRS

 

Por João Nassif 15/04/2018 - 21:59

Thiago Ávila *

Mais um final de semana recheado de emoções na F1. Se na Austrália vivenciamos a polêmica vitória de Vettel e no Bahrein, Bottas surpreendeu, a China reviveu as esperanças do mais desanimado espectador da velocidade.

Em um fim de semana que parecia tudo dar certo para Lewis Hamilton, começou ruim no sábado, vendo as duas Ferrari formarem a primeira fila e seu companheiro mais uma vez fazer o melhor tempo. Onde está o Hamilton dos últimos anos? O rei das pole positions? Nem em 2016, quando Nico Rosberg venceu as quatro primeiras provas, ele teve um desempenho tão ruim nos treinos.

E quando se esperava tanto dele na corrida, quem brilhou mesmo foi Valtteri Bottas. Na largada, o finlandês tomou a vice-liderança de Raikkonen e Verstappen ultrapassou Hamilton. No final da primeira volta Vettel liderava, seguido de Bottas, Verstappen – que também ultrapassara o finlandês da Ferrari -, Raikkonen, Hamilton e Ricciardo.

As posições se mantiveram até a hora das paradas. As Red Bull pararam mais cedo para tirar o ultramacio e botar o médio, as Mercedes vieram depois e trocaram o macio pelo médio, e em seguida foi Vettel, que fez o mesmo. O finlandês da Mercedes foi mais veloz e passou a frente do alemão. Raikkonen demorou demais para parar e acabou voltando atrás até de Ricciardo.

Parecia tudo dar certo para Valtteri, que assumia a segunda colocação no campeonato e assim a queda de rendimento de Hamilton entraria em pauta. Porém, algo que parecia irrelevante fez a corrida morna ser uma das melhores dos últimos anos. Brigando pela 17º posição, Gasly encostou na roda de seu companheiro Brendon Hartley e os dois carros viraram e destroços do carro do francês se espalharam na pista. Quem apareceu? Nosso amigo Safety Car.

Nesse momento, Bottas e Vettel já haviam passado pela entrada dos boxes, enquanto o restante do grid – tirando Raikkonen e Hamilton – pararam para botar pneus macios novos. O que é melhor do que ter pneus novos e mais veloz, estando em quinto ou sexto e colado nas traseiras dos líderes? Isso! As Red Bull se deram muito bem.

Daniel Ricciardo vencedor na China

Facilmente, o holandês e o australiano ultrapassaram Raikkonen e em seguida, Max tentou ultrapassar Hamilton e, sempre muito agressivo, acaba espalhando, Ricciardo passa a frente. Ainda faltando 16 voltas para o fim, o australiano, com muito mais pneu, fez uma estratégia a lá Vettel nos EUA ano passado, e passou um por um até assumir a liderança da prova.

Verstappen tenta seguir os passos do companheiro, passa Hamilton, mas se enrosca com Vettel e o alemão leva a pior, que cai para sexto, e Raikkonen acaba ultrapassando Lewis. Os pneus de Sebastian não aguentam e vê Hulkenberg e Alonso passarem fácil por ele.

Vestappen tenta pela terceira vez passar Hamilton e dessa vez ganha a posição, mas acaba ficando atrás por ter recebido 10 segundos de penalidade.

Ricciardo abre oito segundos de vantagem sobre Bottas e leva a vitória. Uma vitória cirúrgica, foi habilidoso nas ultrapassagens e se manteve concentrado de ponta a ponta. Na entrevista pós-treino, Daniel ainda afirmou que quase largou em último e agradeceu ao trabalho da equipe que conseguiu consertar o problema de motor a tempo de fazer uma volta que salvasse seu treino.

É... Não deu Hamilton, nem Vettel, tampouco Bottas. Ricciardo foi o cara da rodada. Indiscutível!

E Verstappen, abre o olho! Se continuar desse jeito vai perder para o seu companheiro de novo.

* Estudante de jornalismo da PUCRS

Por João Nassif 15/04/2018 - 16:10

Logo na primeira rodada da série B os times mandantes levaram enorme vantagem sobre seus adversários. Dos 10 jogos, oito foram vencidos pelos donos da casa, houve um empate e apenas a Ponte Preta foi derrotada no seu estádio.

Três times que foram rebaixados da série A em 2017 foram derrotados na estreia. Além da Ponte Preta, Avaí e Coritiba perderam como visitantes. O único entre os rebaixados que venceu foi o Atlético-GO que fez 3x2 no Criciúma.

Zagueiro Sandro x atacante Tito (Foto: Carlos Costa/Futura Press)

Entre os quatro que vieram da série C do ano passado, três venceram em casa. Sampaio Correa, CSA e Fortaleza e o São Bento empatou fora de casa em 1x1 com o Brasil de Pelotas.

A série B começou com 23 gols marcados. A média de 2,3 gols por jogo é normal, pois os campeonatos estaduais pelo país não alcançaram média muito maior, reflexo do baixo nível técnico das equipes. Entre os 20 times somente o Atlético-GO conseguiu marcar mais que dois gols, fruto das falhas do setor defensivo do Criciúma.

Tito, atacante do Atlético-GO foi o artilheiro da rodada com dois gols.

Se a média de gols não é das melhores, no aspecto disciplinar os times andaram bem na primeira rodada. Ninguém foi expulso e foram aplicados 48 cartões amarelos. 
 

Por João Nassif 15/04/2018 - 07:00 Atualizado em 16/04/2018 - 07:04

A FIFA instituiu o Golden Goal, o chamado gol de ouro, às vésperas do Mundial de 1998 na França. Numa partida eliminatória que terminasse empatada no tempo regulamentar, o primeiro gol marcado na prorrogação era o gol da vitória e a partida estava terminada.

Depois de muitas reclamações o gol de ouro foi abolido em 2004 e não se falou mais nisso.

Momento do gol de ouro em 1998

Em Copas do Mundo somente uma vez na história foi marcado um gol de ouro. E justamente no ano de sua implantação.

Pelas oitavas de final na cidade de Lens a anfitriã França derrotou o Paraguai depois de empate em 0x0 nos noventa minutos. Este gol classificou a seleção francesa que dias depois se tornaria campeã mundial.

O único gol de ouro da história dos Mundiais foi marcado por Laurent Blanc e narrado desta forma por Luís Roberto da Rede Globo de Televisão.
 

Por João Nassif 14/04/2018 - 08:35

Em duas jogadas isoladas o “lateral” Andrew falhou e o Criciúma sofreu a virada em Goiânia. São detalhes de um jogo de futebol que marcarão o jogador, mas espero que não interfira em seu aproveitamento na sequência do campeonato. Suas falhas não se comparam à do Luís que pela sua qualidade não pode tomar um gol daquela forma, gol que selou a sorte do time no jogo.

O técnico Argel Fucks afirmou há alguns dias que seu time é o Andrew mais 10, depois de um jogo em que o garoto teve papel decisivo numa vitória, se não estou enganado contra o Internacional de Lages. Quis dizer que o Andrew pela polivalência seria titular, independente de posição.

Andrew personagem do jogo em Goiânia

Como o departamento de inteligência do Criciúma, penso que o mesmo que observava Leandro Melo, o novo contratado, não cuidou da condição de jogo dos atletas, o técnico foi pego de surpresa com a suspensão do lateral Marlon que teve que cumprir mais um jogo pela expulsão num jogo do Brasil de Pelotas no campeonato passado, Andrew mais uma vez foi chamado para tapar o buraco.

Mesmo falhando em lances que se tornaram capitais, Andrew não pode ser responsabilizado pela derrota. Ainda há muito pela frente e para melhorar o rendimento seria muito bom que o Criciúma apresentasse um futebol mais eficiente e não ficasse dependente da bola parada como tem sido em toda temporada. 

De bom a estreia do Nicolas. Mostrou desenvoltura, boa técnica, presença de área que certamente o tornam titular de um time até então muito confuso na definição de seus ataques.
 

Por João Nassif 14/04/2018 - 06:53 Atualizado em 16/04/2018 - 06:58

O Irã irá disputar na Rússia seu quinto campeonato Mundial de Futebol.

Nas quatro edições em que esteve presente o Irã jamais ultrapassou a primeira fase. Realizou um total de 12 jogos e conseguiu apenas uma vitória. Foi contra os Estados Unidos por 2x1 em 1998 na França.

Seleção do Irã em 1998

Participou da Copa do Mundo de 2014 aqui no Brasil conseguindo apenas um empate contra a Nigéria em 0x0. Perdeu os outros dois jogos, para a Argentina por 1x0 e para a Bósnia e Herzegovina por 3x1. 

Portanto, o Irã marcou apenas um gol no Mundial-2014, gol que você ouvirá agora com o áudio da TV Band. O gol foi do atacante Reza.
 

Por João Nassif 13/04/2018 - 18:35 Atualizado em 14/04/2018 - 08:38

A seleção de Marrocos se classificou para disputar na Rússia sua quinta Copa do Mundo. Caiu numa chave contra os gigantes Espanha e Portugal, além do Irã e dificilmente ultrapassará para as oitavas de final.

Marrocos na Copa de 1998

Apenas uma vez nas quatro Copas anteriores Marrocos conseguiu avançar para a segunda fase e foi eliminada pela Alemanha Ocidental em 1986 no México.

Sua última presença foi em 1998 na França. Foi eliminada depois de derrotar a Escócia, perder para o Brasil e empatar com a Noruega.

Neste jogo contra os noruegueses que terminou em 2x2, Marrocos marcou primeiro com o atacante Hadji, gol que você ouvirá na narração de Cléber Machado da Rede Globo.
 

Por João Nassif 12/04/2018 - 16:27

Portugal participou somente de seis Copas do Mundo em toda história. História que começou em 1966 quando chegou ao terceiro lugar e somente 20 anos depois retornaria no México para ser eliminado ainda na primeira fase.

Com um futebol de mais eficiência e sempre escorado em Cristiano Ronaldo o melhor jogador do planeta, Portugal tem sido constante nas Copas desde 2002.

Às vezes se classifica dependendo da repescagem, como aconteceu para o Mundial de 2014 aqui no Brasil.

Foi para a disputa do mata-mata com a Suécia do fantástico Zlatan Ibrahimovic e conseguiu duas vitórias carimbando passaporte para o Brasil. Venceu os dois jogos, o primeiro em casa por 1x0 e o segundo em plena Suécia por 3x2. 

No jogo de Lisboa o gol português foi marcado por Cristiano Ronaldo, este gol que você ouvirá na voz de Luiz Carlos Júnior do SporTv.
 

Por João Nassif 11/04/2018 - 13:23 Atualizado em 12/04/2018 - 09:26

Na primeira fase da Copa do Mundo de 1986 no México ficou registrada a presença da Dinamarca que disputava a competição pela primeira vez na história.

Foi chamada de Dinamáquina depois das vitórias sobre a Escócia, Uruguai e Alemanha Ocidental, inclusive massacrando os uruguaios por um contundente 6x1.

Espanha x Dinamarca em 1986

Não suportou os poucos dias de fama e no primeiro cruzamento, as oitavas de final, sucumbiu de forma humilhante frente a seleção da Espanha, derrotada que foi por 5x1 apesar de ter saído na frente do marcador.

Foi no dia 18 de junho na cidade de Querétaro. Quatro dos cinco gols espanhóis foram marcados por Emilio Butragueño e o outro foi de pênalti convertido pelo zagueiro Goikoetxea.

Este gol de pênalti foi narrado desta forma por Galvão Bueno da Rede Globo.
 

Por João Nassif 10/04/2018 - 13:43

Em sua 13ª participação numa Copa do Mundo o Uruguai disputará a primeira fase da Rússia-2018 no Grupo A junto com os donos da casa, Arábia Saudita e Egito.

A Celeste Olímpica como é conhecida já venceu um Mundial por duas vezes em 1930 em sua própria casa e em 1950 no Brasil.

Em outras três oportunidades conseguiu chegar às semifinais, mas nunca mais disputou uma decisão de Copa. Numa dessas vezes o Uruguai se encontrou com a seleção brasileira e foi derrotado no México em 1970.

Pelé e o goleiro uruguaio Mazurkiewski na Copa de 1970

O resultado foi 3x1 de virada e o gol uruguaio foi marcado por Luis Cubilla aos 17 minutos do primeiro tempo. 

Este gol será reproduzido agora na narração de Geraldo José de Almeida, à época na Rede Cultura de Televisão.
 

Por João Nassif 09/04/2018 - 22:00

O Egito conquistou vaga para disputar um Mundial depois de 28 anos. Está colocada no Grupo A junto com a Rússia, dona da casa, Arábia Saudita e Uruguai.

A última participação egípcia em uma Copa do Mundo havia sido em 1990 na Itália. Até então havia marcado presença apenas uma vez, em 1934, também na Itália.

Como o Egito realizou apenas quatro jogos nos dois Mundiais que disputou, marcando apenas três gols sendo dois em 1934, não há registro de nenhum deles para que possamos reproduzir.

Festa egípcia pela classificacão ao Mundial-2018 

Por isso, fui buscar num jogo nas eliminatórias para a Rússia-2018 o gol que será ouvido agora. Foi contra o Congo na cidade de Alexandria. O Egito venceu por 2x1 com dois gols do artilheiro Mohamed Salah. 

O segundo gol foi de pênalti marcado aos 49 do segundo tempo e que garantiu a classificação do Egito para sua terceira Copa do Mundo. 

Ouça o gol narrado por um locutor egípcio:

 

Por João Nassif 09/04/2018 - 14:00

Thiago Ávila *

Depois de uma derrota amarga de Hamilton para Vettel na Austrália, chegamos ao Oriente Médio, para o circuito de Sakhir, Bahrein. A prova foi palco de uma das corridas mais quentes da história em 2005, chegando a 56°C a temperatura da pista. Foi aí também que Nico Rosberg estreou na categoria em 2006, Stoffel Vandoorne estreou marcando seu primeiro ponto em 2016 e Valtteri Bottas fez sua primeira pole na carreira em 2017.

Se na Austrália a Haas brilhou ao alinhar seus carros em quinto e sexto no grid, em Sakhir foi a Toro Rosso que deu show com seu motor Honda, para desespero de Fernando Alonso. É... Desde que chegou na McLaren em 2015 as coisas não andam muito bem, mesmo que venha tendo um desempenho melhor com motor Renault. Pierre Gasly foi quinto e Brendon Harley o 11º, as McLaren conseguiram apenas o 13º e 14º tempo.

Mas, vamos ao que mais interessa: o pole position. Durante os treinos livres, as Ferrari foram melhores, mas ainda havia expectativa de que a pole ficasse nas mãos da Mercedes, mas... Hamilton perdeu cinco posições no grid por trocar a caixa de câmbio. Mesmo assim, Bottas era a aposta da equipe. No Q3, tudo se encaminhava para Raikkonen levar a pole, depois de Hamilton não conseguir fazer um bom tempo, mas Vettel estava lá para pegar a liderança. O finlandês da Mercedes até tentou, mas ficou só com o terceiro tempo.

Sebastian Vettel- Vencedor do GP do Bahrein

Na largada, Bottas assumiu a segunda posição de Kimi e seguiu atrás do alemão da Ferrari. Enquanto isso, Gasly ultrapassava Ricciardo e ganhava a quarta posição. Com problemas, as duas Red Bull abandonam antes da volta 5. Em seguida, Hamilton faz uma ultrapassagem sensacional em Alonso, Ocon e Hulkenberg ao mesmo tempo e assume a sexta posição.

A corrida se mantém monótona depois que que Hamilton alcança facilmente à quarta posição de Gasly, até chegar a hora das paradas. As Ferraris optam por colocarem os pneus macios, enquanto Bottas põe os médios, assustando um pouco os engenheiros da equipe italiana. Enquanto a grande maioria opta por duas paradas, as duas Mercedes apostam apenas em uma troca, o que parecia ser a melhor estratégia.

Tudo parecia dar certo para os flechas prateadas, já que Vettel teria que parar de novo. Raikkonen vai primeiro e tem problemas na troca, é forçado a abandonar. O alemão viria logo em seguida, mas a equipe o manda continuar. Bottas vinha se aproximando e nas três últimas voltas já estava a menos de um segundo atrás. Sebastian segurou como deu, mesmo com seus pneus no limite e conquistou sua segunda vitória na temporada.

Comemoração da Ferrari e, melhor ainda, festa na Toro Rosso com o quarto lugar de Gasly, que também ganhou o prêmio de piloto do dia.

Outra surpresa da corrida foi Marcus Ericsson. O sueco da Alfa Romeo fez uma estratégia parecida com a da Mercedes, só uma parada, mas largando de macios – não os supermacios - e botando o médio, terminou em nono lugar. Marcus não alcançava o top-10 desde o GP da Itália de 2015.

O resultado põe a Ferrari líder com dez pontos na frente da Mercedes e Vettel aumenta a vantagem sobre Hamilton para 17 pontos. Além disso, Alonso é o quarto no campeonato. A F1 volta semana que vem em Shangai.

* Estudante de jornalismo da PUCRS
 

Por João Nassif 08/04/2018 - 19:22 Atualizado em 08/04/2018 - 19:33

Thiago Ávila *

A Formula 2, antes GP2 e há muito tempo chamada de Formula 3000 e Europeu de F2, é a principal categoria de acesso à F1. Categoria essa que revelou diversos campeões mundiais como Emerson Fittipaldi, Niki Lauda, Keke Rosberg, Fernando Alonso, Nico Rosberg e Lewis Hamilton. Nesse final de semana foi dada a largada para a temporada 2018 da aclamada competição.

Como dito no texto da semana passada, os pilotos Lando Norris, que compete pela Carlin, e George Russell, da ART Grand Prix, são os principais candidatos na briga pelo título da temporada, e corresponderam ao fazer os dois melhores tempos na sexta-feira.

Mas, na corrida dois outros nomes se destacaram: o do brasileiro Sérgio Sette Camara e do russo Artem Markelov. O primeiro largou em sexto e pulou para segundo na largada, que teve George Russell com problemas fazendo fumaça. Norris era o primeiro, seguido de Sérgio, de Vries e Alexander Albon.

Artem Markelov - destaque do final de semana na F2

Já Markelov, que tinha feito apenas o 17º tempo na sexta-feira, não conseguiu alinhar o carro na volta de apresentação e teve que largar dos boxes. Já na terceira volta, o russo era 12º e foi ultrapassando um por um até chegar nos cinco primeiros.

Nyck de Vries começa a sentir o desgaste de seus pneus macios, perde diversas posições e vai aos boxes, voltando atrás de seu companheiro Sean Gelael. Norris já abria nove segundos de vantagem para Sette Camara, que vinha ameaçado por Albon. 

Markelov ultrapassa Russell e o tailandês e cola no brasileiro. Em um ‘X’ espetacular, Sérgio manda Artem comer poeira e segura a segunda posição.

Final da primeira corrida tem Lando Norris em primeiro, liderando de ponta a ponta, seguido de Sette Camara e Artem Markelov.

Na segunda corrida, os oito primeiros da prova anterior inverteram suas posições no grid (1º largando em 8º, 2º largando em 7º...). Numa prova mais curta a estratégia ideal era sair de pneus médios para leva-los até o final, mas parece que Nyck de Vries não entendeu o recado de novo.

Largando em terceiro, o holandês da Prema logo assume a ponta e se mantém firme durante metade da corrida. Mas com o desgaste de seus pneus, ele faz uma parada e Markelov assume a liderança, seguido de Günther, Sérgio e Norris. Mas e o Russell? O britânico, juntamente com Albon, tem novamente problemas na largada e cai para as últimas posições, não conseguindo se recuperar durante a corrida.

Nada mudou até o final e os quatro primeiros se mantiveram. Os resultados botaram Lando Norris na liderança do campeonato, com Markelov em segundo e Sette Camara em terceiro. A F2 volta dia 27 de Abril no Azerbaijão.

* Estudante de jornalisnmo da PUCRS
 

Por João Nassif 08/04/2018 - 08:12 Atualizado em 09/04/2018 - 16:38

A Rússia anfitriã do 21º Mundial de Futebol é a cabeça de chave do Grupo A e terá como adversários o Uruguai, o Egito e a Arábia Saudita.

A história da União Soviética, predecessora da Rússia de acordo com a FIFA, começou em 1958 na Suécia e terminou na Copa de 1990 na Itália, meses antes de sua desintegração. 

União Soviética no Mundial de 1982

Por duas vezes a União Soviética caiu na mesma chave da seleção brasileira numa primeira fase do Mundial. A primeira foi em 1958 e a segunda em 1982 na Espanha.

No confronto em solo espanhol a vitória foi brasileira de virada por 2x1. A Rússia fez o primeiro gol num frango do goleiro Waldir Perez. Este gol russo foi narrado desta forma pelo saudoso Fiori Gigliotti da Rádio Bandeirantes de São Paulo.

Confirma o Almanaque das Copas:

 

Por João Nassif 07/04/2018 - 20:09 Atualizado em 09/04/2018 - 16:38

Terminei nesta retrospectiva que faço desde quando faltavam exatos 300 dias para o início do Mundial-2018. Agora vou retornar à repetição de gols de todas as seleções que estarão na Rússia. 

Estes gols que irei reproduzir fizeram a alegria de torcedores de todo planeta, mesmo os que tiveram a frustração de ver suas seleções eliminadas durante a disputa das Copas do Mundo.

Vou começar com um gol da Arábia Saudita que em 1994 nos Estados Unidos teve sua melhor participação em Mundiais atingindo a segunda fase, as oitavas de final.

Owairan na Copa de 1994 nos USA

O gol que você ouvirá agora foi do artilheiro saudita Saeed Al Owairan aos cinco minutos do jogo contra a Bélgica, o único gol do jogo. A narração é em holandês.

A Arábia Saudita está no Grupo a do Mundial junto à Rússia, ao Egito e ao Uruguai.

Confirma o Almanaque das Copas: 

 

Por João Nassif 06/04/2018 - 20:03 Atualizado em 08/04/2018 - 20:06

O destaque de hoje nesta retrospectiva para o Mundial-2018 é dia de falar de uma seleção bicampeã mundial.

Vou tratar do Uruguai que sediou a primeira Copa do Mundo da história em 1930 e conseguiu se tornar campeão. O segundo título Mundial dos nossos vizinhos foi conquistado aqui no Brasil em 1950 quando o Uruguai participou pela segunda vez de uma Copa do Mundo.

Depois deste início fulminante nos Mundiais a seleção uruguaia não conseguiu uma participação continua, tanto que participou de apenas 12 Copas do Mundo ao longo dos tempos.

Seleção do Uruguai

Por três vezes o Uruguai esteve em semifinais, mas não conseguiu decidir outra Copa. Foi derrotado pela Hungria em 1954 na Suíça, pelo Brasil em 1970 no México e em 2010 pela Espanha no Mundial da África do Sul. Foi o mais longe que chegou na história das Copas a Celeste Olímpica como é conhecida a seleção do Uruguai.

Nos 12 Mundiais em que esteve presente o Uruguai disputou 51 jogos com 20 vitórias, 12 empates e 19 derrotas. Marcou 80 gols e sofreu 71.

Por eliminatórias o Uruguai realizou 154 jogos, dos quais venceu 69, empatou 42 e foi derrotado 43 vezes. Marcou 207 gols e sofreu 161.

Na Rússia o Uruguai irá enfrentar no Grupo A da primeira fase os donos da casa, a Arábia Saudita e o Egito.  
 

Por João Nassif 05/04/2018 - 19:59 Atualizado em 08/04/2018 - 20:02

A Tunísia participará pela quinta vez de uma Copa do Mundo. Irá à Rússia enfrentar na primeira fase Bélgica, Panamá e Inglaterra.

Não será fácil para os tunisianos ultrapassar a primeira fase pela primeira vez em sua história. Nas quatro Copas que disputou a Tunísia jamais avançou para a segunda fase.

Sua primeira participação foi em 1978 na Argentina quando conseguiu sua única vitória em quatro edições do Mundial. Derrotou o México por 3x1 e mesmo assim foi eliminada, pois empatou com a Alemanha Ocidental e perdeu para a Polônia.

Seleção da Tunísia

Conseguiu se classificar para três Copas consecutivas, a de 1998 na França, a de 2002 na Coréia do Sul e Japão e para a de 2006 na Alemanha.

No total de suas quatro presenças em Mundiais a Tunísia realizou 12 jogos. Além da vitória sobre o México em 1978 alcançou quatro empates e foi derrotada sete vezes. Seu ataque marcou oito gols e sua defesa sofreu 17.

Por eliminatórias africanas a Tunísia disputou 104 jogos com 57 vitórias, 28 empates e 19 derrotas. Marcou 180 gols e sofreu 84. 
 

Por João Nassif 04/04/2018 - 18:15 Atualizado em 04/04/2018 - 18:15

Uma das seleções que irá participar do Mundial este ano é a Suíça, destaque de hoje na retrospectiva que faço neste espaço.

A seleção suíça disputou 10 Copas do Mundo com campanhas sem destaque e apenas três vezes conseguiu alcançar a segunda fase do Mundial. 

A primeira foi em 1994 nos Estados Unidos quando foi eliminada nas oitavas de final pela Espanha com a derrota por 3x0. A segunda foi em 2006 na Alemanha, eliminada pela Ucrânia nos pênaltis depois de empate em 0x0.

E a terceira foi aqui no Brasil na última Copa do Mundo em 2014 quando foi eliminada pela Argentina.

Seleção da Suíça

Na Rússia em 2018 a Suíça irá enfrentar na primeira fase o Brasil, a Costa Rica e a Sérvia.

Nas 10 Copas que disputou a Suíça realizou 33 jogos com 11 vitórias, seis empates e 16 derrotas. Marcou 45 gols e sofreu 59.

Por eliminatórias a Suíça disputou 132 jogos dos quais venceu 64, empatou 33 e foi derrotada 35 vezes. Marcou 205 gols e sofreu 146.

A Suíça participou do jogo com maior número de gols em toda história das Copa do Mundo. Foi derrotada pela Áustria por 7x5 em 1954 jogando na própria casa.
 

Por João Nassif 03/04/2018 - 19:56

A Suécia, seleção que também estará na Rússia este ano para a disputa da Copa do Mundo é nosso assunto de hoje nesta retrospectiva para o início do Mundial.

Os suecos estiveram presentes em 11 Copas do Mundo e em apenas uma oportunidade disputou a partida final, justamente quando foi sede em 1958. Foram derrotados pela seleção brasileira por 5x2.

Depois de 1958 o mais longe que a Suécia chegou num Mundial foi em 1994 nos Estados Unidos. Foi novamente eliminada pela seleção brasileira na semifinal.

Seleção da Suécia

Nas 11 Copas que disputou a Suécia realizou 46 jogos obtendo 16 vitórias, 13 empates e sofrendo 17 derrotas. Seu ataque marcou 74 gols e a defesa sofreu 69.

Por eliminatórias a Suécia disputou 131 jogos com 80 vitórias, 21 empates e 30 derrotas. Marcou 273 gols e sofreu 121.

Na Copa de 2018 a Suécia fará parte do grupo F com Alemanha, México e Coréia do Sul.
 

Por João Nassif 02/04/2018 - 08:40

Se tem alguém que pode comemorar o quarto lugar do Criciúma no campeonato catarinense, este alguém é o técnico Argel Fucks. Não é a diretoria, nem os jogadores e muito menos a torcida acostumada a grandes conquistas que viu este ano um time esfacelado que somente na antepenúltima rodada escapou do rebaixamento. Possivelmente alguns jogadores que a mando do técnico reforçaram o time no returno que podem dizer que cumpriram com seu dever. 

Depois de alcançado o objetivo vem a modéstia, Argel dividiu com todos o fato de ter salvado o clube do vexame maior, mas ao mesmo tempo fez questão de frisar reiteradas vezes que quando chegou encontrou um time bagunçado e que com ele encontrou a fórmula certa para o reencontro com as vitórias necessárias para mudar o curso da campanha. Quer dizer, se não viesse o descenso poderia se concretizar.  

Argel Fucks (Foto: João Lucas Cardoso)

Não tirando o mérito, pois o time realmente não conseguia vencer na era pré-Argel, as vitórias no returno foram contra times rebaixados, Concórdia e Internacional (em casa e de virada), Hercílio Luz que escapou da degola somente na rodada final e contra Avaí e Joinville que não almejavam mais nada no campeonato.

Na coletiva depois da quarta vitória seguida ficou claro que o Argel é o faz tudo no clube, não só no departamento de futebol como afirmou o demitido Beto Ferreira na entrevista dada no sábado à Som Maior. Foi dando ensinamentos à imprensa, conclamou a torcida se fazer presente no campeonato brasileiro e quase que obrigou os torcedores se associarem para trazer recursos ao clube para futuras contratações. Nem o departamento de marketing tem sido tão eficiente na mobilização para aumentar o público no Heriberto Hülse.

Enfim, este é o estilo Argel Fucks que tem todo respaldo e respeito dos torcedores e da imprensa que clamavam pela sua contratação. Justificou a que veio e fica a expectativa pelo campeonato brasileiro, muito mais qualificado e exigente. E saber se o que o clube projeta em termos de reforços com orçamento limitado será suficiente para fazer uma campanha de melhor rendimento comparando com o que vimos até agora. 

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