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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por João Nassif 08/03/2018 - 00:30

Chapecoense e Criciúma protagonizaram um dos piores jogos do campeonato, senão o pior. Dois times medrosos, sem solução ofensiva, falta de criatividade e muita posse de bola por parte do Criciúma e uma forte marcação da Chapecoense.

A rigor tivemos um pouco de emoção no lance do gol da Chapecoense num escanteio mal marcado quando na realidade houve falta do Maílson que se contundiu no lance e teve que ser substituído. Não aconteceu o pênalti, pois a falta foi fora da área e o jogador da Chapecoense caiu dentro. Mas, foi falta que o arbitro trocou pelo escanteio e daí surgiu o único gol do jogo na infelicidade do Suéliton.

Foto: Sirli Freitas/Chapecoense

Depois somente no minuto final a cabeçada do Lucas Coelho e um quase milagre do Jandrei e no contra-ataque quase o segundo gol da Chapecoense num arremate quase na cara do goleiro Luís.

Agora, confesso que esperava mais das duas equipes. A formação do Criciúma com três atacantes foi a mesma da vitória em Concórdia só que desta vez houve marcação e o time não conseguiu criar algo produtivo. Ficou no toque toque no setor defensivo sem espaço para evoluir e somado com a falta de qualidade criou apenas a única chance no minuto final.

A Chapecoense foi para o jogo com três volantes sem um meia de criação e esperou pela bola parada que tem sido seu diferencial no campeonato. Tem a defesa menos vazada com apenas dois gols sofridos e um dos piores ataques com 12 gols marcados. Destes vários foram marcados com jogadas treinadas de bola parada. 

Joguinho terrível e um alerta para os dois times. O Criciúma que terá na sequencia dois jogos em casa terá que conseguir duas vitórias contra Tubarão e Brusque para escapar do rebaixamento. E a Chapecoense terá que encontrar soluções para criar com mais frequência e poder buscar os pontos que lhe darão direito de disputar o título. 
 

Por João Nassif 07/03/2018 - 19:10

Agora pouco terminou a partida entre Tottenham e Juventus pela Champions League e à exemplo de ontem prevaleceu a tradição e a força de uma camisa que tem muita história no futebol mundial. No jogo de ida na Itália houve os times empataram em 2x2.

O Tottenham jogava a volta por dois empates, 0x0 e 1x1 e ainda no primeiro tempo fez seu gol A Juventus inferiorizada tecnicamente em grande parte do jogo, com o placar adverso precisava de dois gols para se classificar. O time inglês era soberano sem conseguir outro gol e em apenas três minutos na metade do segundo tempo a virada, virada que foi construída por dois argentinos que até então eram personagens apagadas no confronto. Higuain autor do gol de empate e que com passe espetacular deixou Dybala na cara do gol para consumar a vitória. 

Higuian comandou a virada da Juventus

A conversa que futebol não tem logica vale para raros momentos, por isso existe a zebra, mas nos confrontos em grandes torneios prevalece quem tem maior tradição como aconteceu ontem em Paris.  

Já são quatro os classificados para as quartas de final. Dois ingleses, Liverpool e Manchester City, um espanhol o Real Madrid e um italiano a Juventus. O City é o de menor tradição entre eles. Semana que vem passarão mais quatro e os oito partirão para a decisão do maior torneio de clubes do planeta. 
 

Por João Nassif 07/03/2018 - 14:18

A partir de hoje vou destacar a participação em todas Copas do Mundo das 32 seleções que estarão a partir de 14 de junho disputando o 21º Mundial, este ano na Rússia.

Começo pela Arábia Saudita que começou sua participação disputando as eliminatórias asiáticas em 1978. Desta até 1990 os sauditas não conseguiram chegar à fase final de um Mundial e foram participar pela primeira vez em 1994 nos Estados Unidos.

Nesta Copa a Arábia Saudita teve seu melhor desempenho chegando às oitavas de final. Em 1998, 2002 e 2006 foi eliminada na primeira fase.

Seleção da Arábia Saudita-2018

A Arábia Saudita não conseguiu se classificar para as Copas do Mundo seguintes, em 2010 na África do Sul e também não veio ao Brasil em 2014.

Por eliminatórias a Arábia Saudita disputou um total de 116 jogos com 68 vitórias, 27 empates e 21 derrotas. Marcou 229 gols e sofreu 86.

Nas quatro participações em Mundiais a Arábia Saudita fez 13 jogos com duas vitórias, dois empates e nove derrotas. Marcou nove gols e sofreu 32.

Na Rússia a Arábia Saudita está no Grupo 1 com o Egito, Uruguai e a própria anfitriã.
 

Por João Nassif 06/03/2018 - 19:55

Confesso que tinha minhas dúvidas em relação à expressão título deste post. Fui consultar e minhas dúvidas acabaram e esta expressão francesa cabe direitinho no atual momento do Criciúma. Na falta de opções no mercado, pois a imensa maioria de possíveis reforços está em atividade nos campeonatos estaduais pelo país, a solução proposta pelo técnico Argel Fucks foi buscar velhos conhecidos que não estão sendo aproveitados neste ainda início de temporada. 

Suéliton, Zé Carlos, duas contratações decididas e muita especulação em torno do lateral Marlon, aquele mesmo de 2012, Ewerton Páscoa, Fábio Ferreira, jogadores que já estiveram por aqui e que são apostas do técnico para qualificar e dar experiência ao elenco visando não só o estadual como o próprio campeonato brasileiro.

Zé do gol

Primeiro é falta de imaginação, segundo o técnico está fazendo o papel de diretor de futebol buscando reforços que são de seu agrado. Tudo bem, a situação do plantel é caótica e sem uma atuação direta dos dirigentes o Argel vai tomando conta e trazendo quem ele entende poderá ajudá-lo na fuga definitiva do rebaixamento no catarinense e projetando a base para a série B.

Não gosto muito de buscar quem já esteve aqui. Os exemplos mostram que depois de boas temporadas e a consequente saída o retorno dificilmente dá certo. O próprio Zé Carlos é prova viva, foi brilhante na primeira passagem em 2012/2013 e fracassou quando retornou em 2014. 

Como é o Argel que está com a bola que se atendam seus desejos e que ele consiga dar um caminho diferente ao Criciúma na temporada.
 

Por João Nassif 06/03/2018 - 19:08 Atualizado em 07/03/2018 - 11:16

Em todas as 20 edições de foram realizados 836 jogos. O público presente nos estádios de acordo com informações oficiais da FIFA é de 37.651.407 espectadores.

O menor público na história dos Mundiais foi registrado no primeiro torneio na partida em que a Romênia derrotou o Peru por 3x1 no Estádio de Pocitos em Montevidéu. De acordo com a FIFA o jogo foi assistido por 2.549 pessoas, enquanto que outras referências históricas afirmam que apenas 300 pessoas estiveram no estádio.

 

Maracanã na final de 1950

O maior público registrado em jogos de Copas do Mundo, também pelas informações da FIFA foi de 173.850 e aconteceu no Mundial de 1950. Há registros que informam a presença no Maracanã de 199.854 torcedores na final entre Brasil e Uruguai.

A Copa do Mundo com menor presença de público foi a de 1934 na Itália com apenas 358.000 espectadores em 18 jogos.

O recorde de público em Copas do Mundo pertence aos Estados Unidos. No Mundial de 1994 foi registrada a presença de 3.587.538 espectadores em 52 jogos.
 

Por João Nassif 05/03/2018 - 16:57

Na Copa do Mundo de 2002 disputada simultaneamente na Coréia do Sul e no Japão, a seleção brasileira enfrentou duas vezes a Turquia e venceu as duas.

A primeira foi na fase de grupos, estreia das duas seleções e a vitória do Brasil foi por 2x1 no dia 03 de junho em Ulsan na Coréia, gols de Ronaldo e Rivaldo de pênalti.

Denílson contra 4 turcos em 2002

A segunda partida valeu pela semifinal e a seleção brasileira venceu por 1x0 em Saitama no Japão no dia 26 de junho.

O único gol do jogo foi marcado por Ronaldo no começo do segundo tempo, gol que você ouvirá agora na narração de José Silvério da Rádio Bandeirantes de São Paulo.
 

Por João Nassif 04/03/2018 - 16:09

Pelo regulamento a segunda fase da Copa do Mundo de 1978 na Argentina era formada por duas chaves de quatro seleções e somente as primeiras colocadas de cada chave disputaria a final. Os segundos colocados decidiriam o terceiro lugar.

Uma das chaves era composta pelo Brasil, Polônia, Peru e Argentina, a dona da casa.

Na primeira rodada o Brasil derrotou o Peru por 3x0 e a Argentina venceu a Polônia por 2x0. Argentina e Brasil empataram em 0x0 na segunda rodada e a os poloneses derrotaram os peruanos por 1x0.

Brasil x Argentina em 1978 (Foto: WordPress.com)

Normalmente os jogos da terceira rodada eram jogados no mesmo horário, mas como os argentinos estavam em desvantagem no saldo de gols, a FIFA marcou Brasil contra a Polônia em Mendoza três horas antes de Argentina e Peru que jogaram em Rosário.

Resultado, o Brasil derrotou a Polônia por 3x1 e a Argentina que precisava vencer com uma diferença de quatro gols enfiou seis na seleção peruana. Anos depois ficou comprovado que os peruanos entregaram o jogo.

Mas, aqui quero reproduzir um gol brasileiro. Foi do meia Dirceu, já falecido, contra o Peru. Dirceu marcou dois e o segundo vai aqui narrado pelo lendário Walter Abrahão da TV Cultura de São Paulo.
 

Por João Nassif 04/03/2018 - 13:21 Atualizado em 04/03/2018 - 13:25

Thiago Ávila *

Um mês sem ouvir o giro dos motores na categoria que mais cresce no mundo. Jean-Eric Vergne, Felix Rosenqvist e Sam Bird chegaram à Cidade do México pensando em sair de lá com a liderança do campeonato, já que estavam separados por cinco pontos de diferença entre um e outro. Buemi ainda se recuperava dos traumas que sofreu em Hong Kong e vinha forte. Já os pilotos da Audi, Di Grassi e Abt, já estavam agonizados com o grito de vitória entalado na garganta.

E o final de semana não começou diferente, com Rosenqvist e Buemi brilhando na fase de grupos, e três surpresas garantindo vaga no Superpole: Oliver Turvey - da fraquíssima NIO –, Antônio Félix da Costa – da Andretti – e Alex Lynn – companheiro de Bird na Virgin. Sem muitas dificuldades, o sueco da Mahindra fez seu dever mais uma vez e garantiu a segunda pole dele na temporada, já o suíço foi apenas o quinto.

Com diversos pilotos ganhando punições, o britânico da NIO acabou ganhando de presente um lugar na primeira fila ao lado de Rosenqvist. Buemi saiu de terceiro e Di Grassi e Bird foram partir só da última fila. Sobrou para as estrelas de Daniel Abt e Nelsinho Piquet brilharem na corrida, sendo o alemão da Audi largando em quinto e o brasileiro saindo de sétimo.

Abt já pega a posição de Félix da Costa na largada, e depois seis voltas completadas os cinco primeiros já estavam bem consolidados, com Rosenqvist disparando na liderança, botando 3 segundos em Turvey. 

Daniel Abt

Mas aí veio a 15ª volta. O carro do sueco parou sem explicações. Era a corrida para o piloto da Mahindra tomar a ponta de vez do campeonato e dali não perder mais.

Ele tentou ainda se recuperar, mas seu carro deu apagão mais duas vezes, tomando uma volta do grid todo. Sem ninguém a sua frente, o inexperiente em pódios Oliver Turvey assumiu a ponta, com Buemi em segundo e Abt em terceiro.

Seis voltas depois, Buemi comete mais um erro de curva e deixa Abt, que era mais rápido, passar. Pelo jeito o suíço ainda não aprendeu a lidar com as curvas desde a corrida em Marrakesh, quando perdeu para Rosenqvist cometendo um erro bobo também em uma curva.

Baterias acabando, hora de parar. Daniel Abt, que já vinha mais rápido que Turvey na corrida, troca de carro mais rápido que ele e assume a ponta. Como já diria Téo José “Agora não perde mais”. Realmente, o alemão sumiu na corrida. 

Fazendo uma estratégia conservadora, Nelsinho ficou uma volta a mais na pista e depois da parada, voltava em sexto, com mais bateria para gastar que o resto do pelotão. E a partir dali sua estrela começou a brilhar. Passou seu companheiro Mitch Evans na 33ª volta e em seguida foi a vez de Jean-Eric Vergne sofrer nos braços do brasileiro. 

Nelsinho chegava em Buemi e Turvey e a briga pela segunda posição se estende até o final, mas nada muda. Dessa vez ninguém tira o triunfo dele: Daniel Abt conquista sua primeira vitória na categoria, seguido de Turvey (que nem sabe como se abre um champanhe) e Buemi.

Sabe quem se deu bem nisso tudo? O ainda líder Vergne, que sem fazer muito esforço, bateu seus dois rivais na briga pelo título e agora aumenta a vantagem para 12 pontos. Já na Mahindra, tristeza profunda, pois sai do México sem nada de pontos. E com um piloto ainda mais frustrado por não ter conseguido cravar de vez a liderança no campeonato, porque convenhamos: o sueco é muito mais piloto entre os três líderes.

* Estudante de jornalismo na PUCRS

Por João Nassif 03/03/2018 - 21:40

1) Saiu melhor que a encomenda. Poderíamos imaginar uma vitória do Criciúma pelo que o clube representa na história do futebol catarinense ao passo que o Concórdia na sua modéstia jogaria como franco atirador na busca de um resultado que o levaria à consagração e a quase certeza da fuga do rebaixamento. A modéstia do time do Oeste está diretamente ligada ao fato de seu teto salarial bater nos R$ 3.500,00. Com uma escalação diferente demonstrando a ousadia própria de quem tem confiança na vitória, o técnico Argel botou o time no ataque desde o início e com menos de 20 minutos decidiu o jogo fazendo 3x0. Em seguida fez o quarto gol e sossegou frente a um adversário completamente sob controle.

2) Não gosto de analisar pelo que somente ouço, mas vi muito entusiasmo nos companheiros da Som Maior. Confesso que não consegui comprar o jogo nesta nova plataforma de transmissão. O site, para mim é muito confuso. Portanto, só posso me basear do resultado que valeu acima de tudo para o time ter encontrado o caminho da vitória que o tirou da zona do rebaixamento. Ainda não é nada definitivo. O próximo desafio é infinitamente mais difícil, jogar e vencer na Arena Condá não é para qualquer um. Por isso tenho curiosidade em saber se será usado em Chapecó o esquema com três atacantes. Coma palavra o técnico Argel Fucks.

 

Foto: You Tube

3) Pedra cantada. Os arroubos de justiça mostrados pelo TJD da Federação Baiana duraram pouco. Depois de punir com rigor os baderneiros do Ba-Vi que não terminou e foi exemplo de pancadaria, um auditor deferiu o pedido de efeito suspensivo e todos os envolvidos estão livres para jogar até a reunião do Tribunal Pleno do mesmo TJD. No futebol o nome da impunidade é efeito suspensivo, na justiça comum são embargos infringentes, declaratórios e afins. Este é o Brasil que vivemos, existem as leis e suas nuances que no fundo são feitas para proteger os poderosos.

Foto: You Tube

4) Mais uma vez minha tese se confirma. O absurdo dos campeonatos estaduais que servem apenas para derrubar treinador e estrangular o calendário do futebol brasileiro. Este ano ficará ainda pior, pois o estrangulamento será maior com a paralização de competições em razão da Copa do Mundo. Somado à tudo, falta de qualidade aos times que não atraem o público e os estádios vivem às moscas por todo país. No estado mais rico e com o melhor campeonato, de acordo com a mídia, a média de público gira ao redor 7.500 espectadores, muito em função da Arena Palmeiras e do Itaquerão que quase sempre lotam em jogos do Palmeiras e Corinthians, respectivamente. Santa Catarina tem a quarta melhor média com cerca de 2.900 torcedores por jogo.

Rodrigo Lasmar - Médico da CBF

5) Já cansei de tanto ler, ver e ouvir a respeito da contusão e operação do Neymar. Só faltou a mídia acompanhar o jogador ao banheiro, pela necessidade de mostrar em detalhes tudo que envolve uma fratura ou fissura num metatarso. Tenho a impressão que não haverá vida no país se Neymar não puder jogar a Copa do Mundo. Mas, cansa. Agora os envolvidos se atacaram, de um lado o PSG que quer o jogador na reta final da temporada. De outro a CBF com seu médico prevendo quase três meses de recuperação, período que irá até às portas do Mundial. O médico foi chamado de mentiroso pela direção do time francês. E a CBF não ousou reagir, afinal seu presidente é denunciado lá fora por corrupção, não pode sair do pais e seus asseclas também não têm autoridade para rebater a ofensa. Enfim, resta esperar que depois de todo este sensacionalismo o Neymar se recupere bem, pois ficou na obrigação de ganhar o hexacampeonato. 
 

Por João Nassif 03/03/2018 - 17:28

No post de hoje vou mostrar os técnicos que foram destaques nas 20 edições de Copas do Mundo disputadas até os dias de hoje.

Vitorio Pozzo

Apenas um treinador conseguiu vencer dois títulos mundiais em toda história das Copas do Mundo. Vittorio Pozzo que comandou a Itália em 1934 e 1938.

Zagalo

O brasileiro Zagalo possui o recorde de títulos em geral, pois foi campeão como jogador em 1958 e 1962, foi o técnico campeão em 1970 e assistente técnico em 1998 acumulando, portanto, quatro títulos mundiais em três funções diferentes.

Franz Beckenbauer

O alemão Franz Beckenbauer foi o segundo a ganhar como jogador e técnico. Venceu como jogador em 1974 e como técnico em 1990.

 

Helmut Schön

O alemão Helmut Schön é o técnico que mais participou de jogos pelos Mundiais, 25. É também o que mais venceu, conquistou 16 vitórias.

Luiz Felipe Scolari

O brasileiro Luiz Felipe Scolari detém dois recordes. Ficou invicto doze jogos em Copas do Mundo, sete com a seleção brasileira em 2002 quando foi campeão e cinco com a seleção de Portugal em 2006. Felipão ainda venceu 11 jogos seguidos nos dois Mundiais, sendo a mais longa série de vitórias na Copa.
 

Por João Nassif 02/03/2018 - 23:35

O Mundial de 1998 na França foi a 16ª edição do evento cujo primeiro teve como sede o Uruguai em 1930.

Disputado a cada quatro anos, somente em 1942 e 1946 não foi realizado em função da Segunda Grande Guerra Mundial.

Nas primeiras 16 edições somente um país conseguiu se tornar campeão jogando fora de seu continente. A seleção brasileira conquistou seu primeiro título jogando o Mundial na Suécia.

Seleção brasileira campeã mundial em 1958

Na edição seguinte à Copa da França em 1998 a seleção brasileira repetiu a dose e se tornou pentacampeã jogando na Ásia que pela primeira vez foi sede de uma Copa do Mundo. O torneio foi disputado em 2002 na Coréia do Sul e Japão.

Outras duas seleções conquistaram o título jogando fora de seu continente.

Seleção da Espanha campeã mundial em 2010

A Espanha venceu na África do Sul e a Alemanha conquistou seu quarto título mundial na Copa de 2014 aqui no Brasil.

Seleção alemã campeã mundial em 2014

Por continentes as 20 Copas do Mundo disputadas até agora ficaram assim divididas: Europa com 10 edições, América do Sul com cinco, América do Norte com três, e com apenas uma edição Ásia e África. 

Os europeus ganharam 11 títulos mundiais e os sul-americanos nove. 
 

Por João Nassif 02/03/2018 - 10:30

O Criciúma já viajou para Concórdia sem escalação confirmada para mais um confronto direto na luta contra o rebaixamento. Apenas especulação sobra o esquema tático que se confirmada, o Argel vai propor o jogo como normalmente deve ser quando um time de porte grande no seu quintal enfrenta um mais modesto em qualquer estádio.

Não tem sido assim a trajetória do Criciúma no campeonato. Quando saiu de casa para enfrentar times de menor expressão se deu mal e nos quatro jogos foi derrotado duas vezes e à duras penas conseguiu dois empates. Campanha medíocre de quem tem obrigação de no mínimo honrar sua tradição.

Poderá ou deverá jogar amanhã com três atacantes com apoio dos laterais, Suéliton não começará o jogo, mas fará sua estreia e Andrew que retorna e que na época do Grizzo era o jogador mais importante do time.

Andrew mais uma vez lateral esquerdo (Foto: Criciúma EC)

A questão está no meio de campo que será pouco povoado e com apenas um com capacidade de ser o articulador. Falo do Élvis, pois o Barreto é de contenção e o Dodi é sempre uma incógnita, volante ou meia, uma questão ainda não solucionada.

De qualquer forma se confirmar o sistema com os três atacantes o time poderá se expor em demasia, mas convenhamos é contra o Concórdia que tem o teto salarial dos mais baixos do estado. Folha de pagamento alta não ganha jogo, por isso o Criciúma numa proposta mais ousada poderá encontrar dificuldades e sofrer com tem sofrido na temporada.

Sem Argel no banco, sua voz será ouvida apenas na preleção. Que os jogadores entendam bem o recado e somente eles serão responsáveis para tirar o time do buraco que eles mesmo cavaram.
 

Por João Nassif 01/03/2018 - 16:40

Pouca gente sabe que o primeiro jogador brasileiro campeão mundial de futebol tem o nome de Filó. Fazia parte da seleção italiana que venceu a 2ª Copa do Mundo disputada em 1934 em solo italiano.

Conhecido aqui no Brasil como Filó, Anfilógino Guarisi Marques nasceu em São Paulo em 26 de dezembro de 1905 e depois de rodar por vários clubes paulista em 1931 se transferiu para a Itália e foi jogar no Lazio da cidade de Roma.

Filó - Primeiro jogador brasileiro campeão mundial (Foto: IG)

Filó era filho de um português e começou a carreira na Portuguesa de Desportos time de seu pai. Sua mãe também era imigrante vinda da Itália e graças a ela tinha cidadania italiana.

Quando foi para a Lazio ficou conhecido como Guarisi e fez parte do plantel italiano que disputou o Mundial de 1934.

Filó ou Guarisi atuava como ponteiro direito e jogou apenas a primeira partida da Itália na Copa do Mundo, contra os Estados Unidos, jogo que a Itália venceu por 7x1.

Depois que retornou ao Brasil foi campeão pelo Corinthians em 1937 e pelo Palestra Itália em 1940.

Filó morreu em São Paulo em 08 de junho de 1974 com 68 anos.
 

Por João Nassif 28/02/2018 - 21:44 Atualizado em 01/03/2018 - 07:48

As eliminatórias para os Mundiais de futebol são disputadas desde 1933 por seleções que disputavam vaga para a 2ª Copa do Mundo que teve a Itália como país sede.

Inclusive nestas primeiras eliminatórias pela única vez na história o país anfitrião foi obrigado a jogar as eliminatórias.

Nas primeiras edições das Copas a FIFA tinha poucos países filiados com a Europa em grande maioria, as primeiras eliminatórias eram formadas quase que exclusivamente pelos selecionados europeus.

Seleção da Irlanda - 139 jogos de eliminatórias

Por isso as eliminatórias europeias são as que apresentam o maior número de jogos em toda a história.

Todos os selecionados europeus disputaram até agora 2.635 jogos em que foram marcados 7.709 gols.

Para se ter ideia do volume de jogos disputados por seleções da Europa, as eliminatórias da Ásia é a segunda em número de jogos. Os países asiáticos disputaram 1.236 partidas em toda história. 

A América do Sul com seus 10 países filiados foi palco de 709 jogos valendo vaga para os Mundiais de futebol. 
 

Por João Nassif 28/02/2018 - 09:05 Atualizado em 01/03/2018 - 09:56

1) Na falta de opções, pois a totalidade de jogadores que poderiam solucionar os vários problemas que o Criciúma apresenta para a temporada estão empregados disputando campeonato estaduais, o clube vai em busca de velhos conhecidos e que não estão sendo aproveitado em seus clubes. O lateral Suéliton já chegou e deverá jogar em Concórdia e o atacante Zé Carlos que deverá ser confirmado nas próximas horas. Não gosto destes retornos, inclusive o Zé do Gol decisivo na campanha do acesso em 2012 saiu para retornar em 2014 e fracassou. Mas, como diz o ditado se não tem tu, vai tu mesmo, que venham e ajudem o Argel tirar o time do buraco.

Suéliton no Tigre em 2014

2) A vida do Neymar é recheada de polemicas. Nos últimos tempos tudo ficou mais acirrado com confrontos do atleta com alguns companheiros, de seu pai com a imprensa e nem sua lesão fica livre de controvérsias. Opera ou não opera? Se não operar ainda poderá jogar o final da temporada pelo PSG. Se vai operar é porque o jogador está pensando somente na Copa do Mundo. O que tem que ser feito é o melhor para a forma física do jogador. Sem polemica e controvérsias seria muito mais saudável.

Gabriel Jesus

3) E não é só Neymar o contundido dos jogadores da seleção brasileira. O zagueiro Marquinhos e o volante Fernandinho se machucaram no final de semana. Além destes, o lateral Marcelo não atuou nos últimos jogos pelo Real Madrid, o zagueiro Miranda também está lesionado e o Gabriel Jesus depois de dois meses retornou domingo ao Manchester City. Com tantos problemas o técnico Tite adiou por 10 dias a convocação para os amistosos contra a Rússia e Alemanha. Certo é que Neymar está fora destes dois jogos e ficará sem jogar no mínimo por dois meses.   

4) O futebol brasileiro começou mal sua caminhada na Libertadores. Dos sete clubes que estão na fase de grupos, dois jogaram ontem e não venceram fora de casa. O Grêmio, atual campeão, cedeu empate para o fraco Defensor do Uruguai. Tivesse jogado um pouquinho melhor certamente venceria. De todos os sete times brasileiros este do Grêmio é o mais fraco. Mesmo com este empate na estreia não deverá ter maiores problemas para se classificar. Além do time uruguaio, o Cerro do Paraguai e o Monagas da Venezuela compõe a chave.

5) O Cruzeiro num grupo bem mais forte levou uma forte pancada em Avellaneda. Estava invicto na temporada e sofrido apenas um gol no campeonato mineiro. Retrato do baixo nível da competição, tanto que quando enfrentou um adversário mais qualificado foi implacavelmente derrotado por 4x2. Jogou bem? Foi razoável, mas seu grupo é pesado e terá que fazer bem feito o dever de casa para avançar na Libertadores. Vasco da Gama e Universidad del Chile são os outros adversários na chave.

6) Hoje mais dois brasileiros farão suas estreias na Libertadores. O Flamengo enfrentará o River Plate da Argentina no Rio de Janeiro e o Corinthians jogará contra o Milionários em Bogotá. No grupo do time carioca além do River Plate estão Emelec do Equador e Independiente Santa Fé da Colômbia. No do Corinthians Independiente da Argentina e Deportivo Lara da Venezuela. Os níveis do grupo se equivalem e os brasileiros podem perfeitamente avançar no torneio.
 

Por João Nassif 27/02/2018 - 22:25 Atualizado em 27/02/2018 - 22:31

Pelé encerrou seu ciclo na seleção brasileira em 1971 com 31 anos e não atendeu a milhares de apelos para disputar a Copa de 1974 na Alemanha. 

Com vários problemas na convocação e nos treinamentos o técnico Zagalo bradava com insistência que mesmo sem o Rei o Brasil seria tetra campeão mundial. Faltou combinar com os holandeses.

Depois de uma primeira fase, a fase de grupos, com um futebol muito fraco a seleção brasileira conseguiu se classificar com a vitória sobre o Zaire por 3x0 e com Valdomiro marcando o gol da classificação.

O Brasil empatou em 0x0 seus dois primeiros jogos contra Iugoslávia e Escócia.

Gol da Holanda contra a seleção brasileira em 1974

Na segunda fase a seleção venceu com dificuldades a Alemanha Oriental por 1x0 e a Argentina por 2x1. O terceiro e decisivo jogo desta segunda fase foi contra a Holanda e o vencedor disputaria a final.

Sem respeitar o adversário o técnico Zagalo afirmou que não tinha nenhuma preocupação e que a classificação estava garantida. Engano fatal, o Brasil foi completamente dominado e saiu derrotado por 2x0.

O primeiro gol holandês foi de Johan Neeskens e assim foi descrito em castelhano.
 

Por João Nassif 27/02/2018 - 08:40

O atacante Neymar vem sendo preparado desde a infância para se tornar o melhor jogador do mundo. Mais novo que Lionel Messi e Cristiano Ronaldo que há muito tempo dividem a hegemonia em todas premiações do planeta, Neymar tem todas as condições de em breve ocupar este trono.

Mas, o destino tem sido cruel com Neymar. Nos momentos em que pode alavancar em definitivo sua trajetória para o topo os infortúnios pertinentes à profissão pregam-lhe peças que os dois atuais maiores não sofreram.

Primeiro foi a contusão nas costas que o tirou da reta final da Copa do Mundo de 2014 sofrida contra a Colômbia nas quartas de final. Neymar escapou da catástrofe dos 7x1.

Neymar atingido contra a Colômbia em 2014 (Foto: verdadeestampaada.com)

No ano seguinte uma expulsão provocada por reclamação num jogo disputado no Chile pela Copa América contra a mesma Colômbia. Mais que a expulsão em si a tentativa de agredir o árbitro lhe rendeu quatro jogos de suspensão. Neymar ficou fora do resto do torneio e a seleção brasileira foi desclassificada pelo Paraguai nas quartas de final.

Em 2016 o Barcelona, seu time, não permitiu que Neymar jogasse a Copa América do Centenário, um caça níquel festivo que não estava no calendário da FIFA. Em seguida Neymar foi campeão olímpico aqui no Brasil vencendo a Alemanha na final numa disputa por pênaltis.

Agora em 2018 uma fissura num dos dedos do pé, após uma torção, Neymar ficará de fora do jogo do ano, contra o Real Madrid quando o PSG terá que reverter a derrota por 3x1 na partida da Espanha. Não teremos nesta decisão o esperado confronto de Neymar contra Cristiano Ronaldo que poderia elevar o status do brasileiro na corrida pelo título de melhor do mundo.

Neymar chorando pela fratura (Foto: Uol)

Todo esforço feito pelo próprio jogador, pelos seus conselheiros, por toda mídia brasileira e pela quase totalidade dos torcedores brasileiros está indo por água abaixo pelos percalços sofridos por Neymar que tem ficado ausente em momentos decisivos para sua própria carreira.

Só lembrando que um título olímpico diz quase nada, poucos se lembram da conquista inédita do futebol brasileiro.   
 

Por João Nassif 26/02/2018 - 23:30

O grupo D da Copa do Mundo de 2002 disputada simultaneamente na Coréia do Sul e no Japão era composto pela própria Coréia do Sul, Estados Unidos, Polônia e Portugal.

Passaram para as oitavas de final Coréia do Sul e Estados Unidos com a consequente desclassificação das outras duas seleções.

Portugal x Polônia em 2002 (youtube)

O confronto entre Portugal e Polônia foi realizado no dia 10 de junho em Jeonju na Coréia e teve uma goleada portuguesa por 4x0 com três gols de Pauleta e um de Rui Costa.

O primeiro gol do Pauleta, primeiro de Portugal foi narrado desta forma por Deva Pascovicci.
 

Por João Nassif 26/02/2018 - 21:30

Thiago Ávila *

Em uma semana de lançamentos dos carros novos, os debates sobre o desempenho dos novos veículos circulam entre jornalistas e fãs da categoria. Aqui vai os meus palpites em relação às equipes de 2018.

1º Mercedes: Com pouca novidade na pintura do carro, a Mercedes é favorita para levar o quinto título consecutivo. Com um motor poderoso e um piloto extraordinário, é esperado que a equipe de Toto Wolff domine mais uma temporada da F1.

2º Ferrari: Inspirado no carro pentacampeão de Michael Schumacher, a equipe de Maranello chega para essa nova temporada com uma pintura praticamente toda vermelha e é esperado que faça um campeonato à altura das flechas prateadas, com Vettel vindo com tudo para brigar com Hamilton mais uma vez pelo título de pilotos.

3º Red Bull: Em uma linda pintura azul e preta, que vai correr apenas a pré-temporada, a Red Bull apresenta um carro para não brigar por nada além do provável terceiro lugar. Mesmo com pilotos fantásticos como Verstappen e Ricciardo, o fraco motor Renault não ajuda muito.

4º McLaren: Com uma pintura inusitada, a equipe de Bruce McLaren vem para essa temporada com os novos motores Renault que devem ser melhores que a terrível Honda do ano passado. Era dito ano passado que a McLaren tinha um dos melhores chassis, mas não tinha motor. Com um motor digno, Fernando Alonso pode começar a sonhar novamente.

5º Renault: Seguindo as cores do nosso tricolor, a Renault vem menos forte em relação às suas clientes. Não é porque seu chassis é ruim, mas o de sua clientela é muito melhor. Sainz e Hulkenberg podem fazer milagre, mas não acredito que passe dessa posição.

6º Force India: A equipe de Vijay Mallya ainda não apresentou seu possante e em tempos de crise e com uma dívida estratosférica nas mãos do empresário indiano, a construtora pode muito bem ser leiloada. Consequentemente, com menos orçamento, a tendência é que termine mais atrás.

7º Williams: Sem grandes mudanças na pintura, a equipe de Grove chega a essa temporada com bastante orçamento, mas um chassis ruim e dois pilotos muito jovens. Se chegar em sétimo, já é uma vitória.

8º Haas: Com bastante branco e pouco preto, a Haas apresentou seu carro para a nova temporada. Sendo uma equipe ainda em desenvolvimento, deve traçar o mesmo caminho que a Williams: motor bom, chassis nem tanto.

9º Alfa Romeu: Com uma pintura já apresentada no final do ano passado, a nova Sauber vem para esse ano com o motor 2018 da Ferrari, diferente das outras temporadas que ganhava sempre um motor atrasado. O problema são as caras novas da equipe: um é muito jovem, outro é muito ruim.

10º Toro Rosso: Em último lugar vem a filial da Red Bull, que ainda não tem carro apresentado. Apostando nos motores Honda e com dois pilotos inexperientes, a tendência da Toro Rosso ter o pior carro da temporada.

* Estudante de jornalismo na PUCRS

Por João Nassif 26/02/2018 - 08:00

O chamamento do técnico Argel Fucks surtiu efeito. Houve um acréscimo de mais de três mil torcedores se computarmos a média de público nas quatro partidas do primeiro turno no estádio Heriberto Hülse

Público entusiasmado desde o início que vibrou com a entrada do técnico para acompanhar o aquecimento e que prestou solidariedade desde o início do jogo, mesmo sofrendo com o gol antes do primeiro minuto. 

Público que ficou apreensivo quando o Argel foi expulso depois de uma reclamação tola que representou muito mais a tentativa de marcar território e condicionar a arbitragem, pois nem falta nem falta foi numa disputa de bola do Eltinho com um jogador adversário. 

Foto: Caio Marcelo/Criciúma EC

Público que em outros tempos vaiaria a saída de campo para o intervalo como forma de pressionar o time em busca da virada.

Público que condicionou o bandeirinha e fez com que ele anulasse um gol legitimo do Figueirense. 

Público que viu novamente um time sem qualidade e que apelou em todo segundo tempo para bola alçadas na área e que esperou bastante pelo aproveitamento numa bolinha parada entre tantas que foram jogadas na área do Figueirense.

Finalmente um público que foi embora resignado sempre na esperança de dias melhores. Não fosse o Argel certamente teríamos um outro ambiente no estádio.

A derrota escancarou de vez as fortes limitações de plantel. Enquanto o Criciúma assiste a evolução dos times grandes do estado, vai se complicando cada vez mais sem perspectivas de crescimento e fazendo campanha pior à times que somente encaram o campeonato para escapar do rebaixamento.
 

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