Por João Nassif
02/04/2018 - 06:40 Atualizado em 03/04/2018 - 06:43
A desintegração da República da Iugoslávia permitiu surgirem vários países que se tornaram independentes respeitando suas etnias.
Um deles foi a Sérvia que a FIFA, para efeitos estatísticos é a sucessora da Iugoslávia.
A Iugoslávia disputou nove Copas do Mundo até 1998 na França. Disputou 37 jogos com 16 vitórias, oito empates e 13 derrotas, marcando 60 gols e sofrendo 46.
A Sérvia irá à Rússia para seu segundo Mundial. O único até agora foi em 2010 na África quando caiu na primeira fase apesar de ter vencido a Alemanha por 1x0.
Portanto, a Sérvia tem apenas três jogos em Copas do Mundo, com uma vitória e duas derrotas. Marcou dois gols e sofreu três.
Por eliminatórias a Sérvia disputou 30 jogos com 17 vitórias, seis empates e sete derrotas. Marcou 60 gols e sofreu 29.
Na Rússia a Sérvia jogará contra o Brasil, a Suíça e a Costa Rica.
Antiga GP2, a principal categoria de acesso à Formula 1 vai dar a largada no próximo final de semana no Bahrein, e a maioria das equipes já confirmaram seus pilotos. Diferente da F1, as equipes têm os mesmos chassis Dallara F2 2018 com motor V6 turbo, então não há carros melhores que outros, e isso ajuda a ter mais igualdade no esporte. Vejamos as equipes confirmadas:
Russian Time
A atual campeã vem forte para essa temporada com um piloto já experiente na categoria e jovem piloto promissor. 01 Artem Markelov – Em seu quinto ano na categoria, o jovem russo de 23 anos foi vice-campeão em 2017 e é piloto de desenvolvimento da Renault. É um candidato forte ao título e pode traçar o mesmo destino de Sergey Sirotkin, hoje na Williams: tem investimento e tem contato, então pode conseguir vaga na F1 no futuro. 02 Tadasuke Makino – Japonês de 20 anos, tem resultados bons nas Formulas 3 e 4 japonesas, mas não teve um ano muito bom na F3 Europeia ano passado. É uma aposta da equipe russa.
Prema
Equipe que revelou os prodígios Pierre Gasly e Antonio Giovinazzi para a F1 em 2016 e Charles Leclerc em 2017, vem para mais um ano forte para brigar pelo título. 03 Sean Gelael – O indonésio de 21 anos não teve resultados muito significativos na categoria até agora. Foram três temporadas sendo a melhor posição um 15º lugar em 2016 e 2017. Acredito que por estar em uma equipe de mais renome, pode tender a fazer uma boa temporada, só depende dele. E outra coisa: foi piloto de testes da Toro Rosso ano passado, pode ter alguma carta na manga. 04 Nyck de Vries – Holandês de 23 anos, é piloto de desenvolvimento da McLaren desde 2010 e foi bem em todas as categorias que disputou, sendo campeão da F-Renault 2.0 em 2014 e terceiro lugar F-Renault 3.5 em 2015. Em 2016 fez uma boa temporada na GP3 e conseguiu o 7º lugar na F2 em 2017, obtendo uma vitória na temporada. É o piloto com melhor potencial para levar a equipe italiana de volta ao topo esse ano.
DAMS
A lendária equipe francesa multicampeã de categorias de acesso, famosa por revelar nomes como Romain Grosjean e Olivier Panis, vem para essa temporada com dois nomes de peso na categoria, se forem confirmados. 05 ??? – Essa vaga ainda não está confirmada, mas o nome mais provável é o de Alexander Albon, que correu com o carro nos testes de pré-temporada. O tailandês de 22 anos fez uma belíssima temporada na GP3 de 2016, pendendo apenas para Leclerc e ganhando da promessa Antonio Fuoco, que é piloto de desenvolvimento da Ferrari. Em uma equipe de peso, o piloto pode vir a fazer sua melhor temporada na carreira, depois de uma temporada meia boca na ART. 06 Nicholas Latifi – O canadense de 22 anos já tem uma boa bagagem na categoria, com 4 temporadas realizadas e um quinto colocado em 2017 na mesma DAMS. Também é piloto reserva da Force India, uma boa aposta dos franceses.
ART Grand Prix
A ART vem para essa temporada com a dupla mais forte de todas, a mais favorita para levar o campeonato de equipes. Pilotos estreantes, mas com uma bagagem vitoriosa nas costas. 07 Jack Aitken – É o piloto reserva da Renault para esse ano, depois da ida de Sirotkin para a Williams, e fez desempenhos espetaculares em categorias anteriores, como o título da F-Renault 2.0 em 2015 e o vice-campeonato da GP3 em 2017. Um dos principais nomes na briga pelo título. 08 George Russell – Piloto de desenvolvimento da Mercedes, é um dos grandes nomes para o futuro da F1. Com apenas 20 anos já foi segundo colocado no Masters de Formula 3 – a principal corrida para jovens pilotos que é realizado anualmente – em 2015, 3º na F3 Europeia em 2016 e campeão da GP3 em 2017. É favoritaço a levantar o caneco esse ano.
MP Motorsport
A equipe holandesa que revelou Sergio Sette Camara ano passado vem para mais uma temporada apenas como franco-atirador. Vamos ver o que se espera deles. 09 ??? – Nada confirmado ainda nesta vaga, mas o experiente Roberto Merhi, que já correu na F1, é o nome mais cotado, inclusive fez testes de pré-temporada na equipe. Se for confirmado, será o piloto mais velho do grid. 10 Ralph Boschung – O jovem suíço de 20 anos não tem lá grandes feitos em outras categorias e foi 19º na F2 do ano passado.
Arden
Com o forte patrocínio da BWT, a mesma da Force India, os britânicos vêm mais confiantes para esse ano, com duas jovens promessas que podem fazer a diferença. 11 Maximilian Günther – O alemão de 20 anos teve desempenhos excelentes nas categorias que passou, obtendo um segundo e terceiro lugar na F3 Europeia em 2016 e 2017, respectivamente. Vai brigar pelo título com certeza esse ano. 12 Nirei Fukuzimi – O ousado japonês incomodou demais Leclerc e companhia na temporada 2016 da GP3 e ficou em terceiro no ano passado. Agora vai começar a incomodar na F2.
Campos Racing
Com um piloto experiente na categoria e um estreante, a equipe espanhola vem para fazer uma temporada melhor que o ano passado. 14 Luca Ghiotto – O promissor italiano de 23 anos é talvez o piloto que tem a evolução mais constante da categoria. Foi 8º com a Trident em seu ano de estreia e quarto na temporada passada. Se continuar nesse crescimento, é candidato forte ao título esse ano. 15 Roy Nissany – O israelita de 23 anos não tem uma bagagem nada vitoriosa, seu desempenho na Formula V8 3.5 foi o principal motivo de conseguir a vaga.
Trident
Vindo como uma equipe de desenvolvimento da Haas, os italianos chegam para essa temporada com dois novatos. 16 Arjun Maini – O indiano de 20 anos tem resultados nada agradáveis na GP3 e F3 Europeia, mas é piloto júnior da Haas. Deve ter algum porquê de estar aí. 17 Santino Ferrucci – Piloto de testes da Haas desde 2016, o ítalo-americano já correu algumas provas de F2 ano passado e não apresentou grandes resultados. Vamos ver o que esse jovem de 19 anos pode mostrar em uma temporada inteira.
Carlin
Outra favoritaça ao título de equipes, licenciou-se na temporada passada para se dedicar a F3 Europeia e volta com tudo para esse ano. É outra equipe que também tem história na categoria. 18 Sérgio Sette Camara – Único brasileiro do grid, Sérgio vai ter a experiência mais importante da sua carreira, tendo um companheiro de equipe e rival difícil de bater. Tem dois pódios no Master de Formula 3 e uma quase vitória no Grande Prêmio de Macau – outra corrida importante de Formula 3 – de 2017. 19 Lando Norris – O britânico de apenas 18 anos é, ao lado de George Russell, o principal candidato ao título da temporada. Foi nomeado no início do ano como piloto reserva da McLaren e ameaça a vaga de Stoffel Vandoorne na equipe principal. É o atual campeão da F3 Europeia e segundo colocado no GP de Macau.
Charouz
Estreante na categoria, a equipe da República Tcheca vem para essa temporada com duas promessas que decepcionaram na temporada passada. 20 Louis Delétraz – Vice-Campeão da F-Renault 2.0 em 2015 e também vice na F-V8 3.5 em 2016, o suíço de 20 anos estreou na F2 fazendo apenas o 17º lugar no campeonato. É esperado uma melhora dele na nova equipe. 21 Antonio Fuoco – Um dos destaques da GP3 em 2016, foi um fracasso em sua primeira temporada de F2, em que se era esperado que andasse junto com seu companheiro Charles Leclerc. Ainda é piloto júnior da Ferrari, mas está com a corda no pescoço. Mais uma temporada ruim e adeus investimento de uma das equipes mais poderosas da principal categoria.
Por João Nassif
01/04/2018 - 06:36 Atualizado em 03/04/2018 - 06:39
Nesta retrospectiva para o Mundial-2018 venho refazendo a história de todas as seleções que já participaram de uma Copa do Mundo.
Hoje vou destacar a seleção de Senegal que esteve apenas uma vez num Mundial, em 2002 na Coréia do Sul e Japão.
Foi uma grande surpresa os senegaleses numa Copa do Mundo, primeiro pela classificação, pois eliminou seleções de maior tradição como Marrocos, Egito e Argélia e segundo por ter eliminando Uruguai e França na primeira fase do Mundial de 2002.
Nas oitavas eliminou a Suécia com vitória por 2x1. Saiu da Copa somente nas quartas de final quando perdeu para a Turquia por 1x0.
Na única Copa em que esteve presente Senegal disputou cinco jogos com duas vitórias, dois empates e apenas uma derrota. Marcou sete gols e sofreu seis.
Em eliminatórias, Senegal disputou 55 jogos dos quais venceu 21, empatou 19 e perdeu 15. Marcou 75 gols e sofreu 51.
Na Rússia Senegal está no Grupo H com Polônia, Colômbia e Japão.
Por João Nassif
31/03/2018 - 06:33 Atualizado em 03/04/2018 - 06:35
Pelo fato de sediar a 21ª Copa do Mundo a seleção russa não precisou disputar as eliminatórias. O país sede fica fora da disputa por vagas, não pode correr risco de não se classificar.
Como é norma da FIFA a seleção que promover o torneio, independentemente de sua posição no ranking da entidade fica definida como cabeça de chave e incluída no Grupo A do Mundial.
Feito o sorteio além da Rússia as seleções da Arábia Saudita, Egito e Uruguai também fazem parte do Grupo A.
A história da Rússia em Mundiais de Futebol é pequena com apenas três participações sendo a primeira em 1994 nos Estados Unidos. Apesar de eliminada na primeira fase venceu a seleção de Camarões por 6x1 e neste jogo seu atacante Salenko que marcou cinco gols e detém até hoje o recorde individual de gols em uma única partida de Copa do Mundo.
Depois de 1994 a Rússia disputou os Mundiais de 2002 na Coréia do Sul e Japão e a de 2014 aqui no Brasil sendo eliminadas em ambas na primeira fase.
No total das três participações a Rússia jogou nove vezes com duas vitórias, dois empates e cinco derrotas. Marcou 13 gols e sofreu também 12.
Por eliminatórias a Rússia disputou 62 jogos obtendo 38 vitórias, 14 empates e sofrendo 10 derrotas. Marcou 117 gols e sofreu 41.
Por João Nassif
30/03/2018 - 15:14 Atualizado em 02/04/2018 - 15:17
Portugal participou pela primeira vez de uma Copa do Mundo em 1966 na Inglaterra quando conseguiu a terceira posição. Depois de vencer na primeira fase a Hungria, Bulgária e Brasil, eliminou a Coréia do Sul nas quartas de final e foi derrotado pelos donos da casa nas semifinais.
Foi para a decisão do terceiro lugar e saiu vitorioso com um 2x1 sobre a União Soviética.
Portugal voltaria aos Mundiais em 1986 no México. Foi eliminado ainda na primeira fase, o mesmo acontecendo em 2002 na Coréia do Sul e Japão.
A partir deste Mundial Portugal conseguiu classificação em todas as Copas seguintes e sua melhor participação foi em 2006 na Alemanha quando foi novamente terceiro colocado derrotado pelos donos da casa por 3x1. O técnico de Portugal na Copa da Alemanha era Luiz Felipe Scolari.
Nos seis Mundiais que já disputou Portugal realizou 26 jogos com 13 vitórias, quatro empates e nove derrotas. Anotou 43 gols a favor e 29 contra.
Por eliminatórias Portugal disputou 139 jogos, venceu 77, empatou 33 e perdeu 29. Marcou 262 gols e sofreu 139.
No Mundial-2018 na Rússia Portugal estará na chave com a Espanha, Marrocos e Irã.
Ainda falta a rodada final para que tenhamos a posição definitiva dos 10 times que disputam o campeonato catarinense. Apenas um deles, Figueirense x Concórdia, serve apenas para cumprimento de tabela. Os demais têm apelo na luta contra o rebaixamento e para a decisão do terceiro lugar que sem muito valor, motiva os candidatos para vislumbrar uma boa participação no campeonato brasileiro que se aproxima. Senão vejamos.
Ainda não estão livres do rebaixamento Hercílio Luz e Internacional. O Hercílio visita o Criciúma e o Internacional jogará em Brusque. A parada é mais dura para o Hercílio, pois o Brusque irá apenas cumprir tabela e o Criciúma ainda pleiteia o terceiro lugar.
A briga pela terceira posição será disputada gol a gol, pois o saldo poderá definir o vencedor desta luta. Joinville, Tubarão, Avaí e Criciúma são os candidatos.
Tubarão e Joinville farão confronto direto, enquanto o Avaí receberá a Chapecoense e o Criciúma enfrentará o Hercílio com a corda amarrada no pescoço.
MEUS PALPITES: O Tubarão será o terceiro colocado com o Criciúma na quarta colocação. O Hercílio Luz será rebaixado.
Mas, o mais incrível neste campeonato não é a Chapecoense de melhor campanha, nem o Tubarão por ter um projeto consistente e profissional, mas o Criciúma que protagonizou uma das maiores surpresas dos últimos anos. Sempre favorito quando se fala em campeonato catarinense, brigou que brigou para não ser rebaixado até a antepenúltima rodada e no final poderá ser o terceiro colocado.
Por João Nassif
29/03/2018 - 15:08 Atualizado em 02/04/2018 - 15:12
A Polônia fez um jogo histórico em sua primeira Copa do Mundo no já distante 1938, torneio que teve a França como sede. A partida foi contra a seleção brasileira e os poloneses foram derrotados por 6x5 na prorrogação, depois de empate em 4x4 nos 90 minutos.
A Polônia retornou aos Mundiais somente em 1974 na Alemanha Ocidental quando derrotou a seleção brasileira por 1x0 na decisão do terceiro lugar, o mesmo terceiro lugar que foi conquistado em 1982 na Espanha vencendo a França por 3x2.
Entre estes terceiros lugares a Polônia disputou a Copa de 1978 na Argentina sendo eliminada na segunda fase. Foi ao México em 1986 e perdeu para a seleção brasileira por 4x0 nas oitavas de final.
Depois, somente em 2002 a Polônia retornaria às Copas na Coréia do Sul e Japão e também jogaria em 2006 novamente na Alemanha. Em ambas foi eliminada na primeira fase.
Portanto, a Polônia disputou sete Copas do Mundo jogou 31 vezes, venceu 15, empatou 5 e foi derrotada em 11 partidas. Marcou um total de 44 gols e sofreu 40.
Por eliminatórias a Polônia participou de 116 jogos com 60 vitórias, 31 empates e 35 derrotas. Marcou 228 gols e sofreu 141.
Na Rússia a Polônia disputará a primeira fase no Grupo H tendo como adversários Senegal, Colômbia e Japão.
Por João Nassif
28/03/2018 - 15:01 Atualizado em 02/04/2018 - 15:06
Depois de 36 anos o Peru volta a disputar uma Copa do Mundo. Estará na Rússia este ano depois de conseguir classificação vencendo na repescagem internacional a Nova Zelândia representante da Oceania. O primeiro jogo em Wellington terminou em 0x0 e na volta a seleção peruana venceu em Lima por 2x0.
A última participação do Peru havia sido em 1982 na Espanha quando foi eliminada na primeira fase.
A seleção peruana ficou marcada na história por ter sido goleada por 6x0 pela Argentina no Mundial de 1978, resultado que permitiu aos donos da casa disputar a final e conquistar sua primeira Copa do Mundo.
Antes o Peru havia participado do primeiro Mundial em 1930 no Uruguai e em 1970 no México.
Nas quatro Copas que disputou o Peru realizou 15 jogos com quatro vitórias, três empates e oito derrotas. Marcou 19 gols e sofreu 31.
Por eliminatórias o Peru jogou 149 vezes, venceu 43, empatou 37 e perdeu 69. Marcou 164 gols e sofreu 211.
Na Rússia o Peru estará no Grupo C com a França, Austrália e Dinamarca.
Assim como a Islândia, o Panamá fará na Rússia sua primeira participação em Campeonatos Mundiais.
Conseguiu este feito por ter sido o terceiro colocado no hexagonal final das eliminatórias da CONCACAF. Foi um feito extraordinário, pois obteve classificação superior à seleção dos Estados Unidos de muito mais tradição em Copas do Mundo.
À frente do Panamá nas eliminatórias somente o México e a Costa Rica.
A seleção panamenha disputa as eliminatórias desde 1978 e em toda sua história realizou 94 jogos conseguindo 27 vitórias, empatando 22 vezes e perdendo outras 45 partidas. Nestes jogos a seleção do Panamá marcou 104 gols e sofreu 157.
O Panamá estará na Rússia no Grupo G ao lado da Bélgica, Tunísia e Inglaterra.
Enquanto a maioria das seleções estão usando esta data FIFA, a última antes do início da Copa, para fazer seus últimos testes pré-mundial, a seleção brasileira já tem o time titular definido e apenas está fortalecendo o conjunto para quem sabe confirmar o favoritismo e alcançar seu sexto título.
Ainda sem Neymar seu titular sem contestações, o técnico Tite tem mantido seu time base que sofreu pouquíssimas alterações desde a metade das eliminatórias que classificaram a seleção com larga vantagem e antecedência sobre as demais do continente.
O jogo de hoje contra a Alemanha servirá como teste definitivo, pois será a única seleção de grande porte que o Brasil irá enfrentar antes de chegar à Rússia, mesmo que os alemães joguem sem vários titulares. Depois já na reta final da preparação a seleção fará dois amistosos contra Croácia e Áustria.
Com o time titular definido e com algumas dúvidas apenas na complementação do grupo final que será inscrito para o Mundial, o técnico Tite está em busca da consolidação de uma trajetória altamente positiva no comando da seleção. Até agora o Brasil jogou 17 vezes sob o comando do técnico, entre jogos pelas eliminatórias ao Mundial e amistosos. Venceu 13, empatou três e sofreu apenas uma derrota para a Argentina num amistoso na Austrália.
Poderíamos estar assistindo nesta terça-feira uma hipotética semifinal da Copa do Mundo, pois além de Alemanha e Brasil, Espanha e Argentina farão outro jogo amistoso que envolverá duas seleções com potencial para levantar a taça em Moscou no dia 15 de julho.
Por João Nassif
26/03/2018 - 22:59 Atualizado em 27/03/2018 - 07:02
A Nigéria é uma das seleções africanas que mais esteve presente em Copas do Mundo. Participou de cinco das últimas seis edições do torneio.
A estreia dos nigerianos em Mundiais foi fulminante quando venceram a Bulgária por 3x0 e a Grécia por 2x0 na primeira fase da Copa realizada nos Estados Unidos em 1994. Apesar da derrota para a Argentina a Nigéria se classificou para as oitavas de final quando foi eliminada pela Itália por 2x1.
Desde 1994 a Nigéria somente não conseguiu classificação para a Copa de 2006 na Alemanha.
Nos cinco mundiais em que esteve presente a Nigéria disputou 18 jogos, dos quais venceu cinco, empatou três e foi derrotada 10 vezes, marcando 20 gols e sofrendo 26.
Por eliminatórias africanas a Nigéria disputou 104 partidas com 58 vitórias, 30 empates e 16 derrotas. Marcou 178 gols e sofreu 79.
No Mundial na Rússia a Nigéria estará no Grupo D onde enfrentará Argentina, Islândia e Croácia.
Melbourne, desde 2007 o palco da estreia do maior campeonato de automobilismo de todos os tempos. Foi em Albert Park que em 2003 David Coulthard ganhou sua última corrida na carreira, Lewis Hamilton estreou com um pódio em 2007 e Vitaly Petrov conquistou o primeiro pódio para a Rússia em 2011.
Além disso tudo, é o início de um novo campeonato. Não importando se a corrida for boa ou ruim, sempre teremos surpresas, agradáveis ou não. Essa corrida marca a primeira temporada desde 1970 que não teremos um brasileiro na disputa, também marca o retorno de Fernando Alonso e a McLaren com motores Renault e da estreia da Toro Rosso com motores Honda.
Pelo que foi apresentado nos treinos de pré-temporada, a Mercedes teria mais um ano de dominação pela frente, com Ferrari e Red Bull brigando atrás. As grandes novidades seriam a McLaren e a Renault como as grandes forças do pelotão do meio e a Williams uma decepção. O que não falaram é que a equipe de Gene Haas seria tão competitiva quanto as grandes equipes.
Durante os treinos livres, os americanos já conseguiam mostrar ser a quarta força e confirmaram o sexto e sétimo lugares na classificação, que teve Hamilton mais uma vez na pole. Vettel, o vencedor da corrida do ano passado, ficou atrás até de Raikkonen e foi o terceiro.
Na nossa madrugada de domingo, as luzes para o primeiro Grande Prêmio do ano se acenderam e apagaram depois de cinco toques. Sendo Raikkonen sua principal ameaça, Hamilton não teve problemas em largar na frente e segurar a posição. E olhem uma surpresa: Kevin Magnussen (isso mesmo que você leu) fez uma belíssima ultrapassagem em Max Verstappen logo na primeira curva. E não cedeu mais!
Depois de rodar na pista, Verstappen cai para oitavo e a dupla da Haas passa a ocupar a quarta e quinta posições, passando a ser a equipe com o terceiro melhor desempenho na corrida. Mas aí vieram as paradas, Hamilton, Raikkonen e as Haas foram primeiro e Vettel assumiu a ponta.
Mas, antes que o alemão parasse, os carros de Magnussen e Grosjean param logo depois da saída do pit lane e o Virtual Safety Car é acionado, prejudicando totalmente a corrida de Hamilton, que teoricamente vencia com folga. Vettel faz a parada e retorna na frente de Lewis, mantendo a liderança até o final.
A corrida foi boa até a hora das paradas, mas depois disso não houve grandes mudanças na classificação. Segunda vitória seguida do alemão em Melbourne e terceiro ano consecutivo que Hamilton vai ao pódio e tem que ficar olhando para alguém mais alto que ele à sua esquerda.
A disputa que começou na temporada passada promete ainda mais para esse ano. Vettel 1x0 Hamilton.
Em dois jogos o Criciúma saiu da pressão para a tranquilidade que duas vitórias consecutivas num campeonato de baixo teor técnico permitem a fuga do rebaixamento. Este era o objetivo desde a chegada do técnico Argel Fucks, especialista em livrar o Criciúma de situações constrangedoras nas competições que disputa. Foi assim nas suas duas passagens anteriores pelo Heriberto Hülse.
É inconcebível que um clube do porte do Criciúma, grande em seu estado e de passado vencedor, inclusive em nível nacional, numa competição com no mínimo cinco outros clubes de tamanho menor, sofra com a perspectiva de rebaixamento até as rodadas finais.
O baixo rendimento técnico fruto da falta de planejamento afugenta os torcedores do estádio. Há muito tempo o Criciúma não tem um projeto efetivo para seu futebol, é só recordar o entra e sai de técnicos, diretores executivos e principalmente jogadores inviabilizando qualquer perspectiva de campeonatos com mais consistência.
Só nesta temporada ainda no terceiro mês já o clube já apresentou três técnicos, dois diretores executivos mais de uma dezena de jogadores. Existe a promessa de outra barca chegando para completar o plantel visando a série B do campeonato brasileiro.
De qualquer forma, o campeonato catarinense já era, o Criciúma não será rebaixado, portanto terá tempo suficiente para se preparar para a competição mais importante da temporada. São três semanas para a chegada de reforços e o trabalho técnico e físico sob a supervisão do Argel que na coletiva de domingo detonou a preparação feita no início do ano.
Se tudo acontecer num bom planejamento o clube não irá precisar ficar fazendo promoções distribuindo chopp gratuitamente e nem apelando para que os torcedores comprem a Timemania. Basta fazer um time competitivo e com perspectivas que o torcedor com certeza retornará ao Heriberto Hülse com a força que sempre caracterizou sua participação nas campanhas vitoriosas do clube em sua bonita história.
O México esteve presente na primeira Copa do Mundo realizada no Uruguai em 1930.
Convidado como todas as outras 12 seleções que apostaram na proposta da FIFA em realizar uma competição com caráter mundial o México participou da primeira partida da história das Copas do Mundo. Foi derrotado pela França em Pocitos por 4x1, pois o Estádio Centenário ainda não estava concluído.
O México esteve presente em 15 edições do Mundial. Não conseguiu se classificar para a da Copa de 1934 na Itália e não participou em 1938 na França por questões financeiras. Não conseguiu classificação para o Mundial de 1974 na Alemanha Ocidental, para a de 1982 na Espanha e para a de 1990 na Itália.
Nas 15 Copas do Mundo em que esteve presente o México disputou 53 jogos com 14 vitórias, 14 empates e 25 derrotas. Marcou 57 gols e sofreu 92.
Por eliminatórias desde 1934 o México jogou 176 partidas das quais venceu 114, empatou 37 e perdeu 25, marcando 439 gols e sofrendo 127.
Na Rússia o México estará no grupo F ao lado da Alemanha, Suécia e Coréia do Sul.
Por João Nassif
24/03/2018 - 19:39 Atualizado em 25/03/2018 - 10:46
Hoje será destacada a participação de Marrocos em Copas do Mundo. Marrocos que conseguiu classificação para a Rússia-2018 e que na primeira fase terá a dura missão de tentar se classificar numa chave com Espanha e Portugal, além do Irã.
Será a quinta participação da seleção marroquina em Copas, a primeira foi em 1970 no México quando foi eliminada na primeira fase.
A presença seguinte de Marrocos em Mundiais foi também no México em 1986 e foi sua melhor participação chegando às oitavas de final. Nas outras duas Copa Marrocos foi eliminado na primeira fase.
Nos quatro Mundiais em que esteve presente, Marrocos disputou 13 jogos com apenas duas vitórias, quatro empates e sete derrotas, marcando 12 gols e sofrendo 18.
Por eliminatórias Marrocos jogou 111 vezes, obtendo 51 vitórias, 38 empates e 22 derrotas. Marcou 150 gols e sofreu 80.
O destaque de hoje na contagem regressiva para o início da Copa do Mundo é a seleção japonesa que irá disputar seu sexto Mundial de Futebol.
O Japão, pelo sorteio fará parte do grupo H ao lado da Polônia, Senegal e Colômbia.
A história da seleção japonesa em Copas do Mundo começou em 1998 na França e de lá até agora esteve em todas as Copas disputadas.
O máximo alcançado pelo Japão foi ter atingido as oitavas de final em 2002 quando foi sede do Mundial juntamente com a Coréia do Sul e em 2010 na África do Sul.
Nas cinco Copas que disputou o Japão realizou 17 jogos com quatro vitórias, quatro empates e nove derrotas. Marcou 14 gols e sofreu 22.
Em eliminatórias o Japão disputou 120 jogos, venceu 68, empatou 26 e foi derrotado 26 vezes. Marcou 247 gols e sofreu 85.
A seleção da Islândia é uma das duas que irão participar pela primeira vez de uma Copa do Mundo. Panamá também fará sua estreia no Mundial da Rússia.
A Islândia foi o primeiro país com população inferior a 1 milhão de habitantes que conseguiu classificar para um torneio de futebol de grande porte. Conquistou a vaga para a Eurocopa-2016 e fez campanha brilhante sendo eliminada somente nas quartas de final.
Antes disso a Islândia havia conseguido vaga na repescagem europeia para o Mundial de 2014 e foi derrotada pela Croácia.
A seleção da Islândia começou sua participação em eliminatórias somente para a Copa de 1958 na Suécia. Não participou das eliminatórias de 1962 até 1970, voltando ao cenário somente em 1974.
Em outubro de 2017, no embalo de sua ascensão no futebol europeu a Islândia conseguiu a vaga para a Copa do Mundo deste ano em primeiro lugar no Grupo I das eliminatórias europeias eliminando seleções com mais tradição com Ucrânia e Turquia.
Na Rússia a Islândia irá enfrentar na primeira fase as seleções da Argentina, Croácia e Nigéria.
Depois de vários tropeços, inclusive alguns nas próprias pernas o Criciúma conseguiu a vitória que faz com que a fuga do rebaixamento seja praticamente definitiva. Os três pontos na Ressacada deixam o time numa posição mais confortável e numa pressão muito menor.
Deixei o post para o final da manhã, pois andei pela cidade e pude colher algumas impressões dos torcedores que acompanharam o jogo com aflição depois do Criciúma sofrer o gol e poucos acreditavam numa virada que veio após as mudanças promovidas pelo Argel. Tenho sido crítico com o técnico depois de vários jogos em que o time não produziu, inclusive com as alterações que ele produziu.
Ontem, não. Fazendo a leitura correta o Argel promoveu as mudanças que o jogo pedia e com elas conseguiu a virada e o avanço na tabela de classificação. Apesar de tudo os torcedores continuam preocupados, não mais com o inviável rebaixamento, mas com a série B que está logo ali. E com inteira razão.
O plantel é fraco, são poucas alternativas apesar do sucesso na Ressacada, pois temos também que frisar o jogo lamentável do Avaí e sua falta de qualidade com o time recheado de reservas. Mesmo assim o Avaí teve duas situações em que seus atacantes estiveram na cara do gol quando ainda estava 1x0 e não souberam matar o jogo. Os detalhes aumentaram os méritos do Criciúma que soube buscar e conseguir os gols da vitória.
Não adianta os mais reticentes afirmarem que 17 pontos ainda não garantem a permenência na primeira divisão, mas duvido que alguém aposte no rebaixamento. Então é hora de voltar a cabeça para o campeonato brasileiro, este sim muito mais desgastante e exigente e montar um time compativel com os objetivos do clube.
Continuando com a contagem regressiva para o Mundial-2018, o destaque de hoje é o Irã que irá disputar sua quinta Copa do Mundo.
A primeira foi em 1978 na Argentina e foi eliminado na primeira fase com apenas um empate contra Escócia e derrotas para Holanda e Peru.
O Irã voltaria às Copas somente em 1998 na França e por ironia na primeira fase caiu justamente no grupo do Estados Unidos. Os dois países viviam uma situação política tensa em razão da Revolução do Irã. O jogo entre eles foi um desafio à mistura de política com o esporte, mas as duas equipes tiraram fotos abraçadas e trocaram presentes e flores antes do começo da partida.
Mesmo vencendo os americanos por 2x1 o Irã foi eliminado na primeira fase, o mesmo acontecendo nos outros dois Mundiais que disputou, em 2006 na Alemanha e em 2014 no Brasil.
Na Rússia o Irã fará parte do Grupo B contra Portugal, Espanha e Marrocos.
O Irã disputou 12 jogos nos Mundiais em que esteve presente. Venceu apenas um jogo, empatou três e perdeu oito. Seu ataque marcou sete gols e sua defesa sofreu 22.
O Irã disputou 128 jogos vencendo 78, empatando 34 e sofrendo 16 derrotas. Marcou 267 gols e sofreu 81.
A Inglaterra se negou a disputar os três primeiros Mundiais de Futebol e somente participou de eliminatórias para a Copa do Mundo de 1950 no Brasil.
Foi formado um grupo somente com seleções britânicas e a Inglaterra foi a primeira colocada derrotando a Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte. Protagonizou a primeira grande zebra em Copas do Mundo quando perdeu para os Estados Unidos que vieram ao Brasil com uma seleção totalmente amadora. A Inglaterra foi eliminada na primeira fase.
Mesmo sendo os inventores do futebol os ingleses nunca tiveram participação relevante nos Mundiais que disputou, à exceção de 1966 quando foram campeões jogando em seu território. O título foi conquistado na prorrogação da final contra a Alemanha Ocidental com a validação de um gol em que a bola não entrou.
Nas outras participações em Copas do Mundo a Inglaterra jamais passou das quartas de final.
A Inglaterra disputou 14 Mundiais realizando 62 jogos com 26 vitórias, 20 empates e 16 derrotas. Marcou 79 gols e sofreu 56.
Por eliminatórias os ingleses jogaram 112 partidas vencendo 76, empatando 25 e sofrendo 11 derrotas. Marcaram 275 gols e tiveram 67 gols sofridos.
No Mundial-2018 a Inglaterra irá enfrentar no Grupo G a Bélgica, o Panamá e a Tunísia.
Natural de Ribeirão Preto, o jornalista esportivo, comentarista e escritor João Nassif Filho trabalha há mais 50 anos com o futebol. Começou na Rádio Clube Jacareí, passou pela Rádio Gaúcha de Porto Alegre e hoje está na Rádio Som Maior FM de Criciúma. Trabalhou também na TV Gaúcha de Porto Alegre, RCE TV Criciúma e na TV Litoral Sul de Criciúma. Foi colunista do Jornal da Manhã e Jornal A Tribuna de Criciúma. Publicou o Almanaque do Criciúma (1986), o Almanaque das Copas (2013) e Fio do Bigode (2014).Conheça outros Blogs