À exemplo do Mundial de 2006 a seleção brasileira em 2010 foi novamente eliminada nas quartas de final. Em 2006 na Alemanha perdeu para a França por 1x0 e na África do Sul em 2010 caiu frente a Holanda.
O começo da partida foi promissor, aos 9 minutos o volante Felipe Melo deu pelo meio um passe espetacular que colocou o atacante Robinho na cara do gol e o Brasil encaminhava sua classificação.
Mas, foi só, no segundo tempo a Holanda virou com dois gols de Sneijder, um aos 8 e o segundo aos 23 minutos.
Este gol da virada foi narrado desta forma por Galvão Bueno da Rede Globo.
O juiz da 7ª Vara empresarial do Rio de Janeiro proferiu sentença proibindo o uso do spray de marcação em todas as partidas de futebol organizadas pela FIFA e suas Confederações ou Associações filiadas.
A sentença foi publicada no dia 13 de dezembro do ano passado e diz que caso a FIFA descumpra a decisão pode pagar multa de R$ 50 mil por evento.
A ação foi ajuizada pela empresa Spuni Comércio de Produtos Esportivos e Marketing Ltda, que acusa a FIFA de desobedecer às leis de proteção da propriedade intelectual. A empresa alega ser criadora do spray. Heine Allemagne e Pablo Silva são os inventores do produto e alegam conspiração de FIFA para roubar sua patente.
Os empresários dizem que foi feita oferta de U$ 40 milhões de dólares pelo produto, oferta sem conhecimento da FIFA que propôs o pagamento não aceito de U$ 500 mil pela patente.
Pelo visto a decisão do TJ do Rio de Janeiro não foi levada à sério. O spray continua sendo usado em todas as competições oficiais mundo a fora sem que a FIFA tenha ressarcido os fabricantes pela invenção.
Por João Nassif
24/02/2018 - 09:10 Atualizado em 25/02/2018 - 09:14
Mais que um jogo foi uma verdadeira batalha que travaram Portugal e Holanda valendo pelas oitavas de final da Copa de 2006 na Alemanha. O jogo foi em Nuremberg.
Luiz Felipe Scolari era o técnico da seleção portuguesa e o ex-jogador Marco van Basten técnico da Holanda e o prenúncio de um grande jogo.
Não foi brilhante como se esperava com muita violência de ambos que obrigou o árbitro russo Valentin Ivanov distribuir 16 cartões amarelos e quatro vermelhos.
Foram expulsos dois jogadores de cada seleção.
Com tanta violência foi marcado apenas um gol. E foi gol de Portugal aos 23 minutos de jogo através do meio campista Maniche.
Vamos ouvir novamente o gol português na narração de Galvão Bueno da Rede Globo.
Por João Nassif
23/02/2018 - 08:56 Atualizado em 25/02/2018 - 09:06
Atualmente as eliminatórias para as Copas do Mundo apresentam repescagens intercontinentais, com seleções da América do Sul enfrentando as da Oceania, da América Central disputando vaga com seleções da Ásia, enfim confrontos entre as Confederações filiadas à FIFA.
A primeira repescagem intercontinental surgiu por acaso, pois não estava prevista no regulamento que definiriam as seleções que jogariam o Mundial de 1958 na Suécia.
O motivo de sua criação foi a confusa formação do grupo que reuniu seleções da Ásia, África e Oceania. Nenhuma seleção das Américas ou da Europa participaram deste grupo.
A FIFA não aceitou as inscrições da Etiópia e Coréia do Sul. As eliminatórias deveriam ter começado com o jogo entre Indonésia e República da China, atual Taiwan que desistiu.
Na fase seguinte houve mais três desistências: a Austrália incluída num grupo com Indonésia e China (os indonésios avançaram), o Chipre que enfrentaria o Egito e a Turquia que deveria enfrentar Israel, mas desistiu por ter querido fazer parte das eliminatórias europeias, como havia sido para a Copa anterior.
Somente o Sudão cumpriu tabela e eliminou a Síria no seu grupo.
Sobraram Egito, Israel, Indonésia e Sudão. Mais problemas, Egito e Sudão abandonaram as eliminatórias por questões políticas e a Indonésia também desistiu porque queria jogar contra Israel em campo neutro e a FIFA não autorizou.
Por fim, depois de um sorteio realizado entre seleções europeias, Israel enfrentou País de Gales por vaga no Mundial de 1958. Deu País de Gales com duas vitórias por 2x0. País de Gales que foi adversário do Brasil nas quartas de final na Suécia.
Finalmente caiu a ficha do presidente Jaime Dal Farra e depois de várias semanas de atraso Argel Fucks foi contratado.
A perda de tempo gerou uma enorme crise que culminou com a eliminação da Copa do Brasil dentro do Heriberto Hülse. Claro que ficará a dúvida, se o técnico tivesse vindo mais cedo o Criciúma derrotaria o Ceará? Jamais saberemos a resposta, mas o clima seria outro com o peso de um técnico com rodagem e experiência em jogos mais importantes.
Diz o velho ditado: “antes tarde do que nunca”. Não podemos esquecer que o Criciúma está colocado na zona de rebaixamento no campeonato catarinense e tem domingo um jogo em casa contra o líder Figueirense.
Certamente teremos mais presença de público e com muito mais confiança, afinal Argel era o técnico desejado pela imensa maioria dos torcedores.
Depois do prejuízo de uma desclassificação e com uma relação deteriorada com a torcida o presidente deverá nas próximas horas anunciar um assessor que lhe ajude na gestão e trabalhe principalmente para melhorar sua própria imagem de homem público.
Contratar o técnico e nomear um assessor são ações que podem colocar o Criciúma e também a G.A. num patamar mais condizente com a história do clube.
Cada sonho vai se transformando em pesadelo e o Criciúma cada vez mais se perdendo nesta temporada.
Na sequência de uma participação lamentável no campeonato estadual a desclassificação em casa na Copa do Brasil escancarou de forma definitiva a total falta de organização no clube em todos os níveis, da gestão ao futebol sofrível que vem sendo tripudiado por vários adversários, muitos sem a sua estrutura e a sua grande história.
O futebol é sábio e não perdoa a incompetência, o que começa errado dificilmente tem conserto. Ah! Mas o zagueiro tirou a bola em cima da linha do gol. Ah! Pênalti é loteria. Ah! Atacamos mais e o goleiro adversário fez milagres.
Nada disso serve para encobrir as deficiências de um mal planejamento, de uma cautela nos investimentos e de apostas em profissionais sem o perfil para enfrentar as dificuldades de qualquer competição de alto rendimento.
Não quero que crucifiquem o Grizzo, técnico interino, o Carlos Eduardo que perdeu o pênalti final e de tantos outros que somados a estes dois são vítimas de uma estrutura que perdeu sua validade.
No começo da gestão com o ex-presidente tudo estava maravilhoso, o time subindo os degraus do futebol brasileiro até chegar ao topo. Ótimos patrocínios, estádio cheio e o orgulho da região em ter um time vencedor.
Até que veio uma incrível e inconsequente mudança do roteiro. O futebol foi cair em mãos amadoras que as enfiaram pelos pés. A gestão começou a fazer agua e os tombos foram inevitáveis. Mudança de rumo e o que poderia ser uma retomada se mostrou muito pior.
Hoje sem qualidade de plantel, com o estádio às moscas, qualquer time chega no Heriberto Hülse e joga como se estivesse em sua própria casa e o Criciúma se afundando cada vez mais em sua trajetória. Por isso afirmo que os atuais profissionais não têm culpa de absolutamente nada e não podem ser tratados como vilões.
No começo da temporada fiz um post aqui no blog falando de esperança e incertezas. Hoje restou apenas uma certeza, em não havendo uma profunda mudança na forma de se fazer futebol o Criciúma irá atingir o fundo do poço.
Por João Nassif
22/02/2018 - 06:52 Atualizado em 23/02/2018 - 06:55
Certamente a classificação da Turquia para a Copa do Mundo de 1954 na Suíça foi o episódio mais curioso de todas as eliminatórias disputadas na história.
Como o número de filiados à FIFA era pequeno não havia repescagem e sim confrontos diretos que garantiam vagas nas Copas do Mundo. Um dos confrontos para o Mundial de 1954 era entre Espanha e Turquia.
Os espanhóis eram franco-favoritos, pois possuíam juma das ligas mais poderosas da Europa e venceram em casa o primeiro jogo por 4x1. Na partida da volta em Istanbul os turcos deram o troco e venceram por 2x1. Como saldo de gols não era critério de desempate as duas seleções foram para Roma para o terceiro e decisivo jogo.
No tempo regulamentar houve empate em 2x2 que prevaleceu na prorrogação. Como não havia decisão por pênaltis e vaga para o Mundial foi decidida no sorteio.
Um garoto, Luigi Franco Gemma de 14 anos, filho de um funcionário do Estádio Olímpico de Roma teve os olhos vendados e diante de uma taça puxou o papelzinho com o nome da Turquia.
O episódio gerou uma revolta na FIFA, mas nada que impediu a seleção turca de participar da Copa. O garoto foi tratado como amuleto e acompanhou a delegação turca na viagem à Suíça.
Por João Nassif
21/02/2018 - 06:47 Atualizado em 23/02/2018 - 06:52
As eliminatórias europeias para Copas do Mundo têm regulamento enxuto e por vezes traiçoeiro. Todas seleções filiadas à FIFA são divididas em nove grupos com a classificação direta dos primeiros colocados em cada um e os oito melhores segundos colocados são sorteados para a repescagem quando mais quatro seleções se habilitam para disputar o Mundial.
Portanto, a Europa tem direito a 13 vagas. Para a Copa deste ano são 14 países europeus, pois a Rússia como país sede teve a vaga garantida.
Voltando às eliminatórias para o Mundial de 2014, Portugal e Suécia caíram pelo sorteio numa mesma chave com somente uma seleção se classificando para vir ao Brasil.
O primeiro jogo desta repescagem foi realizado em Lisboa e Portugal venceu por 1x0. No segundo jogo nova vitória portuguesa, desta feita por 3x2 em Estocolmo. A Suécia ficou fora da Copa.
Vamos repetir aqui o gol solitário de Portugal no primeiro jogo em Lisboa, gol do atacante Cristiano Ronaldo. A narração é de Luiz Carlos Júnior no SporTV.
Por João Nassif
20/02/2018 - 16:17 Atualizado em 20/02/2018 - 16:17
O Genivaldo afirmou que o Grizzo é o técnico até o final do catarinense. Falei agora pouco com o Argel Fucks que afirmou haver sido procurado ontem à noite pelo Nei Pandolfo e Emerson Almeida. Conversaram por telefone.
A pedida do técnico é a mesma de algumas semanas. Total da comissão técnica R$ 80 mil. Os dirigentes ficaram de consultar o presidente e dar retorno.
Até agora nada. O Argel me garantiu que se for contratado viaja hoje mesmo e fica no banco amanhã contra o Cianorte.
Estão esperando o que? Nova chance para o Criciúma mudar de patamar, mesmo sem a devida qualidade de plantel. É hora de buscar alternativas para devolver a todos a dignidade perdida faz muito tempo.
Por João Nassif
20/02/2018 - 06:44 Atualizado em 23/02/2018 - 06:46
Os torcedores e amantes do futebol, principalmente os que são fixados em Copas do Mundo que se preparem. Poderemos assistir 64 jogos durante os 32 dias que irá durar o Mundial na Rússia.
A abertura está marcada para o dia 14 de junho, uma quinta-feira, às 18:00hs, hora local que pelo fuso horário será ao meio dia no horário de Brasília. A diferença, portanto, é de seis horas.
A final será no dia 15 de julho, um domingo, também as 18:00hs no horário da Rússia.
Entre abertura e encerramento não haverá jogos somente nos dias 29 de junho, uma sexta-feira, entre o final da fase de grupos e o início das oitavas de final. Haverá mais dois dias de folga, 04 e 05 de julho, quarta e quinta feiras, entre as oitavas e as quartas de final, outros dois dias, 08 e 09 de julho, entre as quartas e as semifinais.
Finalmente mais dois dias entre as semifinais e a decisão do terceiro lugar, dias 12 e 13 de julho. A decisão do terceiro lugar será no sábado dia 14 às 17:00hs local, 11:00hs da manhã no horário de Brasília.
Uma tradição de quase 70 anos foi quebrada. Em 31 de Janeiro, o novo dono da F1, Chase Carey, anunciou o fim das Grid Girls na largada das corridas, algo muito contraditório vindo de um empresário criado na cultura do showbusiness norte-americano.
Segundo ele “não faz mais sentido essa tal prática nas normas da sociedade atual”. Não faz mais sentido para quem? Para os que ‘lacram’ na internet e nem sequer ligam a televisão para assistir a cinco minutos de uma prova? Porque, segundo uma pesquisa feita pela BBC Sport a respeito desse assunto, 60% dos fãs são contra a retirada das modelos.
E tem mais: as próprias agências de modelos são contrárias a decisão, afinal ninguém quer perder o emprego. Nenhuma dali é forçada a trabalhar ou está implorando para sair do meio por estarem sendo “objetificadas”. Óbvio que podem existir casos isolados, de agências que abusam de suas modelos, mas isso quem deve cuidar é a polícia (e não os justiceiros sociais). Elas não precisam dar representatividade às mulheres, elas querem apenas construir uma riqueza através da habilidade delas de exercer uma profissão.
Vendo essa decisão dessa maneira, prevejo que daqui alguns anos desfiles de miss, concursos de beleza, passarelas de moda irão acabar por uma agenda que, ao invés de defender a mulher, acaba prejudicando-a ainda mais. A profissão de modelo poderá entrar em extinção em breve.
É o famoso “quem lacra, não lucra”. Me admira um cidadão, com aquele bigodão irlandês, cheio de panca, um típico empresário criado na indústria norte-americana, que só olha para o próprio bolso, abraçar a causa politicamente correta e acabar perdendo seguidores fiéis. Me desculpa Carey, mas você não vai conseguir atrair o pessoal do politicamente correto, porque eles vão estar ocupados em ‘lacrar’ mais um pouco na internet.
Por João Nassif
19/02/2018 - 17:23 Atualizado em 21/02/2018 - 08:24
O Mundial de 1994 foi realizado nos Estados Unidos com a participação de 24 países divididos em seis grupos de quatro seleções.
O regulamento dizia que se classificavam para as oitavas de final os dois primeiros de cada grupo mais os quatro melhores terceiros colocados.
No grupo A a Romênia foi a primeira colocada com a Suíça na segunda posição. Os Estados Unidos, terceiro colocado também se classificou de acordo com o regulamento e somente a Colômbia, quarta colocada, foi desclassificada.
Mas, no seu último jogo na Copa, os colombianos conseguiram sua única vitória. Foi sobre a Suíça por 2x0 em São Francisco no Stanford Stadium.
O segundo gol colombiano foi marcado por Harold Lozano no último minuto, gol que você ouvirá novamente na narração de Marco Antônio Matos da Rede Bandeirantes de Televisão.
Por João Nassif
19/02/2018 - 07:20 Atualizado em 19/02/2018 - 07:20
Em dois momentos o atacante, ou o lateral direito, ou o lateral esquerdo, enfim o polivalente Andrew foi o personagem principal em mais um jogo sofrível do Criciúma no campeonato catarinense. O empate contra o Hercílio Luz fez o Criciúma continuar na zona do rebaixamento.
Primeiro o Andrew numa entrevista mostrou que não tinha conhecimento do regulamento do campeonato. Queria apagar o mau primeiro turno para vencer o segundo e disputar o título. Confirmou o amadorismo de uma direção que não teve a capacidade de avisar seus atletas da fórmula da competição em disputa. Tem que informá-los que contra o Cianorte pela Copa do Brasil é diferente da primeira fase, se houver empate a decisão será nos pênaltis.
Segundo, Andrew é o cara segundo o técnico. Grizzo afirmou após o jogo que a saída prematura do Andrew, na metade do primeiro tempo, deixou o Criciúma sem opções ofensivas.
Sem Andrew o Grizzo não tem munição para tentar vencer. Com Andrew pode vencer com um gol aos 49 do segundo tempo.
Por João Nassif
18/02/2018 - 18:53 Atualizado em 21/02/2018 - 08:24
Um dos jogos mais dramáticos da seleção brasileira no Mundial de 1998 na França foi contra a Dinamarca valendo pelas quartas de final.
O Brasil havia eliminado a seleção do Chile por 4x1 nas oitavas e a Dinamarca vencido a Iugoslávia por 2x1.
A partida disputada em Nantes no dia 03 de julho foi recheada de alternativas. A Dinamarca marcou logo aos 2 minutos com Jorgensen, Bebeto empatou aos 10 e Rivaldo aos 25 determinou a virada ainda no primeiro tempo.
Na segunda etapa Laudrup empatou aos 5 minutos e novamente Rivaldo aos 14 deu número finais à vitória brasileira por 3x2.
O gol de Brian Laudrup e o segundo de Rivaldo você ouvirá agora na narração de Galvão Bueno da Rede Globo.
Por João Nassif
17/02/2018 - 20:47 Atualizado em 21/02/2018 - 08:24
A final da Copa do Mundo de 1970 no México registrou um dos gols mais bonitos de toda história. Nem tanto pelo arremate fatal, mas pela construção da jogada que ficará para sempre na memória dos que tiveram oportunidades de assisti-lo.
A seleção brasileira com o tricampeonato já garantido, pois vencia aos 41 minutos do segundo tempo a Itália por 3x1 com gols de Pelé, Gerson e Jairzinho.
A jogada começou no campo de defesa do Brasil com Clodoaldo, passou por Rivelino, Jairzinho e Pelé até chegar em Carlos Alberto que selou o marcador.
Este gol antológico foi narrado desta forma por Joseval Peixoto da Rádio Jovem Pan de São Paulo.
O inchaço da Copa do Brasil e a falta de grandes jogos na sua primeira fase não atrai os torcedores e o público tem sido muito pequeno na maioria das partidas. A ausência nas primeiras etapas do torneio dos oito times brasileiros que disputarão a Libertadores ajuda o esvaziamento de somente as ótimas cotas disponibilizadas pela CBF é que mantém os clubes mobilizados.
Os 40 jogos da primeira fase tiveram a média 2.042 pagantes. O maior público, 5.911 torcedores foi registrado em Campina Grande-PB, jogo em que o Treze local foi eliminado pelo Figueirense.
Como o futebol brasileiro não passa sem uma grande aberração, a de agora vem do Maranhão. Um clube chamado Cordino tem sede em Barra do Corda, município localizado a mais de 450 quilômetros da capital São Luiz.
O glorioso Cordino campeão do primeiro turno do campeonato maranhense em 2017 teve o direito de disputar a Copa do Brasil deste ano. Seu estádio o Leandro Cláudio da Silva (Leandrão) tem capacidade para 5 mil espectadores e não foi aprovado pela vistoria da CBF, por isso teve que mandar seu jogo na primeira fase da Copa do Brasil no Castelão em São Luiz.
Resultado, somente 97 torcedores pagaram ingressos num estádio para 40 mil pessoas. Ah! O Cordino perdeu para o Náutico-PE por 1x0 e foi eliminado do torneio. A renda foi de R$ 1.695,00 e o prejuízo foi de R$ 16.897,61. Menos mal para o time maranhense que abocanhou a cota de R$ 500 mil pela disputa de uma única partida nesta Copa do Brasil.
Por João Nassif
16/02/2018 - 18:38 Atualizado em 21/02/2018 - 08:25
A final do Mundial de 1974 reuniu Alemanha Ocidental e Holanda. O carrossel holandês que encantou o mundo tinha a oportunidade de vencer seu primeiro título mundial, pois era favorita mesmo jogando na casa do adversário.
Na fase anterior, num grupo chamado de grupo da morte os holandeses venceram com muita facilidade o Brasil por 2x0, a Argentina por 4x0, além de derrotar a Alemanha Oriental também por 2x0.
Já a Alemanha Ocidental venceu a Iugoslávia por 2x0, a Suécia por 4x2 e derrotou a Polônia por apenas 1x0 no jogo da classificação.
A final foi disputada no dia 07 de julho em Munique e a Alemanha Ocidental se sagrou bicampeã com vitória de virada por 2x1.
O começo da Holanda foi arrasador e logo no primeiro minuto numa arrancada desde o meio de campo Johan Cruyff, maestro holandês, sofreu pênalti que Johan Neeskens bateu e abriu o placar.
O gol da Holanda você ouvirá agora na narração de Osmar Santos, então na Rádio Jovem Pan de São Paulo.,
Por João Nassif
15/02/2018 - 18:09 Atualizado em 21/02/2018 - 08:25
São 54 as seleções europeias que disputaram as eliminatórias para o Mundial-2018.
Estas seleções foram divididas em nove grupos sendo que os primeiros de cada grupo garantiram vaga direta e os oito melhores segundos colocados participaram da repescagem que indicou as outras quatro seleções que irão à Copa. Portanto, a Europa tinha direito a 13 vagas mais a Rússia país sede com participação garantida.
Na fase de grupos a melhor campanha foi da Alemanha primeira colocada do grupo C, com aproveitamento de 100% nos 10 jogos que disputou.
A Alemanha derrotou duas vezes a Irlanda do Norte, a República Tcheca, o Azerbaijão, a Noruega e San Marino.
Os alemães marcaram 43 gols e sofreram apenas 4. Esta avalanche de gols foi marcada com duas goleadas sobre a frágil seleção de San Marino. A primeira em Serravalle por 8x0 e a segunda em Nuremberg por 7x0.
San Marino é um país dentro da Itália, tipo enclave, com 61 km2 e pouco mais de 30 mil habitantes. Serravalle é um dos nove municípios que compõe a República de San Marino.
A seleção da Irlanda do Norte ficou em segundo no grupo da Alemanha, mas ficou fora do Mundial, pois foi derrotada pela Suíça na repescagem.
Por João Nassif
15/02/2018 - 07:40 Atualizado em 15/02/2018 - 07:41
O quase vazio Heriberto Hülse teve seu momento de glória nesta temporada. Os torcedores enlouqueceram, pularam, gritaram, cantaram a plenos pulmões uma vitória que há muito não acontecia. Parecia a conquista de um título.
Fosse o gol marcado digamos, na metade do segundo tempo não teria o mesmo efeito, ainda que o time precisasse desesperadamente vencer para conseguir fugir da zona do rebaixamento.
O gol foi o divisor do Criciúma no campeonato? Não posso afirmar porque mesmo com a vitória o time mostrou as mesmas deficiências das partidas anteriores. Pouca criatividade e uma enorme dificuldade para finalizar.
O Criciúma começou pilhado com muita vontade, fez um gol numa incrível blitz na abertura do jogo, teve em seguida outra chance clara e quando diminuiu o ritmo permitiu o Joinville equilibrar e chegar ao empate. Resultado justo no primeiro tempo.
O Criciúma tomou conto do jogo em que o Joinville foi no segundo tempo uma caricatura de time de futebol. Muita posse de bola com pouca força ofensiva, inclusive nas inúmeras faltas laterais sem nenhum aproveitamento. Até que no último minuto veio o gol salvador que mudou todo o ambiente do estádio.
Os protestos iniciais estavam há um minuto de serem repetidos. As faixas indesejadas pela arbitragem e seguranças seriam novamente desfraldas e o técnico seria olhado de forma hostil, mesmo com o forte lobby para sua permanência.
Enfim, venceu que era o que importava e a sequência dirá se gol aos 49 do segundo tempo tem o poder magico de mudar o curso da história.
Natural de Ribeirão Preto, o jornalista esportivo, comentarista e escritor João Nassif Filho trabalha há mais 50 anos com o futebol. Começou na Rádio Clube Jacareí, passou pela Rádio Gaúcha de Porto Alegre e hoje está na Rádio Som Maior FM de Criciúma. Trabalhou também na TV Gaúcha de Porto Alegre, RCE TV Criciúma e na TV Litoral Sul de Criciúma. Foi colunista do Jornal da Manhã e Jornal A Tribuna de Criciúma. Publicou o Almanaque do Criciúma (1986), o Almanaque das Copas (2013) e Fio do Bigode (2014).Conheça outros Blogs