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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por João Nassif 22/05/2018 - 08:01

Thiago Ávila *

Neste final de semana foi realizada a quinta etapa da Temporada 2018 da Stock Car, em Santa Cruz do Sul e eu estive lá para acompanhar o evento.
As atividades começaram no sábado, ou pelo menos era para começar, mas chovia muito. Do início ao fim do dia era água que não parava mais. Havia área de camping, gente fazendo barraquinha, com motor home, com uma visão privilegiada para a pista. Já eu fiquei numa área coberta, em cima dos boxes, onde dava para ver todo o trabalho dos mecânicos, e de frente para a reta principal.

Bom, eventos da Stock e do Brasileiro de Marcas foram sendo adiados hora a hora devidos às condições climáticas, até que decidiram transferir as atividades para domingo. Nesse período, aproveitei para descer aos boxes, que estava aberto e tirei algumas fotos.

Às nove da manhã, num dia extremamente frio, cheguei no autódromo, todo encasacado. Quarenta minutos depois, os cronômetros foram acionados para o primeiro treino de classificação. Daniel Serra, Max Wilson, Júlio Campos, Marcos Gomes, Rubens Barrichello, Cacá Bueno e mais sete fizeram tempo entre 1:20 e 1:21 e passaram para o Q2.
Decepção foi para esse cara da foto abaixo: Felipe Fraga. O campeão de 2016 teve problemas com os motores e teve que abandonar a sessão.

Marcos Gomes fez a pole, baixando para a casa de 1:19, seguido de Serra, Júlio Campos e Max Wilson.
Em seguida, foi realizada a corrida do Campeonato Brasileiro de Marcas, em que apenas oito carros compuseram o grid, sendo o vencedor um piloto de Blumenau, comandando sua Chevrolet.

Os boxes se abriram para o público e o pitlane se encheu de um minuto a outro. Era um formigueiro.

O show começou de fato às duas da tarde, com os giro dos motores para a largada oficial da Corrida 1.
Uma pista com poucos pontos de ultrapassagem, mas com emoção até o fim. Marcos Gomes liderava com sobra até a chegada do Safety Car nas últimas voltas, Serra chegou colado na reta final e os dois cruzaram quase juntos, Max Wilson foi terceiro. Mas meus destaques vão para a briga pelo segundo lugar entre Júlio Campos, Serra e Max até pouco antes da entrada do SC e das alavancadas de Jimenez e Fraga, saindo das últimas posições para lutar por pontos.
Mas quem deu show mesmo na Corrida 2 foi Rubens Barrichello e Felipe Fraga, que não foram beneficiados pelo grid invertido do primeiro ao décimo e mesmo assim terminaram em posições inesperadas.
Felipe Lapenna liderava com folga até a entrada dos boxes, mas perdeu muito tempo na parada e, depois do grid se reajustar, já aparecia em sétimo. Sobrou para Thiago Camilo e Átila Abreu brigarem pela vitória. Fraga pulava de um 16º lugar na primeira corrida para terceiro e Rubinho, que teve problemas na prova anterior e largou na última fila, foi escalando o pelotão até a sexta posição. Átila assume a liderança numa linda ultrapassagem em cima de Thiago na primeira curva e vence.
A Stock dá uma pausa de dois meses e meio devido a Copa e volta dia 5 de agosto em Goiânia, para a Corrida do Milhão.

* Thiago Ávila, Estudante de Jornalismo da PUCRS

Por João Nassif 21/05/2018 - 20:20

Mantendo o rodízio de continentes, o XIV Campeonato Mundial voltou para a Europa e vários países se candidataram para sediar o evento. Depois da primeira rodada de avaliação, sobraram a União Soviética e a Itália com os italianos sendo escolhidos pela FIFA para organizar o Mundial. 

Itália, uma poderosa nação futebolística não mediu custos para fazer com que a Copa do Mundo fosse um sucesso absoluto. Foram completamente reformados 10 dos 12 estádios da Copa e construídos especialmente para o torneio os outros dois em Turim e Bari.

A Copa foi decepcionante, com um futebol extremamente defensivo e muitos jogos sendo decididos na cobrança de penalidades máximas. A final entre Alemanha Ocidental e Argentina foi a mais decepcionante até então, na qual os sul americanos foram os primeiros finalistas de um Mundial que não conseguiram marcar um gol sequer.

Alemanha Ocidental campeã mundial em 1990

O grupo 3 das eliminatórias sul americanas se transformou em verdadeira guerra que terminou no Comitê Disciplinar da FIFA. No jogo entre Brasil e Chile no Maracanã a FIFA tudo corria normalmente até os 24 minutos do segundo tempo quando uma mulher atirou um sinalizador em direção ao campo e Rojas, o goleiro chileno, simulou ter sido atingido e com seus companheiros retirou-se do campo. O jogo estava 1x0 para o Brasil e a FIFA uma semana depois considerou o Chile perdedor por 2x0 e o impediu de disputar a Copa de 1994.

Na final em 1990 a Alemanha Ocidental derrotou a Argentina por 1x0 e conquistou o tricampeonato. Na decisão do terceiro lugar a Itália venceu a Inglaterra por 2x1.

A Copa do Mundo de 1990 foi a que teve a menor média de gols de toda história. Nos 52 jogos realizados foram marcados apenas 115 gols resultando na média de 2,21 gols/jogo. O artilheiro do Mundial foi o italiano Salvadore Schillaci com seis gols.
 

Por João Nassif 21/05/2018 - 14:42

A sexta rodada da série B não foi nada boa para os mandantes que conseguiram apenas uma vitória. O Oeste do técnico Roberto Cavalo derrotou o Vila Nova por 2x0, tirando a invencibilidade e derrubando o time goiano da liderança do campeonato. Nos demais jogos ocorreram quatro empates e cinco vitórias dos visitantes. Nos 60 jogos que já foram realizados os mandantes venceram 27, os visitantes 18 e houve 15 empates.

Coma perda da invencibilidade do Vila Nova, apenas três equipes ainda não perderam. O líder Fortaleza, o Paysandu que está na quarta colocação e o São Bento, oitavo colocado que ganhou dois jogos e empatou quatro. Goiás, Criciúma e Boa ainda não conseguiram uma única vitória.

Entre os catarinenses apenas o Avaí conseguiu vencer e de quebra com goleada de 4x0 jogando em Maceió contra o CRB. O Criciúma empatou em casa com o Juventude, 0x0 e o Figueirense sofreu a derrota por 3x1 de virada para o Fortaleza em pleno Orlando Scarpelli.

Na sexta rodada da série B foram marcados 26 gols resultando no total de 146 gols, deixando a média em 2,46 gols/jogo. Fortaleza e CSA, primeiro e segundo colocados, respectivamente, têm os melhores ataques com 14 gols. O Boa com dois gols foi o time que menos marcou até a sexta rodada.  

Fortaleza, Vila Nova, Paysandu e Londrina têm as melhores defesas com apenas quatro gols sofridos, enquanto que o CRB tem a pior, pois já sofreu 13 gols.

Renato do Avaí, um dos artilheiros da série B

Renato do Avaí, Michel Douglas do CSA e Gustavo, o Gustagol do Fortaleza são os artilheiros com quatro gols marcados.

Até agora foram aplicados 317 cartões amarelos e 21 vermelhos no campeonato. O Criciúma foi o time que mais levou cartões amarelos: 22. Também o Criciúma foi quem teve mais jogadores expulsos. O time levou quatro cartões vermelhos, sendo que dois foram aplicados ao lateral Marlon.
 

Por João Nassif 20/05/2018 - 13:35

Depois de jogadas seis rodadas na série B do campeonato brasileiro é possível fazer algumas observações sobre o desempenho até agora sobre o Criciúma que tem um ponto ganho o que dá um rendimento de alto risco de apenas 5,5%.

Começo pelo clube que tem obrigação de fazer uma reflexão sobre seus erros e mudar o regime financeiro para investir em qualidade na tentativa de sair do buraco em que se meteu. Além disso, refletir sobre o papel de seu diretor executivo, Nei Pandolfo, que até agora não conseguiu fazer valer sua contratação que tem como prerrogativa indicar e buscar jogadores para dar opções ao quarto técnico do clube na temporada. As inúmeras contratações feitas foram pedidas pelos técnicos, sem a participação do responsável pelo cargo.

Nei Pandolfo (Foto: 4oito.com.br)

Pelas indecisões e total falta de planejamento da direção do clube e pela campanha ridícula, só há uma constatação a ser feita, inclusive pela esmagadora maioria da torcida, que é a caminhada segura rumo à série C. Um amigo, inclusive, abriu apostas que o Criciúma não fará 30 pontos no final do campeonato. Pode parecer exagero de quem está sofrendo, mas não aceitei a aposta por não ser do jogo, mesmo que não consigo acreditar numa eventual reviravolta que o futebol permite pela sua própria essência. 
 

Por João Nassif 20/05/2018 - 07:14 Atualizado em 21/05/2018 - 06:19

O México foi o país que sediou pela primeira vez duas edições da Copa do Mundo. O XIII Campeonato Mundial estava previsto para ser disputado na Colômbia, mas o presidente Belisario Betancur disse “Não” às pretensões da Federação Colombiana após consultar a população e verificar as condições do Tesouro. A economia colombiana em crise não permitiu que o país assumisse o compromisso.

O Brasil através da CBF pretendia o lugar e aí foi a vez do governo Figueiredo dizer “Não”, também alegando problemas econômicos. Surgiram outras possibilidades, Estados Unidos, Canadá, novamente a Alemanha, a Inglaterra e até um trabalho conjunto de Holanda e Bélgica.

Todas essas opções foram vetadas pela FIFA até que surgiu o México. O país havia organizado com sucesso os Jogos Olímpicos de 1968, o Mundial de 1970, o Pan Americano e outros torneios internacionais e com o apoio irrestrito do governo do presidente Miguel de la Madrid foi escolhido pela FIFA que assim cumpria o rodízio de continentes para a disputa do Mundial.

Maradona e a "mão de Deus"

Em setembro de 1985 uma ameaça ao Mundial: terremotos terríveis assolaram o México e ficou a dúvida sobre a realização do torneio. O presidente da FIFA João Havelange visitou o país e verificou que os estádios não foram atingidos, nem os serviços de televisão e hotelaria. O presidente do Comitê Organizador, Guilherme Cañedo anunciou: “México sigue vivo, haremos El Mundial!”.

Neste Mundial, pela primeira vez foi adotado o sistema de repescagem com a classificação para a fase seguinte das seleções colocadas na terceira posição depois de disputada a primeira fase da competição.

O argentino Diego Maradona foi a figura central do Mundial de 1986. No jogo pelas quartas de final contra a Inglaterra que a Argentina venceu por 2x1, Maradona marcou o primeiro gol com a mão e o segundo ao driblar meio time inglês se transformou num dos gols mais espetaculares de toda história das Copas. 

Na decisão do Mundial a Argentina derrotou a Alemanha Ocidental por 3x2 e conquistou a Copa do Mundo pela segunda vez. Na decisão do terceiro lugar a França venceu a Bélgica por 4x2.

Nos 52 jogos realizados na Copa de 1986 foram marcados 132 gols com média de 2,54 gols/jogo. O artilheiro do Mundial foi o inglês Gary Lineker com seis gols.
 

Por João Nassif 19/05/2018 - 07:08 Atualizado em 21/05/2018 - 06:12

Nunca um país teve tanto tempo para preparar uma Copa do Mundo. A Espanha foi escolhida como sede do Mundial de 1982 no ano de 1964 em Tóquio no Japão. Em setembro de 1978, Sua Majestade o rei João Carlos I assinou decretos reais criando o Comitê Organizador da Copa do Mundo de 1982.

Em maio de 1979, em Zurich, a FIFA tomou uma decisão importante ampliando o número de finalistas dos tradicionais 16 para 24. Era uma velha luta do presidente João Havelange que assim conseguiu abrir novas vagas para a África, Ásia e outros continentes. O turno final do Mundial de 1982 seria jogado em um número maior de cidades e ampliando-se o tempo de duração do torneio.

Foram disputados 52 jogos contra os 38 da Copa anterior na Argentina. A CONCACAF ficou com duas vagas, o mesmo número de vagas da Ásia/Oceania e da África, a América do Sul ficou com quatro e a Europa com 14. 

A Guerra das Malvinas envolvendo a Argentina e o Reino Unido criou uma atmosfera de preocupação sobre possíveis desdobramentos durante a disputa do Mundial. A cerimônia de abertura que antecedeu o jogo entre Argentina e Bélgica disputado no dia 13 de junho no Camp Nou em Barcelona foi um verdadeiro chamamento à paz e confraternização.

Paolo Rossi, artilheiro da Copa de 1982

A 12ª Copa do Mundo da FIFA foi a última a ter uma bola totalmente de couro. Também teve um novo formato, com três fases distintas. Os dois primeiros de cada um dos seis grupos de quatro seleções da primeira fase se classificavam para a etapa seguinte, de onde passavam os campeões de quatro grupos de três países. Depois vinham a semifinal e a final.

Na decisão do Mundial a Itália derrotou a Alemanha Ocidental por 3x1 e se tornou tricampeã. Na decisão do terceiro lugar a Polônia venceu a França por 3x2.

Nos 52 jogos realizados na Copa de 1982 foram marcados 146 gols com média de 2,81 gols/jogo. O artilheiro do Mundial foi o italiano Paolo Rossi com seis gols.
 

Por João Nassif 18/05/2018 - 06:40

O Criciúma corre perigo iminente de rebaixamento pela pífia campanha do time na abertura da série B. Ainda resta uma pequena esperança, mas muito pequena de sobrevivência pelo fato de outros times que apesar de já terem maior número de pontos estarem jogando um futebol de segunda categoria, como o próprio Criciúma.

Dito isto, fui aos arquivos buscar o histórico de rebaixamento na série B e o que encontrei não deixa ao Criciúma muitas esperanças de sobrevivência. A linha de corte fica na média em torno de 44 pontos.

Desde que o sistema de pontos corridos com 20 times foi implantado a pontuação para escapar do rebaixamento oscilou entre 40 e 48 pontos. 

A pesquisa começa em 2006 e vai até o campeonato do ano passado, portanto são 12 temporadas de série B no regulamento atual e em quatro campeonatos quem alcançou 44 pontos ou mais escapou da série C. Foi assim em 2006 com o CRB, último antes do Z-4 que atingiu 46 pontos, com o Bragantino em 2014 que também fez 46 pontos e com o Oeste em 2015 e o Guarani em 2017 que ficaram no limite dos 44 pontos.

Quer dizer, pela média a tendência é que com 44 pontos um time fica livre do rebaixamento. Se formos mais adiante quem fez 45 pontos escapou duas vezes, o Fortaleza em 2008 e o América-RN em 2009. Com 46 pontos escaparam o Ceará em 2007 e o Vila Nova em 2010. Estes pontos são sempre no limite para permanecer na série B.

Camisa oficial em 2008

Neste formato de campeonato o Criciúma teve apenas um rebaixamento, em 2008 quando ficou nos 41 pontos. 

Resumindo, pela situação atual de apenas um ponto em seis rodadas, 18 pontos disputados, o Criciúma na melhor das hipóteses, pela tendência da série B teria que fazer um mínimo de 43 pontos nos 32 jogos que terá pela frente. Isto representa um rendimento de 45% dos pontos a serem disputados. Para quem tem até agora somente 5,5% o Criciúma terá que operar verdadeiro milagre para escapar da série C.
 

Por João Nassif 18/05/2018 - 06:01 Atualizado em 21/05/2018 - 06:06

Poucas vezes na história os preparativos de uma Copa do Mundo haviam sido objetos de tantas controvérsias como as que rodearam o XI torneio realizado na Argentina. O futebol foi relegado a um segundo plano, enquanto as autoridades debatiam se deviam ou não boicotar a competição como forma de protesto ao regime totalitário do General Videla e suas contínuas violações aos direitos humanos. Finalmente, apesar dos apelos gerais para que ninguém aparecesse, todas as seleções classificadas viajaram à Argentina para a disputa do Mundial.

Sempre apoiada por grandes públicos que lotaram os estádios do país, a seleção argentina foi a campeã vencendo a seleção holandesa que pela segunda vez consecutiva disputava uma final de Copa do Mundo. Os holandeses jogaram o Mundial sem seu principal jogador, Cruyff, que se recusou a viajar para a Argentina devido a sua situação política. 

Johan Cruyff, holandês, lenda do futebol

A Argentina para se credenciar a jogar a final teria que vencer o Peru por uma diferença de quatro gols. Fez mais, venceu por 6x0 no jogo que se tornou o maior escândalo de uma Copa do Mundo. O goleiro Quiroga do Peru era argentino de nascimento e depois de muito tempo alguns personagens daquele jogo garantiram que os peruanos entregaram o jogo. Foram recebidos com pedras ao retornar ao Peru.

A seleção brasileira treinada pelo falecido Cláudio Coutinho foi a terceira colocada e terminou a Copa invicta. Surgia naquele Mundial o famoso slogan “campeão moral”.  

A Argentina venceu na final a Holanda por 3x1, enquanto o Brasil venceu a Itália por 2x1 na decisão do terceiro lugar.

Nos 38 jogos realizados na Copa de 1978 foram marcados 102 gols com média de 2,68 gols/jogo. O artilheiro do Mundial foi o argentino Mario Kempes com seis gols.
 

Por João Nassif 17/05/2018 - 21:34

A exemplo do México que sediou a Copa de 1970 depois de ser o país organizador das Olimpíadas de 1968, a Alemanha Ocidental foi escolhida como sede do Mundial de 1974 por Munique ter sediado as Olimpíadas de 1972.

Pelos acontecimentos de Munique, com o assassinato de judeus por comandos palestinos, o Mundial de 1974 foi marcado por uma segurança sem precedentes, com cães de guarda, policiais fortemente armados e concentrações que eram verdadeiras prisões. Felizmente não ocorreu nenhum incidente, mas o espetáculo esportivo perdeu um pouco de seu brilho.

Como o Troféu Jules Rimet foi conquistado em definitivo pelo Brasil, por ter vencido três campeonatos, em 1974 a FIFA instituiu novo troféu, intitulado Copa do Mundo da FIFA, para premiar os futuros campeões mundiais.

Alemanha Ocidental x Holanda-final da Copa de 1974

 Mundial de 1974 ainda foi realizado com 16 seleções, mas houve mudanças na forma de disputa. A primeira fase continuou da mesma forma dos Mundiais anteriores, com as 16 seleções divididas em quatro grupos com quatro seleções, classificando-se as duas primeiras de cada grupo. Na fase seguinte, ao invés das quartas de final as oito seleções foram agrupadas em dois grupos com quatro equipes que jogariam em turno completo e os dois campeões disputariam a final. Os segundos colocados decidiriam o terceiro lugar.

Na partida final os donos da casa derrotaram a Holanda por 2x1, enquanto que na decisão do terceiro lugar o Brasil foi derrotado pela Polônia por 1x0.

Nos 38 jogos realizados na Copa de 1974 foram marcados 97 gols com média de 2,55 gols/jogo. O artilheiro do Mundial foi o polonês Grzegorz Lato com sete gols.
 

Por João Nassif 16/05/2018 - 21:50

O Mundial de 1970, disputado no México fez cair no esquecimento o futebol feio, a violência e as arbitragens ruins de 1966. O congresso da FIFA realizado em Tóquio no dia 08 de outubro de 1964 decidiu que o México seria o país organizador do IX Campeonato Mundial de Futebol.

A Argentina também havia se candidatado, mas a entidade sob a presidência do inglês Stanley Rous levou em conta a moeda mais forte do México e também o fato do país ser sede dos Jogos Olímpicos de 1968. Assim a infraestrutura estaria toda preparada para receber a Copa do Mundo.

A Copa do México foi a primeira a ser televisionada em cores, com vários jogos sendo disputados ao meio dia a pedido das emissoras para adaptar seus horários de transmissão. A medida foi muito mal vista por jogadores e treinadores devido ao forte calor no México neste horário do dia.

Campeão da Copa de 1970

A FIFA decidiu que a Europa teria oito vagas mais a Inglaterra campeã do Mundial anterior, A América do Sul três vagas, uma vaga para as Américas do Norte e Central mais o México, país anfitrião e a Ásia e a África teriam uma vaga cada uma. Os africanos conseguiram seus objetivos depois do boicote de 1966.

A Internacional Board regulamentou a regra 3, das substituições e pela primeira vez na história dos mundiais cada seleção poderia fazer até duas substituições durante os jogos em qualquer posição. Também pela primeira vez foram usados pelos árbitros os cartões amarelos e vermelhos que penalizariam os jogadores infratores durante uma partida.

A decisão da Copa do Mundo de 1970 foi entre duas seleções bicampeãs mundiais e o Brasil foi vitorioso por 4x1 contra a Itália. Na decisão do terceiro lugar a Alemanha Ocidental derrotou o Uruguai por 1x0.  

Nos 32 jogos realizados na Copa de 1970 foram marcados 95 gols com média de 2,97 gols/jogo. O artilheiro do Mundial foi o alemão Gerd Mueller com 10 gols.
 

Por João Nassif 16/05/2018 - 10:15 Atualizado em 16/05/2018 - 10:15

O caos bateu às portas do Criciúma. Enquanto os protestos se resumiam às vaias durante os jogos e uma ou outra manifestação pontual no estádio e no aeroporto, tudo dentro na normalidade. Quando a repulsa extrapola para agressões físicas foge do contesto e merece reflexão.

Foto: João Lucas Cardoso/Globo Esporte

A torcida do Criciúma, historicamente é pacifica e mesmo nos momentos de maior aflição sempre teve um comportamento racional. Uma ou outra exceção não teve respaldo dos segmentos que se envolvem com o time. Por isso a agressão de ontem ao atacante Zé Carlos no estacionamento do estádio precisa ser bem avaliada pelos órgãos de segurança, ou foi novamente pontual ou indica uma tendência que pode se alastrar pelos próximos jogos. Os torcedores de centros menores adoram imitar o que fazem as organizadas em praças maiores.

Foto; Youtube.com

Saindo dos protestos e vindo para o gramado a crise continua a mesma. Crise técnica, de qualidade que impede o time brigar por melhores posições e não ficar chafurdando  na zona do rebaixamento. 

Entra técnico, sai técnico, entra diretor de futebol, sai diretor de futebol, saem jogadores e são chamados de volta para completar plantel devido a falta de recursos para aumentar a qualidade, enfim o Criciúma não tem um planejamento profissional e vive amargurado num amadorismo que pode ser fatal.

Vítimas (Foto: 4oito.com.br)

O que tem hoje no comando, mas sem recursos, são Nei Pandolfo e Mazola Júnior, duas vítimas que se agarraram na chance de trabalhar num clube do porte do Criciúma e vivem, creio eu, numa frustração pela impotência em trabalhar num nível tão pequeno.

O ponto conquistado contra o Juventude, o primeiro em 18 disputados remete o time com toda força para o caos definitivo de um rebaixamento. Só uma guinada extraordinária irá mudar este roteiro fatídico. 

E de nada adianta: “Volta Antenor” e “Fora Dal Farra”.  
 

Por João Nassif 15/05/2018 - 18:09

Desde a primeira disputa em 1930, a Copa do Mundo não parava de crescer e para a edição de 1966, setenta países enviaram sua inscrições à FIFA. A Copa causou discordância antes mesmo da bola começar a rolar.

Dezesseis nações africanas boicotaram o torneio em protesto contra uma resolução da FIFA de 1964 mandando que o vencedor da zona africana enfrentasse o vencedor da zona asiática ou da Oceania para se classificar à fase final. Os africanos acreditavam que vencer sua zona deveria bastar por si só para ter um lugar nas finais.

Depois de muita discussão a FIFA ordenou que 10 seleções europeias, entre elas a Inglaterra se classificariam, junto com quatro da América do Sul, uma da Ásia e uma da América do Norte, Central e Caribe.

Gol polemico em 1966

Os ingleses fizeram questões de escolher estádios com capacidade superior a 50 mil espectadores que foram mantidos em suas estruturas antigas. Pretendiam que fosse o maior certame de todos os tempos. E tiveram méritos para serem campeões, mesmo com a grande polemica do jogo final, quando o árbitro validou o terceiro gol dos ingleses sendo que a bola bateu no travessão e quicou sobre a linha voltando para o campo de jogo. A discussão sobre o lance continua até os dias de hoje.

A Copa do Mundo de 1966 teve um grande herói fora das quatro linhas do gramado, um cachorro de nome Pickles. Antes do torneio a Taça Jules Rimet foi roubada de uma vitrine no Center Hall em Westminster em Londres na Inglaterra. Uma caçada nacional foi montada e descoberta quando um cão farejou alguns arbustos nos arredores de capital inglesa.

A seleção inglesa venceu a final contra a Alemanha Ocidental por 4x2 na prorrogação. Na decisão do terceiro lugar Portugal derrotou a União Soviética por 2x1. .

Nos 32 jogos realizados na Copa de 1966 foram marcados 89 gols com média de 2,8 gols/jogo. O artilheiro do Mundial foi o português Eusébio com nove gols.
 

Por João Nassif 15/05/2018 - 10:50

Como a convocação do Tite já foi exaustivamente examinada, elogiada ou criticada e com o fato consumado somente nos resta torcer para que tudo dê certo e a seleção brasileira possa chegar à final da Copa do Mundo e com qualidade conquistar o hexacampeonato.

O time está definido há algum tempo e somente a ausência do Daniel Alves quebra um pouco a estrutura montada desde que o técnico assumiu a seleção ainda nas eliminatórias. Não vejo um substituto à altura, pois tanto Danilo como principalmente Fagner não possuem a experiência do Daniel que pela característica estava encaixado no sistema implantado.

Geromel

Para meu gosto, na zaga escalaria Geromel no lugar do Marquinhos. O zagueiro do Grêmio é excelente na bola aérea, deficiência do jogador do PSG e vive um momento especial sendo um dos responsáveis pelas ótimas campanhas recentes do time gaúcho.o

Philippe Coutinho

O meio campo com volantes do nível de um Casemiro, Fernandinho e Paulinho tanto defende como tem qualidade para jogar e fosse eu o técnico completaria com Philippe Coutinho que pode ser ofensivo se aproximando de Neymar e Gabriel Jesus ou Roberto Firmino.

Enfim, a seleção brasileira já deu mostras de seu potencial e tem todas as condições de confirmar na Rússia seu favoritismo e chegar ao título, mesmo com outras duas ou três seleções que não podem ser descartadas na possibilidade da conquista final. 
 

Por João Nassif 14/05/2018 - 17:39

Depois de duas Copas consecutivas serem jogadas na Europa, Suíça em 1954 e Suécia em 1958, a competição retornou à América do Sul, 12 aos depois se ter sido disputada no Brasil.

Escolhido pela FIFA em 1956 no Congresso de Lisboa, o Chile começou os trabalhos para montar a infraestrutura necessária para sediar o evento, liderado pelo brasileiro naturalizado chileno Carlos Dittborn, então presidente da Confederação Sul Americana de Futebol. O Estádio Nacional teve sua capacidade aumentada para 75 mil espectadores e foi construído um novo estádio em Viña Del Mar, o Saulsalito. 

Mauro, zagueiro campeão do mundo em 1962

Quando os preparativos estavam no auge, em maio de 1960 o país foi pego de surpresa por um terremoto que registrou 9.5 pontos na escala Richter, o maior registrado na história recente. O tremor que deixou mais de cinco mil mortos e 25 por cento da população chilena desabrigada colocou dúvidas sobre a capacidade do Chile em sediar o Mundial depois da tragédia. 

Em face dos problemas, Carlos Dittborn pronunciou a frase que seria o slogan não oficial da Copa: “Porque não temos nada, faremos tudo”.

A FIFA lhe deu um voto de confiança e as obras foram terminadas em tempo recorde. Por ironia do destino, Carlos Dittborn faleceu 32 dias antes do início do Mundial vítima de parada cardíaca. O estádio de Arica foi batizado em sua homenagem. 

A Copa foi disputada com 10 seleções europeias, cinco sul-americanas e o México. No dia 18 de janeiro de 1962, foi feito o sorteio dos quatro grupos, mantendo-se a fórmula do Mundial de quatro anos trás na Suécia.

A seleção brasileira venceu a final contra a Tchecoslováquia e repetindo a Itália em 19345 e 1938 se tornou bicampeã mundial. Na decisão do terceiro lugar os anfitriões derrotaram a Iugoslávia por 1x0.

Nos 32 jogos realizados na Copa de 1962 foram marcados 89 gols com média de 2,8 gols/jogo. O Mundial teve seis artilheiros, Garrincha e Vavá do Brasil, Leonel Sanchez do Chile, Florian Albert da Hungria, Valentin Ivanov da União Soviética e Drazen Jerkovic da Iugoslávia todos com quatro gols marcados.
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Por João Nassif 14/05/2018 - 08:30

Na quinta rodada os mandantes voltaram a predominar com cinco vitórias, os visitantes ganharam duas e aconteceram três empates. Destas três igualdades duas foram por 0x0, resultado que ainda não havia acontecido até a quarta rodada. No total de 50 jogos já realizados os mandantes venceram 26 contra 13 dos visitantes e houve 11 empates.

O Vila Nova que era o único com 100% de aproveitamento depois de quatro rodadas perdeu esta condição com o empate em 0x0 contra a Ponte Preta e também perdeu a liderança isolada. Está junto com o Fortaleza com 13 pontos na segunda posição pelo menor saldo de gols. O time goiano ainda continua invicto e Fortaleza, Paysandu e São Bento também ainda não perderam. O São Bento é o time que mais empatou, três vezes e por isso ocupa a sétima colocação com nove pontos.

Gustagol um dos artilheiros e líder da série B

Entre os catarinenses somente o Avaí venceu, justamente o clássico contra o Figueirense por 1x0 no Orlando Scarpelli. O Criciúma foi derrotado na abertura da rodada por 1x0 em Campinas.

A quinta rodada da série B registrou 15 gols, a de menor número até agora diminuindo a média do campeonato para 2,4 gols por jogo. Já foram marcados 120 gols. O CSA com 12 gols continua sendo o melhor ataque.  Em seguida vem o Fortaleza com 11. O Boa com apenas um gol e continua com o pior ataque. A pior defesa é do Goiás que já sofreu 11 gols em cinco rodadas.   

Como Michel Douglas do CSA, Bruno Lopes do Oeste e Renato do Avaí, João Paulo do Criciúma e Willians do CRB que haviam marcados três gols não foram às redes na rodada, ganharam a companhia de Didira do CSA e Gustavo do Fortaleza.

Até agora foram aplicados 268 cartões amarelos e 17 vermelhos no campeonato. O Criciúma voltou a ser o time mais indisciplinado com 19 cartões amarelos e três vermelhos. O Londrina que não teve jogadores expulsos também foi punido com 19 cartões amarelos.
 

Por João Nassif 13/05/2018 - 20:00

Conhecedor da série B trabalhou com vários jogadores do atual plantel e com ambição de subir de divisão foram alguns componentes que justificam a contratação pelo Criciúma do técnico Mazola Júnior. Então, tá!!!

Está no trecho desde 2009 quando assumiu o Ituano, rodou por vários times do futebol brasileiro, alguns grandes em seus estados, outros nem tanto, mas sabe que agora comprou uma empreitada das mais complicadas num clube que ainda não conseguiu se organizar num planejamento efetivo, vem de cinco derrotas no início do campeonato, ocupa a penúltima colocação por isso está correndo enormes riscos de rebaixamento.

Mazola Júnior

E mais, não era prioridade da direção que foi até o limite para recontratar Luiz Carlos Winck, passou por outros nomes que não quiseram dar a cara para bater, mas mesmo assim resolveu encarar um desafio dos mais difíceis. E também deve ter conhecimento da exigência de uma torcida sofrida depois de tantas decepções e que está aflita com a possibilidade de uma série C.

Não costumo emitir opinião sobre a capacidade de qualquer profissional antes de examinar seu trabalho, penso que se está no mercado tem lá seu valor e se o Criciúma optou pela contratação do Mazola Júnior deve ter encontrado alguém que se dispôs a enfrentar aquele que deve ser o maior desafio de sua carreira.

Eu quero vocês que me ouvem e leem também querem, portanto é aguardar e torcer para que faça o melhor e pelo menos salve o Criciúma deste buraco em que se enfiou.
 

 

Por João Nassif 13/05/2018 - 17:32

A partir do Mundial de 1958 disputado na Suécia a FIFA padronizou o regulamento que passou a contar definitivamente com 16 seleções divididas em quatro grupos com a classificação das duas primeiras. A partir das quartas de final iriam para o confronto direto até a partida final. Os perdedores das semifinais disputariam o terceiro lugar.

Pelos mesmos motivos que levaram a FIFA a indicar a Suíça como sede do Mundial de 1954, a Suécia, pela sua neutralidade na guerra foi escolhida para sediar a VI Copa do Mundo da história.

Suécia como anfitriã e Alemanha Ocidental, última campeã estavam garantidas, apenas esperando as outras 14 seleções. A grande ausência, seguramente a mais sentida foi a do “Pai da Copa do Mundo”, Jules Rimet falecido dois anos antes em Paris.

As eliminatórias produziram enormes surpresas como as desclassificações da Bélgica, Espanha, Holanda, Suíça, Uruguai e Itália. Em contrapartida algumas seleções conseguiram pela primeira vez participar de um Mundial, casos do País de Gales, Irlanda do Norte e União Soviética que na primeira fase caiu na chave do Brasil. 

Brasil campeão mundial em 1958

Neste Mundial a seleção brasileira finalmente foi reconhecida como grande força do futebol internacional. Com dois gênios, Pelé e Garrincha o Brasil caminhou firme para o título com goleadas sobre a França na semifinal e sobre os donos da casa na decisão do título, ambas por 5x2.

A França que com 23 gols teve o melhor ataque ficou na terceira posição com a vitória por 6x3. Na Copa do Mundo de 1958 foram marcados 126 gols em 35 jogos com média de 3,6 gols /jogo.

Vinte e um dias depois, o rei da Suécia, Gustavo Adolfo, fez questão de descer das tribunas do estádio Raasunda em Estocolmo para abraçar o garoto Pelé que naquele dia 29 de junho de 1958 foi coroado “Rei do Futebol”.
 

Por João Nassif 12/05/2018 - 08:26 Atualizado em 13/05/2018 - 08:30

A Copa do Mundo de 1954 foi a primeira em solo europeu depois da segunda guerra mundial. Como a Suíça havia ficado neutra, sofreu pouco com a guerra, tinha sua economia intacta e por isso foi escolhida para sediar o V Mundial. 1954 era o ano do 50º aniversario da FIFA e nada melhor que a competição máxima do futebol fosse realizado no país sede da entidade. Pela primeira vez a Copa teve cobertura da televisão.  

Foi batido um recorde de inscrições para a disputa das eliminatórias, com 38 seleções disputando as 14 vagas restantes. O Uruguai, último campeão e a Suíça, país sede estavam automaticamente classificadas. Em virtude da deficiência dos correios as inscrições da Índia, Peru, Vietnã, Bolívia, Costa Rica, Cuba e Islândia chegaram com atraso e a FIFA não permitiu que esses países participassem das eliminatórias. A Argentina novamente não se inscreveu e as novidades foram o Egito, Japão, Coréia do Sul e China. A divisão dos grupos gerou protestos, pois algumas seleções com maior poderio técnico ficariam de fora, enquanto outras mais fracas estariam no Mundial. 

Alemanha Ocidental campeã mundial em 1954

A Europa com 12 representantes teve novamente a maioria dos países que disputaram a Copa de 1954. Da América do Sul estiveram presentes Brasil e Uruguai, da América Central e do Norte o México e da Ásia a Coréia do Sul.

Apesar do sucesso da competição, várias críticas foram feitas à fórmula de disputa. Cada grupo tinha dois cabeças de chave que não se enfrentavam, assim como as outras duas seleções também não se enfrentavam. Com isso ao invés de cada seleção fazer três jogos num turno completo, cada uma faria apenas dois jogos.  

O Mundial da Suíça teve a maior média de gols registrada até hoje, principalmente pelas goleadas registradas em todos os jogos do Grupo 2 que além de Turquia e Hungria ainda teve a participação da Coréia do Sul e da Alemanha Ocidental. Deste grupo saíram os dois finalistas da Copa, Alemanha Ocidental e Hungria e a exemplo do que havia ocorrido no Mundial anterior o final foi surpreendente. A Alemanha Ocidental que havia sido massacrada pelos húngaros na primeira fase venceu de virada por 3x2 o jogo que definiu a seleção campeã. 

Na decisão do terceiro lugar a Áustria derrotou o Uruguai por 3x1.

Na Copa do Mundo de 1950 foram disputados 26 jogos e marcados 140 gols, com média de 5,4 gols/jogo.
 

Por João Nassif 11/05/2018 - 08:21 Atualizado em 13/05/2018 - 08:25

A proposta da FIFA em realizar a Copa do Mundo de quatro em quatro anos sofreu um hiato em razão da Segunda Guerra Mundial. As Copas que seriam realizadas em 1942 e 1946 não aconteceram e o torneio retornaria ao calendário somente em 1950 tendo o Brasil como sede.

No pós-guerra a maior parte do continente europeu estava em ruínas e a maioria dos governos não via condições de desviar recursos de outras fontes mais urgentes para promover um evento esportivo. O Brasil apresentou a proposta para sediar a Copa em 1950 e como candidato único ganhou o direito de sediar o torneio. No congresso realizado em Luxemburgo que definiu o Brasil como sede a Copa do Mundo passou ser chamada de Taça Jules Rimet.

Não foi fácil organizar o Mundial de 1950. A desordem ainda reinava e a construção do Maracanã estava vagarosa. No dia da abertura da Copa, 24 de junho o estádio ainda não estava terminado, como aconteceu com o Centenário em 1930. O Maracanã foi uma obra gigantesca que consumiu 500 mil sacos de cimento e 10 milhões de quilos de ferro que mostra a grandiosidade da construção. No jogo da abertura oficial da Copa do Mundo o Brasil venceu o México por 4x0 perante 82 mil espectadores. 

Jornal de 1950

Devido a várias desistências a IV Copa do Mundo teve apenas 13 participantes. Foi o único Mundial que não teve partida final. A fase decisiva foi disputada por quatro seleções que jogaram entre si e o primeiro colocado foi declarado campeão mundial. Coincidentemente Brasil e Uruguai que fizeram o último jogo definiram o título. O Brasil jogava pelo empate, pois havia vencido Suécia e Espanha enquanto o Uruguai venceu a Suécia e empatou com a Espanha. 

O jogo final da Copa do Mundo de 1950 ficou marcado na história como “Maracanazo” com a derrota da seleção brasileira por 2x1 de virada perante mais de 200 mil torcedores.

Na Copa do Mundo de 1950 foram disputados 22 jogos e marcados 88 gols, com média de 4 gols/jogo.

O Uruguai se tornou bicampeão, com a seleção brasileira em segundo, Suécia em terceiro e Espanha em quarto.
 

Por João Nassif 11/05/2018 - 08:06

* Thiago Ávila

Quatro corridas já se foram e já dá para darmos uma analisada nos pilotos até agora. Os corredores serão analisados entre sobe, nada ou desce, isso em relação ao ano passado ou o que se esperava dele no início do ano.

Sobe

Sebastian Vettel – Fez três poles positions e poderia estar com três vitórias na temporada se não fosse pelo Safety Car no Azerbaijão. Vem fazendo uma temporada acima do esperado pela Ferrari, é talvez o piloto mais regular em termos de corrida e classificação.

Sebastian Vettel

Valteri Bottas– É o piloto que mais surpreende nesse início de temporada, e, tirando a corrida na Austrália, brigou pela vitória em todas as etapas: No Bahrein, cruzou a linha de chegada colado em Vettel; na China era líder até a entrada do SC; e no Azerbaijão, além de ter perdido a corrida por um detrito na pista, vinha fazendo uma estratégia excelente e chegaria em Vettel mesmo sem SC.

Daniel Ricciardo – Sua vitória na China foi cirúrgica e, mesmo com um carro que não brigue pela vitória, vem fazendo um excelente trabalho, apesar de ter feito uma burrada em Baku.

Fernando Alonso – Com um carro que não vem apresentando bons resultados, o espanhol está trazendo sua McLaren sempre da 13º, 14º posição para a parte de cima da tabela. É o ‘melhor do resto’, depois de um quinto lugar na Austrália e mais três sétimos lugares consecutivos.

Nico Hulkenberg – Mesma fase de Alonso, com uma Renault como a quarta força, vem sendo sempre o ‘melhor do resto’ nos treinos classificatórios.

Kevin Magnussen – Um piloto que nunca havia mostrado ambição, dessa vez vem surpreendendo. E muito! Depois de uma corrida espetacular na Austrália, que foi arruinada pelo terrível pit stop, o dinamarquês voltou a correr muito no Bahrein e foi quinto.

Charles Leclerc – Correndo com o pior carro do grid, o monegasco foi sexto colocado em Baku, mesmo que tenha sido beneficiado por alguns abandonos, mas apenas por esse resultado ele já merece estar no sobe, já que se manteve entre os dez primeiros durante toda a corrida. É um estreante fantástico que, mesmo cometendo alguns erros nos treinos, vem fazendo uma excelente temporada.

Marcus Ericsson – Fez uma corrida sensacional no Bahrein, utilizando uma estratégia de apenas uma parada e chegando em nono. Além disso, vem fazendo bons tempos no treino e vem indo constantemente para o Q2.
 
Nada

Kimi Raikkonen – A expectativa para o início do ano para o finlandês era de andar no mesmo nível ou acima do companheiro e ele corresponde em treinos livres e algumas sessões do classificatório, realmente vem melhor que no ano passado. O problema é que na hora da decisão, no Q3 e na corrida, Kimi se intimida e nunca consegue grandes proezas. A melhor corrida dele até agora foi na Austrália, onde poderia ter chegado à frente de Vettel se não fosse pelo VSC.

Max Verstappen – O holandês é o típico piloto ‘agora vai’ e essa hora não chega. É o espírito de Nigel Mansell encarnado no menino. Vem muito bem nas corridas, mas em uma péssima posição no campeonato. Teve uma chance ótima de vencer na China e vinha bem no Azerbaijão, mas se envolve em muito acidente. Vai ficar mais um ano atrás de Ricciardo.

Max Verstappen

Sergio Pérez – Vinha muito mal no campeonato, não havia pontuado até fazer o pódio no Azerbaijão, na frente de Vettel. Poderia estar no desce, mas esse desempenho o subiu na tabela.

Pierre Gasly – Uma decepção em quase todas as corridas está nessa posição pelo quarto lugar no Bahrein. Fora que cometeu um acidente bizarro na China.

Brendon Hartley – O que se esperava do neozelandês? O que ele vem fazendo? Exatamente! Nada.

Romain Grosjean - O francês poderia estar no sobe por seus desempenhos sensacionais na Austrália e Azerbaijão, mas olhe a tabela de classificação. Ele é o penúltimo! Sem nenhum ponto! Isso graças à burrada da Haas na primeira corrida e a tontice que ele cometeu no SC em Baku.
 
Desce
 

Lewis Hamilton – Tetracampeão mundial, rei das pole positions, considerado um dos melhores pilotos da história, candidato máximo na briga pelo título desse ano, e o que ele fez? Sim, sabemos, ele é líder, mas uma liderança amarga, uma vitória amarga em Baku, até ele ficou envergonhado no pódio. Vem perdendo feio para Vettel nos treinos, e levando uma coça de Bottas nas corridas. Onde está o campeão?
 

Carlos Sainz – Depois de uma temporada fantástica pela Toro Rosso ano passado, o espanhol era cotado para fazer briga ferrenha com Hulkenberg na Renault, mas pouco se destaca. Enquanto Nico faz sempre o sétimo lugar nos treinos, Sainz luta para passar ao Q3.

Carlos Sainz

Stoffel Vandoorne – Pelo que fez no final da temporada passada, se esperava mais do belga. Tudo bem, ele está correndo no ritmo dele, não é obrigação chegar junto com Alonso, porque este faz milagre, mas está sendo ameaçado constantemente de perder a vaga para Lando Norris. E só pelo fato de os jornais darem mais destaque para o britânico, que é considerado o ‘novo Hamilton’, já faz Vandoorne perder a credibilidade.

Lance Stroll – A Williams é a maior decepção da temporada e o canadense não faz diferente. Não foi ruim na temporada passada, conquistou até um pódio em Baku, mas esse ano vem muito mal. Além de ter feito uma corrida discreta no Azerbaijão, foi horrível nos treinos classificatórios.

Esteban Ocon – Destaque da última temporada vem fazendo uma temporada muito apagada, com pouquíssimos pontos marcados. Foi muito bem no treino no Azerbaijão, mas provocou uma batida em Raikkonen desnecessária, perdeu sua melhor chance.
Sergey Sirotkin – Contratado a peso de ouro para o lugar de Massa, o russo ainda não apresentou nenhum bom desempenho e em apenas uma ocasião passou para o Q2.

* Thiago Ávila, Estudante de Jornalismo da PUCRS

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