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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Maga Stopassoli 07/02/2024 - 11:58 Atualizado em 07/02/2024 - 11:59

A Comissão de Prevenção e Combate às Drogas aprovou, nesta quarta-feira (7), a realização de uma audiência pública para discutir a internação compulsória de dependentes químicos em situação de rua. A data e o local serão definidos posteriormente. A proposição foi feita pelo deputado estadual Ivan Naatz (PL).

"A ideia é abordar o tema de forma integrada entre serviços sociais, saúde mental e órgãos de segurança para lidar com a complexidade do problema, pois o perfil das pessoas em situação de rua mudou nos últimos meses, tornando mais frequentes situações de violência e casos de surtos. Precisamos colocar em prática ações para transformar esse cenário, pois o problema ficou insustentável", destacou o presidente da Comissão, deputado estadual Lucas Neves (Podemos).

O primeiro debate deverá ser realizado em Florianópolis, que enfrenta um aumento de casos de violência. Nesta tarde, a Câmara de Vereadores da Capital começa a analisar o projeto de lei (PL) que prevê internação voluntária ou involuntária de pessoas em situação de rua com dependência química ou transtornos mentais. Esse tipo de ação é possível com pedido da família ou com decisão da Justiça.

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) está conduzindo um inquérito para apurar o envio de pessoas em situação de rua diretamente para Florianópolis. Uma série de denúncias está sob posse da promotoria, que, nos últimos quatro meses, vem monitorando o desembarque em veículos coletivos e durante a madrugada. Em Santa Catarina, há pelo menos um sem-teto para cada mil habitantes, totalizando 9.065 pessoas nessas condições. Isso coloca o estado como o oitavo pior em termos de habitação no país, apesar de ser o décimo mais populoso. Esses dados vêm de um relatório do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) e evidenciam que o número de sem-teto em Santa Catarina é maior do que a população de 155 municípios do estado.

"Os moradores de rua, em sua maioria afetados pela dependência química ou por transtornos mentais, demandam não apenas assistência básica, mas também tratamento especializado visando uma vida digna, longe das ruas e do ciclo vicioso das drogas. É necessário oportunizar a reintegração social. A audiência será uma oportunidade para debatermos estratégias eficazes de prevenção e intervenção", finalizou Lucas Neves.

O deputado Ivan Naatz (PL), que apresentou a proposta da audiência pública, disse que o projeto da internação involuntária é de 2021. 

"A proposta da internação involuntária nasceu no meu gabinete em 2021 e, de lá para cá, vem sendo discutida em vários setores da sociedade. A saúde mental precisa ser encarada com mais firmeza pelo estado já que os dados da OMS demonstram o crescimento acentuado de pessoas que sofrem com transtornos psiquiátricos, muitos deles em decorrência da drogadição. Existem dois grupos de moradores de rua. Um é aquele que escolheu essa condição por questões sócio econômicas e familiares o outros são os drogados de rua. Esse segundo grupo precisa ficar sóbrio para aceitar o tratamento". 

Segundo Ivan, o objetivo da audiência é discuitir isso com a sociedade e ouvir do governo se ele quer e pode pagar a conta daqueles que escolherem o tratamento. 

 

Lucas Neves, presidente da Comissão de Combate às Drogas. Foto: Vicente Schmitt / Agência AL

 

Por Maga Stopassoli 07/02/2024 - 10:55 Atualizado em 07/02/2024 - 11:26

O ex-deputado estadual Bruno Souza anunciou sua saída do partido Novo nesta terça-feira (6). Na carta de despedida que encaminhou aos colegas de partido, ele mencionou que aquele era o texto mais difícil que escreveu nos últimos anos. O divórcio ocorreu agora, mas a relação entre Bruno e a cúpula do partido andava estremecida há algum tempo. Em conversa com o blog, Bruno Souza admitiu que um dos episódios que mais contribui para o fim da relação foi o convite que ele recebeu – e negou - de Jorginho Mello, no ano passado, para assumir a Fesporte.

“Em vez de receber créditos por isso recebi desconfiança”, desabafou.

O ex-deputado pontuou que tem boas conversas com pelo menos três partidos, entre eles, o PL. “Tenho grande afinidade de ideias com o PL, tenho boa relação com o governador, mas ainda não tenho nada definido”, disse. Bruno Souza chegou a fazer alguns movimentos que indicavam a intenção de disputar a prefeitura da São José, porém com a saída do partido, não deve disputar nenhum cargo nas eleições deste ano. Seu projeto político mira a disputa de 2026 quando ele deve estar nas urnas, como candidato a deputado federal.

Leia a carta na íntegra:
 

O fim da jornada.

Caro filiado, nossa caminhada juntos no Novo chegou ao fim.

Talvez, este seja o texto mais difícil que escrevo nos últimos anos. Entretanto, algumas palavras são ditas porque necessárias, não porque alegram.

Nunca fui eleito pelo Novo, mas tive o grande prazer de estar ao seu lado desde 2019.

O Novo não me fez pensar ou atuar como atuo, mas foi um abrigo seguro para minhas convicções. 

Convicções surgidas ainda no tempo de juventude, quando entendi que o Brasil, ao contrário dos países prósperos, apostava em burocracia, inchaço da máquina pública, pesados impostos e corrupção moral e material. 

Em 2001, comecei a aprender o que acredito ser a solução: Liberdade. Roberto Campos foi meu primeiro professor. Infelizmente, o conheci apenas pela notícia da sua derradeira hora. Entretanto, ler o grande professor me levou à outros mestres, principalmente Hayek e Mises.

Os anos imediatamente após foram solitários: a impressão era de que ninguém mais defendia as mesmas ideias. O tempo passou até que em 2008 ou 9 surgiram os primeiros institutos, organizações e grupos de estudos. O campo das ideias não parecia mais um deserto.

Imaginem minha alegria quando, lá pelos idos de 2010 e 11, li nas “paginas amarelas” de uma revista de grande circulação, a notícia de que um partido, com ideias semelhantes às minhas, estava sendo criado. 

Acompanhei tudo com excitação e, neste meio tempo, atuei muito pelas ideias que acredito. Comecei a escrever, formar grupos de debates e o primeiro instituto liberal de SC, o IFL em 2016. Presidindo o instituto, realizamos os dois maiores fóruns de debate econômico e político de Santa Catarina.

O caminho era inevitável: defender a liberdade exigiria que entrasse na trincheira. Naquele momento, a trincheira do bom senso e da liberdade estava praticamente vazia. Me sinto honrado de fazer parte de uma primeira leva de liberais eleitos em 2016. 

Mesmo assim, só viríamos a estar na mesma casa em 2019, quando ingressei formalmente no Partido Novo e iniciei minha jornada. Jornada que me lembro com alegria!

Como deputado estadual, formei uma equipe competente e conquistamos inúmeros recordes: fui o deputado mais econômico da história do nosso estado; combatei a corrupção e indiciei 26 pessoas poderosas na maior CPI já feita em SC; recuperei 400 milhões de reais que iriam para a vala do desperdício ou da corrupção; eliminei mais de 1000 licenças e alvarás desnecessários e aprovei outras 14 leis. Com um trabalho incansável, fui o parlamentar do Novo com mais aprovações no Brasil - todas objetivando diminuir o tamanho do braço estatal. 

Na eleição, conquistei quase 87 mil votos - que sem eles, não teríamos hoje um deputado federal. 

Entretanto, novos tempos chegaram, os líderes partidários mudaram e a parceria produtiva que tinha com o Diretório Estadual acabou. 

Em 2023 fui convidado para ser candidato a prefeito de São José. Mesmo animado com o convite, deixei claro: só faria de forma responsável. Tenho um vida confortável, entretanto não sou um homem rico. Poderia ser candidato, mas não sou um grande empresário que pode sozinho, pagar as despesas de uma campanha. 

Definimos como estratégia a evolução gradual: pedir apoios e em paralelo, crescer a presença na cidade e no debate político. O DE nunca aceitou/entendeu e exigia a estratégia do  “vai e depois a gente vê”.  É fácil defender isto quando quem vai para as ruas e no fim da campanha, herda as dívidas, não é você. 

Recebi inúmeros convites para sair do Novo e ser candidato em outra casa. Recusei todos! Queria estar no Novo e talvez, ninguém teve que demonstrar tantas vezes essa convicção. 

Infelizmente, ao invés de receber créditos por recusar os convites, fui alvo de desconfiança porque.. os recebi! Com isso, acordos foram rompidos e uma atitude cada vez mais hostil emergiu do DE.

Durmo tranquilo em companhia da verdade. Uma pessoa pode escolher suas opiniões, mas não pode escolher os fatos. 

E os fatos são: minha convivência com o atual Diretório Estadual se tornou inviável. 

Me sinto desrespeitado: fui atacado de maneira convarde e xingado de “retardado” quanto não estava presente (quem tiver interesse, pode conferir em gravações) e fui alvo de mentiras (nunca desmentidas) proferidas pelo Presidente Estadual. 

Disse ele que “exigi 2 milhões de reais para ser candidato”. O que ele não contou é que NUNCA teve essa conversa comigo. Ela aconteceu entre ele e o ex-Presidente do DM que falou algo bem diferente: “o orçamento da campanha em São José era de 2 milhões de reais.”.  

Saio do partido, mas levo comigo minhas antigas companheiras: as convicções. 

Analisarei os convites que tenho e agora, aceitarei algum. 

Se de alguma forma influenciei você a se filiar ao Novo: continue! O projeto é talvez, uma das mais belas iniciativa surgida no campo político nos últimos anos. A falha dos homens não descredibiliza as ideias. 

Se de alguma forma influenciei sua candidatura: siga firme! O Novo possui um dos grupos mais bem intencionados e íntegros que já presenciei em qualquer lugar! 

Agradeço ao Diretório Municipal de São José por todo empenho sincero: levarei apenas admiração. E, ao Nacional, por sempre acreditarem em mim.

O que me importa agora são as amizades. Espero preservá-las. No meu coração sempre estarão as amizades que criei. Em um lugar sólido, protegido e inabalável: junto com as mesmas convicções que me trouxeram até aqui.

Obrigado, até breve!



Por Maga Stopassoli 06/02/2024 - 10:43 Atualizado em 06/02/2024 - 10:59

O governador Jorginho Mello (PL) foi uma das autoridades da vasta lista de presenças ilustres na posse de Fernando Comin, ex-procurador-geral de Justiça de Santa Catarina no cargo de conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público, nesta segunda-feira. Mas a ida do governador catarinense a Brasília tinha um outro objetivo: vender seu peixe, ou melhor, aproximar as pautas de Santa Catarina de veículos de comunicação nacionais. Jorginho levou na manga os bons números de seu primeiro ano de gestão em áreas como a segurança, que atingiu com um ano de antecedência, a meta estabelecida para dezembro de 2024.

O pouco (ou nenhum) destaque nacional sobre Santa Catarina, embora houvessem bons indicadores, era uma das principais reclamações de Jorginho aos interlocutores próximos. A troca de comando da Secretaria de Estado da Comunicação parece dar os primeiros passos para solucionar esse imbróglio. Aliás, esta foi uma das missões que o governador deu ao novo secretário da comunicação, João Paulo Gomes Vieira, empossado em Janeiro.

Junto da secretária de Articulação Nacional, Vania Franco e da equipe de comunicação da secretaria, o governador cumpriu uma extensa agenda de conversas e entrevistas a jornalistas da revista Veja, SBT, Record, Rede Globo e CNN. Em pauta, os índices de desenvolvimento de Santa Catarina, as principais conquistas de seu primeiro ano de governo, os planos para 2024, além de cenários para as eleições municipais no estado. Ao blog, o novo secretário de comunicação pontuou que além dos assuntos relacionados à gestão, Jorginho também falou sobre a relação junto ao governo Federal e com o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Por Maga Stopassoli 06/02/2024 - 10:15 Atualizado em 06/02/2024 - 10:16

A elaboração de um plano de governo executável é um dos documentos obrigatórios exigidos pelo Tribunal Superior Eleitoral para quem for disputar cargos no executivo, como é o caso dos candidatos a prefeito ou vice. Para auxiliar na elaboração do documento, os jornalistas Soledad Urrutia, Frutuoso Oliveira e a estrategista digital Gisele Meter lançaram o livro Plano de Governo para Políticos, um passo a passo para a elaboração de planos de governo com foco em inovação e responsabilidade.

O livro é pioneiro no assunto e aborda não só a importância do plano, mas estratégias para sua elaboração de forma participativa, além da comunicação de pré-campanha e campanha. "Trata-se de um contrato, um compromisso sério a ser cumprido pelo candidato. Portanto cabe às equipes tratar sua elaboração com profissionalismo, ouvindo as demandas da população e garantindo que as propostas eleitorais sejam viáveis e não simplesmente promessas que não possam ser cumpridas no futuro", destaca Soledad, uma das jornalistas responsáveis pela elaboração do material. O livro pode ser adquirido em formato impresso e digital no site www.portaldoassessor.com.br

Por Maga Stopassoli 05/02/2024 - 15:46 Atualizado em 05/02/2024 - 16:39

O parlamento catarinense retoma os trabalhos nesta terça-feira (6). A primeira sessão na Assembleia Legislativa de Santa Catarina contará com a tradicional mensagem anual do governador Jorginho Mello (PL). A expectativa é sobre quais serão os temas abordados pelo chefe do executivo estadual e quais serão as principais temas abordados pelos deputados estaduais ao longo deste ano. Recentemente, os deputados que representam a bancada do Sul na Alesc foram entrevistados no Programa Adelor Lessa e questionados sobre o que seria a grande prioridade para a região sul do estado. A maioria dos representantes da região elegeu a infraestrutura como a principal bandeira a seer defendida neste ano. Além disso, de acordo com a Diretoria Legislativa da Casa, mais de 600 projetos estão em tramitação, entre ele, projetos que tratam sobre a segurança no ambiente escolar. 

Por Maga Stopassoli 02/02/2024 - 12:16 Atualizado em 02/02/2024 - 13:23

Era pra ser só mais um Plenário, na rádio Som Maior, numa bela manhã de sol na capital carvoeira, mas acabou se tornando uma animada sequência de declarações entre agentes políticos com direito a troca de farpas entre o ex-governador Moisés, o pré-candidato a prefeito de Laguna, Preto Crippa e o prefeito de Pedras Grandes, Agnaldo Filippi.

Preto, que se filiou recentemente ao PL, partido pelo qual pode disputar a prefeitura de sua cidade, foi nosso primeiro entrevistado. Durante a entrevista, ele foi questionado sobre o que faria, se fosse prefeito, com relação aos problemas de esgoto, na praia do Farol de Santa Marta, que pertence a Laguna. Preto fez uma crítica sutil à gestão anterior que, segundo ele, tinha recursos em caixa, mas pela maneira que conduziu o assunto com a comunidade daquele local, acabou não solucionando o caso. Ao fim da conversa, Preto disse que tinha orgulho de estar no PL e que, se estive jogando futebol, era como estar no Real Madri.

Na sequência do programa, foi a vez do ex-governador Carlos Moisés falar sobre sua desistência de concorrer a prefeito de Tubarão, informação publicada neste blog, na manhã de quinta-feira (1). Mas antes de tratar sobre o assunto, Moisés, que estava ouvindo a entrevista anterior, já começou alfinetando as declarações de Preto.

“Você tava falando aí de Laguna, nós já temos pré-candidatos em Laguna. Essa semana me reuni com a vereadora Deise, vereador Kek, duas figuras envolvidas com a comunidade, gente que conversa com a comunidade. Não é o que a gente acabou de ouvir na entrevista que você acabou fazendo, de pessoas que não constroem um elo com a comunidade”, disparou o ex.

Moisés aproveitou ainda para citar sua gestão enquanto esteve à frente do governo do estado e disse que a atual gestão fez um recuo de investimentos.

“Eu teria vergonha de me aliar a um time em que uma cidade como Laguna as obras param”, provocou, antes de citar a Rodovia Ageu Medeiros, em Tubarão. As declarações do ex-governador geraram uma reação imediata do pré-candidato lagunense e entrevistado anterior, que solicitou espaço para se manifestar novamente. Preto disse que a atitude de Moisés foi indelicada.

“Moisés teve quatro anos a Casan na mão dele e não fez nada pelo Farol. O único recurso do governo estadual que entrou em Laguna, durante o governo dele, que começou e terminou, foi exatamente a obra de acesso a praia de Ipuã (aonde Moisés tem casa de praia), coincidentemente a rua que dá acesso a casa do governador”, retrucou.

Na sequência, o entrevistado foi o prefeito de Pedras Grandes, Agnaldo Filippi, citado por Moisés como seu candidato a prefeito de Tubarão. Ele não economizou nas críticas ao atual governo e se referiu a um ex-secretário de Estado do governo Jorginho, como “tranca rua”. Para saber a quem ele se referia, é só clicar aqui.

 

Por Maga Stopassoli 01/02/2024 - 14:39 Atualizado em 01/02/2024 - 15:50

O vereador criciuma Júlio Colombo, que morreu em 2021, agora dará nome à rodovias catarinenses no Sul do estado. O Projeto de Lei foi apresentado pela deputada Ana Campagnolo (PL) e sancionado pelo governador Jorginho Mello (PL), no último dia do mês de janeiro.

A Lei nº 18.850 de 30/01/2024, “Denomina Vereador Julio Cezar Colombo o trecho entre o Anel Rodoviário de Criciúma — SC-445 entroncamento para Siderópolis e SC-447 entroncamento para Nova Veneza, localizado no Município de Criciúma, e altera o Anexo I da Lei nº 16.720 de 2015, que "Consolida as Leis que dispõem sobre denominação de bens públicos no âmbito do Estado de Santa Catarina".

O trecho citado é a parte do anel viário que termina no Rio Maina, bairro onde Julio se estabeleceu, fincou raízes e viveu a maior parte de sua vida até seu falecimento, em 2021.

O advogado Júlio Colombo atuou como vereador na cidade de Criciúma por dois mandatos (2013-2016 e 2017-2020), sendo, no último mandato, presidente da Câmara Legislativa por dois anos consecutivos, onde teve a oportunidade de assumir a Prefeitura da cidade interinamente. Iniciou a carreira pública como liderança de bairro, e posteriormente assumiu a Presidência da Fundação do Meio Ambiente de Criciúma, FAMCRI.

O homenageado é pai de Guilherme Colombo e sogro da deputada federal Júlia Zanatta (PL).

 

Por Maga Stopassoli 01/02/2024 - 10:30 Atualizado em 01/02/2024 - 10:41

O ex-governador de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva (Republicanos) declinou da possibilidade de disputar a eleição em Tubarão. No fim do ano passado, ele chegou a admitir que havia iniciado conversas com lideranças políticas locais de olho na viabilidade de uma candidatura a prefeito da Cidade Azul. Mas os planos do ex mudaram.

Ele informou ao blog que está focado na missão de fortalecer seu partido em Santa Catarina, por isso, não teria como se dedicar a uma candidatura de uma única cidade neste ano. Moisés tem revelado o desejo de ser candidato em 2026, a deputado federal ou estadual.

Para a disputa em seu lugar em Tubarão, o ex-governador escalou o prefeito de Pedras Grandes, Agnaldo Filippi (PP). Questionado sobre o que motivou a escolha do nome de Agnaldo, Moisés disse: “Agnaldo Filippi é um prefeito que tem uma gestão aprovadíssima pelo povo de Pedras Grandes. Só não tocou as obras mais rapidamente por conta de posicionamentos políticos do atual governo de não liberar recursos aos prefeitos. Ele vive em Tubarão, tem residência e negócios em Tubarão. Entendo que ele conhece muito bem as demandas da cidade. É preciso ter cuidado com eventuais escolhas de pessoas que não fizeram a lição de casa pra Tubarão”, alfinetou, o ex-governador.

Ele disse, ainda, que a ideia de ser candidato em Tubarão nasceu a partir do incentivo de amigos, mas que considera que este não é o momento. Na última eleição, Moisés fez 46% dos votos válidos em Tubarão e Jorginho Mello, 28%.

 

Por Maga Stopassoli 31/01/2024 - 11:21 Atualizado em 31/01/2024 - 14:28

A deputada federal Júlia Zanatta (PL) criticou a postura da “direção estadual” do PL em resposta a uma publicação do deputado estadual Carlos Humberto (PL), nas redes sociais. O presidente estadual do Partido Liberal é ninguém menos que o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello. A crítica, ainda que sem citar nomes, foi direta e tinha como endereço a Casa D’Agronômica. É que Carlos Humberto, fiel ao governador desde os tempos em que ele era deputado, quer disputar a eleição para prefeito de Balneário Camboriú. Até aí, tudo bem. Ocorre que Jorginho não tem feito nenhum gesto público para garantir que o deputado será o nome do partido na urna este ano. Ao contrário. Jorginho tem deixado acontecer a disputa pela vaga entre Carlos Humberto e o atual prefeito, Fabrício Oliveira. De um lado, Fabrício que garante ter recebido a garantia por parte do governador, de que poderia indicar o nome do PL para ser candidato a prefeito. De outro, Carlos Humberto que teria recebido uma carta assinada por todos os colegas de partido na Alesc, como forma de apoio à sua candidatura.

Na publicação feita por Carlos Humberto, falando sobre articulações para a disputa em Balneário Camboriú, Júlia Zanatta, disse:

“Meu amigo, você é nosso candidato. O que está acontecendo e o que a direção estadual tem deixado fazer contigo é um absurdo. Vamos pro pau!!!”.

Recentemente, Fabrício esteve em Brasília, visitando o presidente nacional da sigla, Valdemar da Costa Neto, acompanhado de Rubens Spernau, candidato a candidato do PL. Entre os apoiadores do parlamentar catarinense, o clima é de insatisfação com a falta de apoio de Jorginho Mello ao nome de Carlos Humberto. “Parece que o Jorginho esqueceu de quem ajudou a eleger ele”, disse uma fonte consultada pelo blog.

 

Por Maga Stopassoli 31/01/2024 - 10:41 Atualizado em 31/01/2024 - 12:28

O presidente da Coopera Walmir Rampinelli encerra seu mandato à frente da cooperativa em março. Mas ele já está de olho em outra gestão: a do município de Forquilhinha. O empresário concedeu entrevista hoje cedo, à rádio Som Maior. Durante a conversa, falou sobre os fatores que foram fundamentais para a vitória do candidato apoiado por ele, portanto, seu sucessor, o Rogério Feller, para a presidência da Coopera.

Antagonizando com o que disse o prefeito da cidade, o Neguinho, na entrevista desta terça-feira (30), Walmir disse que o que foi fundamental para a vitória de Rogério, foi o acerto na comunicação. Na entrevista, o empresário foi questionado se pretende disputar a eleição para prefeito de Forquilhinha. Em sua resposta, citou uma passagem bíblica e disse: “a voz do povo é a voz de Deus”, dando a entender que a população tem apoiado seu nome para a disputa.

Walmir Rampinelli está filiado ao PL e disse que, se for candidato, será pelo partido do governador Jorginho Mello. Sua pré-candidatura ficou fortalecida após a vitória do fim de semana já que lideranças de oposição ao atual prefeito demonstraram disposição para apoiar um projeto político na majoritária que tem na figura de Rampinelli o nome para a disputa. Na conversa, o presidente falou também sobre a solicitação feita pela prefeitura para se desassociar da cooperativa.

Ouça a entrevista completa com Walmir Rampinelli clicando aqui.

Por Maga Stopassoli 30/01/2024 - 11:59 Atualizado em 30/01/2024 - 11:59

Três dias após a derrota do candidato que apoiou para a eleição da Coopera, o prefeito de Forquilhinha, José Claudio Gonçalves (PSD), concedeu entrevista ao Plenário, na rádio Som Maior, na manhã desta terça-feira ensolarada. Ele falou sobre os efeitos do resultado da eleição para a presidência da cooperativa, pontuou o que ele considera ter sido seu principal erro e diz quem ele não quer, enfaticamente, ao seu lado, na sua campanha de reeleição.

Neguinho, como é conhecido, disse que o principal erro que resultou na derrota de Ricardo Ximenes, candidato apoiado por ele, foi uma falha de comunicação entre o que ele pretendia dizer e o que a população gostaria de ouvir. O prefeito disse que a oportunidade serviu para que ele compreendesse que a sua gestão é bem avaliada no município e que a gestão da cooperativa, também é. Dessa forma, não havia motivos para que ele propusesse “mudança” no comando da empresa de eletrificação, já que a população aprova a atual gestão.

Um fato que chamou atenção foi que o vice-prefeito de Forquilhinha, o Chile, apoiou o candidato que venceu a eleição, ficando em lado oposto ao prefeito. Questionado sobre os desdobramentos desse posicionamento e sobre quem ele quer e quem ele não quer na sua campanha de reeleição, Neguinho subiu o tom de crítica contra o deputado estadual Rodrigo Minotto (PDT).

“Eu digo uma coisa pra você, Maga, pro Adelor e pro vice-prefeito (o Chile), e pra todas as pessoas que trabalharam pro deputado Rodrigo Minotto (PDT). Ele fez 4 mil votos em Forquilhinha (em 2022). Sabe quanto de emenda parlamentar o Minotto mandou pra Forquilhinha? R$ 100 mil reais. Isso é uma afronta. Uma afronta para a população de Forquilhinha e para os 4 mil eleitores que votaram nele. PDT fora da minha coligação. Fora. Vou buscar outros parceiros. No PSDB, União, Republicanos, no PSD, meu partido e também vamos contar com o PT", disparou o peessedista.

Questionado por Adelor Lessa se o PL poderia estar com ele, Neguinho avaliou que o empresário Valmir Rampinelli pode ser candidato a prefeito pelo Partido Liberal, portanto, estarão em lados opostos. José Claudio Gonçalves finalizou dizendo que “adversário não se escolhe. Adversário se vence”.

Ouça a entrevista completa com o prefeito de Forquilhinha clicando aqui.

 

Prefeito de Forquilhinha, o Neguinho (PSD). Foto: Heitor Carvalho/Assessor de Imprensa.

 

Por Maga Stopassoli 29/01/2024 - 10:45 Atualizado em 29/01/2024 - 10:46

Desde quando participou do primeiro processo eleitoral, lá em 2020, com o bordão “fechada com Bolsonaro”, quando foi candidata a prefeita de Criciúma, Júlia Zanatta não esconde que gosta de uma campanha. À época, contabilizou o terceiro lugar entre veteranos da política local. Eleita em 2022 com 111 mil votos, a agora deputada federal, permanece atenta às movimentações municipais para as eleições deste ano. Seu partido, o PL, quer ser protagonista nas urnas e, para isso, não abre mão de participar da articulação que vai configurar o desenho político das eleições municipais, principalmente em Criciúma. Não é segredo para ninguém que havia (há) uma expectativa para que Ricardo Guidi fosse (vá) para o PL para ser o candidato do governador Jorginho Mello para prefeito de Criciúma. Sobre a falta de definição sobre o assunto, Júlia Zanatta disse que “Ricardo Guidi sabe fazer conta e não embarcaria numa aventura. Ele vai saber o momento. Só que esse momento tá chegando”.

Recentemente, o nome do secretário municipal da Saúde, Acélio Casagrande circulou como uma possibilidade de compor com Arleu da Silveira (PSD na Austrália), pelo PL. A informação dita foi “desdita” por pessoas próximas de Jorginho e, hoje, no estúdio, pela própria Júlia. “Acélio faz parte do grupo político do prefeito Clésio Salvaro e cabe a ele a fidelidade ao prefeito”, pontuou. Ela foi nossa entrevistada hoje no Plenário, no programa Adelor Lessa, na Som Maior.

A parlamentar enfatizou que, o nome do PL nas urnas, seja como candidato a prefeito, ou vice, não será o de Acélio. Júlia foi questionada se poderia ser ela mesma a candidata de seu partido em sua cidade e respondeu dizendo que “não gostaria de ser candidata” e que seu eleitor não aprova essa candidatura. Ela destacou que as decisões para as eleições municipais serão tomadas em conjunto com os outros integrantes do PL e que respeita a hierarquia (em referência a Jorginho Mello, presidente estadual do partido), mas que pretende participar da escolha do nome dos liberais para prefeito.
Ela não descartou a possibilidade de indicar o marido, o advogado Guilherme Colombo, para a missão. A deputada disse que tem preocupação sobre quem será o candidato a defender o nome de Jair Bolsonaro nas urnas. Questionada se Guilherme cogita uma candidatura a vereador caso não seja o nome do PL na majoritária, Julia disse que essa hipótese está descartada. 

Ouça a entrevista completa com a deputada federal Júlia Zanatta clicando aqui.

Por Maga Stopassoli 24/01/2024 - 15:45 Atualizado em 24/01/2024 - 16:06

O prefeito de Cocal do Sul, Fernando de Fáveri (MDB), foi o entrevistado no quadro Plenário, nesta quarta-feira (24), na rádio Som Maior. O chefe do executivo sul cocalense deu uma declaração preocupante: as obras da rodovia SC-108 que interligam Criciúma, Cocal e Urussanga não têm previsão para serem retomadas. Trata-se da duplicação e o anel de contorno viário de Cocal do Sul que foi orçada, inicialmente, em aproximadamente R$ 200 milhões.

O prefeito já demonstrava preocupação com o andamento da obra desde maio de 2023. À época, Fernando chegou a se reunir com o governador Jorginho Mello para garantir que os recursos seriam liberados, mas, depois do encontro, disse que “o semblante do governador me deixou preocupado”, dando a entender que não havia nenhuma garantia que a execução do projeto teria continuidade. 

Ouça a entrevista completa (o texto continua a seguir):


No começo de dezembro do ano passado, Fernando de Fáveri comemorou o que parecia ser a melhor notícia de 2023 para aquela região: a obra seria retomada. A informação foi dada ao prefeito, pelo governador Jorginho Mello. Mas o anúncio ficou só na promessa. Ao ser questionado sobre a falta de perspectiva de andamento da obra, Fernando lamentou a falta de acesso ao governo do estado e disse que nem a Secretaria de Infraestrutura nem o governo lhe dão uma resposta sobre o assunto.

"É vergonhoso. Infelizmente dinheiro público jogado fora até o momento. Pior de tudo é a gente não conseguir nem audiência com o governador pra gente buscar uma solução. Daqui a pouco eu vou interditar a rodovia e aí ninguém mais passa aqui, mas eu não quero chegar a esse ponto. A Infraestrutura não tem resposta e diz que tem que falar com o governador. O governador não tem agenda. E aí a gente fica aqui a ver navios."

A SC-108 corta o centro de Cocal do Sul que enfrenta sérios problemas de mobilidade urbana. Por lá, passam cerca de 22 mil carros por dia já que a cidade fica estrategicamente localizada entre Urussanga, Criciúma e Morro da Fumaça. Além disso, é um dos caminhos que levam à Serra Catarinense fazendo com o fluxo de veículos seja muito acima da média para uma cidade do tamanho de Cocal.

A retomada da obra é indispensável para o crescimento de toda região sul, não se tratando de interesse de um único município, mas, sim, de toda a região. Um fato que chama atenção é que o vice-prefeito de Cocal do Sul, Erik Zeferino, é do PL, partido do governador. Ainda assim, Fernando diz que eles não conseguem horário na agenda do governador.

Recentemente, o Portal 4oito publicou uma matéria com informações que mostram em quais áreas o atual governador aumentou os investimentos e em quais áreas os recursos diminuíram. Para ver o levantamento dos dados feitos pelo jornalista Renan Medeiros, acesse aqui. 

Por Maga Stopassoli 23/01/2024 - 15:16 Atualizado em 23/01/2024 - 15:25

A coluna apurou com fontes próximas ao governador o assunto da conversa entre Acélio Casagrande (PSDB) e o governador Jorginho Mello (PL), ocorrida nesta segunda (22) e sobre a qual o próprio secretário falou hoje pela manhã na Som Maior. 

Segundo interlocutores, o motivo principal do encontro foi a articulação para que Acélio assuma interinamente o cargo de deputado estadual, já que ele é o primeiro suplente do deputado Vicente Caropreso (PSDB). O governador teria garantido a Acélio que ele vai assumir a cadeira na Alesc e não fez convite para que ele vá para o PL.

Uma outra fonte garantiu que não procede a informação que circulou nos últimos dias de que Acélio poderia migrar para o PL para ser vice de Arleu da Silveira (que vai pro PSD em março). 

“O governador apoia o Ricardo e entende que ele só vai conseguir ser candidato pelo PL. Não existe possibilidade de apoiar Acélio (se ele fosse pro PL) vice de Arleu”, disse. 

Sobre Acélio, o interlocutor destacou que a possibilidade de uma chapa pura "é bem vista" - dando a entender que para Acelio ser vice só se for de Ricardo Guidi, e ambos estando no PL, embora essa articulação seja menos provável.

Na semana passada a deputada federal Júlia Zanatta, presidente municipal do PL de Criciuma já havia adiantado que não existiam conversas para que Acélio fosse para o PL. 

Pela informações apuradas pela coluna na tarde desta terça-feira, Ricardo Guidi deverá ser candidato a prefeito de Criciúma  pelo PL e terá apoio do governador Jorginho Mello. Já, Acélio, deve assumir uma cadeira na Alesc e Arleu deve confirmar sua candidatura pelo PSD. Por enquanto, a vaga de vice segue aberta.

Por Maga Stopassoli 23/01/2024 - 08:38 Atualizado em 23/01/2024 - 08:47

O Secretário de Saúde de Criciúma, Acelio Casagrande (PSDB - por enquanto), cumpriu agenda em Florianópolis nesta segunda-feira (22) e teve encontro na parte da manhã com o governador Jorginho Mello (PL).

Na conversa, as possibilidades de articulação para as eleições municipais de Criciúma em 2024.

Recentemente a coluna falou sobre a possibilidade de Acelio ir para o PL e ser vice na chapa com Arleu da Silveira. Leia aqui

Por Maga Stopassoli 22/01/2024 - 10:26 Atualizado em 22/01/2024 - 10:39

No fim do ano passado, o deputado estadual Julio Garcia disse, num encontro partidário em Içara, que o candidato a prefeito de Criciúma pelo PSD era Arleu da Silveira. Assista aqui. A declaração do deputado ganhou repercussão estadual já que o também peessedista Ricardo Guidi, atual deputado federal licenciado e Secretário de Meio Ambiente, também se coloca como pré-candidato a prefeito pelo PSD.

Nesta segunda-feira (22), Júlio Garcia foi um dos deputados da bancada do sul entrevistados no Plenário, na Rádio Som Maior. Questionado sobre as eleições municipais e se mantém o apoio a Arleu, Julio disse que sua decisão se mantém e justificou que o partido pode ter um deputado federal e um prefeito, em referência a Ricardo Guidi e Arleu da Silveira. Ele disse que sua decisão segue uma lógica que seria a de não perder um federal e ter somente o prefeito da cidade.
Veja o que ele disse:

“O meu apoio ao candidato Arleu tem toda uma lógica regional e partidária. Porque que Criciúma tem um deputado federal e pode ter também o prefeito, como tem hoje, vai deixar de ter um deputado federal e ter apenas o prefeito? Ou a representação federal não é importante para a cidade? A minha decisão se baseia apenas nisso. Eu acho que o PSD tem o prefeito e o deputado federal, porque abrir disso pra dar um federal pro Norte do estado, no caso, para Joinville? Eu não vejo sentido nisso. Por isso a minha escolha e a minha decisão”.

É que, caso Ricardo Guidi abra mão de seu mandato para ser candidato a prefeito, quem assume é o atual suplente, Darci de Mattos, que já está cumprindo mandato em Brasília, já que Ricardo está afastado desde que assumiu uma secretaria no governo Jorginho Mello. Essa foi a primeira vez que Júlio Garcia falou sobre os motivos que o fazem decidir pelo apoio a Arleu da Silveira. Ao que tudo indica, Ricardo não terá um caminho fácil para ser, de fato, candidato a prefeito pelo PSD. Ele tem convite para se filiar ao PL e ser o candidato de Jorginho Mello a prefeito de Criciúma.

 2024 mal começou mas já é possível prever: esse ano, promete!

Por Maga Stopassoli 19/01/2024 - 19:25 Atualizado em 19/01/2024 - 21:14

A Fundação Municipal de Esportes de Criciúma recebeu recursos que serão destinados para a compra de cadeiras de roda e outros equipamentos para a prática do paradesporto. O valor recebido pela FME é de R$ 205 mil reais e foi viabilizado pela deputada federal Ana Paula Lima (PT), junto ao Ministério da Saúde. O repasse foi feito durante agenda da parlamentar em Criciúma, na manhã desta sexta-feira (19).

 

Por Maga Stopassoli 18/01/2024 - 12:05 Atualizado em 18/01/2024 - 12:14

A Polícia Civil de Santa Catarina divulgou dados recentes com indicadores positivos para o estado. Sob o comando do delegado-geral, Ulisses Gabriel, a PCSC solucionou 77% dos homicídios, antecipando a meta estabelecida para final de 2024. Ulisses concedeu entrevista ao Programa Adelor Lessa na manhã desta quinta-feira (18) e disse que o investimento em tecnologia e o bom desempenho dos policiais são os responsáveis pelo cenário positivo.

O delegado-geral destacou que o planejamento da Polícia Civil foi feito com base em quatro pontos:

  • Governança e relação do governo/polícia com as pessoas;
  • Melhoria dos processos;
  • Ampliação no orçamento;
  • Qualificação, motivação e inspiração dos policiais civis para o combate ao crime


Nos dois primeiros anos nosso objetivo era colocar Santa Catarina em primeiro lugar em segurança pública no Brasil e isso aconteceu no ano passado. Diminuir o índice de homicídios por 100 mil habitantes e aumentar o número de resolução de homicídios também era a meta. Esse tipo de crime é um dos focos pois é uma forma mundial de se identificar a violência de um município, estado ou país. Alcançamos no primeiro ano o índice de 77% de resolução em crimes de homicídio. Ultrapassamos o Canadá que resolve 75% desse tipo de crime e empatamos com a Holanda que resolve 77%. Em comparação com a Inglaterra que resolve de 78 a 80% dos crimes, porém lá, ocorrem menos homicídios do que na maioria dos países e a polícia é muito maior então eu vejo que a polícia catarinense, tanto a militar quanto a civil, são muito mais eficientes do que a Scotland Yard, que é a polícia inglesa.

Polícia Civil de Criciúma resolve quase 90% dos crimes de homicídio

Ulisses Gabriel pontuou, ainda, que a Polícia Civil de Criciúma é um case de sucesso para o estado pois a taxa de solução de homicídios é de quase 90%. “Vemos o que eles fazem aí e tentamos replicar no restante do estado”, destacou.

Principal desafio pra 2024

O delegado ressaltou que o planejamento atual da PCSC foi feito para 12 anos, com ações estratégicas de dois em dois anos.
“Para 2024 vamos continuar os investimentos em tecnologia. O governo do Estado liberou R$ 16 milhões para compra de equipamentos para Polícia Civil como novas armas e fuzis e investimento em equipamentos de tecnologia”.

Projeto Proteja SC

Segundo Ulisses, policiais civis de Santa Catarina estão sendo treinados com base no conhecimento adquirido numa missão recente na cidade de Utah (EUA) para o combate de crimes em escolas. Esse treinamento faz parte do Projeto Proteja SC e visa proteger as escolas catarinenses para evitar novos ataques como os que já ocorreram no estado.

Críticas ao governo passado

Ulisses fez críticas ao governo passado e disse que Jorginho Mello “pegou um apagão na área de concursos na segurança pública”. "O governador autorizou novos concursos para a polícia civil e militar para resolver esse apagão de mão de obra deixada pelo governo passado que não fez nenhum concurso para a polícia de Santa Catarina".

Investimento em tecnologia e policiais

Ulisses pontuou que investimento em tecnologia é importante, mas que o principal responsável pelo bom desempenho da polícia civil catarinense são os próprios policiais.  "Nós fomos muito prejudicados no governo anterior. Agora nosso foco é a valorização do policial que tem dado sangue suor e lágrimas em prol da segurança pública". A meta, segundo ele, para 2026, é de 89% de homicídios solucionados, níveis iguais aos da Austrália.

A entrevista completa está disponível no spotify, neste link e começa em 1h23min.
 

Por Maga Stopassoli 15/01/2024 - 11:49 Atualizado em 15/01/2024 - 12:09

Eu sei que você clicou nesta matéria porque, assim como a maioria dos criciumenses, você quer saber quem serão os candidatos na próxima eleição municipal. É que desde o ano passado o cenário está embolado. Mas uma informação off pode ser o desfecho antecipado do que o eleitor vai ver como opção na urna este ano. O atual secretário de Saúde de Criciúma, Acélio Casagrande (PSDB) está sendo cogitado para ser o vice de Arleu da Silveira na chapa majoritária. Isso aconteceria com Acélio se filiando ao PL.

O interesse nesse cenário é de todos os envolvidos. Veja como:

Acélio: quer ser candidato na majoritária, mas dificilmente conseguirá viabilizar uma candidatura a prefeito sem o apoio de Clésio Salvaro, ainda mais estando no governo dele como secretário de saúde. Portanto, o PL parece oferecer as condições ideais para que ele se filie e seja, pelo menos, o vice.

Arleu: com necessidade de ampliar seu potencial de votos e de subir nas pesquisas, missão dada pelo prefeito Clésio Salvaro, Arleu tem na figura de Acélio (que ainda possui um bom capital político da última eleição) a solução para isso. Chapa Arleu e Acélio resolve boa parte dos “problemas” para ambos e torna a eleição quase que protocolar, apenas para cumprir tabela. Vale lembrar que Arleu ainda não está filiado ao PSD, algo que deve ocorrer no início da janela eleitoral (em 7 de março).

Jorginho: o governador Jorginho Mello, que também é presidente estadual de seu partido, está trabalhando intensamente nos principais municípios de Santa Catarina para garantir o maior número possível de prefeituras sob o comando direto ou indireto do PL. É o caso de Criciúma. Jorginho já disse publicamente que apoiaria Ricardo Guidi, mas, para isso, ele precisaria mudar de partido, algo que ele não parece disposto a fazer (até o momento).

Clésio: determinado a eleger seu sucessor, o prefeito de Criciúma migrou para o PSD na metade do ano passado e desde então vem trabalhando fortemente para que Arleu tenha uma eleição garantida. Ao contrário do que pode parecer, Clésio tem demonstrado preocupação com a eleição e, por isso, vai se reunir com o governador Jorginho Mello nesta semana para tratar da possibilidade que motivou esse texto: a chapa Arleu e Acélio.

E aí você deve estar se perguntando: e o Guidi, como fica nisso tudo? O atual secretário de Meio Ambiente, Ricardo Guidi (PSD) tinha caminho pavimentado para o PL, mas a demora em admitir publicamente a mudança, tem aberto outras possibilidades para o partido do governador em Criciúma, como é o caso da chapa supracitada. Guidi continua dizendo que será o candidato a prefeito de Criciúma pelo PSD.

Ainda que esta seja uma possibilidade tratada nos bastidores, ainda há muito o que os partidos envolvidos tratarem até que a questão seja definida. 

Por Maga Stopassoli 15/01/2024 - 11:00 Atualizado em 15/01/2024 - 11:32

Florianópolis deve inaugurar até o fim deste ano, o JBS Biotech Innovation Center, primeiro centro de inovação e pesquisa para o desenvolvimento de carne cultivada em laboratório do Brasil. As obras já iniciaram e estão localizadas dentro do Sapiens Parque. O investimento previsto é de 22 milhões de dólares. Sobre o assunto, o prefeito de Florianópolis, Topázio Neto (PSD), publicou um vídeo nas redes sociais falando, por exemplo, sobre o tanto de água necessária para se produzir um quilo de carne estimado em 15 mil litros.

Veja o que ele disse no vídeo

E se a gente pudesse fabricar uma carne de hambúrguer em laboratório? Carne de verdade, com gosto de carne, mas sem precisar abater um boi. Sem precisar gastar 15 mil litros de água fresca para produzir 1 quilo de carne. Parece coisa de ficção científica, né? Mas saiba que isso já é realidade no mundo e, agora, tem muito a ver com a nossa cidade. Florianópolis terá, em breve, o maior laboratório desse tipo no Brasil. Aqui no Sapiens Parque. Um investimento de milhões da JBS, maior produtora de proteína do mundo. Foi em 2013 que o primeiro hambúrguer limpo, criado em laboratório, foi consumido. Ao custo de 330 mil doláres. Caro, né? Mas quatro anos depois de muita pesquisa e investimento, o mesmo produto baixou para 11 dólares. O desafio aqui em Florianópolis é tornar a carne mais barata do que a carne de açougues. Mais barata, mais sustentável para o mundo e com possibilidade de matar a fome de milhares e milhares de pessoas. Isso é tecnologia, bioengenharia e tem tudo a ver com Floripa.

Topázio Neto abordou o assunto em momento bastante oportuno se formos considerar a urgência de se debater a escassez de recursos naturais como a água. Segundo relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), a previsão é de que a falta de água afetará cerca de 5 bilhões de pessoas no mundo até o ano de 2050. Não abordar esse assunto só porque ele é polêmico, não nos livrará dos efeitos disso num futuro (muito) próximo. O adiamento deste tipo de discussão certamente nos levará a necessidade de lidar com fenômenos climáticos cada vez mais trágicos e com grande potencial destrutivo. É impossível falarmos de avanços tecnólogicos sem pensarmos na urgente mudança nas formas de consumo.


 

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