O PL de Nova Veneza conta agora com uma comissão executiva provisória no município. Presidida por Samuel Milanez, a comissão tem como objetivo principal a formação da nominata dos candidatos a vereador e a articulação da chapa majoritária. Na última sexta-feira (12), futuros peelistas se reuniram com o governador Jorginho Mello e trataram das projeções para as eleições deste ano. O partido tem na figura do vereador Aroldo Frigo Jr. o seu pré-candidato a prefeito. Eu disse “futuros” porque o período legal para a troca de partido dos atuais vereadores é de 7 de março a 5 de abril, portanto, as “filiações” antes desse prazo são simbólicas, ou seja, um gesto do futuro filiado ao partido para com a sigla. É o caso do próprio Aroldinho e também do vereador Maykon Minatto Michel (MDB) que já definiu sua migração para o partido do governador. A partir da homologação das fichas de filiação de ambos, em março, Nova Veneza passa a contar com dois vereadores do PL.
Veja quem são os integrantes da comissão provisória:
Presidente: Samuel Milanez
Vice-presidente: Mauricio Ghislandi
Secretário-geral: Murilo Gonçalves
Secretário: Renan Pessetti
Tesoureiro: Renata Reis
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O governador Jorginho Mello (PL), fez a nomeação de um servidor de carreira para a função de Secretário Adjunto da Casa Civil de Santa Catarina. O escolhido para a função é o procurador Marcelo Mendes e a informação está na edição extra do Diário Oficial do Estado, desta quarta-feira (10). Marcelo já atuava na Casa Civil e agora vai responder interinamente pela principal pasta política do governo enquanto Jorginho (e Filipe) definem quem será o efetivo para a função. A nomeação ocorreu para que a pasta não ficasse "parada". Marcelo Mendes foi classificado por uma fonte próxima ao governador como "dinâmico e de confiança" e por isso teria o perfil para ocupar a vaga. O novo secretário da Casa Civil deve ser definido no decorrer do mês de janeiro.
A Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), vai disponibilizar até quatro mil vagas via Programa Universidade Gratuita. O programa do governo do Estado foi implantado no segundo semestre de 2023 e visa fomentar o acesso ao ensino superior dos estudantes que teriam dificuldades para conseguir pagar as mensalidades de um curso de graduação. O Universidade Gratuita é o maior programa estadual de formação superior do Brasil. A intenção do Governo do Estado é investir R$ 1,2 bilhão até 2026, gerando até 70 mil vagas.
“Este é um programa que chegou para revolucionar a educação superior em Santa Catarina. Trata-se de importante estratégia para o desenvolvimento pessoal e social do nosso estado, por meio da educação superior que também impactará em outras áreas. A Universidade Gratuita teve pleno êxito em 2023 e, agora, com mais quatro mil vagas, irá possibilitar o estudo a ainda mais pessoas na nossa Universidade”, enfatiza a reitora da Unesc e presidente da Associação Catarinense das Fundações Educacionais (Acafe), Luciane Bisognin Ceretta, que participou de todo o processo de debate e implementação da iniciativa.
Em contrapartida, os alunos retribuem com 20 horas de trabalho na sua área de formação, para cada mês que estudarem de graça. Isso pode ser durante o curso ou até dois anos depois de se formar. O programa é voltado aos candidatos nascidos em Santa Catarina ou que residem no estado há pelo menos cinco anos, com renda mínima per capita de até oito salários mínimos para Medicina e quatro salários mínimos para os demais cursos. Na página unesc.net/graduação é possível acessar todas as opções em graduação presencial e os diferenciais de cada um. Mais informações sobre ingresso podem ser obtidas pelo contato (48) 999 150 433.
O PL de Criciúma, sob a presidência da deputada federal Júlia Zanatta ainda não definiu (publicamente) o rumo do partido nas eleições municipais de Criciúma, neste ano. A sigla, que tem o governador Jorginho Mello como presidente estadual, vive um bom momento de filiações partidárias já que, estar no partido do governador, pode garantir uma boa estrutura para a disputa. Se a composição majoritária ainda não está definida, a nominata para vereadores já está sendo trabalhada. Prova disso foi a visita que o vereador Jair Alexandre, recém eleito presidente da Câmara de Vereadores, fez à deputada Júlia Zanatta nesta quarta-feira (10). Júlia tem participado ativamente da escolha dos nomes que estarão nas urnas e terá papel importante na condução do partido em Criciúma.
Possibilidades
Uma das possibilidades no cenário criciumense seria a filiação do deputado federal licenciado e atual secretário de Meio Ambiente de Santa Catarina, Ricardo Guidi (atualmente no PSD), no PL. Mas, se há algum tempo essa chance pareceu mais plausível, com a virada de ano, ela parece cada vez menos real. Ricardo seria o candidato do governador em Criciúma. Ele insiste que vai ficar no PSD e que será o candidato do partido. Recentemente, o deputado Júlio Garcia disse num encontro do partido que o candidato do PSD em Criciúma será Arleu da Silveira.
A comprovar minha tese de que, em Criciúma, de tédio, ninguém morre.
A movimentação foi intensa no reduto emedebista nesta quarta-feira. O motivo? Eles estão na olho na vaga em aberto no alto escalão do governo. Durante a tarde, uma fonte do partido ouvida pela coluna admitiu que o partido teria interesse em indicar o novo secretário da pasta e, ao ser questionado sobre quem seria o indicado, disse que uma das possibilidades avaliadas seria o deputado estadual, Antídio Lunelli. O que se sabe, de fato, até o momento, é que o novo secretário da principal pasta (política) do governo, precisará ter o aval de Filipe Mello que seguirá presente na gestão de seu pai. Se o MDB se encaixa nesse quesito aí são outros quinhentos.
O governador Jorginho Mello deu posse nesta quarta-feira, 10, aos novos secretários do Governo de Santa Catarina. O primeiro escalão sofreu mudanças em quatro secretarias e três empresas públicas, além do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina. A solenidade ocorreu no auditório da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc).
Tomaram posse os seguintes secretários: Vânio Boing, na Secretaria de Estado da Administração; João Paulo Gomes Vieira, na Secretaria de Estado da Comunicação; coronel BM Fabiano de Souza, na Secretaria de Estado da Proteção e Defesa Civil; deputado Carlos Henrique de Lima (Sargento Lima), na Secretaria de Estado da Segurança Pública. Além disso, Renato Dias Marques de Lacerda assumiu a SCPAR – SC Parcerias S/A e Mauro Luiz de Oliveira no Instituto de Previdência de Santa Catarina (Iprev).
Também receberam o Plano de Governo o futuro comandante do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) – coronel BM Fabiano Bastos das Neves, que assumirá a missão no dia 31 de janeiro e Moisés Diersmann, indicado para conduzir o Centro de Informática e Automação de Santa Catarina (Ciasc). Ele ainda vai ter o nome aprovado pelo conselho da empresa. Logo após a posse, foi apresentado um balanço sobre a Estação Verão ao governador Jorginho Mello por todas as secretarias e órgãos envolvidos.
A posse dos novos secretários ocorreu um dia após o anúncio de Filipe Mello, filho do governador, de que não iria assumir como secretário da Casa Civil após a queda de braõ na justiça que impedia a nomeação. Agora o governo busca um novo nome para assumir a pasta.
O advogado Filipe Mello, filho do governador Jorginho Mello não vai mais assumir a Casa Civil. O anúncio foi feito por ele, no fim da tarde desta terça-feira, em seu perfil no instagram. No texto, ele disse que vai continuar ajudando o governador como já vinha fazendo, mas sem cargo no governo. Veja o texto completo:
"Nesta tarde conversando com o Governador @jorginhomello, mesmo sendo absolutamente legal, concluímos que devo continuar auxiliando o Governador da maneira que faço hoje. Sem cargo no Governo. Quem nos conhece sabe da relação que temos e sabe que não preciso de emprego. Minha vida está solidificada na advocacia, profissão pela qual sou apaixonado e exerço na sua plenitude.
Transparência e confiança sempre nos pautaram.
É importante registrar que o Governo de SC esta fazendo uma verdadeira revolução, corrigindo erros do passado que muito prejudicaram os catarinenses. Também, está fazendo entregas jamais vistas no nosso estado, como o novo fluxo das filas na saúde, o Universidade Gratuita, os investimentos em segurança que fizeram de SC o estado mais seguro do Brasil e tantas outras.
Entendo que poderia contribuir mais e melhor, mas o que não precisamos é de polêmicas infrutíferas. Por isso continuarei ajudando, como sempre fiz, a pessoa do Governador, meu Pai.
Agradeço a todos que nos apoiam e acreditam em uma SC livre das ideologias de esquerda.
Estou feliz por ver que, mesmo aqueles que criticam, reconhecem que minha capacidade técnica e meu currículo me qualificam para a função. O defeito é biológico, é "ser filho". Fiquei emocionado com cada pessoa que me ligou e enviou mensagem de carinho e força, seja via WhatsApp ou redes sociais, pessoas conhecidas e tantas outras com as quais jamais havia conversado e sequer conhecia. Muito obrigado.
Agora é hora de fazer 2024 o melhor anos das nossas vidas, com muito trabalho, fé e respeito a quem merece."
A decisão foi tomada um dia depois da decisão judicial que autorizava Jorginho Mello a nomeá-lo, após ter sido impedido liminarmente na última semana. Agora, Jorginho busca um novo nome para a principal pasta política do governo.
O estatuto da Câmara de Criciúma prevê que o mandato do presidente da Casa dure dois anos. Como forma de promover uma espécie de rodízio para prestigiar mais do que somente dois vereadores na presidência e nas outras funções da Mesa Diretora, ficou acordado que o mandato seria de um ano. A cada final de ano, a Mesa inteira renuncia e os novos integrantes assumem. Um acordo firmado no primeiro ano da atual legislatura de Criciúma, lá em 2020, definiu que o vereador Jair Alexandre (PL) assumiria a presidência da câmara municipal no último ano do governo, ou seja, em 2024. Também conforme o acordo firmado, o presidente escolheria o seu vice-presidente e, naquela época, Jair escolheu o vereador Juarez de Jesus.
No dia 7 de dezembro do ano passado, Jair e Juarez estiveram no estúdio da Som Maior falando sobre o assunto. Jair falou como futuro presidente e, Juarez, como futuro vice. “Uma vez dada a palavra, tem que cumprir a palavra”, disse Jair ao ser questionado por Adelor Lessa sobre o convite a Juarez. À época, Juarez agradeceu Jair durante a entrevista.
Juarez rifado
Um mês depois o cenário mudou. Juarez está fora da Mesa Diretora. Em seu lugar, será eleito o vereador Obadias Benones (Avante). Na última semana a vereadora Giovana Mondardo (PCdoB) emitiu uma nota dando a entender que uma chapa de oposição poderia ser formada para concorrer à eleição. Mas isso não aconteceu. Pelo prazo legal, as chapas deveriam ser inscritas até às 17h do dia 8 de janeiro. Desta forma, a nova mesa diretora será eleita na sessão extraordinária desta terça-feira (9) e terá Jair Alexandre como presidente, Obadias Benones, vice-presidente, Geovana Zanette (PSDB), primeira-secretária e Miri Dagsotin (PP), segundo secretário.
Salvaro segue sem oposição
A forma como a eleição acabou se desenhando na câmara de Criciúma deixa claro que o prefeito Clésio Salvaro continua sem oposição na Casa. Apesar do ensaio de chapa de oposição, nenhum vereador se candidatou, mesmo que fosse para marcar posição. Ninguém se encorajou de ir para a disputa pois mesmo que o cenário parecesse definido seria uma oportunidade de permitir que os criciumenses soubessem se há mesmo oposição ao prefeito dentro da câmara. Ficou parecendo que não.
A decisão liminar do juiz João Marcos Buch, plantonista do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC), que impedia a nomeação de Filipe Mello (PL), filho do governador Jorginho Mello (PL), para o cargo de secretário de Estado da Casa Civil de Santa Catarina acabou durando mais que o esperando pelo Governo.
A ação foi protocolada pelo Psol, na última quinta-feira (5), um dia após o anúncio feito pelo governador que tratava das mudanças em seu secretariado, o que incluía Filipe na Casa Civil. No documento, o partido questionou a nomeação do filho do governador alegando se tratar de nepotismo e que isso contraria os princípios constitucionais da impessoalidade e da moralidade na gestão pública e a súmula vinculante número 13 do Supremo Tribunal Federal (STF), que versa sobre o assunto. No meio jurídico, a interpretação sobre o que diz o STF abre margem para que o governador nomeie o próprio filho já que Filipe possui experiência ou conhecimento necessários para a função, além de ser um cargo político de confiança, no primeiro escalão do governo, como é o caso dos Secretários de Estado e não apenas uma função administrativa. Ainda na noite de quinta-feira, a Procuradoria Geral do Estado se manifestou em nota assinada pelo procurador Marcio Vicari. No documento, o procurador destacou que a nomeação de Filipe seria prerrogativa do governador Jorginho Mello. Na noite de sexta-feira (5), o novo plantonista do Tribunal de Justiça, o desembargador Diogo Pítsica, disse em seu despacho que os argumentos da PGE eram pertinentes e que Filipe possuía os requisitos para ocupar a função, porém não havia necessidade de o assunto ser julgado às pressas, em regime de plantão. A posicionamento de Diogo adiou a decisão sobre o recurso para esta segunda-feira (8). Na decisão desta segunda-feira, o desembargador Gilberto Gomes de Oliveira afirmou não haver “qualquer dúvida de que se está diante de cargo público de natureza política, bem assim que o interessado possui notória qualificação técnica para assumir dita responsabilidade. De igual modo, não há nenhum indício de possível inidoneidade moral de Filipe que impossibilitasse sua nomeação”.
Histórico favorável
Filipe Mello foi secretário de Estado três vezes, secretário municipal em Florianópolis e participa ativamente da articulação política de Jorginho Mello, mesmo antes de o pai se tornar governador. Não era novidade para quem circulava pela Alesc, a influência de Filipe nas decisões de Jorginho. Nomeá-lo parece o desenrolar de um roteiro que começou logo após o resultado da eleição, em 2022. Desde aquela época, Jorginho Mello já cogitava contar com o filho no comando de uma das pastas mais importantes, politicamente falando, dentro de um governo: a Casa Civil. Logo após ser eleito, Jorginho passou a mapear a possiblidade de nomear Filipe, ao mesmo tempo que contabilizava o tamanho do desgaste que isso poderia gerar. Ele preferiu esperar e acabou nomeado o deputado tubaronense Estener Soratto (PL) para a função. O fato, à época, chegou a causar estranheza por se tratar se um político sem experiência na Alesc. Não demorou para que o nome de Filipe começasse a surgir como uma espécie de “secretário sem pasta”. Tinha poder de articulação, só não estava nomeado.
A ocasião fez a indicação
A virada de ano foi a ocasião perfeita para que Jorginho consumasse o que já vinha acontecendo, não oficialmente. Além disso, o governador sabe que o primeiro ano de um governo é sempre o menos difícil. É que a paciência da população (e do parlamento), é bem mais elástica do que nos anos seguintes. A partir do segundo ano, a marcação fica mais cerrada, já que é sempre ano de eleição municipal. E foi a partir dessa soma de fatores que Jorginho Mello decidiu pagar pra ver e apostar alto na nomeação de Filipe que, agora, não serão mais apenas pai e filho. Serão as duas principais lideranças do governo em ação: o próprio governador e o Secretário da Casa Civil.
Reação do parlamento
Entre os deputados, a indicação de Filipe Mello para a Casa Civil não pareceu uma novidade. Ao contrário. Ivan Naatz (PL), por exemplo, foi o primeiro a parabenizar o governador pela decisão. Há pelo menos seis meses, ele defende publicamente a ida de Filipe para a pasta. No X, antigo twitter, são repetidas as publicações em que ele pedia a troca do comando da pasta, ao sugerir a nomeação de Filipe. Além disso, ele aproveitou para alfinetar Decio Lima, quando este foi prefeito de Blumenau e nomeou a esposa para um cargo na prefeitura.
A nomeação do novo secretário da Casa Civil e dos novos integrantes do governo deverá ser publicada no Diário Oficial na quarta-feira (10).
Não foi só o Governo do Estado que iniciou o ano com mudança no secretariado. Em Criciúma, a primeira alteração do ano será na Fundação Cultural de Criciúma que estava sob o comando do empresário do ramo da gastronomia, Joster Favero. Ele não permanece à frente da pasta em 2024. Em seu lugar, entra Marcos Mendonça, também empresário. A mudança oficial deverá ser comunicada ainda esta semana pela administração municipal.
O governador Jorginho Mello concedeu entrevista exclusiva à Som Maior na tarde desta sexta-feira (22). Durante a nossa conversa, Jorginho fez um balanço do seu primeiro ano como governador, disse que a natureza nos tratou muito mal, em referência aos eventos climáticos que provocaram muitos danos em Santa Catarina no segundo semestre. Ele também falou sobre o andamento do governo, exaltou o Sistema Único de Saúde (SUS) e fez considerações relevantes sobre a situação das estradas do estado. Todas essas declarações você pode ouvir na íntegra aqui no Spotify. Entre as principais declarações do governador, uma, em especial, tem a ver diretamente com a eleição municipal de Criciúma, no ano que vem.
Ao ser questiondo pelo blog se o seu partido, o PL, estaria "fechado" com Ricardo Guidi, Jorginho não titubeou e disse:
"(O PL) Está com o Ricardo Guidi. Ele é nosso secretário, prestigiado, é um rapaz que tem futuro político, ele lidera todas as pesquisas feitas aí, todas as pesquisas sérias, o Ricardo lidera, entende, ele deseja ser candidato pelo PSD, se ele não for pelo PSD, ele vai ser pelo PL, né, e é o nosso candidato.
Essa declaração parece ser a resposta para um dos principais questionamentos da política em Criciúma, já que as evidências fazem crer que, pelo PSD, Ricardo não tem possibilidade de disputar a prefeitura. Para ser candidato, de fato, o atual secretário de Meio Ambiente de Jorginho Mello precisa de uma nova sigla. Além disso, o governador demonstra que, primeiro: está de olho nas pesquisas de Criciúma. E, segundo, que o PL parece não estar de portar abertas para nenhum outro nome que não seja o de Ricardo Guidi.
Resta saber quanto tempo vai levar para que Ricardo aceite o convite do governador.
Ano ímpar é sempre véspera de alguma eleição. 2023, por exemplo, antecede as eleições municipais em todo o país que, a exemplo das eleições nacionais, prometem ser bastante disputadas. Em Santa Catarina, não será diferente e o PSD será um dos protagonistas na disputa pelas prefeituras e chega ao fim do ano com números expressivos e com empolgação, especialmente em Criciúma. Aqui, o partido filiou o prefeito Clésio Salvaro (PSD) e, internamente, comemorou os números da pesquisa contratada pela rádio Som Maior que mostra o candidato do Prefeito, Arleu da Silveira (PSD na Austrália) e o Deputado Federal Ricardo Guidi (PSD ou PL na Austrália), liderando as pesquisas para Prefeito de Criciúma.
Maga: Presidente, qual avaliação do ano de 2023?
Eron: Foi um ano muito positivo. Tínhamos um projeto de reestruturar o partido, mas avançamos e filiamos prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e até ex-governador, que é favorito em sua cidade para ganhar a prefeitura da sua região (Leonel Pavan). Além de sermos o partido que mais governa pessoas em Santa Catarina, administrando pequenas, médias e grandes cidades em todo o estado, criamos uma estrutura de comunicação com as bases. Hoje, o PSD tem o melhor time de Santa Catarina, com Deputados, Prefeitos e candidatos.
Maga: A que o senhor credita esse panorama otimista?
Eron: Transparência. Não possuímos a máquina do estado, mas temos um projeto e as pessoas que se filiam ao PSD pelo projeto. Focamos numa aproximação diferente, comunicando todos os filiados além das nossas reuniões regionais e canais online. Criamos um newsletter/informativo, formato fácil que mostra o que está funcionando em cada região, e isso é replicado. Vimos o projeto do João Rodrigues em Chapecó sendo adotado na Grande Florianópolis. O Uber da saúde, sucesso em Criciúma, chegou agora em São José. Nosso trabalho mostra que o partido está evoluindo por inteiro.
Maga: Como está o diálogo com os outros partidos?
Eron: Estamos abertos ao diálogo, mas sempre priorizando os bons projetos. Por isso, conversamos com Adriano do NOVO em Joinville, Tramontin em Blumenau. Não fechamos com partidos que não tenham alinhamento com nossas características: centro-direita, contra a burocracia, eficiência da máquina, transparência, indicações técnicas. Por isso, conseguimos esse crescimento do partido de forma orgânica.
Maga: E o PSD em Criciúma?
Eron: Não só em Criciúma, em toda a região sul temos o partido bem estruturado, com lideranças efetivas que conduzem o partido para os resultados. Ficamos felizes quando vemos, em pesquisas, que nossos prefeitos são bem avaliados, que nossos candidatos têm plenas condições de eleição ou reeleição. Por isso, estamos bastante otimistas para o pleito do próximo ano.
Maga: E, para encerrar, a pergunta que não quer calar e talvez a mais feita em Criciúma no ano de 2023. Quem será o candidato do PSD em Criciúma?
Eron: Temos conversado e recebido sugestões de todas as lideranças da região. Eu, que sou o presidente estadual, e o presidente nacional do partido, Gilberto Kassab, estamos alinhados. Vamos confiar nas pesquisas e, delas, vamos tirar os melhores números e candidatos. Temos essa definição por ser um partido que acredita e defende a tecnicidade. Um bom gestor traz bons resultados, e é isso que me motiva todos os dias a trabalhar pelo PSD.
O fim do ano legislativo na Alesc foi marcado pela aprovação em plenário da reforma na previdência de Santa Catarina. Nesta terça-feira (19), com 27 votos favoráveis e 11 contrários à proposta enviada por Jorginho Mello, o Projeto de Lei Complementar que prevê uma redução progressiva para encerrar a cobrança de 14% na previdência dos aposentados foi aprovado na Assembleia. O que foi aprovado é diferente do que os aposentados reivindicaram, que seria revogar de imediato e integralmente, o desconto de 14% aprovado ainda no governo Moisés. Na prática, o projeto aprovado hoje será implantado e ficará assim: inicialmente, a incidência era sobre valores que excedessem um salário mínimo, mas, a partir de janeiro de 2024, a contribuição passa a ser calculada sobre o que excede 2 salários mínimos. Esse limiar aumentará para 2,5 salários mínimos em 2025 e para 3 salários mínimos em 2026, acabando com a cobrança dos 14% para todos aposentados e pensionistas.
Mudanças
Entre as principais mudanças também aprovadas está a separação dos segurados do Regime Próprio de Previdência dos Servidores do Estado (RPPS/SC) em dois fundos distintos. A partir de janeiro de 2024, os atuais segurados integrarão o Fundo de Repartição Simples, denominado SC SEGURO, enquanto os novos servidores farão parte do Fundo em Capitalização, chamado SC FUTURO. Essa medida visa otimizar a gestão dos recursos, com contribuições aplicadas no mercado financeiro para garantir benefícios futuros. O projeto também estende o prazo de adesão à previdência complementar (SCPrev) para os servidores, proporcionando a opção de um benefício especial. Agora, o texto aguarda a sanção do governador para entrar em vigor.
A aprovação da reforma do modo como o executivo estadual enviou à Alesc, dá a impressão de que não existe falta de diálogo entre governo e Assembleia, já que Jorginho Mello, em 2023, não tem do que reclamar do parlamento catarinense. Todas as pautas importantes foram aprovadas com folga.
Veja como votou cada deputado
A favor:
Ana Campagnolo (PL)
Carlos Humberto (PL)
Ivan Naatz (PL)
Jessé Lopes (PL)
Massoco (PL)
Maurício Eskudlark (PL)
Nilso Berlanda (PL)
Oscar Gutz (PL)
Maurício Peixer (PL)
Sargento Lima (PL)
Marcius Machado (PL)
Tiago Zili (MDB)
Volnei Weber (MDB)
Emerson Stein (MDB)
Fernando Krelling (MDB)
Antídio Lunelli (MDB)
Camilo Martins (Podemos)
Jair Miotto (União)
Pepê Collaço (PP)
Altair Silva (PP)
José Milton Scheffer (PP)
Delegado Egídio (PTB)
Napoleão Bernardes (PSD)
Júlio Garcia (PSD)
Marcos Vieira (PSDB)
Marcos da Rosa (União)
Paulinha (Podemos)
Contra:
Fabiano da Luz (PT)
Luciane Carminatti (PT)
Neodi Saretta (PT)
Padre Pedro Baldissera (PT)
Rodrigo Minotto (PDT)
Sérgio Guimarães (União)
Sérgio Motta (Republicanos)
Mário Motta (PSD)
Matheus Cadorin (Novo)
Lucas Neves (Podemos)
Marquito (PSOL)
Faltando duas semanas para terminar o ano, a Rádio Som Maior divulgou nesta segunda-feira (18), sua segunda pesquisa de intenção de votos para prefeito de Criciúma feita pelo Instituto IPC. A primeira foi divulgada em agosto deste ano e você pode ver aqui neste link.
O cenário em Criciúma está no centro das atenções de toda região (e do estado), desde a filiação do prefeito Clésio Salvaro ao PSD, ainda no primeiro semestre de 2023. É que a ida dele para a sigla já antecipava a possibilidade de uma disputa eleitoral que começou, primeiro, no próprio PSD.
O partido também tem em seu quadro, o Secretário de Meio Ambiente, Ricardo Guidi, um dos primeiros a se declarar pré-candidato a prefeito, logo após a eleição de 2022.
As três perguntas
Todas as atenções se concentram, portanto, em três movimentos:
- a primeira, no desempenho do candidato natural a sucessão de Clésio, seu secretário-geral, Arleu da Silveira, na pré-campanha
- a segunda, se há dois nomes no PSD, de quem será a vaga de candidato a prefeito de Criciúma pelo partido
- a terceira, qual será a estratégia de Ricardo Guidi para garantir sua candidatura?
A pesquisa divulgada pela Som Maior parece ajudar a responder a nossa primeira pergunta. Isso, porque, Arleu da Silveira, pulou do terceiro lugar em agosto, para a liderança de votos, em dezembro.
Já Acélio, que liderava há três meses, agora despencou na pesquisa, de 23% para 6%. Efeito das andanças do prefeito com o seu novo pupilo? Efeito do protagonismo de Arleu à frente de programas de governo como o Acelera Criciúma? Transferência de votos de Clésio para Arleu? Um novo fenômeno eleitoral? Essas perguntas ainda não têm resposta e, certamente, só terão, após a abertura das urnas no ano que vem. Será que o foguete do Clésio decolou antes de virar o ano?
A segunda pergunta foi respondida recentemente quando o deputado estadual Julio Garcia disse, durante encontro partidário, em Içara, que o candidato a prefeito de Criciúma, pelo PSD, será Arleu da Silveira. Leia aqui.
A partir disso, a resposta da terceira e última pergunta parece ser a solução de um quebra-cabeças interessante na eleição carvoeira do ano que vem. Embora ainda não se tenha uma resposta (oficial), já que, por ora, Ricardo continue firmando posição ao dizer que o candidato do PSD será ele, é justamente esse o questionamento mais recorrente no meio político atualmente.
O caminho “lógico” seria Ricardo Guidi terminar seu casamento com o PSD amigavelmente e assumir o relacionamento com o PL, partido do governador (e atual chefe dele), Jorginho Mello. O próprio Jorginho já admitiu em mais de uma oportunidade que Ricardo é seu candidato em Criciúma. E, por óbvio, o governador só apoiaria um candidato de seu partido. O cavalo encilhado está passando e, cavalo encilhado não passa duas vezes.
A reação de cada um sobre a pesquisa
Após a divulgação da pesquisa desta segunda-feira, conversei com os três principais atores políticos de Criciúma, neste momento: Arleu da Silveira, Ricardo Guidi e Acélio Casagrande. Veja o que eles disseram sobre os números divulgados:
Arleu da Silveira
“Pesquisa é recorte de momento. Nosso foco agora é o trabalho”.
Ricardo Guidi:
“Não fecha com as (outras) pesquisas que eu tenho visto. Muito melhor do que pesquisa é o sentimento da rua e o sentimento da rua é outro”.
Acélio Casagrande
“Vi com muita estranheza os números. Eu prefiro aguardar. Não estou questionando a pesquisa, mas vejo com estranheza”.
E você, o que achou da pesquisa? Opine lá no instagram: @magastopassoli.
O ex-prefeito de Pescaria Brava, Deyvisonn da Silva de Souza (MDB), deve voltar à prisão. A decisão ocorreu após o Ministério Público de Santa Catarina recorrer da decisão que concedeu liberdade provisória ao investigado na Operação Mensageiro, em setembro deste ano.
A desembargadora do Tribunal de Justiça/SC, Cinthia Schaeffer, acatou o recurso do MP nesta quinta-feira (14), às vésperas do fim do ano jurídico. Por não ter mandato, Deyvisonn deverá ficar em cela comum, no presídio Regional de Laguna.
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No início de novembro, o governador Jorginho Mello foi à Brasília pessoalmente solicitar ao presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) a liberação de um empréstimo de R$ 630 milhões que seriam usados no Programa Estrada Boa, do governo do Estado. Saiu de lá com a promessa de que a operação não iria demorar e que o valor seria liberado para o estado catarinense. Promessa feita e cumprida em menos de dois meses.
Nesta terça-feira, o Secretário de Estado da Infraestrutura, Jerry Comper esteve em Brasília para participar da formalização das operações de contratação das linhas de crédito e recebeu das mãos do presidente Lula da Silva, o documento que oficializa o que havia sido combinado. O valor deverá usado para revitalizar rodovias em todas as regiões de Santa Catarina e fazem parte do Programa Estrada Boa, lançado em agosto deste ano, pelo governo catarinense.
Embora a agenda do secretário em Brasília seja um marco importante no avanço das obras no estado e, por consequência, uma boa notícia para os catarinenses, a informação passou quase batida nas redes sociais de Jerry. Em seu perfil no instagram, um discreto registro no Palácio do Planalto, ao lado da Secretária de Articulação Nacional de Santa Catarina, Vania Franco e do presidente do BRDE, João Paulo Kleinubing, mencionando o recebimento do empréstimo de R$ 630 milhões. Já a foto ao lado do presidente Luís Inácio Lula da Silva, de quem o secretário recebeu o documento que oficializava a operação, não foi publicada. A mostrar que não deve ser fácil a vida dos políticos catarinenses que precisam se equilibrar entre resolver os problemas (reais) do nosso estado e em evitar o cancelamento na internet (e, talvez, nas urnas). Dessa forma, todo mundo segue fazendo de conta que é possível um estado existir sem o governo federal.
Faltando menos de um ano para as eleições municipais, o clima de disputa fica cada vez mais evidente. O que também fica claro, é quem estará com quem em 2024. Ou, ainda, quem não estará com quem, de jeito nenhum. Exemplo disso foram as declarações do vereador Nícola Martins (PSDB), entrevistado nessa semana no Programa Adelor Lessa e que chegou a ser líder do governo Salvaro no início de seu mandato. É público e notório que Nícola mudou seu posicionamento com relação ao governo municipal e foi questionado sobre isso, na Som maior.
Sobre a liderança de governo
“Eu tinha uma missão e eu cumpri. Só que a liderança de governo, tu fica preso às pautas de governo e não consegue encaminhar as próprias pautas. Mas depois eu precisava dar encaminhamento às minhas próprias pautas. 2023 foi meu melhor ano de mandato.
“Não consigo apoiar o Arleu”
“No final de 2022, ao retornar de uma viagem de intercâmbio eu sentei com o prefeito Salvaro e perguntei quem era o candidato dele e ele disse que era o Arleu e eu disse: “eu não consigo apoiar o Arleu, eu tenho um outro projeto que não envolve o Arleu como cabeça de chapa então eu vou seguir o meu caminho” e o prefeito disse então siga seu caminho. Tenho divergências com ele desde quando eu assumi a Fundação Municipal de Esportes. Quando eu fui líder de governo eu dava encaminhamentos e ele desautorizava. É um relacionamento pessoal que não fecha”, pontuou.
Nícola tem sido visto em diferentes momentos, ao lado do também pré-candidato a prefeito de Criciúma, Ricardo Guidi e foi questionado se, então, o projeto que pretende apoiar é o de Ricardo. “Vou apoiar o candidato do governador Jorginho Mello”, disse.
O que importa é a opinião da comunidade
Recentemente, a Audiência Pública proposta pela Câmara de Vereadores, para tratar de questões de segurança no bairro Pinheirinho e presidida por Nícola foi classificada pelo prefeito Clésio Salvaro como “politiqueira”. Ao ser questionado sobre o assunto, o vereador disparou: “Não entendi a fala do prefeito, mas o que me importa é a opinião da comunidade que ficou satisfeita com a audiência. Eu não dei minha opinião em momento algum, quem falou foram os moradores. A questão de ser politiqueira ou não, não me interessa porque a opinião da comunidade é que me interessa”, finalizou.
A entrevista completa está disponível no Spotify, neste link.
As declarações do deputado do Progressistas, Zé Milton Scheffer, sobre a investida do PL em lideranças de outros partidos, provocaram reações no Governo, especificamente, vindas de Jorginho Mello (PL). Emissários do governador entraram em contato com o blog para esclarecer que “não é bem assim”.
É que na semana passada, Zé Milton disse, em entrevista à Som Maior, que considerava injusto o PL filiar lideranças do Progressistas, depois de os dois partidos (PL e PP), estarem juntos na última eleição, inclusive, apoiando o mesmo candidato a presidente, Jair Bolsonaro. A manifestação do deputado ocorreu após ser questionado sobre a migração da prefeita de Içara, Dalvania Cardoso, ainda filiada ao PP, para o PL.
O emissário de Jorginho fez questão de pontuar que o governador não concordou com o que disse Zé Milton e que ele não procurou as lideranças para se filiarem ao PL. Segundo uma das pessoas próximas ao governador, são os prefeitos que tem demonstrado intenção de ir para o partido de Jorginho.
“Antes ninguém queria se filiar ao PL pois o partido tinha pouca representatividade em Santa Catarina. Era só o Jorginho, ainda quando era senador. Agora todo mundo quer ir para o partido do Bolsonaro. Mas o governador faz questão de deixar claro que não tem feito esse movimento de buscar lideranças de outros partidos. Agora, se eles/elas quiserem vir, é diferente”, destacou a fonte em contato com o blog.
No último fim de semana, a cúpula pepista foi até Içara para tentar fazer com que a prefeita mudasse de ideia, mas a missão não obteve sucesso. Adelor Lessa disse em seu programa na Som Maior, que a prefeita manteve a decisão de ir mesmo para o PL.
A possibilidade de a prefeita de Içara, Dalvania Cardoso (PP) migrar para o PL, provocou reações em lideranças de seu partido. Na manhã desta sexta-feira, o deputado estadual e um dos principais nomes da sigla no estado, Zé Milton Scheffer concedeu entrevista à rádio Som Maior, para tratar de assuntos da saúde, mas foi questionado sobre a saída da prefeita. Zé Milton não escondeu seu ressentimento caso Dalvânia vá mesmo para o partido de Jorginho Mello. O deputado relembrou que na eleição do ano passado, o Progressistas abraçou a pauta da direita e fez campanha para Jair Bolsonaro e que considera injusto que, agora, o PL tente atrair (e filiar) as lideranças de seu partido.
O parlamentar fez questão de relembrar que a prefeita içarense tem uma trajetória vencedora, mas que sua história está muito ligada ao PP, uma maneira gentil de dizer que ela “deve” muitas de suas conquistas às oportunidades que recebeu do partido. A cúpula pepista estará em Içara no fim de semana para tentar desfritar esse ovo e fazer com que Dalvânia não vá para o PL, onde já estaria de ficha assinada.
Veja as principais declarações do deputado
Ressentimento
Eu avalio com muita preocupação e com certo ressentimento. Dalvania é uma guerreira, uma vencedora, está fazendo uma gestão excepcional, e eu conheci a Dalvânia ainda militante no partido (PP). É uma liderança querida pela nossa militância. É natural que os partidos façam convites uns pros outros, mas nós temos uma grande dificuldade no partido Progressistas. Nós trabalhamos a pauta da direita, nós ajudamos o presidente candidato do PL (Jair Bolsonaro), pedimos voto pra ele e nós não consideramos justo que agora os mesmos partidos parceiros fiquem assediando liderança dos outros. Eu acho que cada um tem de construir a sua história como ela construiu dentro do partido Progressistas. O PL tem que criar a militância própria dele e parar de buscar em outros partidos porque isso não agrega pro PL e nem vai ajudar eles a criar um quadro orgânico.
Coração da prefeita
O que o PP tem de bom é que o nosso partido tem história de criar lideranças, de criar líderes, como a Dalvânia, o Eduardo Guollo, de Morro da Fumaça. Nós criamos líderes. Pode ver que raramente nós filiamos pessoas de outros partidos. A gente investe na militância. Eu tenho conversado com ela. Eu não vejo um caminho melhor pra ela do que seguir no partido Progressistas. O caminho mais amadurecido é seguir no Progressistas. Ela é muito admirada nos nossos quadros e ela teria de começar um trabalho do zero, numa nova sigla, com uma serie de dificuldades. Por mais que o PL queria crescer, precisa investir em seus líderes, em sua militância. Eu tenho pedido que ela pondere, que ela avalie, e eu acredito que o coração da Dalvânia vai falar mais alto nesse fim de ano e que ela siga no nosso partido. Nós temos reunião nesse fim de semana pra conversar novamente com o partido, em Içara e obviamente que o pedido que nós como deputado, o próprio Esperidião Amin e o Leodegar Tiskoski tem feito diariamente é pela permanência dela nos quadros do partido. Ela ajudou a construir o PP em Içara, mas a história dela também é muito ligada à militância do nosso partido.
Além desse assunto, Zé Milton fez duras críticas à gestão da Secretaria da Saúde no estado. Ouça a entrevista completa no Spotify, clicando aqui.
O lançamento de uma obra colaborativa, que reuniu a percepção de 57 mulheres sobre o universo feminino reuniu mais de 300 pessoas na Alesc, na última terça-feira (5). Intitulado “Vozes das mulheres catarinenses: narrativas de histórias reais”, a obra a obra reúne as histórias 57 catarinenses, de diversos segmentos da sociedade, contando histórias sobre o que é ser mulher sob diferentes óticas. A iniciativa foi da Bancada Feminina, sob a liderança das deputadas Paulinha (Podemos) e Luciane Carminatti (PT).
A coordenadora da Bancada Feminina, deputada Paulinha, destacou a importância do livro diante dos desafios enfrentados pelas mulheres em Santa Catarina. “Esse livro nasce de uma conjunção de forças para falar sobre o que pensamos e o que desejamos, que é primordialmente o respeito e igualdade plena entre homens e mulheres”. A Procuradora da Mulher na Alesc, deputada Luciane Carminatti, acrescentou que o livro reflete a diversidade de mulheres catarinenses, tanto do campo quanto da cidade. As ex-deputadas da legislatura passada, Marlene Fengler, Ada de Luca e Dirce Heiderscheidt, também participaram da elaboração do livro e estiveram presentes no lançamento.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Mauro de Nadal, parabenizou a Bancada Feminina pela iniciativa, destacando que a obra é mais uma demonstração do trabalho construtivo das parlamentares. Ele ressaltou o compromisso do Parlamento com a igualdade, baseado no respeito às mulheres de Santa Catarina.
O prefácio da obra
Tive a honra de participar da elaboração do livro, assinando o prefácio da obra. No texto, destaco a força das mulheres que nos antecederam em todos os espaços da sociedade e o quanto isso é significativo para os avanços das pautas femininas. Ao lado da colega jornalista Dagmara Spautz, participei, ainda, de um painel sobre o assunto, por ocasião do lançamento do livro.
Entre as co-autoras, estão a desembargadora federal Ana Blasi, a artesã e carnavalesca, Valdeonira Silva dos Anjos, a presidente da OAB em Santa Catarina, Cláudia Prudêncio, a agricultora do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), Justina Inês Cima, e a skateboarder Yndiara Asp, única brasileira no top 10 de skate park.