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DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!
* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Maga Stopassoli 07/12/2022 - 16:45 Atualizado em 07/12/2022 - 17:02

A Profª Luciane Ceretta, reitora da Unesc está em Brasília. A representante catarinense (e criciumense <3 ) tomou posse como Conselheira da Câmara de Educação Superior, no Conselho Nacional de Educação no dia 10 de novembro e nesta quarta-feira iniciou oficialmente os trabalhos na capital federal. Em suas redes sociais, Ceretta pontuou que trata-se de um trabalho intenso, com participação em mais de dez comissões para elaboração de diretrizes e regulamentos para a educação superior do país.

Lu Ceretta, reitora da Unesc, inaugura gabinete em Brasília. Foto: Instagram.

 

Por Maga Stopassoli 06/12/2022 - 17:13 Atualizado em 06/12/2022 - 17:25

No dia quatro de março de 2022, o deputado estadual Jessé Lopes oficializava sua ida para o Partido Liberal, a convite do então senador, Jorginho Mello. A filiação do parlamentar que buscava uma sigla para aninhar seu projeto de reeleição causou muito alvoroço, mesmo quando o assunto era só especulação. Jessé foi eleito em 2018, impulsionado pelo que se convencionou chamar de Onda Bolsonaro, o fenômeno que alçou aos cargos um sem-número de candidatos de primeira viagem. Entre eles, o nobre deputado natural de Criciúma que chegou à Alesc filiado ao falecido PSL (que depois da fusão com o Democratas, deu origem ao União Brasil). Em 2020, Jessé entrou em rota de colisão com seu partido e quase foi expulso da sigla, da qual saiu de fato em 2021.

À época de sua filiação ao PL, já em 2022, o deputado me concedeu entrevista e disse que o convite para ir para o partido já teria ocorrido em 2020. No mesmo momento em que assinou sua ficha no partido dos liberais, o deputado em busca da reeleição provocou a saída do pré-candidato a estadual, Márcio Búrigo, coordenador do partido na região sul desde 2019. Márcio entendeu que seu projeto estaria em risco com a chegada de Jessé no partido. Entre ameaças de sair, muitas reuniões com Jorginho e algumas cotoveladas, assim que Jessé Lopes entrou por uma porta, Márcio Búrigo saiu pela outra. E, assim, sem adversário interno e tendo Jorginho Mello como seu fiador eleitoral no partido, amenizando e fazendo caber todos os candidatos, o deputado administrou sua campanha e correu pro abraço, sendo reeleito em outubro deste ano para mais um mandato.

Corta a cena para esta segunda-feira (5), quando o agora deputado seguro de já estar reeleito, decidiu usar o twitter para fazer o primeiro gesto de muitos que poderão acontecer: criticar uma nomeação de Jorginho Mello. No centro da polêmica, a indicação da deputada federal, Carmen Zanotto, para a Secretaria da Saúde. Na publicação que fez, Jessé diz:

"A deputada Carmen Zanotto foi nomeada Secretária da Saúde do Estado. Com isso, o governo ressuscita Geovania de Sá, deputada federal não reeleita, que votou a favor da cassação de Daniel Silveira. Avisei sobre a minha insatisfação com relação a isso, mas não fui ouvido. Seguimos."

O peelista argumentou que a nomeação de Carmen fará com que Geovânia possa exercer mandato, já que é a 1ª suplente na federação e irá assumir com a vida de Carmen para a Secretaria da Saúde. Para ele, isso é ruim já que Geovânia votou pela cassação de um parlamentar do Rio de Janeiro, (o deputado federal Daniel Silveira). E aqui não estamos fazendo conta se a situação envolvendo o parlamentar carioca é justa ou não. Mas ao fato de que Jessé ignora o trabalho prestado por Geovânia de Sá, enquanto deputada federal, a todo o estado de Santa Catarina. Em sua avaliação, as questões ideológicas estão acima dos interesses do estado. Durante seus primeiros quatro anos de mandato, a deputada tucana destinou aproximadamente R$ 250 milhões de reais para Santa Catarina, que foram aplicados em diferentes áreas como saúde, infraestrutura e agricultura.

Além de comprar uma mini briga desnecessária, o deputado faz vistas grossas ao fato de que a deputada federal Geovania de Sá (PSDB) é uma parlamentar atuante, foi apoiadora de Jair Bolsonaro, votando com o governo federal na maioria das pautas além de ter declarado apoio público ao presidente. Ao fazer essa crítica em má hora e que não surtirá efeito prático, além de causar má impressão, o deputado esquece do apoio irrestrito que recebeu de Jorginho Mello para ir para o seu partido. E, todos sabemos, estar no mesmo partido de Jair Bolsonaro pode não ter sido decisivo para sua eleição como foi em 2018, mas facilitou e muito sua reeleição. Não é hora de dar cotovelada em quem lhe estendeu a mão. E olha que o governo ainda nem começou.

 

Por Maga Stopassoli 05/12/2022 - 14:19 Atualizado em 05/12/2022 - 14:27

Causou boa impressão os primeiros onze nomes convidados por Jorginho Mello para o seu secretariado. O anúncio foi feito na manhã desta segunda-feira (5), em Florianópolis, na sede da Defesa Civil.

Entre os pontos que chamaram atenção no anúncio do governador eleito, um deles foi o fato de não ter coletiva de imprensa, algo que é comum nestes casos. O novo chefe do executivo divulga os nomes que convidou e, depois, responde perguntas dos jornalistas. Mas não foi o que ocorreu. No convite enviado pela assessoria de Jorginho, ainda na semana passada, constava que ele faria, de fato, um anúncio, ou seja, não era convite para coletiva. E assim foi. A “solução” para evitar responder perguntas não foi difícil. É que o Secretário Nacional da Defesa Civil estaria em Santa Catarina para avaliar os estragos provocados pela chuva e Jorginho participou da reunião entre o secretário, o atual governador e parlamentares. Assim, fez o anúncio e dirigiu-se para outra sala.
Outro ponto que chamou atenção foi quando ele disse “escolhi os melhores quadros” e “chegar fazendo”, numa referência de como deve ser o começo de seu governo.

Governo técnico (e político)

Uma das coisas que Jorginho fez questão de ressaltar durante sua quase coletiva foi que seus indicados são “técnicos”. Ele quis dizer que optou por técnicos nos assuntos e não “políticos”. Embora a preocupação do novo governador até faça algum sentido, é válido destacar que: ao estar num ambiente político, toda indicação é política. Pode não ser político-partidária, mas é política, no sentido de estabelecer boas relações entre a pasta para a qual a pessoa foi nomeada e a sociedade catarinense. Dito isso, não há motivos para se preocupar com as nomenclaturas das indicações. Não importa se é “técnico” ou “político”, o que vale é fazer um bom trabalho.

Nenhum nome do Sul no anúncio de hoje

Na lista anunciada hoje, Jorginho não convocou nenhum nome da região Sul. Mesmo assim, Criciúma será diretamente beneficiada já que a indicação da deputada federal Carmen Zanotto (Cidadania) para a Secretaria da Saúde, abre a vaga para que a deputada federal não reeleita, Geovânia de Sá (PSDB), possa assumir, pois ficou como 1ª suplente na federação. Sendo assim, Criciúma passa a contar com quatro representantes na esfera federal. Geovânia de Sá, Daniel Freitas e Júlia Zanatta, ambos do PL, Ricardo Guidi (PSD).

Outro convite que também beneficiou o Sul, foi Aristides Cimadon para a Secretaria de Educação. É que ele era o presidente do sistema Acafe (associação Catarinense das Fundações Educacionais) e tinha como vice-presidente a reitora da Unesc, a Professora Luciane Ceretta. Com a ida de Cimadon para a educação, Luciane Ceretta foi definida por aclamação, a nova presidente da Acafe (em cerimônia de posse que ocorrerá dia 12 de dezembro). Ceretta é mais um nome do Sul com reconhecido trabalho prestado à comunidade acadêmica pelo seu modelo de gestão e com grande prestígio e bom trânsito no meio político. Sendo assim, ainda que por enquanto não tenham surgido nomes da região sul para o secretariado de Jorginho, as indicações do novo governador impactam toda a região.

Veja a lista com os onze escolhidos:

Secretário de Administração – Moisés Diersmann (atual coordenador da transição de governo)

Secretária de Saúde – Carmen Zanotto (deputada federal)

Secretário de Educação – Aristides Cimadon (reitor da Universidade do Oeste de Santa Catarina)

Chefe da Casa Militar – tenente-coronel José Eduardo Vieira

Comandante-Geral da Polícia – José Eduardo Pelozato

Procurador-geral do Estado – Márcio Vicari (advogado)

Secretário da Fazenda – Cleverson Siewert

Secretaria Geral de Governo – Daniele Corporate

Secretaria de Articulação Nacional – Vânia Franco

Secretaria de Agricultura e Pesca – Valdir Colatto  (ex-deputado federal)

Secretaria de Prevenção e Defesa Civil – Coronel Armando (atual deputado federal que não se reelegeu).
 

Por Maga Stopassoli 05/12/2022 - 12:37 Atualizado em 05/12/2022 - 13:23

O governador eleito, Jorginho Mello fez o anúnio de alguns nomes que irão compor o governo do estado a partir do ano que vem, na manhã desta segunda-feira (5), na sede da Defesa Civil, em Florianópolis. Após citar cada um dos selecionados para os cargos de confiança, Jorginho não permaneceu  no local para responder perguntas dos jornalistas presentes. Ele se dirigiu a uma outra sala, para participar da reunião do Fórum Parlamentar que contou com a presença do Secretário Nacional da Defesa Civil, Alexandre Lucas. 

Durante a reunião, Jorginho e o governador Carlos Moisés sentaram à mesma mesa, como é possível ver na foto a seguir. Por falar em Moisés, assim que a reunião foi encerrada, ele se apressou em publicar em seu perfil no twitter e disse:

"Tive a garantia do Ministro do Desenvolvimento Regional (@mdregional_br) do Secretário Nacional de Defesa Civil (@defesacivilbr), agora pela manhã, de que há recursos federais e temos total condição de receber estes recursos ainda em dezembro. Para isso, é necessário que as informações dos municípios cheguem de forma ágil e precisa à Defesa Civil Nacional. Vamos auxiliar os nossos municípios para que essa tarefa seja cumprida em tempo recorde."

Jorginho Mello e Carlos Moisés juntos na reunião com o Secretário Nacional da Defesa Civil, para tratar de ações 
para o estado de Santa Catarina, após as fortes chuvas da semana passada.

 

Por Maga Stopassoli 30/11/2022 - 09:08 Atualizado em 30/11/2022 - 09:35

O Partido Liberal promoveu um jantar em Brasília na noite desta terça (29) para seus parlamentares. O encontro contou com a presença da bancada catarinense do partido que inclui os deputados federais criciumenses Daniel Freitas e Julia Zanatta. Quem também esteve por lá foi o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto e o presidente da Câmara, Arthur Lira. Ambos envoltos em polêmicas recentes. Valdemar por ter levado seu partido a ser multado pelo TSE em R$ 22 milhões após questionar o processo eleitoral brasileiro e Lira que deve receber apoio do PT na sua candidatura à reeleição da Câmara. A deputada federal Julia Zanatta foi a entrevistada de hoje no Plenário, da Som Maior e disse que o presidente Jair Bolsonaro não discursou durante o jantar mas que estava bastante animado, bem diferente do Bolsonaro que se viu após a derrota que sofreu nas urnas. 

A versão premium dessas fotos está em @magastopassoli no instagram. (Conteúdo com potencial senso de humor).

O sorriso de Valdemar no clic espontâneo junto de Júlia e Jair.
Arthur Lira, que deve receber apoio do PT para sua candidatura à reeleição, cumprimenta o presidente.

 

 

 

Por Maga Stopassoli 28/11/2022 - 18:00 Atualizado em 28/11/2022 - 18:16

O governador eleito, Jorginho Mello (PL) despediu-se, nesta segunda-feira (28) do Senado Federal. O parlamentar fez um discurso em homenagem aos micros e pequenos empresários, citou o presidente Jair Bolsonaro e sua suplente, Ivete Appel. O senador fez um balanço dos quatro anos de atuação e destacou o apoio ao presidente Jair Bolsonaro. Durante seu mandato, ele criou o Pronampe e o MEI Caminhoneiro, programas que emprestaram aproximadamente R$ 5 bilhões de reais à empresas e microempreendedores. Jorginho desejou sucesso para sua primeira suplente, Dona Ivete Appel (MDB) que irá assumir o mandato como senadora titular. “Não tenho dúvidas que serás uma grande senadora e que irás exercer os quatro anos que o ex-governador Luz Henrique da Silveira não conseguiu completar em vida”, disse ele.

Agora, o senador que virou governador, irá concentrar seus esforços para finalizar a composição de sua equipe de governo já que o prazo dado por ele mesmo para anunciar seu secretariado é dia 1º de dezembro (quinta que vem).

Por Maga Stopassoli 25/11/2022 - 16:20 Atualizado em 25/11/2022 - 16:26

Um dos momentos polêmicos que marcaram o primeiro mandato do deputado estadual Jessé Lopes (PL) foi quando ele tirou o quadro com a foto do governador Carlos Moisés da parede de seu gabinete e colocou no chão. Agora, reeleito, o atual Jessé pouco lembra o inexperiente deputado de primeiro mandato. Mas não foi só isso que mudou. Além da experiência adquirida em quatro anos de Assembleia Legislativa, o deputado peelista que antes apostava suas fichas em quem nunca havia participado da vida pública, agora acredita que um político com experiência no comando do executivo estadual trará, em suas palavras, “menos problemas”.

Essa declaração ocorreu durante entrevista ao Plenário, o quadro do Programa Adelor Lessa do qual participo junto do colega Upiara Boschi. A entrevista foi ao ar na manhã desta sexta-feira (25), na rádio Som Maior.

Adelor começou questionando se o PL estaria fechado com o deputado Zé Milton Scheffer (PP) ou teria candidatura própria para a presidência da Alesc, uma das funções mais importantes do estado. Jessé, com discurso afinado, fez questão de ressaltar que “não se pode ter tudo”.

“Por se tratar de um partido que é base natural do governo, sabe que não pode querer tudo. Logicamente a ideia é formar maioria na Alesc. O partido precisa ceder em algumas coisas e com certeza a presidência está descartada, mas, vamos tentar compor com as melhores pessoas."

Na sequência, Upiara relembrou o fato que abre este texto, quando o deputado tirou o quadro do governador Moisés da parede e perguntou a ele se a foto de Jorginho Mello vai estar na parede de seu gabinete e se ele corre algum risco de ser tirado de lá também. Jessé Lopes argumentou que teve seus motivos para isso.

“A questão do quadro teve causas muito específicas pra eu tirar da parede. Eu acredito que o Jorginho é diferente. Ele chegou diferente no governo. A onda do Bolsonaro ajudou o Moisés 100%, só ele não entendeu isso, e quem chega daquela forma, como foi o meu caso também, tem que entender o cenário, o que as pessoas queriam da gente, esperavam da gente. Moisés não dialogava com a gente e eu passei a ser um crítico a ele. Nossa divergência ocasionou nossa inimizade, oposição ao governo e a retirada do quadro do gabinete."

Questionei ao parlamentar se ele não acha que Jorginho também foi beneficiado pela Onda Bolsonaro na eleição deste ano. O deputado reeleito disse que se não existisse Bolsonaro, Jorginho Mello teria grandes chances de ser igualmente eleito.

“O Jorginho foi beneficiado pela onda, mas ele é um político vencedor. Venceu pra deputado estadual, federal, senador, um cara que já tinha um nome, uma estrutura. Então muito por conta dele mesmo ele chegou. Acho que se não existisse o Bolsonaro ele tinha grandes chances de ser governador. A onda ajudou, puxou, não da forma como foi em 2018, mas ajudou. Mas eu acredito que por si só ele tinha chance de ganhar, pelo que ele foi como político, pelo histórico dele de grandes vitórias, ele teria chance de chegar, da mesma forma. Eu apostava só na novidade, o Moisés veio e fez o que fez. Agora to apostando numa pessoa que tem a capacidade de ouvir e entender o cenário. Ele já nos chamou pra duas reuniões pra nos ouvir, pra conversar. Acho que esse tipo de conduta é líder, não de chefe. As chances de a gente ter mais problemas, são menores, uma vez que ele compreende as bandeiras dos deputados."

Ao fim da entrevista Adelor perguntou se era fato que ele havia indicado o delegado Marcio Neves para a vaga de delegado geral da Polícia Civil de Santa Catarina e a indicação havia “batido na trave”. Jessé pontuou que não fez nenhuma indicação de forma oficial ainda e frizou que não é de “buscar o Jorginho pra botar a faca no pescoço dele pra ficar indicando pessoas do governo, não é esse o tipo de conduta que eu acho adequado. Agora se o Jorginho me chamar e quiser minha opinião pra indicar quem seja alinhado com as pautas, eu com certeza terei bons nomes e o delegado Márcio é um deles”.

O Sr. sabe de alguém que tá botando a faca do Jorginho?, finalizou, Adelor.

“Eu digo isso porque tem gente que faz isso, não vou dar nomes, mas já vi gente fazendo. Tem gente que enxerga isso como política, eu vejo como politicagem. Eu busco ser coerente, a coerência pra mim é muito importante, acho que foi isso que me levou à reeleição”, finalizou o deputado.

Na foto, o deputado estadual reeleito, Jessé Lopes, ao lado de Jorginho Mello, agora, eleito governador. O registro foi feito no dia em que Jessé assinou sua ficha no PL, em março deste ano. 

Por Maga Stopassoli 22/11/2022 - 19:18 Atualizado em 22/11/2022 - 19:46

Usando um modelo de comunicação comum entre quem não quer ser questionado de forma imediata, o presidente nacional do PL, Waldemar da Costa Neto, fez uma transmissão ao vivo na tarde desta terça-feira (22) para pedir que os votos de 59% das urnas sejam invalidados. É que segundo ele, urnas fabricadas até 2020 apresentam falhas no logs – que são os registros de dados dos equipamentos. No documento que enviou ao TSE com os devidos questionamentos, Waldemar embasa seu pedido em uma auditoria contratada pelo próprio PL e cita quais modelos de urnas apresentam supostos indícios de mau funcionamento. Por coincidência, as urnas que foram consideradas seguras, são equipamentos em que o Presidente Jair Bolsonaro fez maioria de votos. Neste caso, se considerados somente os votos deste modelo de urna que a auditoria do partido considerou segura, Jair Bolsonaro seria eleito. Além disso, a ação do PL pede que sejam considerados somente os resultados do 2º turno, uma forma de garantir que os parlamentares eleitos pelo partido não sejam prejudicados.

A live do Waldemar mal havia encerrado e já circulava pelo país todo o despacho do presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes que, em resumo, diz: “olha, Waldemar, eu não nasci ontem, eu nasci em dezembro de 1968 então ou tu inclui aí o pedido para anular as os votos do 1º e 2º turno, ou eu vou indeferir essa tua ação aí”. E deu ao PL o prazo de 24h para que os advogados “ajustem” a petição inicial que incluía somente as urnas do 2º turno.

Eu disse tudo isso para chegar num ponto comum sobre o que vem acontecendo após o resultado da eleição no Brasil: a estratégia adotada para manter o bolsonarismo vivo e atuante (não disse que o bolsonarismo precisa disso – disse que é a estratégia).

O que fazer para que os acampamentos se mantenham ativos e as manifestações continuem acontecendo? Para isso, a cada três ou quatro dias, “surge” algo novo que renova a esperança de mudar o resultado da eleição. É uma espécie de “agora vai”, quase diário.

Se o nobre leitor puxar pela memória o fio dos fatos, vai lembrar que logo após o resultado da eleição, diversos pontos de rodovias do país foram fechados. Os bloqueios duraram poucos dias. Por força da lei e a pedido do próprio presidente Jair Bolsonaro, os manifestantes desbloquearam as rodovias e migraram para a frente dos quartéis, em diversas cidades Brasil afora e continuaram manifestando sua insatisfação com o resultado da eleição. E, vale destacar, manifestar-se pacificamente é um direito garantido por lei. Depois disso, havia a expectativa entre os manifestantes sobre uma denúncia contra a segurança das urnas que, neste caso, foi feita por um argentino também através de uma live, que apontou alguns questionamentos superficiais sobre o assunto. Na sequência, foi anunciada uma greve geral que deveria acontecer no dia 7 de novembro, uma segunda-feira. Apesar de amplamente divulgada por apoiadores do presidente, a adesão à paralisação foi muito abaixo do esperado. Nem as lojas Havan, do empresário Luciano Hang, um dos maiores apoiadores de Bolsonaro, fecharam as portas. Se a greve geral não atendeu à expectativa, era hora de anunciar que o Ministério da Defesa enviaria ao TSE o relatório sobre o desempenho das urnas. O anúncio foi feito numa segunda à noite e o documento foi entregue somente dois dias depois. O suficiente para, mais uma vez, manter viva a esperança dos manifestantes. O relatório apresentado não trouxe novos elementos para o enredo das urnas. Mas aí o feriado de 15 de novembro já estava batendo à porta. Com isso, o assunto “Ministério da Defesa” foi superado por uma nova promessa de grande paralização no dia da Proclamação da República. Embora as manifestações tenham ocorrido em diversos pontos do país, no dia seguinte a vida seguiu normalmente.

Na semana passada, logo após o 15 de novembro, o PL anunciou que iria pedir a anulação dos votos de algumas urnas. A promessa garantiu combustível para mais dois ou três dias de animação e esperança e foi concretizada hoje, quando Waldemar fez a live.

Tudo isso ocorre enquanto Bolsonaro permanece em silêncio, amparado pelo presidente do seu partido e atual fiel escudeiro, quem vem fazendo as vezes de porta-voz dos anseios bolsonaristas. Ao mesmo tempo, o governo de transição segue o cronograma de trabalho e Lula se movimenta, de modo subliminar, para não deixar dúvidas quanto à legitimidade de sua eleição. A recente viagem para o Egito, na Conferência do Clima, é prova disso. Ao comparecer no encontro, Lula se apresenta ao mundo como presidente eleito e chama para si o holofote deixado de lado por Bolsonaro. Essa briga de gigantes, onde um quis enfrentar o outro, ainda está longe do fim. Enquanto as notícias alimentam a fé e a esperança de mudar o rumo das eleições e mantem vivos os acampamentos, o ano vai chegando ao fim, num apagar das luzes quase nostálgico, fazendo as contas daquilo que poderia ter sido e não foi. Em breve, pode ser que novas promessas surjam, e reacenda o brilho nos olhos de quem realmente acredita num Brasil melhor. Tudo acontece enquanto o alto clero já discute a eleição de 2026. A comprovar que a política, meus amigos, não tem dó de ninguém. Nem de quem tem olhos e não quer ver.

 

 

 

Por Maga Stopassoli 21/11/2022 - 21:16 Atualizado em 21/11/2022 - 21:26

O prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSDB), mostrou que quem fica parado é água de poço e foi a Florianópolis visitar o governador eleito, Jorginho Mello (PL). O encontro ocorreu nesta segunda-feira (21), no fim da tarde, no gabinete de Jorginho e Salvaro estava acompanhado de Dalírio Beber, que foi candidato a vice-governador na última eleição, na chapa com Esperidião Amin. Em seu perfil no twitter, onde a foto a seguir foi publicada, o prefeito tucano disse que foi até lá tratar de demandas da cidade e de "questões políticas de Santa Catarina". 

Por Maga Stopassoli 21/11/2022 - 18:26 Atualizado em 21/11/2022 - 18:47

A vereadora criciumense, Giovana Mondardo (PCdoB), foi convidada para integrar o conselho consultivo da juventude no Governo de Transição de Lula. O convite veio através do presidente da juventude de seu partido, Tiago Morbach. O trabalho será voluntário e vai ocorrer de modo virtual, sempre após as reuniões da equipe de transição. O conselho consultivo citado deverá mapear os problemas relacionados à juventude e irá contar com a colaboração de lideranças políticas jovens para apresentar sugestões de melhorias de políticas públicas para os jovens brasileiros. Na próxima semana os integrantes do conselho deverão receber os relatórios da Secretaria Nacional de Juventude e, a partir daí, definir o cronograma de ações. Giovana Mondardo foi candidata a deputada federal em 2022, fez quase 40 mil votos e, por enquanto, é a única catarinense que fará parte deste grupo de trabalho. A estratégia do presidente eleito tem por objetivo pulverizar a participação de novas lideranças de esquerda no governo que vai iniciar e, com isso, ampliar a atuação d em suas bases. 

 

 

Por Maga Stopassoli 11/11/2022 - 18:47 Atualizado em 11/11/2022 - 19:01

A Câmara de vereadores de Criciúma emitiu Moção de Repúdio ao ministro do STF, Alexandre de Moraes, no fim da tarde desta sexta-feira (11). A proposição foi do vereador Jair Alexandre (PL) e foi assinada também pelos vereadores Daniel Antunes, Juarez de Jesus, Manoel Rozeng, Maria Sidnei Goulart e Valmir Dagostim.

No texto, consta que a moção de repúdio foi motivada pela a censura imposta aos meios de comunicação e perfis em redes sociais de parlamentares de influenciadores durante e após as eleições deste ano. Confira a seguir:

Por Maga Stopassoli 11/11/2022 - 10:32 Atualizado em 11/11/2022 - 11:08

Na manhã desta sexta-feira (11), 11 dias após o início das manifestações pós-eleições no país, o Exército Brasileiro publicou uma nota à imprensa em seu perfil no Twitter. 

A nota veio na mesma semana em que o próprio Exército enviou ao STF o relatório com a análise sobre o processo eleitoral brasileiro. Documentos desse tipo costumam ser interpretados de modos diferentes, dependendo de quem lê. Por isso, divido com vocês a "tradução" da nota, pelo modo como interpretei. Essa não é a primeira vez que "traduzo" publicações oficiais mas, aqui no 4oito, será a primeira vez. Digo isso pois o nobre leitor que me dá a honra de sua leitura neste momento verá esse modelo de texto por aqui outras vezes. Dito isso, ressalto que os trechos a seguir em negrito são a íntegra da nota publicada pelo Exército. Já os trechos em itálico são uma livre interpretação do que o texto quis dizer. Lembrando que trata-se de interpretação pessoal, e, sendo assim, pode ser vista de outro modo pelo leitor (e tá tudo bem).

Nota à imprensa

 

Acerca das manifestações populares que vêm ocorrendo em inúmeros locais do País, a Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira reafirmam seu compromisso irrestrito e inabalável com o Povo Brasileiro, com a democracia e com a harmonia política e social do Brasil, ratificado pelos valores e pelas tradições das Forças Armadas, sempre presentes e moderadoras nos mais importantes momentos de nossa história. 

Manifestações são constitucionais e acontecem com frequência, nós compreendemos isso. Porém, nosso compromisso é justamente defender a democracia para que manifestações possam continuar ocorrendo, em todos os governos, se precisar, mas sempre de forma pacífica.

A Constituição Federal estabelece os deveres e os direitos a serem observados por todos os brasileiros e que devem ser assegurados pelas Instituições, especialmente no que tange à livre manifestação do pensamento; à liberdade de reunião, pacificamente; e à liberdade de locomoção no território nacional.

A Constituição Federal está acima de tudo e de todos. Não adianta pedir intervenção.

Nesse aspecto, ao regulamentar disposições do texto constitucional, por meio da Lei nº 14.197, de 1º de setembro de 2021, o Parlamento Brasileiro foi bastante claro ao estabelecer que: “Não constitui crime [...] a manifestação crítica aos poderes constitucionais nem a atividade jornalística ou a reivindicação de direitos e garantias constitucionais, por meio de passeatas, de reuniões, de greves, de aglomerações ou de qualquer outra forma de manifestação política com propósitos sociais”.

Podem criticar o STF. Isso não é crime. 

Assim, são condenáveis tanto eventuais restrições a direitos, por parte de agentes públicos, quanto eventuais excessos cometidos em manifestações que possam restringir os direitos individuais e coletivos ou colocar em risco a segurança pública; bem como quaisquer ações, de indivíduos ou de entidades, públicas ou privadas, que alimentem a desarmonia na sociedade.

Não concordamos com algumas atitudes do STF. Também não concordamos que bloqueiem rodovias e nem com atos violentos nas manifestações. Não é esse o propósito e nem a solução para os conflitos.

A solução a possíveis controvérsias no seio da sociedade deve valer-se dos instrumentos legais do estado democrático de direito. Como forma essencial para o restabelecimento e a manutenção da paz social, cabe às autoridades da República, instituídas pelo Povo, o exercício do poder que “Dele” emana, a imediata atenção a todas as demandas legais e legítimas da população, bem como a estrita observância das atribuições e dos limites de suas competências, nos termos da Constituição Federal e da legislação.

Quem não está contente com os rumos das coisas deve cobrar dos políticos que foram eleitos, além de estar atentos às pautas que cada um defende São eles que podem e devem ser cobrados, sempre em concordância com o que diz a Constituição.

Da mesma forma, reiteramos a crença na importância da independência dos Poderes, em particular do Legislativo, Casa do Povo, destinatário natural dos anseios e pleitos da população, em nome da qual legisla e atua, sempre na busca de corrigir possíveis arbitrariedades ou descaminhos autocráticos que possam colocar em risco o bem maior de nossa sociedade, qual seja, a sua Liberdade.

Cada Poder constituído deve cuidar do seu cercadinho. Não devendo, portanto, interferir no Poder ao qual não pertence, tendo em vista sempre a defesa da democracia. 

A construção da verdadeira Democracia pressupõe o culto à tolerância, à ordem e à paz social. As Forças Armadas permanecem vigilantes, atentas e focadas em seu papel constitucional na garantia de nossa Soberania, da Ordem e do Progresso, sempre em defesa de nosso Povo.

É preciso saber conviver com quem pensa diferente. O nome disso é democracia. Nosso papel é garantir isso e, não, tomar o poder. Não adianta pedir intervenção.

Assim, temos primado pela Legalidade, Legitimidade e Estabilidade, transmitindo a nossos subordinados serenidade, confiança na cadeia de comando, coesão e patriotismo. O foco continuará a ser mantido no incansável cumprimento das nobres missões de Soldados Brasileiros, tendo como pilares de nossas convicções a Fé no Brasil e em seu pacífico e admirável Povo.

Acreditamos e confiamos no povo brasileiro que é, por natureza, um povo pacífico e admirável. Continuaremos trabalhando para garantir a segurança desse povo, tendo em vista, obstinadamente, a defesa da democracia.
Bom fim de semana a todos.

Assinado: O Exército.

Por Maga Stopassoli 10/11/2022 - 17:00 Atualizado em 10/11/2022 - 17:11

A Casa Civil do Estado de Santa Catarina deve publicar na próxima semana o decreto que está sendo elaborado, com os horários de funcionamento do Governo que seguirá o padrão estadual.  Quando o jogo da seleção brasileira for às 13h, o expediente dos servidores será das 8h até 12h. Quando o jogo da seleção brasileira for às 16h, o  expediente dos servidores será das 8h até 14h. Não haverá retorno ao trabalho após os jogos.

A Copa do Mundo de Futebol vai começar no dia 20 de novembro, no Qatar. 

 

 

Por Maga Stopassoli 10/11/2022 - 11:31 Atualizado em 10/11/2022 - 16:58

Causou reação acalorada e imediata a nota publicada mais cedo pelo blog sobre os cumprimentos enviados pela Câmara de Vereadores ao ministro Alexandre de Moraes, a pedido da vereadora Giovana Mondardo (PCdoB). Até o momento, três parlamentares fizeram contato para informar que foram contrários ao pedido da colega de bancada para parabenizar o ministro e que solicitaram a retirada de seus nomes do documento.

LEIA MAIS:

A nota publicada anteriormente pode ser acessada no site da Câmara.

O vereador Obadias Benones (Avante) enviou a seguinte nota:

“Fui surpreendido hoje com a notícia divulgada pelo Portal 4oito sobre documento da Câmara de Vereadores de Criciúma que parabenizou o Ministro do TSE, Alexandre de Moraes pela sua atuação nas eleições deste ano. No momento em que tal documento foi solicitado pela vereadora Giovana Mondardo, imediatamente me manifestei em plenário pedindo de forma enfática que meu nome não fosse incluso nesta aberração. Pelo contrário, não enxergo lisura no pleito e tenho repulsa pelas atitudes ditatoriais tomadas pelo senhor Alexandre de Moraes durante a campanha eleitoral. Já entrei em contato com a direção da casa para que tal documento não seja enviado em nome dos vereadores e sim, somente em nome de quem fez a tal proposição.”

O vereador Manoel Rozeng entrou em contato via whatsapp e disse:

“infelizmente deixou a gente numa situação delicada. Nós não concordamos com esse requerimento. Eu pedi que meu nome não fosse incluído e pedimos que isso não fosse enviado pela Câmara. A gente sabe muito bem quem é Alexandre de Moraes e o mal que ele está causando ao povo brasileiro. Não fui a favor de enviar parabéns a este senhor”.

Nícola Martins, também via whatsapp, disse:

“Eu estou em licença e fui surpreendido com essa informação hoje. Se estivesse na câmara, jamais concordaria com isso. Retorno na próxima semana e deixo claro meu posicionamento contrário ao apresentado”.

Câmara também se manifesta

No início da tarde desta quinta-feira, a Câmara de Vereadores emitiu sobre o assunto. Confira:

NOTA OFICIAL 

A Câmara Municipal de Criciúma esclarece que o envio de mensagens de congratulações e condolências é resultado de um pedido verbal e individual do vereador. Não depende de votação do plenário ou da concordância da Presidência da Casa Legislativa.

Sobre a Questão de Ordem específica da Vereadora Giovana Mondardo (PCdoB) para envio de congratulações ao Ministro Alexandre de Moraes, no momento do pedido, foi deixado claro, em plenário, inclusive com manifestação de alguns vereadores, que não havia concordância da maioria.

Câmara Municipal de Criciuma

 

Por Maga Stopassoli 10/11/2022 - 10:02 Atualizado em 10/11/2022 - 16:59

A Câmara de Vereadores de Criciúma parabenizou o ministro Alexandre de Moraes pela condução do processo eleitoral no Brasil. O pedido foi da vereadora Giovana Mondardo (PCdoB). O documento é do dia 3 de novembro.

LEIA MAIS:

Acesse o documento no site da Casa Legislativa clicando aqui.

61/termo:Alexand

Por Maga Stopassoli 07/11/2022 - 13:04 Atualizado em 07/11/2022 - 14:26

Eleição na terra, tempo de guerra. Fazendo jus ao dito popular, Santa Catarina protagoniza manifestações e protestos desde os minutos seguintes ao resultado oficial da eleição, no domingo passado. São eleitores que não estão satisfeitos com o que as urnas “disseram”. As portas dos quartéis do nosso estado tornaram-se endereço certo de acampamentos que já duram mais de uma semana. “Com disposição e recursos para ficar muito mais”, dizem os manifestantes. Durante o tempo em que o estado perdeu mais de R$ 40 milhões em arrecadação por dia, segundo o Sindifisco, por conta dos bloqueios ilegais nas rodovias, as forças de segurança parecem se revezar para desbloquear os novos pontos que vão surgindo. Abre um ponto, fecham outro.

Enquanto isso, políticos eleitos fazem algum aceno de apoio aos manifestantes, mas muito mais pelas redes sociais do que presencialmente nos atos de protesto. Estão entre a cruz e a espada: sabem que pedir intervenção militar é crime, mas também não podem entrar em rota de colisão com seus eleitores. Entre orações e o hino nacional, os manifestantes aguardam, solitários, por um milagre que não virá.

Hoje pela manhã, a jornalista Geórgia Gava, do Portal 4oito, foi até o acampamento no 28º GAC em Criciúma e ouviu de uma manifestante que “acha que as Forças Armadas vão nos atender”. Leia a matéria completa aqui: 

O blog também fez contato com o 28º GAC para saber se há previsão de se manifestarem sobre os fatos recentes. Como resposta, ouvi da Sargento que me atendeu que “por enquanto não podemos falar sobre isso".

No roteiro desses dias recentes, o brasileiro, animado que é e desconhecedor, muitas vezes, da legislação, criou listas de nomes de profissionais e empresas aos quais sugeriu boicote por conta de posicionamentos políticos. Antes de prosseguir, vale ressaltar que esse tipo de atitude é crime. Mas, para quem gosta de lista, fizemos uma, numa versão que não é ilegal e nem sugere boicote. Pelo contrário: pode ser enviada no zap, sem medo de responder processo e ainda vai ajudar quem precisa:

1 – Entre em contato com instituições de caridade da sua cidade que estejam necessitando de doações e faça uma campanha de arrecadação entre amigos;

2 – Seja voluntário num abrigo que acolhe crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social;

3 – Participe de campanhas de doação de brinquedos para crianças, especialmente na época do Natal;

4 – Recolha um cão ou gato abandonado ou apadrinhe uma ONG animal;

5 – Vá ao Hemosc e doe sangue;

6 – Doe material escolar para crianças carentes;

7 – Doe roupas em bom estado;

8 – Seja gentil no trânsito;

9 – Ofereça ajuda a um familiar ou colega de trabalho;

10 – Ame e seja grato.

Se gabaritar a lista, melhor ainda.

Boa semana! 

 

Por Maga Stopassoli 01/11/2022 - 18:39 Atualizado em 01/11/2022 - 19:00

Quase 48 horas depois do resultado da eleição, o presidente Jair Bolsonaro se manifestou na tarde desta terça-feira (1), num discurso que durou dois minutos. Inicialmente, agradeceu seus eleitores e depois se dirigiu aos manifestantes, dizendo que eles não devem usar o que ele chamou de mesmas táticas da esquerda, obstruindo o direito de ir e vir, mas destacou que as manifestações nasceram de um sentimento de injustiça. Num momento de tensionamento no país, Bolsonaro “jogou pra torcida” e errou ao não ser enfático sobre o assunto, deixando aberto à interpretação.

Com rodovias bloqueadas, o prejuízo diário no setor de suínos e aves de Santa Catarina pode chegar a R$ 36 milhões. Além disso, os transtornos provocados na vida de todos que precisam se descolar de uma cidade para outra, o desabastecimento dos supermercados e postos de combustíveis começa ganhar tons de preocupação. A conta do que o presidente chamou de “sentimento de injustiça” que embala os protestos será paga por todos, mas vai pesar mais no bolso da população mais pobre. Deixar aberta à dupla interpretação esse trecho do discurso a essa altura do campeonato é uma atitude pequena e não precisaria fazer parte da história do mandato de Jair Bolsonaro que sairá da presidência para ser o líder que a direita precisa. A reestruturação da direita, aliás, vai passar pelo comando e liderança de Jair Bolsonaro. Ao não fazer um gesto claro para minimizar esse momento de crise, Bolsonaro desperdiça a oportunidade de iniciar hoje mesmo uma oposição grandiosa que o Brasil tanto necessita para equilibrar os interesses do país a partir de 2023.

Leia o discurso na íntegra:

Quero começar agradecendo os 58 milhões de brasileiros que votaram em mim no último dia 30 de outubro. Os atuais movimentos populares são frutos de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedades, destruição de patrimônio e cessamento do direito de ir e vir.

A direita surgiu, de verdade, em nosso país. Nossa robusta representação do congresso mostra a força dos nossos valores: Deus, Pátria, Família e Liberdade. Formamos diversas lideranças pelo Brasil, nossos sonhos seguem mais vivos do que nunca. Somos pela ordem e pelo progresso, mesmo enfrentando todo o sistema, superamos uma pandemia e as consequências de uma guerra.

Sempre fui rotulado como antidemocrático e, ao contrário dos meus acusadores, joguei dentro das quatro linhas da constituição. Nunca falei em controlar ou censurar a mídia e as redes sociais. Enquanto presidente da República e cidadão, continuarei com todos os mandamentos da nossa constituição. É uma honra ser o líder de milhões de brasileiros que, como eu, defendem a liberdade econômica, religiosa, de opinião, a religião e as cores verde e amarelo da nossa bandeira.

Por Maga Stopassoli 01/11/2022 - 09:57 Atualizado em 01/11/2022 - 10:06

Eleito com 70% dos votos válidos, o que corresponde a 2.983.949 votos, Jorginho dos Santos Mello, nascido em Ibicaré em 15 de julho de 1956, será o governador de Santa Catarina a partir de janeiro de 2023. Ao seu lado, terá a joinvillense Marilisa Boehm, nascida em 16 de dezembro de 1964. Ele do signo de câncer. Ela, de sagitário.

Já a presidência da república será ocupada em 2023 por dois escorpianos. Luiz Inácio Lula da Silva, nasceu em 27 de outubro de 1945, na cidade de Caetés, Pernambuco. o vice, Geraldo José Rodrigues Alckmin Filho, nasceu em 7 de novembro de 1952 em Pindamonhangaba, São Paulo. Ambos foram eleitos com 60.345.999 votos e são do signo de escorpião.

De posse dessas informações nós queremos saber: como deverão ser os governos estadual e federal a partir do ano que vem?

Sim, você caiu num texto que vai tratar disso com base no signo dos envolvidos. E não adianta fazer cara feia: a gente sabe que todo mundo dá uma espiadinha no signo dos outros (pode confessar :D ). Para isso, consultei a Mestra Kabbalista, Alê Miranda e a Taróloga, Rachel Patrício.

Vamos começar com o mapa de Jorginho e Marilisa, analisado pela Alê Miranda

Jorginho Mello

Ele tem uma proteção muito grande do plano espiritual no governo dele.”

“Vejo no mapa dele que ele tem uma força muito grande de realização e que ele veio nessa vida pra poder aceitar desafios. É como se fosse assim: quando fica tudo muito calmo, muito parado, isso pode até ficar de certa forma depressivo, então mostra que é uma pessoa que gosta muito de desafios. Aqueles desafios que fazem a gente brilhar os olhos. E ele veio nessa vida pra poder sair um pouco de querer ficar apaziguando todos os lados e pra realmente tomar uma atitude, mas uma atitude que seja de coração. Eu vejo também que ele tem uma proteção muito grande do plano espiritual no governo dele.”

Marilisa Bohem

Ainda conforme, Alê Miranda, “o mapa da Marilisa mostra que ela precisa tomar muito cuidado com os momentos que podem “apertar os botões” dela e ela ser muito impulsiva, ou querer jogar tudo pro alto. Ela veio nessa vida realmente para aprender a lidar com as pessoas, a cooperar, colaborar então a política é algo fantástico. Ele e ela podem trabalhar juntos com ele trazendo esse gás e ela trabalhando o jogo de cintura dentro da política”.

Pessoas do signo de câncer costumam ser simpáticas, carinhosas e gentis, tornando a vivência uma experiência divertida. Mas muitas vezes ele pode ser dramático e chorão. Já os sagitarianos têm profundo senso de justiça, são espontâneos, otimistas e animados. Pessoas deste signo costumam ter dificuldade em conter seus impulsos. A mistura da personalidade característica destes dois signos deve render uma boa parceria de trabalho, indicando que eles terão êxito no mandato. Porém vale ressaltar a importância da paciência entre eles para não reeditar um novo “Moisés-Daniela”.

Jorginho deverá focar no crescimento econômico

 A taróloga Rachel Patrício diz que o governo de Jorginho Mello deverá focar em ações focadas na família, nos moldes conservadores e isso deverá ser bem aceito pela sociedade. Por outro lado, diz que a forma de gerir poderá ser interpretada em alguns momentos como inflexível pelos catarinenses. Rachel destaca que o novo governador deverá ter como principal objetivo o crescimento econômico do estado, setor que será exitoso. Além disso, Jorginho deverá ter um olhar voltado a programas de ajuda social. Mas não será simples. “O governo será marcado por trabalho duro e muita mão na massa. Isso vai exigir uma boa dose de paciência tanto do governador quanto da população”, destacou.

Presidência da República

Na presidência da república, teremos dois escorpianos. Lula e Alckmin são do mesmo signo, porém com algumas características diferentes um do outros já que nasceram em datas e locais diferentes. Escorpianos tendem a ser sentimentais, sensíveis, emocionais e determinados. Por outro lado, podem ser rancorosos, desconfiados e vingativos. Aqui lembrei de quando o agora presidente eleito ainda era alvo da Lava-jato e disse ao então juiz Sérgio Moro que se fosse absolvido, o juiz teria de estar preparado para ataques. Vingativo é pouco. “Não vou morrer antes de provar que Sérgio Moro é mentiroso”, diz Lula, provando que de rancor ele entende. Segundo Alê Miranda, ambos estão numa fase de grande maturidade e Escorpião traz a força do renascimento.

O signo de escorpião tem essa força e pode ser que sim, que eles voltem a renascer das cinzas

“O signo de escorpião tem essa força e pode ser que sim, que eles voltem a renascer das cinzas. Mostra muito jogo de cintura, equilíbrio e apaziguamento no mapa do Lula e também muito sentimentalismo. Ele vai ter que tomar cuidado pra não levar as coisas pro lado pessoal (alô Sérgio Moro) e equilibrar a razão com a emoção. O Alckmin pode ajudar ele nesse sentido também. Lula está com o Sol em Capricórnio, com tendência de levar as coisas à sério, de terminar o que começa. Ele também está com o Sol na casa 11 e isso é bom para a parte de relacionamento com as pessoas. Já a Lua de Lula está em Touro. Ele tem que tomar cuidado com a garganta. Se ele ganhar vai ter um ano difícil em termos de bloqueios e barreiras. As principais aberturas marcadas pra janeiro. Vai passar por um período difícil no período de junho do ano que vem e a partir de agosto, as coisas melhoram", destacou a taróloga.

Casos de corrupção e escândalos seríssimos

Rachel Patrício pontua que o próximo governo irá tentar diminuir a polarização para ter governabilidade e que as primeiras ações de governo serão focadas no combate à fome e na estabilidade econômica. A taróloga destaca ainda que Lula vai precisar entender que talvez não irá colher os louros do próximo mandato e isso deve bater de frente com seu ego. O próximo governo deverá revelar muitos casos de corrupção e escândalos seríssimos da atual gestão. Quando isso ocorrer, a polarização tende a aflorar com muita força novamente.

 

 

Por Maga Stopassoli 29/10/2022 - 19:57 Atualizado em 29/10/2022 - 20:00

Estamos a poucas horas do início da votação 2º turno da eleição mais disputada desde a redemocratização. Lula e Bolsonaro pautaram e foram pautados, desde a pré-campanha. A 3ª via nem arrancou. Todos os nomes que ensaiaram ser uma opção além do que estava posto, viraram coadjuvantes. É como se a história já estivesse escrita e esse duelo não pudesse ser protagonizado por nenhum outro nome da política nacional. Claro, que, cada um a seu modo, trabalhou para que esse embate fosse exatamente assim, como vai ser. Lula x Bolsonaro. Ambos queriam isso. Suas torcidas, também. Um tira-teima, um segundo turno que começou em 2018 e só está terminando agora.

Há um sentimento visceral de brasilidade entre a população. O clima de eleição furou a bolha dos apaixonados por política e foi parar nas rodas de conversas de todas as idades e classes sociais. Corroborando com o que dizem as pesquisas, de que mais de 90% dos eleitores já tem voto definido, o sentimento das ruas é exatamente esse. Não há ninguém que não esteja interessado em falar sobre política ou sobre seu candidato.

Como nunca visto antes na história desse país, artistas, empresários e influencers entraram no jogo e fizeram das tripas coração para tentar virar voto, com direito, inclusive, a vídeos inacreditáveis. Só que ninguém vira o voto de quem iria votar em Lula para votar em Bolsonaro, como não vira o voto de quem vai votar em Bolsonaro para votar em Lula. Se acontecer, é um ou outro. Não é regra, é exceção. A escolha de cada eleitor por esse ou aquele candidato é carregado de emoção.

Mas quem vai ganhar essa eleição?

Com a massiva participação popular, eu arrisco dizer que quem vai ganhar a eleição é o povo brasileiro.

“Maga, mas se fulano ganhar, teremos isso e aquilo e mais aquilo”.

É, e se beltrano ganhar, teremos outros tantos issos e aquilos. As coisas são como são. Quem poderia imaginar, lá em 2018, que o presidente eleito teria de gerir uma pandemia? Porque é assim que a história acontece, com alguma previsibilidade, mas, também, como muito “dar-se um jeito”, como bem disse o poeta.

Desde a eleição de 1989 que marcou o início de uma nova era política no Brasil pós-ditadura passaram-se pouco mais de 30 anos. Somos uma democracia jovem e, jovens, você sabe, se apaixonam com alguma facilidade e, por vezes, cometem erros. O brasileiro se “apaixonou” por seus candidatos. Tudo isso faz parte do aprendizado. Errar e acertar. Ao dizer que quem ganha a eleição é o povo brasileiro, me refiro justamente a esse processo indelével que promove o amadurecimento. Ganharemos experiência e aprendizado para lidar com o jogo eleitoral, de um jeito ou de outro.

As pesquisas indicam equilíbrio na disputa deixando absolutamente aberto o resultado. Tudo pode acontecer. Isso significa dizer que aproximadamente metade do país não vai gostar do resultado da eleição deste domingo. E é aqui que a coisa fica séria. Ainda que o processo eleitoral tenha sido permeado por notícias falsas e com recorde de denúncias de assédio eleitoral, que tiveram um aumento de 2000% em comparação com 2018, quem ganha, paradoxalmente, é o povo brasileiro. É lidando com essa espécie de submundo da vida real que o eleitor vai adquirir experiência. A internet, esse brinquedo proibido, ainda é uma ferramenta usada de modo pouco republicano. Por mais que dizer isso possa exaltar os ânimos, é assim que as coisas são, a gente concordando ou não.

No domingo, quando você for votar, escolha seu candidato pelas suas convicções e não por medo. Você tem um direito garantido por lei que é o direito ao voto. Num país em que a luta pelos direitos básicos da população precisa ser alimentada todos os dias, o seu direito ao voto talvez seja o único que ninguém possa tirar. É você e sua consciência, sozinhos, diante do teclado da urna. E é ali, que você protagoniza esse momento histórico, ainda que em silêncio. Segunda-feira a vida vai seguir seu curso e nós teremos escrito um dos capítulos mais importantes da história recente desse país.

Que a gente tenha orgulho quando precisar olhar para trás.

Boa eleição a todos.

Por Maga Stopassoli 26/10/2022 - 23:01 Atualizado em 26/10/2022 - 23:06

Bolsonaro com 80% dos votos em Santa Catarina. Essa foi a projeção feita pelo candidato a governador, Jorginho Mello (PL), nesta quarta-feira (26), em Criciúma. Há quatro dias do 2º turno, o franco favorito para vencer as eleições estaduais esteve na Associação da Imbralit em evento que contou com a presença de apoiadores, deputados, prefeitos e vice-prefeitos da região. O palco-palanque quase ficou pequeno para tanto apoio. Entre eles, o prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli (PP), que no 1º turno declarou apoio a Carlos Moisés. O tubaronense discursou e disse que sente gratidão pelo candidato do PL.

Já Jorginho Mello falou sobre a expectativa de votos em Bolsonaro aqui no estado. “A gente estabeleceu com o Fabrício (de Oliveira), prefeito de Bal. Camboriú, o mais novo prefeito filiado no PL, a meta de 80% pro presidente aqui no estado. E não é nenhum absurdo porque ele em 2018 ele fez 76% aqui no estado. Não estamos superestimando. É possível”, disse.

Clésio com Jorginho

Quem abriu os trabalhos da noite foi Clésio Salvaro. O prefeito de Criciúma deu boas-vindas aos políticos presentes e disse que o maior ativo de seu partido, o PSDB, é nunca ter estado do “lado esquerdo” e reforçou o apoio a Jair Bolsonaro.

“Todos nós sabemos que a eleição do Jorginho, não tem eleição ganha, mas imaginamos ser uma eleição provável. Se o Jorginho veio até nós é porque ele está precisando do nosso voto, do nosso apoio. O maior ativo que o PSDB de Santa Catarina tem é que nós aqui, diferente de outros estados da federação, nós nunca estivemos do lado esquerdo. O nosso lado sempre foi estar na direita. Nós nunca estivemos com o PT e não é nessa eleição. Nós já decidimos, horas depois do resultado do primeiro turno, que nós estaríamos com o 22 pro governo do estado e 22 pra presidente da república”, declarou animado o prefeito enquanto recebia aplausos.

Julia, bloqueada no zap do prefeito, não aplaudiu

Desde a eleição de 2020, quando foi ferrenha opositora de Salvaro, Júlia Zanatta está bloqueada no whats do prefeito. Enquanto Salvaro discursava e era aplaudido pelo público presente, Júlia Zanatta, deputada federal recém-eleita, fazia cara de poucos amigos e não aplaudiu o prefeito criciumense em nenhum momento. Ela estava ao lado do líder tucano e como estava, ficou. Sem risadinha, como diria Jorginho Mello.

Confira no vídeo:

Sem aplausos: Júlia Zanatta não aplaude prefeito de Criciúma em evento do PL na cidade. (Este vídeo é uma gravação da tela dos stories publicados pelo prefeito).

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