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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Rodrigo Colombo 18/04/2022 - 13:17 Atualizado em 18/04/2022 - 13:19

Após anunciar mais uma emissão o HCTR11 começou a sofrer com comentários do mercado devido ao possível aumento de risco do fundo, que continua posicionado em ativos de maior risco.

Eu já tinha explicado o caso sobre o HCTR11 dias atrás no meu canal do Youtube. Pra quem não viu, o vídeo é esse:

As emissões do HCTR11

O HCTR11 tem aproximadamente 4 anos de existência e está indo para a 14ª emissão de cotas, o que para a grande maioria do mercado pode ser um problema, isso é o equivalente a uma emissão a cada 3 meses.

Até quando essas emissões são boas e objetivos claros?

O mercado basicamente não sabe e por isso os fundos tem sofrido bastante.

Nas últimas duas semanas a coisa se intensificou com o uso de caixa excedente pelo fundo para o pagamento de dividendos, o fundo tem a liberdade de fazer isso e deve fazer, mas o mercado começa a se perguntar se a renda cairá após o fim da reserva de lucro.

O caixa de R$106 milhões pode ser distribuído?

O HCTR11 tem um caixa robusto informado no informe mensal, porém, nem todo esse caixa é reserva de lucro e por isso não pode ser distribuído como renda.

Ele até poderia amortizar, mas ai não é renda.

Alguns investidores mais novos estão se apoiando nesse caixa como uma saída para a renda, mas é preciso ficar atento porque os gestores não deixaram claros o que é reserva de lucro e o que não é.

Além do HCTR11, outros fundos da mesma gestora sofrem com a desconfiança do mercado.

Fundos como VSLH11 e TORD11 são da mesma gestora.

 

Por Rodrigo Colombo 14/04/2022 - 16:12 Atualizado em 14/04/2022 - 16:16

O HCTR11 é um dos fundos imobiliários mais comentados da última semana, a emissão que o fundo lançou não agradou nenhum pouco alguns cotistas e isso causou uma certa histeria.

O problema está na quantidade de emissões, nos custos delas e também no dados financeiros anunciados nos últimos relatórios gerenciais do fundo imobiliário.

O vídeo abaixo explica um pouco mais sobre o caso em questão, eu mostro inclusive detalhes sobre os dados financeiros.

 

 

Por Rodrigo Colombo 14/04/2022 - 07:45 Atualizado em 14/04/2022 - 07:50

Em 2019 o que mais se falava no mercado de FIIs eram as emissões, a quantidade delas e os preços eram uma das coisas mais comentadas no mercado de fundos imobiliários.

Hoje nós temos um mercado diferente do que existia naquele momento, mas mesmo assim temos um novo patamar de emissões e o tema voltou ao holofote do mercado.

Vários fundos conhecidos estão voltando os olhos para as emissões, alguns deles estão listados abaixo:

Por Rodrigo Colombo 18/02/2022 - 09:52 Atualizado em 18/02/2022 - 09:59

Um índice é uma carteira fictícia criada segundo regras pré estabelecidas diante de um segmento.

Exemplo, o IBOV pega as ações com mais de 1 milhão de negociações diárias, 95% de presença nos pregões e não se penny stock. O IBOV fica analisando todo o mercado de ações e filtra as que seguem estas regras, a cada 3 meses ele atualiza as empresas que estão no índice ou fora dele. 

Um índice serve pra você medir um padrão, outro exemplo poderia ser o SUNO30, índice na qual o KISU11 segue.

Estas são as regras segundo a SUNO:

De período em período a SUNO atualiza a carteira do ÍNDICE SUNO30  e o mercado pode continuar acompanhando as mudanças.

Índices servem como base para fundos ou analistas, com eles você consegue entender como anda parte do mercado.

Um índice de fundos imobiliários de papel poderia te mostrar como está rendendo a média desses fundos, se fosse um somente com logísticos você conseguiria visualizar essa outra ponta do mercado.

Para o mercado de fundos ainda existem poucos Índices, mas para ações é bem comum e mais amplo.

IBrX: O Índice Brasil é um índice de preços que mede o retorno de uma carteira teórica composta por 100 ações selecionadas entre as mais negociadas na BM&FBOVESPA, em termos de número de negócios e volume financeiro.

IBrX-50: O IBrX-50 é um índice que mede o retorno total de uma carteira teórica composta por 50 ações selecionadas entre as mais negociadas na BM&FBOVESPA em termos de liquidez, ponderadas na carteira pelo valor de mercado das ações disponíveis à negociação.

IEE: O Índice de Energia Elétrica (IEE) foi lançado em agosto de 1996 com o objetivo de medir o desempenho do setor de energia elétrica.

Além desses listados aqui, vários outros fazem parte da nossa bolsa de valores brasileira.

Por Rodrigo Colombo 18/02/2022 - 09:36 Atualizado em 13/04/2022 - 13:47

Quando o KISU11 chegou ao mercado, causou certo desconforto aos investidores, isso porque o ninguém conseguia entender se ele podia ser considerado um ETF ou um Fundo Imobiliário. A segunda dúvida era se ele era um fundo ativo ou passivo, sendo que seguia as regras de um índice.

Primeiro de tudo, o que é um ETF? Um exchange-traded fund, ou fundo de índice, é um fundo de investimento negociado na Bolsa de Valores como se fosse uma ação. Um ETF também pode ser chamado de fundo de índice. A maioria dos ETFs acompanham um índice, como um índice de ações ou índice de títulos.

Eu já comentei aqui no blog sobre como funciona um índice, nesse artigo aqui.

Agora voltamos ao KISU11, ele não é um ETF.

Pra ser um ETF ele precisaria seguir a risca como o Índice funciona, sempre que algum fundo entrasse ou saísse ele deveria alterar a sua carteira na mesma hora, isso daria problema.

O KISU11 é um fundo imobiliário com gestão ativa, a gestão tem alguns poderes além do SUNO30.

As mudanças na carteira do KISU11

Quando o ETF SUNO30 coloca ou retira um novo ativo na carteira teórica, ativa um alarme para o gestor do KISU11, esse alarme avisa que o fundo precisa ser adicionado ao fundo imobiliário.

A gestão ativa entra nesse momento, quando ele pode escolher o melhor momento para fazer a compra ou a venda.

Se ele visualizar que o momento é bom, poderá comprar na hora e se igualar ao índice, caso queira esperar mais algum tempo ele também pode.

Esse é um pedaço do relatório gerencial do fundo: É importante notar que a grande emissão do KISU11 em julho/21 pressiona cada vez menos o seu preço no mercado secundário. De qualquer forma, lembramos que o mandato do gestor é gerar valor para o fundo e seus cotistas no médio e longo prazos através do valor patrimonial ajustado. Para os próximos períodos, estamos confortáveis com os níveis de dividendos que serão distribuídos no novo patamar de distribuição anunciada em janeiro/22. Salientamos os lucros represados no caixa para distribuições futuras e a baixa dependência de ganho de capital para geração de caixa (pág. 3 e acima). Continuamos buscando oportunidades para aumentar a exposição em MCCI11, mas entendemos que os níveis atuais de alocação são saudáveis para a estratégia do fundo.

É visível que ali fala sobre o gestor estar ali para gerar valor aos cotistas e também sobre um novo movimento no MCCI, exatamente por isso, ele tem poder para esperar ou executar a ordem que chegou.

É bom lembrar que ele não pode simplesmente dizer que não vai comprar o ativo, se ele gosta ou não daquele ativo terá que comprar igual.

Ele pode esperar pelo melhor momento, mas em em alguns dias precisará executar a ordem independente do movimento, para se enquadrar ao índice.

O problema do KISU11

Nâo é bem um problema, mas pode acontecer do fundo tomar prejuízos em alguns meses impossibilitando o pagamento de dividendos.

Esse ponto é dificil de acontecer, mas dependendo do fundo que sai da carteira o gestor pode não ter escolha e vender no prejuízo.

Depois que o índice começa a rodar, ele não muda tanto e acaba fixando ativos lá dentro que nunca sairão, mas é bom saber que isso pode acontecer sim.

Em 1 ano e 1 mês de vida o fundo imobiliário teve uma rentabilidade negativa de -11,87%, seguindo o IFIX que é o índice geral do mercado de FIIs que fechou nesse mesmo período em -3,25%.

Em rendimento o fundo está rodando muito bem, entregou 8% nesse mesmo período.

O detalhe está na variação da cota que caiu bastante e impactou o resultado final.

Por Rodrigo Colombo 15/02/2022 - 11:41 Atualizado em 15/02/2022 - 12:19

O HGLG11 iniciou as suas atividades em 06/MAIO/2010 e é um fundo logístico de gestão da CSHG, ou Credit Suisse Hedginggriffo que é um dos mais importantes gestores de fortunas do mundo com excelentes capacidades de banco de investimentos e muito conceituado no mercado de fundos imobiliários noi Brasil, praticamente presente desde o dia 01 dessa indústria.

O Objetivo do HGLG11 é investir em imóveis voltados especialmente para operações logísticas e industriais pelo país, por meio de aquisição de terrenos e construção dos imóveis ou aquisição deles prontos.

A geração de renda é prioridade nos fundos imobiliários e para o HGLG11 não é diferente, o foco de todo imóvel que entra para o portfólio é o aluguel e a distribuição aos cotistas.

Durante 2020, o Fundo anunciou distribuição de aluguéis que somaram R$ 162.458.074,81, ou o equivalente à R$7,62 por cota.

O patrimônio do fundo

O fundo tem hoje um patrimônio líquido de R$3,1 bilhões, sendo 75,4% disso investidos em imóveis para aluguel e distribuição de renda aos sócios.

12,3% estão posicionados em outros fundos imobiliários, 7,3% estão em CRIs e o resto do patrimônio está em caixa para o fim de algumas obras que estão em andamento. Como o foco aqui é distribuição de renda e diversificação de risco de carteira, toda a renda vinda desses investimentos extras também é distribuida aos sócios mensalmente.

Atualmente o HGLG11 mantém 21 imóveis no portfólio, sendo 14 em São Paulo, 3 em Minas Gerais, 1 em Santa Catarina, 2 no Rio de Janeiro e 1 no Pernambuco.

O portfólio do fundo sempre foi muito bem controlado, a CSHG monitora os imóveis e negocia aqueles que ela acreditam serem menos importantes.

É bem comum o fundo imobiliário vender e comprar ativos, geralmente os menos e em busca da melhoria geral da carteira.

A prova disso é o controle de vacância que existe no fundo, mesmo sendo gigante e com quase 1 milhão de metros quadrados construídos, apenas 7% estão vagos. Isso no período que estamos passando, porque a média geral dele é menor ainda que isso, girando em torno de 4 ou 5%.

Aluguel pago mensalmente e Rentabilidade

Nos últimos 12 meses a média de aluguel pago por cota é de R$1,16.

Cada cota custa hoje R$166,00, o que dá uma renda de 0,66% do valor investido.

O HGLG11 é um fundo imobiliário que hoje em dia não atrai a atenção da grande maioria dos investidores, eles acabam olhando somente o dividendo pago do mês e existem oportunidades maiores quanto aos dividendos.

Olhando para o passado, desde o nascimento do fundo imobiliário ele entregou mais resultados do que qualquer outro investimento.

O Fundo entregou uma rentabilidade de 188% em 10 anos, enquanto a poupança rendeu 85%, o CDI rendeu 146%, o IFIX 177% e o IBOV 66%.

Isso mostra o quanto é importante visualizar além dos dividendos pagos mensalmente, emissões bem feitas e investimentos de qualidade fazem com que o fundo renda melhor diante dos seus pares.

Calculando a recompra de cotas mensalmente com dividendos e usando a métrica máxima dos 10 anos, visualizamos que o fundo pagou uma média de 0,9% ao mês de média, o que é quase o mesmo pagamento de fundos mais arriscados no dia de hoje.

Investir em imóveis é investir em segurança e continuidade da renda.

Quanto mais o tempo passa, mais a renda consegue ser ampliada e as compras se tornam mais assertivas.

O tempo é importantíssimo para um fundo que investe em imóveis diretamente.

O HGLG11 é um fundo muito seguro em todas as vertentes, seja gestão, seja emissão ou qualquer outro ponto.

É um bom fundo para começar estudar o mercado de fundos imobiliários.

Por Rodrigo Colombo 15/02/2022 - 10:58 Atualizado em 15/02/2022 - 11:29

Primeiramente o porque, qual o motivo principal que trás a necessidade das emissões?

Os fundos imobiliários são geridos pelo sistema de condomínio fechado, ou seja, depois que as cotas são emitidas e o dinheiro entra para o patrimônio, você não consegue mais pedir aquele seu dinheiro, para sair você precisa vender no home broker ao negociar com outro investidor, funciona da mesma forma para as ações.

Um fundo imobiliário então emite novas cotas para conseguir aumentar de tamanho, se ele tem 2 imóveis e pretende comprar mais 2, ele precisa emitir novas cotas para captar mais dinheiro e conseguir realizar as compras.

Como o foco dos fundos imobiliários é a renda, a prioridade sempre será distribuir a renda do aluguel e ele não pode usar esse dinheiro para comprar novos imóveis.

Então o principal motivo é crescer o fundo de tamanho.

Agora, como funcionam as emissões?

Existem diversas fases em uma emissão, mas aqui eu vou dividir entre as 4 principais:

  1. Período de preferência;
  2. Sobras;
  3. Montante Adicional;
  4. Liquidação;

Período de preferência

Todo cotista conquista o direito de preferência, isso quer dizer o que?

Se você é cotista do HGRU11 e ele vai emitir novas cotas, você que já é cotista tem o direito de comprar essas novas cotas caso queira, então o período de preferência é o momento que você recebe a notícia que novas cotas serão emitidas e que você tem X cotas que pode comprar.

Geralmente os cotistas recebem cotas com finais diferentes na corretora e que custam centavos, esses são os direitos que podem ser transformados em cotas reais ao final do processo. Como exemplo HGLG12, KNRI13, HGRU14.

Você pode exercer ou não o seu direito, solicitando a compra das novas cotas.

Caso não queria é só não fazer nada que esses direitos irão sumir ao final do período e vida que segue.

É importante os investidores de fundos imobiliários estarem atentos à isso porque na maioria das vezes eles conseguem comprar novas cotas com preço abaixo do que está sendo negociado no mercado naquele dia.

O processo nesse caso é entrar em contato com a corretora ou com o assessor e solicitar que execute os direitos de preferência, para que se possa adquirir novas cotas. 

Você precisará depositar o dinheiro equivalente ao pedido até uma data correta, então é importante conversar com o assessor ou corretora pra que isso funcione.

Exemplo: Você recebeu 10 cotas de HGLG12 e isso te dá o direito de 10 novas cotas de HGLG11. Se a emissão custar R$100 pra cada nova cota, você precisa deixar R$1000 até o dia tal na corretora depois de solicitar participação.

Período de Sobras

Esse período é basicamente a continuação do período de preferência.

Caso o fundo tenha intenção de criar 1000 novas cotas e somente 500 foram aceitas no período anterior, quem decidiu participar terá o direito de comprar mais, optando por pegar as sobras daqueles que decidiram não comprar.

Nem sempre haverá período de sobras, mas quando houver o processo é o mesmo da preferência, entrar em contato com o assessor ou a corretora para fazer o pedido das sobras e ver até quando precisa depositar o dinheiro para as novas cotas.

Ao final desse processo você terá pedido as suas cotas por direito e também as cotas daqueles que por algum motivo não quiseram comprar.

Montante adicional

Quase toda oferta tem um montante adicional, ela funciona como um bônus caso a oferta seja muito aceita pelo mercado.

Voltando ao exemplo de 1000 novas cotas que usamos, caso ao final do processo de sobra o total tenha alcançado 1100 cotas e os administradores tenham colocado que aceitariam 10% a mais caso acontecesse, não seriam emitidas mais 1000 novas cotas e sim 1100 cotas.

Para participar desse processo, o caminho mais correto é ter solicitado no período se sobras, isso porque dificilmente haverá uma oferta somente para montante adicional.

Ele acontece caso tenha pedidos a mais que o esperado ou solicitado.

Somente depois desses processo que chegamos à liquidação.

Liquidação

É nesse momento que os cotistas recebem as cotas de verdade, até então todo o processo era apenas interno e ele basicamente não via nada na sua conta.

Depois de executado todo o procedimento de emissão, do dinheiro ter sido enviado à corretora e de tudo ter sido executado, a liquidação é o próximo passo.

Nessa etapa você receberá as novas cotas na conta e elas se unirão às outras que você já tem.

Então, se lá no começo você recebeu HGLG12 e executou o direito de preferência, nesse momento você receberá novamente as cotas, porém como HGLG11 e elas se unirão as outras.

É aqui que o fundo também recebe o dinheiro e pode comprar os imóveis que desejava antes da emissão.

E é importante lembrar que tudo isso que eu coloquei aqui como sendo o processo de uma emissão, deve estar anunciando no prospecto que é um documento oficial do fundo sempre que ele vai emitir.

Então os cotistas podem e devem procurar as corretoras ou os assessores caso queiram participar desse processo.

O lado positivo disso tudo é que você consegue na maioria das vezes comprar cotas abaixo do preço de mercado, enquanto no mercado elas negociam a R$110,00, a emissão pode vir a R$100,00 por exemplo.

Por Rodrigo Colombo 14/02/2022 - 08:37 Atualizado em 14/02/2022 - 08:51

Sabemos que a valorização das ações no longo prazo acontecem devido ao maior lucro, mais lucro é mais dinheiro nos caixas da empresa e mais dinheiro no bolso do investidor.

Nos últimos 12 meses vários negócios sólidos da nossa bolsa de valores tiveram quedas bem grandes, porém estão lucrando como nunca e isso pode ser visto como oportunidade para alguns investidores.

Confira algumas empresas que estão lucrando mais que nos outros anos e mesmo assim caíram muito na cotação.

WEG (WEGE3)

Preço em Fevereiro de 2021: R$42,00;

Preço em Fevereiro de 2022: R$29,00;

Lucro líquido em 2019: R$1.6 bilhões;

Lucro líquido em 2020: R$2.3 bilhões;

Lucro líquido em 2021: R$3.5 bilhões.

Fleury (FLRY3)

Preço em Fevereiro de 2021: R$28,00;

Preço em Fevereiro de 2022: R$18,00;

Lucro líquido em 2019: R$312 milhões;

Lucro líquido em 2020: R$257 milhões;

Lucro líquido em 2021: R$420 milhões.

EZ TEC(EZTC3)

Preço em Fevereiro de 2021: R$35,00;

Preço em Fevereiro de 2022: R$18,00;

Lucro líquido em 2019: R$290 milhões;

Lucro líquido em 2020: R$415 milhões;

Lucro líquido em 2021: R$518 milhões.

É importante que o investidor entenda os riscos de cada negócio, eu usei aqui alguns fundamentos bem básicos porém sólidos, o lucro líquido é o ponto mais importante para o investidor de longo prazo.

Mais lucro líquido é igual a mais investimentos ou maiores dividendos, mais lucro líquido é mais dinheiro sobrando no caixa que precisa ser direcionado pela diretoria do negócio.

A EZTC3 teve um DY de 2,31% nos últimos 12 meses, a WEGE3 teve um DY de 1,43 no mesmo período e a FLRY3 teve 3,96%.

Baseado na nossa inflação e também na taxa de juros, é visível que estas empresas crescem mais do que distribuem, então podemos criar um cenário onde terão mais dinheiro para crescer e investir.

Por Rodrigo Colombo 14/02/2022 - 08:09 Atualizado em 14/02/2022 - 08:30

O RZTR11 nasceu sendo um fundo imobiliário inovador, voltado para o mundo agro ele saiu na frente nas negociações de terras em formato de arrendamento.

Os resultados prontamente foram recebidos pelos cotistas que tiveram uma rentabilidade de mais de 16% desde o nascimento do fundo, exatos 1 ano e 4 meses atrás. Nesse mesmo período o CDI rendeu 5,69%, a Inflação 13,51%, o IFIX -0,64% e o Ibovespa 18,54%.

rztr11 rentabilidade

Até então parece tudo bem e não haveria motivos para os cotistas reclamarem, seria "reclamar de barriga cheia".

O problema está na confiança com o mercado, os investidores estão insatisfeitos com as várias emissões e os novos modelos criados pelos gestores.

A emissão polêmica do RZTR11

Valor de emissão R$101,57 e valor da taxa de emissão R$4,19. O fator taxa já é um grande problema, os investidores tem batido na tecla que a XP estaria cobrando taxas abusivas sobre as emissões lideradas por ela. Enquanto outras instituições como a CSHG cobram aproximadamente 1,5% a XP cobra entre 3 e 4%, dependendo do fundo.

Como se não bastasse, a gestão decidiu fazer aquilo que os cotistas mais odeiam no dia de hoje, imbuir as taxas para o fundo pagar e não para os participantes. Isso faz com que todo sócio do fundo pague a conta sem mesmo participar da emissão. É uma forma estranha de bonificar os investidores, sendo que você participando ou não, estará pagando a conta.

Em resumo: Se a emissão custa R$1 milhão de reias e seria dividido entre os participantes, como seria o comum, nesse caso quem paga a conta é o fundo e não apenas quem vai participar. O fundo usa caixa próprio para pagar a conta, o que não faz muito sentido.

Como falei acima, o fundo vinha muito bem e entregando resultado, não há momento melhor para emitir novas cotas do que ao entregar grandes resultados. O mercado está todo olhando pra você e pensando em alocar capital, uma emissão facilita a entrada de novos investidores e também facilita o pagamento mais caro.

O já cotistas que não gostaram muito da ideia e estão batendo muito no fundo desde que a notícia foi anunciada e o prospecto veiculado.

Em sites como ClubeFII, o RZTR11 é um dos mais comentados nos últimos 7 dias com mais de 230 comentários de cotistas debatendo e cobrando respostas da gestão.

Por Rodrigo Colombo 14/02/2022 - 07:57 Atualizado em 14/02/2022 - 08:03

Após Santander Brasil (SANB11) e Bradesco (BBDC4) decepcionarem com seus número, o Itaú (ITUB4) nos surpreendeu.

Os resultados demonstrados foram acima do esperado no quarto trimestre de 2021, sendo que as estimativas já eram altas.

Com uma alta de 45% em seu lucro em 2021, comparando com o ano anterior para R$ 26,9 bilhões. O lucro liquido gerencial foi de R$ 7,159 bilhões no quarto trimestre de 2021, é um salto de 32,9% levando em consideração o mesmo período em 2020, onde a instituição foi afetada pelos efeitos da pandemia da covid-19.

Os resultados foram bem recebidos pelo mercado, com os ADRs (na prática, os papéis negociados na bolsa de Nova York) subindo no after market. As 09h15 (horário de Brasília) no pré-market da NYSE, os ativos alçavam 5,32%, a US$ 4,95, chegando a subir mais de 7%. As 10h10, o ITUB4 já avançava 5% na B3 e as 10h12 tinham alta de 4,97%, a R$ 26,25. Os papeis amenizaram, mas ganharam força e subiram mais de 7% considerando que as 10h15, subiam a 6,43%, a R$ 26,66.

Avaliando os resultados do Itaú no quarto trimestre como muito fortes, o Bradesco BBI disse esperar uma reação positiva do mercado. O Bradesco manteve a avaliação outperfom que é a perspectiva de valorização acima da média do mercado e o Itaú como sua escolha favorita no Brasil.

A receita liquida do Itaú ficou 5,6% superior ao trimestre imediatamente anterior sendo R$ 7,2 bilhões. 32,9% acima do ano anterior e 5,6% acima do consenso de analistas que foram ouvidos pela agencia de noticias internacional Bloomberg. Na avaliação do BBI, o bom resultado foi impulsionado pelo crescimento dos resultados com seguros, que ficaram 8% acima de sua estimativa. No entanto esses resultados foram parcialmente ofuscados por provisões mais altas, ficando 3,2% acima da estimativa. A receita com taxas e gastos operacionais se manteve em linha com suas estimativas.

Impulsionada pela alta de 9,5% de empréstimos a indivíduos, o BBI avalia que a expansão de 6,7% na base trimestral foi “forte”. 

As projeções do Itaú para 2022 são fortes, com receita líquida recorrente de R$ 30,8 bilhões no ponto médio, representando crescimento de 15% na comparação anual e 7% acima de sua estimativa e 7% acima do consenso da Bloomberg.

Ficando 7,8% acima da estimativa do Bradesco BBI, a receita líquida de R$ 21,2 bilhões representou alta de 8,7% na comparação trimestral e de 20,6% na anual. Ela foi impulsionada pela receita líquida com clientes de R$ 19,9 bilhões, alta de 13,2% na comparação trimestral e de 24,3% na anual, e 10,6% acima da estimativa do Bradesco, impulsionada por volume de crédito maior e um mix de produtos melhor.

Na comparação trimestral e anual, os gastos com provisões subiram 18,5% e 2,8% respectivamente, sendo 3,2% acima da estimativa do Bradesco refletindo expansão do portfólio que envolve principalmente crédito sem garantia ao consumidor. Como resultado, o custo com o crédito do banco subiu a 2,5%, 0,3 ponto percentual mais alto do que no terceiro trimestre de 2021. A taxa de crédito não produtivo (NPL) de 90 dias caiu 0,11 pontos percentuais na comparação trimestral, a 2,5%.

O Itaú apresentou um trimestre “sólido” na avaliação do BBI, indicando os benefícios do crescimento forte e de um mix melhor, assim como os impactos positivos de taxas de juros mais altas sobre seu capital.

O Bradesco afirma que as previsões positivas e “agressivas” do banco trazem fortes expectativas quanto à taxa líquida de juros com clientes, compensando assim o crescimento esperado no risco do custo com um mix de empréstimos mais arriscados. O ponto médio da guidance representa um crescimento de 15% no rendimento em 2022, sendo 7,4% acima da estimativa do Bradesco e 6,6% acima do consenso da Bloomberg. Assim, a recomendação para os ativos é outperform (desempenho acima da média do mercado), com preço-alvo de R$ 31, ou potencial de alta de 24% em relação ao fechamento da véspera.

“Além dos resultados de altíssima qualidade superados pelo consenso, as diretrizes para 2022 reforçam nossa visão de um ambiente de margem financeira líquida muito forte para o Itaú Unibanco impulsionado pela Selic, crescimento do crédito no varejo e melhor mix (ajudado pelo retorno das linhas de crédito rotativo).”

Para o Credit Suisse, os resultados foram muito positivos para as ações, vendo como um divisor de águas para o Itaú Unibanco, diferenciando-o ainda mais de seus similares.

Já o ponto médio do guidance implica em  lucro líquido recorrente de R$ 29,9 bilhões (19,3% ROE), 3% acima do consenso, 2% acima da estimativa do Credit, um crescimento robusto de 11% na comparação anual.
“Melhor ainda, o crescimento dos lucros está sendo acompanhado pelo fortalecimento do balanço patrimonial. O banco adotou uma abordagem conservadora nas provisões para 2022, apesar do bom desempenho da qualidade dos ativos, a fim de manter o índice de cobertura estável”, apontam os analistas.

Para os analistas do banco suíço o guidance para 2022 é altamente alcançável e acreditam que o ambiente de NII deve continuar favorável em 2023 sendo impulsionado por uma taxa Selic média mais alta, apoiando a expectativa de um ciclo de crescimento de lucros plurianual, com pelo menos cerca de 10% de crescimento de lucros em 2023, 4% acima do consenso.

Apontando que o Itaú Unibanco está sendo negociado a atraentes múltiplos de preço sobre o lucro de 8,2 vezes para 2022, eles reiteram que o rating Outperform para o Itaú Unibanco, continua sendo a primeira escolha entre os bancos brasileiros. Eles ainda avaliam que devido ao maior crescimento dos lucros e ao fortalecimento do balanço patrimonial um aumento no prêmio Itaú é garantido. O preço-alvo para os ativos é de R$ 33, ou potencial de alta de 32% frente o fechamento da véspera.

O Morgan Stanley também avaliou que o banco demonstrou um trimestre muito forte, superando as expectativas do mercado com uma boa margem. Ressaltando que pode visualizar mais pontos positivos que negativos neste trimestre. 

As métricas de qualidade dos ativos parecem boas e provavelmente serão bem recebidas pelo mercado. O crescimento do crédito foi muito forte e, juntamente com a elevação da Selic, deve continuar impulsionando as receitas financeiras nos próximos 6-12 meses.

O Morgan Stanley diz que em relação ao guidance para 2022, que o consenso de mercado é melhor e acredita que há espaço para o Itaú entregar acima do guidance, como foi o caso em 2021. Mantendo a classificação overweight para Itaú e preço-alvo de US$ 7,20 para os ADRs, ou upside de 53% em relação ao fechamento da véspera.

De acordo com a XP, o Itaú apresentou a melhor qualidade de resultado entre seus similares privados. Mesmo que as provisões tenham aumentado 24% no trimestre e 21% no período, eles veem a qualidade como positiva, uma vez que o índice de cobertura aumentou 7 pontos percentuais no trimestre para 241%, sendo que o Bradesco e o Santander consumiram cobertura, com a taxa de inadimplência diminuindo 9 pontos-base no trimestre e alta de 1 pontos-base na comparação anual, enquanto os pares privados alcançaram em um ritmo acelerado XP destaca a  projeção de crescimento da carteira de crédito entre 11,5% e 14,5% com relação ao guidance. 

“Apesar de ser semelhante ao número do Bradesco, o Itaú tem maior exposição a linhas de crédito de maior crescimento. Isso nos leva a ver seu Guidance como mais atingível do que seu par”, avaliam os analistas.
Os analistas apontaram expectativa de reação positiva do mercado ao lucro construtivo combinado com a boa qualidade dos resultados no próximo pregão. No entanto, reiteraram a recomendação neutra e preço-alvo de R$ 28 por ação (com upside de 11,8%) diante do cenário macroeconômico mais desafiador pela frente.

Por Rodrigo Colombo 03/01/2022 - 14:28 Atualizado em 03/01/2022 - 14:44

Eu sou um investidor de ações com quase 13 anos de experiência, farei esse aniversário agora em 2022.

Por ser um investidor de mais tempo, sou extremamente tranquilo quanto aos novos investimentos, especialmente esses que não estão ligados à empresas diretamente.

Criptomoedas não estão no meu radar ainda, prefiro manter os investimentos naquilo que conheço e prefiro esperar um pouco mais quanto as novas tecnologias.

Existem algumas histórias de pessoas que enriquecem na febre do ouro, mas não extraindo o outro do solo. Vendendo itens para os mineradores.

Na corrida do ouro na Califórnia do século XIX, algumas pessoas ganharam dinheiro com ouro, outras ganharam ainda mais dinheiro vendendo pás e picaretas para quem achava que ganharia dinheiro com ouro.

Eu gosto dessa ideia, gosto de ser o investidor que está exposto ao mercado de criptomoedas sem que esteja totalmente posicionado nelas ou com elas na minha carteira de investimentos.

Uma das opções para a "venda de picaretas" aos mineradores de bitcoins e criptomoedas é a COIN, empresa listada em bolsa americana.

Segundo o wikipedia, a COINBASE é uma casa de câmbio digital com sede em São Francisco, Califórnia. A empresa intermedia trocas de Bitcoin, Bitcoin Cash, Ethereum, Ethereum Classic, Litecoin, Tezos e muitas outras criptomoedas, com moedas fiduciárias em aproximadamente 32 países e transações e armazenamento de Bitcoin em 190 países em todo o mundo.

Os números ainda são uma incógnita.

Mesmo a empresa tendo 11 anos de mercado, foi listada na bolsa apenas em 2021.

Segundo os dados de 2021, a empresa mantém uma margem de 50% de lucro líquido e tem quase menos dívida que lucro anual.

A corretora tem mais de 73 milhões de usuários verificados e mais de 100 países conseguem negociar moedas por ali, o negócio é extremamente louco.

Tudo ainda muito novo, mas talvez seja uma forma de exposição ao mercado de criptomoeda para os investidores mais avessos ao sistema como eu.

Além do tradicional BITCOIN e outras moedas, muito do mercado de NFT passa pela COINBASE.

Criptmoeda, NFT, Metaverso. O negócio está exposto à todo esse mercado.

Risco elevado e possibilidade de retornos mais elevados também.

Eu ainda acompanho de longe, mas confesso que é o ponto que por enquanto mais me atrai em todo o business.

Por Rodrigo Colombo 28/12/2021 - 20:23 Atualizado em 28/12/2021 - 20:38

2021 foi simplesmete terrível no quesito notícias, tivemos a manutenção da "quarentena", talvez sejam os quarenta dias mais longos que eu já vi.

Tivemos notícias intermináveis de novos vírus sendo originados do que conhecemos em 2020.

Tivemos muitos negócios fechando nas pequenas e grandes cidades, impactando cada vez mais a econômia no geral, desemprego e tudo mais.

2022 promete, talvez seja um dos anos mais aguardados para os investidores que buscam rentabilidades de longo prazo e investimentos em negócios de qualidade.

Teremos um ano de muita notícia nacional, muita coisa que pode fazer de 2022 um dos melhores da década ou um dos piores.

Copa do mundo, Eleições, Fim Oficial do COVID, Não obrigação de máscaras e abertura oficial de todas as fronteiras.

Não posso garantir que será um ano de quedas ou de altas, mas posso garantir que emoções não faltarão.

Para o mercado de capitais só nos resta continuar fazendo o que fazemos todos os meses e anos, continuar comprando bons negócios, aproveitando preços atrativos em fundos imobiliários e ações.

  • RADL3 caiu quase 10% nos últimos 12 meses;
  • WEGE3 caiu quase 15% no mesmo período;
  • EGIE3 quase 13% mais barata que um ano atrás;

Temos negócios extremamente lucrativos sendo vendidos com desconto, mesmo lucrando muito mais do que 12 meses atrás.

Nos fundos imobiliários a coisa não é diferente, temos oportunidades incríveis que só foram vistas 5 anos atrás.

  • KNRI11 pagando o mesmo aluguel de renda e 15% mais barato que 12 meses atrás;
  • HGLG11 pagando mais aluguel e mesmo assim desvalorizado quase 10% comparado ao valor de um ano;
  • BCFF11 pagando praticamente o mesmo aluguel e com mais de 30% de queda;

Não é de hoje que o mercado precifica os ativos com muita euforia, é claro que todo cuidado é pouco e toda análise também.

Sabemos que não é porque caiu que vai voltar ao mesmo preço, mas no caso de empresas lucrativas essa conta é quase como calcular 1+1.

O momento é muito positivo para novos investidores, as compras estão mais fáceis e a busca por oportunidades não é tão difícil assim.

Se você ainda não investe em nenhum desses mercados, talvez seja o momento de procurar um profissional e questionar sobre como funciona.

Segurança existe, basta entender o processo e se tornar sócio.

Caso queira ajuda de um profissional, você pode me chamar no instagram que eu indico alguns amigos da área, pessoas de confiança que podem ajudar na decisão desse começo.

O instagram como vocês já sabem é esse aqui @orodrigocolombo

Por Rodrigo Colombo 23/12/2021 - 15:30 Atualizado em 23/12/2021 - 16:00

Nos últimos 5 anos a Magazine Luiza entregou rentabilidades gigantescas na bolsa de valores, a mudança drástica da parte logística da empresa e dos investimentos feito pela companhia fizeram os investidores apostarem alto no negócio.

Qualquer investidor teria ficado milionário investindo R$5mil em 2015 ou 2016  e segurando até agora.

 

O ano de 2021 foi bem tenebroso para os investidores, a empresa enfrente uma desvalorização de mais de 70% nos últimos 12 meses, isso depois dessa grande alta.

O negócio agora é decifrar se é uma oportunidade ou se o negócio é uma grande furada.

O ponto mais importante é especialmente entender os motivos da queda, que num primeiro momento tendem a ser algo maior do que a própria empresa e nada ligado nela especialmente.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumentou em 1,5 pontos percentuais a Selic. Com a elevação da taxa básica de juros para 7,75%, o acesso ao crédito fica mais caro para o consumidor.

O varejo é o segmento mais afetado com a alta da SELIC, que é a nossa taxa de juros.

Quanto menos dinheiro as pessoas conseguem pegar, menos elas acabam gastando.

Como o varejo é movimentado por diversas frentes da economia, ele sofre de diversas formas.

A MGLU3 sofreu o primeiro impacto com as notícias, quanto mais a SELIC sobe mais a empresa sofre desvalorização, outras notícias mais específicas foram surgindo, mas nada que gere impacto para o negócio em si.

Agora podemos voltar ao real, ao físico do negócio.

A Magazine Luiza está falindo?

Não, muito pelo contrário, a empresa nunca esteve tão bem.

Desde as mudanças em 2015/2016 o negócio vem evoluindo em tudo: Receita, Lucro, Margem e Caixa.

A empresa se mantém bem e vem ampliando a sua fonte de geração de renda, que antes era venda de eletrodomésticos e agora está mais ligado ao cérebro do que ao braço.

Da mesma forma que a Amazon fez nos EUA a Magazine está fazendo no Brasil, usando a sua base de forma mais inteligente do que apenas vender produtos.

Alem da melhoria do seu negócio como um todo investindo em logística e digital, a empresa vem comprando negócios relacionados à tecnologia para a produção de conteúdo e consequentemente a venda de mídia além dos produtos.

Kabum, Jovem Nerd e Canal Tech foram compras gigantes feitas pela empresa, todas elas focadas em alguma parte que a empresa não atendia ainda.

O negócio continua bem, a empresa mantém mais caixa que dívida e isso faz dela uma gigante geradora de caixa.

Mesmo com baixas margens o negócio se mantém lucrativo e crescente.

Como tudo na bolsa está ligado ao negócio, se a empresa continuar fazendo o seu trabalho é questão de tempo para que a valorização volte a se tornar positiva.

É claro que não podemos apostar no crescimento e em quanto isso irá chegar, mas a pergunta que eu sempre faço depois de olhar para o todo do negócio é a empresa estará lucrando mais daqui a 10 anos do que está hoje?

Sabendo que o lucro é o que importa, se ela lucrar mais acaba colocando mais dinheiro no bolso dos acionistas.

Como sempre, eu gosto de indicar outros materiais para o estudo do negócio que estamos comentando aqui, então aqui vai um vídeo do Youtube que eu gosto muito sobre a história da MGLU3.

 

Por Rodrigo Colombo 22/12/2021 - 16:39 Atualizado em 22/12/2021 - 16:55

A notícia no portal Seu Dinheiro diz o seguinte:

Dos 33 novos bilionários brasileiros, segundo a mais recente lista divulgada pela revista Forbes, quase um terço - dez - estão ligados à gigante industrial catarinense Weg. A empresa familiar, fundada por três descendentes de alemães em 1961, agora tem 13 herdeiros no seleto clube do bilhão. Essa ascensão está relacionada à impressionante valorização das ações da empresa nos últimos 12 meses, que supera a marca de 240% e elevou seu valor de mercado para mais de R$ 150 bilhões.

A WEG (WEGE3) é uma das maiores empresas catarinenses e uma das maiores fabricantes de equipamentos elétricos do mundo.

Em 16 de setembro de 1961, na cidade de Jaraguá do Sul/SC, as habilidades de um eletricista, de um administrador e de um mecânico foram unificadas e resultaram na fundação da Eletromotores Jaraguá. Nascida da coragem de empreendedores visionários, após um tempo a empresa passou a se chamar WEG, em alusão às iniciais dos fundadores.

Na bolsa de valores a empresa está presente há 40 anos e nunca relatou um prejuízo sequer, é uma das empresas mais sólidos que existem na nossa bolsa de valores e uma das mais lucrativas também.

Não é atoa que a empresa ficou conhecida por ser uma fábrica de bilionários.

A empresa já passou por diversas crises e governos diferentes, nada abala a estrutura da gigante do setor elétrico.

A empresa é muito forte no Brasil e fora dele, conseguindo inclusive vender para quase todos os países do Globo com uma competitividade monstruosa.

Durante os últimos 12 meses a empresa bateu recorde de receita líquida e também de lucro líquido, respectivamente R$27 bilhões e R$3,5 bilhões.

Porque os brasileiros não são sócios da WEG?

Como já relatei em alguns outros artigos aqui no portal, basicamente porque não temos uma visão de longo prazo e de sociedade.

A WEG é muito lucrativa e entregou um retorno histórico de mais de 84mil% nos últimos 23 anos, isso daria R$840.000 para R$1.000 investidos.

É natural que mesmo sabendo de todas essas informações acabamos ainda tendo medo sobre o futuro, mas é isso, faz parte.

Quando se tem um negócio, o desconhecido faz parte do jogo.

Ninguém que é empresário pode prever o futuro e dizer quanto vai conseguir vender ou lucrar, faz parte do jogo continuar vendendo e avançando todos os dias um pouquinho mais.

Esse vídeo é bem legal para os interessado sem conhecer um pouco mais sobre a empresa e a história dela.

É claro que nada do que posto aqui é indicação de compra de qualquer ativo financeiro, mas é interessante que você estude e entenda o negócio.

É uma empresa catarinense e que é sucesso no Brasil e no mundo todo, pelo menos saber que é possível se tornar sócio é legal.

Existe vários conteúdos no Youtube e no Instagram sobre a empresa, é pra mim uma das melhores empresas brasileiras.

Por Rodrigo Colombo 20/12/2021 - 15:28 Atualizado em 20/12/2021 - 15:39

Talvez você nem saiba disso, mas existe uma regra bem clara para a receita federal no Brasil e essa regra é: Se você investe o seu dinheiro, precisa fazer declaração anual de imposto de renda.

A regra mais comentada entre os brasileiros quando o assunto é imposto de renda anual é sobre a faixa de declaração, grande parte dos brasileiros não precisa declarar anualmente sua renda porque recebem abaixo do necessário.

Com o crescimento do número de investidores a coisa começa a mudar um pouco, isso porque todo investidor deve declarar seu imposto de renda anual, batendo ou não esse teto.

Isso acontece porque é uma forma de você informar à receita tudo o que você tem feito com o seu dinheiro, mesmo ela já sabendo de tudo.

O imposto de renda para os investidores é algo que tira o sono dos mais novos na bolsa de valores, isso porque existe uma certa complexidade em realizar o procedimento.

Na verdade a palavra correta não é complexidade.

A palavra deveria ser chatisse, porque não é difícil mas é chato.

Durante o ano você vai realizando os movimentos e no começo do ano precisa informar à receita tudo o que foi feito e todo imposto pago.

Você precisa controlar exatamente cada preço médio, cada entrada e cada saída.

Ao final disso tudo você consegue informar ao governo quanto pagou e quanto rendeu cada investimento.

Algumas alternativas para controle do imposto de renda

A mais comum é controlar tudo através das planilhas, o que não é simples ou fácil, mas é acessível.

Você pode deixar salvo todas as notas de corretagem e fazer o uso delas na hora da declaração.

Em uma planilha do Excel você controla dias e movimentos, na hora da declaração basta esclarecer ao governo todos os pontos.

O problema está na burocracia de como fazer tudo isso.

Uma forma mais fácil é o gerenciamento de investimentos em aplicativos e sites externos especialistas nisso.

Eu uso o DOMU.

Nesse caso você consegue ir cadastrando todas as suas compras e vendas, no começo do ano você recebe um documento completo com todos os dados e locais para cadastrar no site da receita, da forma mais fácil possível.

Em alguns minutos a coisa se resolve, isso porque você vai controlando e organizando tudo já durante o ano.

O mais importante é que você investidor precisa entender que deve declarar seus investimentos para não ter problemas com a receita.

O DOMU é uma opção, a planilha também.

Por Rodrigo Colombo 16/12/2021 - 14:11 Atualizado em 16/12/2021 - 14:29

Quantas vezes você já ouviu alguém dizer isso, que para enriquecer na bolsa de valores é preciso comprar e vender na hora certa?

A famosa frase de que o correto é comprar na baixa e vender na alta nos acompanha desde sempre, ouvimos essa frase de pessoas que nunca sequer investiram, mas acabam replicando o que ouviram de outras pessoas.

Ignoramos o fato de que ao investir em bolsa de valores nos tornamos sócios de grandes empresas e podemos com isso receber participação nos lucros desses negócios.

Muita gente tem conta no Itaú, no Bradesco ou no Banco do Brasil.

Muita gente passou a vida toda utilizando estes bancos, pegando empréstimos e pagando juros ou taxas para estas empresas, porque não ser sócio desses bancos e ganhar com o ganho deles?

Muita gente só compra roupas na Renner ou eletrodomésticos na Magazine Luiza.

Porque ao invés de só comprar nestas empresas você não passa a ser sócio e receber lucro delas também.

O poder dos dividendos

Muitos de nós nem sabem o que são dividendos, muitos nunca ouviram falar nessa palavra.

Dividendos são os lucros divididos entre os sócios de um negócio, anualmente as empresas dividem os lucros do negócio entre os seus sócios e cada um deles recebe um dividendo equivalente ao tamanho da sociedade.

Em resumo, se você tem 10% das Lojas Renner e ela vai dividir R$100 entre seus sócios, R$10 serão depositados na sua conta como forma de pagamento pela socidade, é uma forma de dividir o lucro.

Os maiores investidores do mundo, nomes como Warrenn Buffet, Elon Musk ou Jeff Bezos recebem bilhões de dólares todos os anos das empresas que são sócios.

Você, mesmo começando com pouco pode fazer o mesmo aqui no Brasil.

Existem várias boas empresas que você consome todos os dias que estão listadas na bolsa e que você pode receber divisão de lucros anuais.

WEG: Uma ação da Catarinense fabricante de motores custa aproximadamente R$35,00. Nos últimos 12 meses a empresa pagou 2% de divisão de lucro e teve quase 600% de valorização nos últimos 5 anos.

Raia Drogasil: Cada ação da maior e mais famosa rede de farmácias do país custa aproximadamente R$25,00. Nos últimos 12 meses ela distribiu aproximados 2% de lucro aos sócios e rendeu aproximados 100% nos últimos 5 anos.

Banco do Brasil: Um dos bancos mais famosos e antigos do nosso país rendeu mais de 20% nos últimos 5 anos e pagou quase 8% de divisão de lucro nos últimos 12 meses. Cada ação custa aproximadamente R$30,00.

Além dessas empresas existem várias outras, empresas boas e que lucram, entregando resultados positivos todos os anos.

O que os EUA faz de diferente?

A cultura americana trata o investimento de forma diferente, eles sabem que quanto mais comprarem durante a vida, mais lucro estarão recebendo no aposento.

Eles visualizam o investimento em ações não com o objetivo da venda das cotas, mas sim para a aposentadoria recebendo lucros anuais dos negócios.

É como investir em um negócio na sua cidade, a grande diferença é que você pode continuar trabalhando no seu trabalho formal e investir em diversos negócios diferentes.

Quanto mais o brasileiro fizer isso, melhor estará para o futuro.

Em um momento onde o nosso INSS não consegue mais suprir as necessidades de todos, investir por onta própria pode salvar a aposentadoria dos que precisarem do serviço nos próximos anos.

Se você precisa de ajuda com isso, pode me procurar no instagram que eu te auxilio nos primeiros passos.

O meu perfil lá é @orodrigocolombo

Por Rodrigo Colombo 15/12/2021 - 17:50 Atualizado em 15/12/2021 - 18:18

Eu diria que o ano de 2021 foi realmente atípico para os fundos imobiliários, tivemos um momento diferente de tudo o que já vivenciamos, especialmente desde 2019.

De 2019 pra cá nós multiplicamos a quantidade de investidores em várias vezes, saímos de algo em torno de 20 mil para quase 2 milhões, são números bem expressivos.

O que vimos em 2020 e 2021 foram novos investidores passando por situações novas, situações que eles nunca tinham vivenciado.

Desvalorizações gigantescas, valorizações expressivas e muito debate sobre movimentos específicos em alguns fundos.

Tivemos o crescimento desenfreado das teses de HIGH YIELD e a pergunta sobre a manutenção do crescimento desses fundos.

Tivemos emissões gigantes e rápidas, assim como tivemos emissões pequenas e lentas. Gestores optaram por alavancar ao emitir abaixo do VP ou aceitaram emitir abaixo mesmo, sem pensar duas vezes.

Cada dia mais se prova a importância da gestão para os fundos multi multi, boas emissões e bons movimentos serão responsáveis pelos resultados dos fundos no longo prazo.

No meio desse turbilhão de informações, tivemos muita informação sendo disseminada, muita informação de qualidade e também muita informação inútil.

No dia de hoje, 15/12 a Wise organizou na sede do BTG, na Faria Lima um encontro com gestores do mercado para saber o que eles estão visualizando sobre o momento atual e os novos momentos que podemos vivenciar.

O encontro pode ser visualizado na live que eu fiz no meu canal no Youtube, basta dar play aqui embaixo:

Resumo da live sobre Oportunidades

Não é novidade pra ninguém que os fundos de tijolo estão realmente descontados, fundos que outrora pagavam 4,5% ao ano estão pagando quase 8% com o mesmo risco.

Enquanto investidores do mercado tradicional investem para receber 4% ao ano em imóveis na planta, hoje é possível comprar fundos imobiliários gigantes recebendo quase 10% ao isento de imposto de renda.

Não é novidade pra ninguem que os fundos imobiliários são a melhor ferramenta para o investidor que deseja se expor ao mercado imobiliário sem financiamento e juros.

Quanto mais a economia bate, mais os fundos imobiliários se provam e cumprem com o seu papel de pagamento de renda mensal.

Além dos fundos de tijolo, os gestores falaram também sobre o desconto irracional dos FOFs, fundos que compram outros fundos.

Em alguns casos você tem fundos posicionados em CRI e outros em TIjolo, sendo que dependendo da estratégia o desconto pode ser dobrado.

Daqui alguns anos estaremos comentando sobre a enorme oportunidade que tivemos no final de 2020, talvez não seja possível ver algo desse tamanho nos próximos anos.

Está sendo um fechamento de ano incrível para os investidores de longo prazo que estão atentos.

Por Rodrigo Colombo 14/12/2021 - 16:00 Atualizado em 14/12/2021 - 16:29

A Emissão de um Fundo Imobiliário é parte importante para o crescimento dele, crescimento de tamanho e não de renda ou lucratividade.

Um fundo imobiliário nada mais é do que a união de vários sócios para a compra de um ou vários imóveis com o foco principal em recebimento de aluguel mensal desses imóveis.

A emissão é quando o fundo consegue captar mais dinheiro para a compra de mais imóveis.

Vou exemplificar isso melhor

Vamos pensar que eu e você temos um fundo, cada um de nós tem uma cota e somos sócios em 1 imóvel.

Nós decidimos que queremos aumentar a quantidade de imóveis que temos, como somos sócios nós decidimos criar novos espaços na sociedade.

Então iremos pedir uma certa quantia de dinheiro para ter 4 sócios e 2 imóveis.

Abrimos vagas para estes 2 sócios e oferecemos ao mercado, duas pessoas podem se interessar e tomar essas cotas, pegamos o dinheiro delas, compramos os imóveis e então temos 2 imóveis e não mais 1.

Somos agora 4 sócios, cada um com 25% do fundo e com maior segurança, devido a quantidade de imóveis que temos.

De uma forma bem simplista, essa é a emissão de um fundo imobiliário.

De um forma mais técnica, existem algumas fases para esse processo:

  • Fase de Aprovação da Oferta;
  • Período de preferência;
  • Período de Sobras;
  • Período Público;

Todos os processos acabam do mesmo jeito, conforme informado acima. 

O que muda para os casos é a forma que o fundo irá fazer essa emissão, afinal ele pode fazer somente para quem já sócios, pode fazer aberta ao mercado todo, pode oferecer à fundos maiores ou não, tudo depende de como o gestor entende a estratégia do fundo.

Para participar de uma emissão, como faz?

O mais correto é que você fique atento aos avisos da sua corretora ou do seu assessor, ele que vai te informar sobre os períodos.

Os fundos avisam as corretoras e elas avisam seus clientes, então você precisa ficar atendo às datas que ela coloca, elas precisam ser obedecidas.

Cada período desse listado acima tem data para começar e acabar, se você perde, fica de fora e não tem como voltar atrás.

É importante entender que existem boas emissões e emissões ruins, tudo depende do momento e dos preços praticados no momento.

No geral, uma emissão é boa porque aumenta o fundo e dilui o risco.

Enquanto escrevo esse artigo, o IRDM11 está realizando uma emissão.

Além dele vários outros, é possível ver essa informação através da sua conta na corretora.

Por Rodrigo Colombo 11/12/2021 - 09:00 Atualizado em 29/03/2022 - 11:58

Desde pequeno meus pais me ensinaram que deveria guardar dinheiro, ter um "dinheirinho guardado" era algo que eu ouvia muito desde cedo.

Ainda antes dos 18 anos de idade eu abri a minha primeira conta no Banco do Brasil, quando tinha uma agência ainda dentro do estacionamento do Criciúma Shopping.

Agora vamos lá, porque a poupança pode não ser uma boa opção para investimento?

Simples, porque a poupança não foi criada para que rendesse.

No início de tudo, a poupança tinha principal objetivo entregar uma renda básica para os clientes do bancos que deixavam dinheiro parado por vários dias na conta corrente, foi apenas uma forma de bonificar o cliente pelo dinheiro parado ali.

Aos poucos nossos pais foram repassando a informação de que a Poupança seria um bom investimento, mas a verdade é que não é.

Para provar, podemos comparar o retorno da poupança com a SELIC ou o IPCA, sei que o foco aqui não é falar economês, mas eu juro que isso é simples.

A SELIC é a taxa base da nossa economia, definida pelo banco central ela coordena uma taxa média para toda a nossa economia.

O IPCA por sua vez nós conhecemos por um nome mais tenebroso, inflação. É basicamente o seu poder de compra.

Nos últimos 12 meses o IPCA foi de 10%, ou seja, com R$100 você comprava uma cesta de coisas que hoje só conseguiria com R$110.

A SELIC hoje está definida como algo em torno de 9%. Isso quer dizer que investindo hoje R$100, renderia R$9 nos próximos 12 meses.

A poupança por sua vez atualmente rende algo em torno de 6%. R$100 investidos hoje renderia R$6 para os próximos 12 meses.

Como investir sem a poupança?

Você não precisa parar de usar a poupança, ela é uma ótima forma de investimento líquido, com facilidade de acesso.

O negócio é selecionar tipos diferentes de investimento, com a mesma segurança e maior retorno, algo mais próximo da nossa SELIC, que é a taxa básica.

Existem investimentos de Título Públicos e CDB atrelados ao CDI, você tem basicamente o mesmo retorno da SELIC com a mesma segurança e até algumas garantias a mais.

Além desse, claro que você poderia optar por renda variável, mas nesse caso o retorno pode oscilar e ficar até negativo por algum período.

CDB, LCI, LCA e Títulos podem ser uma ótima opção para a saída da Poupança sem se arriscar.

Você pode contratar esses investimentos através do seu próprio banco, mas eu aconselho que faça através de uma corretora, geralmente elas tem melhores taxas e menos burocracia.

Por Rodrigo Colombo 10/12/2021 - 16:22 Atualizado em 10/12/2021 - 18:49

Com toda certeza sim, investir em fundos imobiliários é investir em imóveis. Os fundos imobiliários são apenas ferramentas para o investimento imobiliário.

Os fundos imobiliários no Brasil são regidos pela Lei 8668, que define como um fundo pode ou não operar, ele limita regras importantes para que a segurança dos investidores sejam garantidas.

Quero falar sobre algumas regras importantes que essa lei garante:

A famosa regra dos 95%

Com toda a certeza essa é a mais famosa regra dos fundos imobiliários, basicamente ela deixa obrigatório para todo fundo imobiliário que ele distribua semestralmente, pelo menos 95% da renda que teve.

Isso deixa claro para o gestor e administrador que o fundo precisa distribuir quase tudo, mantendo uma renda quase que fixa mensalmente caindo no bolso do investidor.

Mesmo que na lei esteja semestralmente, os responsáveis por cada fundo acabam entregando mês após mês, trazendo uma distribuição mais linear para os fundos imobiliários, atraindo ainda mais investidores que desejam receber rendas mensais.

Gestores e Administradores

Quando você compra um imóvel, acaba pagando sempre uma certa % para corretores e responsáveis pela manutenção do prédio.

No caso dos Fundos Imobiliários, a lei esclarece que obrigatoriamente eles precisam de Gestores e Administradores, essas são as peças fundamentais no andamento do negócio no dia a dia.

Como você precisa de uma gestão profissional fazendo o acompanhamento dos imóveis e inquilinos, algumas empresas são aceitas como profissionais aptos para gerir um fundo como esse.

Essas empresas precisam ser aprovadas pela CVM antes de gerenciar um fundo imobiliário.

Informes Periódicos

Outra regra importante é sobre a divulgação de informações, os fundos imobiliários são obrigados a informar aos seus cotistas todas as informações essenciais do fundo.

Mesmo que os relatórios gerenciais não sejam obrigatórios, os informes períodos sim e eles devem acontecer mensalmente, trimestralmente e anualmente.

As informações contidas podem ser:

  • Quanto o fundo tem em caixa;
  • Quantos cotistas;
  • Dados dos imóveis e mais.

Todo investidor de FIIs deve saber que o foco principal dessa ferramenta é a renda, é bem improvável que aconteçam grandes valorizações das cotas, a não ser em momentos bem específicos da economia.

Além de tudo isso, você pode pesquisar informações sobre FIIs e portais especializados como ClubeFII, MundoFII e Status Invest.

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