O último decreto baixado pelo prefeito Clésio Salvaro (PSDB) proibiu a venda e o consumo de bebidas alcóolicas em lojas de conveniências dos postos de combustíveis da cidade. A medida tem impactado aproximadamente 20% no faturamento das lojas, que já vinham com uma baixa de cerca de 30% no movimentos dos locais.
O decreto afirma que "Fica proibido nas dependências de lojas de conveniências e nos postos de combustíveis o consumo de bebidas alcóolicas". Ainda coloca que "Aglomeração de pessoas e carros nas dependências e imediações, estacionamento, passagens de carros, espaços livres. Nas imediações desses locais também serão proibidos a partir das 22h. As pessoas poderão entrar mas deverão sair imediatamente com o produto dentro das normas".
Conforme o empresário do ramo de postos de combustíves, Beto Benedet - em entrevista ao programa Agora, na Rádio Som Maior -, o decreto de distanciamento, uso de álcool em gel e máscara já tinham sido aplicados, agora com o novo decreto restringiu ainda mais. "Foi proibido o consumo de bebida tanto na loja quanto no posto. Também precisamos cumprir e obedecer os horários que funcionam com os restaurantes e com os bares", explica.
Para Beto, houve uma redução drástica no movimento das lojas. "Nós já vinhamos com uma redução de 30% no movimento antes do decreto que falava das lojas de conveniências e continua. O decreto que proíbe a venda não afeta tanto para a venda do combustivel, mas para a loja de conveniência sim. A venda de bebidas representa uma porcentagem significativa no faturamento das lojas, acredito que impacta uns 20% no faturamento das lojas", pontua.
Medidas de sinalização nos postos para que as pessoas não consumam nos locais foram aplicadas em diversos pontos.