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A situação do Rincão frente ao coronavírus

Município conta com 47 casos e dois óbitos pela doença

Por Paulo Monteiro Balneário Rincão - SC, 16/07/2020 - 16:04 Atualizado em 16/07/2020 - 16:06
Foto: divulgação
Foto: divulgação

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Santa Catarina está vivendo uma nova onda de casos do novo coronavírus e, por mais que em alguns municípios o crescimento ainda não seja assustador, a situação segue preocupante. No Balneário Rincão, os casos vem crescendo aos poucos dia-a-dia, reflexo de uma maior quantidade de testagem e, também, do clima de inverno. 

“Aqui tem aumentado, como a grande maioria dos municípios. Estamos testando as pessoas conforme os protocolos de cinco ou seis dias após os sintomas, e mais testes resultam também em mais positivos. As baixas temperaturas também contribuem com isso, a doença começa a se proliferar porque é o momento dela, e a curva continua em ascendência”, declarou o secretário de Saúde do Rincão, Rogério Cardoso.

O município conta com 47 registros da Covid-19 e dois óbitos por conta da doença. Nesta quarta-feira, 15, a Prefeitura chegou a ser fechada, após o prefeito Jairo Custódio ter testado positivo. “Por precaução de normalidade, fechamos por sete dias. Já foram quatro positivos na Prefeitura, para além do prefeito”, disse o secretário.

A Câmara de Vereadores também foi fechada nesta quinta-feira, por motivo de precaução, após um dos funcionários ter apresentado fortes sintomas de coronavírus. “Como ele circulava muito ali dentro, durante toda a tarde, achou-se melhor colocá-lo em isolamento e fechar também por sete dias”, pontuou Rogério.

O Rincão segue com medidas restritivas que envolvem o fechamento de bares e restaurantes após às 22 horas, assim como a obrigatoriedade do uso de máscaras, proibição de festas particulares e interdição da orla. O descumprimento das ações poderá acarretar em multas.

“São medidas restritivas fortes porque nossa cidade é uma cidade com 35% de idosos, e temos que agir assim. Nesses últimos anos o pessoal está vindo morar bastante no Rincão. De 15 mil passamos para uns 20 mil, com muita gente vindo ficar aqui durante a quarentena. É difícil, porque queremos que as pessoas venham aqui e vejam o desenvolvimento da cidade, ao mesmo tempo que não queremos aglomerações de risco”, reforçou o secretário.

Tags: coronavírus

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