Criciúma teve a sua madrugada mais fria do ano nesta quarta-feira, 15, com a presença de uma geada fraca rasteira visível em diversos campos e gramados espalhados pelo município. Já é a terceira vez no ano com a presença de geada na região, sendo as duas primeiras em 3 e 4 de julho. Na madrugada, os termômetros marcaram mínimas de 0,5ºC no município, mas na Serra Catarinense as temperaturas chegaram a -8ºC.
A geada, no entanto, deve se encerrar por essa semana na região. Isso porque teremos os próximos sete dias com mais calor, em que as máximas poderão chegar aos 30ºC, e o retorno do frio somente no final de julho. O inverno, para os próximos meses, não deverá ser tão intenso.
“Espera-se que agosto e setembro chova menos. Em termos de frio, vai ficar normal: dias quentes e frios como o típico inverno subtropical”, declarou o climatologista Márcio Sônego.
Segundo Sônego, a Geada neste período de julho é comum, e não trouxe nenhum estrago para os municípios da região. “As uvas ainda não brotaram, as culturas de verão não estão no campo, o milho, feijão e arroz ainda não projetou. O fumo que já está no campo pode dar uma sapecada na ponta da volha, mas não vai estragar”, pontuou.
O problema poderia vir para os bananais, mas as chuvas e vendavais das últimas semanas já causaram os principais estragos na plantação. “As bananas já foram muito sofridas pelo Ciclone Bomba, então não tem o que fazer nos bananais”, disse.
Se na região não há prejuízos por conta da geada, na Serra o frio extremo é muito bem aceito para as macieiras. “A maçã exige pelo menos 700 horas com frio abaixo de 7ºC. Está sendo um inverno especial para a maçã, vai ser uma boa produtividade para maçã em função do frio de inverno abaixo da média histórica”, ressaltou Sônego.