Acélio Casagrande já esteve a frente da Secretaria de Estado da Saúde. Foi em 2018, no último ano do governo Eduardo Pinho Moreira. Desde o fim de maio do ano passado, Acélio lidera a saúde em Criciúma. Saiu do MDB, pelo qual foi vereador e deputado, para atender ao convite do prefeito Clésio Salvaro. Tornou-se secretário municipal de Saúde pela terceira vez.
Com essa experiência, Acélio foi questionado no programa Agora desta sexta-feira, 17, na Rádio Som Maior, sobre quais ações desempenharia caso estivesse no lugar do atual secretário de Estado, André Motta Ribeiro. Ele apontou, de antemão, que primaria por maior diálogo com os municípios. "Mais diálogo, servindo de ponte entre os poderes, federal, estadual e municipal", reforçou. "A questão de medicamentos, por exemplo, deveria ser um alinhamento partindo do federal, para o estadual e para o municipal. Se isso estivesse alinhado, isso não estaria acontecendo desta forma", comentou.
Acélio sublinhou a necessidade de uma maior sintonia com as macrorregiões de Santa Catarina. "O que eu faria diferente seria o diálogo. O secretário André até tem tentado fazer isso com as macroregiões, mas tem que ter uma ação forte em colocar esses locais em funcionamento. É o Estado que tem o poder de fazer as políticas de leitos de UTI, hospitalares e de retaguarda, por exemplo", destacou.
O secretário salientou que sempre esteve à disposição do Estado para auxiliar no enfrentamento, mas é responsabilidade deles atuarem de maneira firme na condução das medidas de enfrentamento à pandemia.