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"Acho que as Forças Armadas vão nos atender", diz manifestante em frente ao 28° GAC

Para a moradora de Criciúma, há demora na intervenção devido a questões jurídicas, por isso, os órgãos "precisam esperar o momento certo"

Por Geórgia Gava Criciúma, SC, 07/11/2022 - 10:09 Atualizado em 11/11/2022 - 10:38
Fotos: Geórgia Gava/ 4oito
Fotos: Geórgia Gava/ 4oito

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Desde o feriado de Finados, lembrado na última quarta-feira (2), manifestantes contrários ao resultado das eleições 2022 - em que Luiz Inácio Lula da Silva venceu o pleito -, estão em frente ao 28° Grupo de Artilharia de Campanha, sede do Exército Brasileiro em Criciúma, em busca de uma "intervenção federal". 

Wilson Ramos, de 64 anos, morador do bairro Mineira Velha, desde quarta-feira vai ao local manifestar. "Eu estou aqui desde o primeiro dia. Não é fácil, é mais cansativo do que trabalhar. A gente não está aqui porque gosta, mas, sim, para defender o bem do nosso Brasil e não soltar ele na mão de larápios. Somos honestos e trabalhadores, queremos deixar o país melhor para as nossas crianças", argumenta. 

O principal objetivo é não abrir mão do bem do povo, garante Ramos. "Eu já tenho 64 anos. É difícil, a gente está aqui porque tem garra. Queremos um país melhor. Pagamos impostos e está faltando segurança, educação e saúde no Brasil inteiro, com gente morrendo na fila dos hospitais", acrescenta o manifestante. 

Quanto ao resultados das eleições, o profissional do ramo de construção civil afirma que "não pode ficar impune, de jeito nenhum". Por isso, o pleito é questionado. "Não adianta pensar em trabalhar agora. O país está em guerra. Nós temos que guerrear firmes. As empresas têm que parar tudo, colocar os funcionários nas ruas e ter garra. Nós amamos o nosso Brasil, é o melhor do mundo", finaliza.

Patrícia Winckler, autônoma, também está no local todos os dias desde quarta-feira passada. "A gente espera que eles atendam o nosso pedido de intervenção federal e que isso venha resolver. Acredito que hoje vai ter aquela paralisação. Aqui em Criciúma, nem todos estão aderindo, mas a esperança é que nós vamos conseguir, senão, não estávamos aqui até hoje", afirma. 

Para poder ficar mais tempo no protesto, a moradora de Criciúma montou uma barraca em frente ao 28° GAC. "Mas vou em casa todos os dias para tomar um banho", comenta. A manifestante reveza com o marido, que também está no local, além de amigos. 

Quanto à intervenção, Patrícia acredita que "demora um pouco por causa das questões jurídicas, para poder provar realmente a fraude. Tudo tem que ter uma espera. Acho que as Forças Armadas vão nos atender, mas eles precisam esperar o momento certo", finaliza a autônoma. 

Manifestação em frente ao 28° GAC: 

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