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Alunos de Medicina da Unesc passam por simulado

É a terceira vez que o Exame Clínico acontece, com apoio de estudantes de Teatro da universidade

Por Redação Criciúma - SC, 09/11/2019 - 18:59 Atualizado em 09/11/2019 - 19:05
Foto: Divulgação
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Os mais de 50 acadêmicos que passam pela 10ª fase do curso de Medicina da Unesc enfrentaram, neste sábado, 9, um grande desafio. Chamado de Osce (Objective Structured Clinical Examination), o Exame Clínico Estruturado cobrou, de forma prática, conhecimentos voltados à área de pediatria. A ação envolve aproximadamente dez professores em sua preparação e avaliação, além de 12 atores e uma equipe de apoio que trabalha nos bastidores para que tudo saia como programado.

No total, são seis horas intensas de aplicação da prova, que é baseada no atendimento de seis casos fictícios. A descrição de cada um dos casos fica exposta em uma folha colada na porta do consultório. O material que deve ser analisado pelo estudante durante um minuto e, em seguida, detalhado no atendimento com o paciente e seu acompanhante, nesta situação interpretados por acadêmicos do curso de Teatro, treinados para a situação.

Os estudantes de Medicina têm cinco minutos para os atendimentos, nos quais devem atender as expectativas específicas de avaliação, diagnóstico e prescrição de exames ou medicamentos. De forma contínua o acadêmico faz a leitura dos casos e os atendimentos até o fim do ciclo, quando é liberado. Os grupos de seis estudantes a serem avaliados são formados mediante sorteio e, enquanto isso, a turma fica isolada sem que possa ter contato com os colegas que já participaram.

O Exame, conforme a professora propositora da atividade, Mayra Sônego, está sendo realizado pela terceira vez na Unesc, a partir de um modelo internacional. Para que tudo seja feito com excelência os casos a serem atendidos são criados com cuidado, ensaiados com afinco para que os atores apontem os sintomas e informações corretas e em cada um dos consultórios um professor avalia a mesma situação nos atendimentos dos 52 alunos.

De acordo com Mayra, as experiências encaradas pelos acadêmicos foram variadas e englobaram não só a avaliação correta de sintomas, mas também a preparação para adversidades como intercorrências no meio da consulta e desentendimentos entre os familiares do paciente.  "A intenção é ver a atuação além do conteúdo teórico. Queremos avaliar a resposta do aluno frente a uma situação difícil em que é necessária a inteligência emocional. Sabemos que é um momento de stress para eles, mas é uma preparação para situações que serão vivenciadas em suas atividades profissionais", explicou.

A experiência, para o acadêmico Tiago Ferreira Trigueiro, é inevitavelmente tensa, mas muito válida. "Essa prova nos traz casos muito desafiadores e que, é claro, nos deixam nervosos para resolvê-los da melhor forma diante dos professores. Apesar disso, sabemos que o importante é estarmos testando nossa atuação em cenários assim desafiadores e com necessidade de resposta rápida. Essa é a hora de darmos a cara a tapa para aprender", completou.

Ainda em novembro, a 9ª fase do curso também passará pela experiência. A expectativa, conforme a professora Mayra, é de que no próximo semestre a prova seja aplicada para alunos de 9ª, 10ª, 11ª e 12ª fase.

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