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Envolvido em uma nova polêmica, após dizer que o “assédio” massageia o ego de mulheres, o deputado estadual Jessé Lopes é definitivamente um político um tanto quanto diferente. Eleito como azarão, já que praticamente ninguém arriscava “um tostão” por sua eleição, ele jurou para si mesmo fazer política de maneira diferente, rompendo com todos os valores políticos eleitorais antes conhecidos.
Archimedes Naspolini Filho relembra que o deputado, logo no início do mandato, dispensou cafés e biscoitos de seu gabinete, reduziu o número de assessores e devolveu o automóvel que a assembleia legislativa colocou a sua disposição - uma política de economia.
“Lá no início do mandato, conhecidas as suas propostas de independência e rompimento com o status quo reinante, tive a oportunidade de aqui da minha tribuna dizer que tal comportamento era extremamente perigoso e que, por certo, os seus colegas de casas estariam franzindo o nariz em desacordo do seu comportamento”, relembrou Archimedes.
O jornalista destaca também que, para se autoproclamar diferente em seu cenário, Jessé só teria êxito se membro respeitado do alto clero, com sólida base eleitoral dando respaldo. E o deputado volta a se envolver em polêmicas, desta vez, com uma nova discussão envolvendo o mundo feminista.
“Ele é um incomodado e com pressa, quer apalpar de imediato os resultados que propõe e todos sabemos que não é bem assim. Ele desafia, ele se insurge contras dogmas surrados, se revolta, se rebela, se levanta, se opõe, reage, reclama e quebra a hierarquia, e se não for forte, sairá de cara quebrada. A purpurina da eleição instituída desaparece, o eleitorado vai perdendo a fidelidade e, se ele não se mostrar forte e decidido, poderá dançar”, concluiu Archimedes.
