Nos últimos dias, o convite do presidente Jair Bolsonaro à atriz global Regina Duarte, para que a mesma assuma como ministra da cultura, rendeu discussões e idealizações de todos os lados. Nesta terça-feira, 21, a atriz responderá ao presidente se aceita ou não participar de seu governo e comandar a área da cultura.
Para Archimedes Naspolini Filho, caso o presidente eleito tivesse sido o Fernando Haddad, o candidato ao cargo com certeza seria José Abreu - ator declarado como oposição ao governo de Bolsonaro. Se aceitar o convite, Regina, que ainda é contratada da Rede Globo, deverá suspender o contrato com a emissora de TV.
“A pergunta que não quer calar é esta: como reagirá o mundo artístico, entenda-se o pessoal da globo, à possível posse da namoradinha do Brasil em tão importante cargo? Esta petralhada que mamava em gordas tetas da lei Rouanet, produzindo filmes de qualidade duvidosa, fazendo shows com o nosso dinheiro e cobrando ingressos, editando livros com doutrinação esquerdista, disponibilizando-os nas bibliotecas escolares do Brasil inteiro. Como repercutirá a posse de Regina, se aceitar o convite, junto aos seus colegas de profissão?”, indagou o jornalista.
Archimedes destaca também que há tempos as pessoas vêm reivindicando a presença de uma atriz ou ator do meio na direção da cultura brasileira e que, agora que isso acabou sendo atendido, não se sabe a reação dos demais.
“Nas últimas eleições presidenciais, os brasileiros disseram que não querem aquilo. A linha deve ser outra, a música deve ser outra. A cultura com certeza não tem sexo, nem cor, nem partido, nem ideologia e nem gênero, é igual a água: insípida, incolor e inodora. Mas é um dos maiores patrimônios da nação brasileira, respeitada todas as características do seu povo”, concluiu Archimedes, torcendo pela aceitação de Regina.