Em seu comentário desta segunda-feira (24), véspera de Natal, Archimedes Naspolini Filho relembrou algumas das tradições da data. "Já foi a data mais esperada do ano, especialmente para as crianças, educadas antigamente com os preceitos da igreja, que mostravam que os presentes eram portados pelo menino Jesus", contou.
"Levava-se em conta o aproveitamento na escola, a obediência aos pais, o respeito aos mais velhos, os conceitos de higiene, asseio e urbanidade, a reza diária, o menino Jesus estaria atento a estes valores todos e, na noite de Natal, montado em seu burrinho, ele viria a nossa casa e deixaria o nosso presente", relembrou. Cada membro da família deixava um prato com seu nome e um pouco de capim para alimentar o animal que transportava Jesus. "Era a magia do Natal", completa o comentarista.
Mas, também havia espaço para questionamentos. "Porque que eu, que fui comportado o ano inteiro, respeitei os mais velhos, rezei com devoção, fui aplicado na escola, obedeci aos meus pais, fui presentiado com uma gaitinha de boca, e meu vizinho mal educado, brigão, rodou na escola ganhou uma bicicleta? Que justiça é essa, menino jesus?", colocou Archimedes.
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