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As finalizações perdidas do Tigre

Nas últimas quatro partidas, foram 63 finalizações ao gol dos rivais

Por Heitor Araujo Criciúma - SC, 16/10/2019 - 14:53 Atualizado em 16/10/2019 - 14:53
Léo Gamalho é o artilheiro do Tigre na Série B, com seis gols marcados (Foto: Divulgação)
Léo Gamalho é o artilheiro do Tigre na Série B, com seis gols marcados (Foto: Divulgação)

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Fala-se muito em detalhes no Heriberto Hülse. São os detalhes que impedem as vitórias e entre gols sofridos e marcados, o Tigre está há quatro partidas sem vencer. A situação é delicadíssima e na próxima sexta-feira contra o CRB, o time ganha uma nova chance de buscar uma reação na Série B, a partir de um bom resultado dentro de casa.

O empate contra o Vitória na última terça-feira trouxe algumas vaias da arquibancada e protestos contra a diretoria. No entanto, no começo do jogo, o clima no Heriberto Hülse era de empolgação, especialmente com o volume de jogo apresentado pelo time desde os primeiros minutos.

O Criciúma encerrou a partida com 22 finalizações, contra nove dos baianos. Foram cinco grandes chances criadas pelo Tigre, contra nenhuma do Vitória – o gol veio em cobrança de falta de Felipe Gedoz -, segundo dados estatísticos do SofaScore. Dentro da grande área, foram 12 conclusões do Tigre contra apenas quatro dos visitantes.

Após a partida, o técnico Roberto Cavalo analisou mais um tropeço do Tigre dentro de casa, mesmo apresentando perigo aos rivais durante os 90 minutos.“O resultado teria que ter sido de vitória hoje (terça), mas não veio. Não tenho o que lamentar, os jogadores se dedicaram e não deixaram de lutar pela vitória. Se tivesse que sair um vencedor, seria o Criciúma, mas é a Série B, um campeonato embolado e nivelado. Existe a pressão pelos resultados, o que falta é confiança na hora de concluir as jogadas”, falou Cavalo.

Nos últimos quatro jogos, com três empates e uma derrota, foram 63 finalizações do Tigre e apenas quatro gols marcados. O time precisa de mais de 15 chutes para marcar uma vez. Nas partidas, só encerrou com menos finalizações do que o Coritiba, 13 x 9 no Couto Pereira. Ao fim da partida no Paraná, o técnico Roberto Cavalo contestou a criação da equipe, exigindo mais movimentação do meia Daniel Costa e mais oportunidades de gol para Léo Gamalho.

Contra o Brasil, massacre do Tigre nas estatísticas. Em 21 finalizações, o ataque até marcou dois gols, um deles de pênalti, mas a defesa não segurou a bronca e a partida terminou empatada em 2 a 2. O Xavante deu apenas quatro chutes a gol.

Entre os piores ataques

Mesmo criando oportunidades de finalizações, o Tigre tem o segundo pior ataque da Série B, 21 gols em 29 partidas, à frente apenas do Vila Nova, com 20 gols.

O artilheiro do time é Léo Gamalho, com 6 gols, sendo dois de pênalti. Na vice artilharia estão Foguinho e Daniel Costa, com três gols cada. Na avaliação de Roberto Cavalo, falta ao Tigre confiança na hora de concluir as jogadas.

“Bola passando na área, gol legítimo anulado, bola na trave. Wilsão fez treino semana passada de jogada individual, chute. O que falta? Confiança e tranquilidade. Às vezes o atleta desperdiça chance por chutar de qualquer jeito. Tá faltando confiança para definir as jogadas”, falou em coletiva após o jogo contra o Vitória.

Em situação complicada na tabela, o Tigre vai amargar mais uma rodada na zona de rebaixamento. Com 29 pontos, está em 18º, três pontos atrás do Londrina, primeiro time fora da zona. Pelos critérios de desempate, mesmo que ganhe o jogo contra o CRB na sexta-feira e o Londrina perca, o Tigre não ultrapassa os paranaenses.

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