Volta e meia, em algumas manifestações nas ruas brasileiras, pessoas colocam faixas e cartazes que dizem “intervenção militar já”. Os manifestantes recebem apoio do presidente Jair Bolsonaro e também do General Heleno, nas entrelinhas de suas notas. O repúdio fica por parte das notícias da rede Globo que, ao mesmo tempo que critica tais ações, apoia o recente movimento de torcidas organizadas ditas em prol da democracia.
“Tudo isso não passa de um festival de bobagens que nada ajuda o país que sangra por todos os poros com a crise de saúde, financeira e agora política, potencializada por ações do Executivo, pelo Supremo que legisla e interfere em outros poderes, e pelo Legislativo sedento por uma boquinha nos fartos seios e pindorama”, disse o coronel Márcio Cabral.
Em meio à todos os movimentos diários que vão e vem em Brasília durante este período, segundo o coronel, esqueceram de perguntar as próprias Forças Armadas sobre o assunto. “Quando perguntada, a resposta veio em uma nota há três semanas atrás. As Forças Armadas tem a função de proteger a república, as liberdades individuais e coletivas, além do estado democrático de direito a fim de que a República possa funcionar com tempo”, disse.
Segundo Cabral, os militares não mudarão nada em relação aos que governam o país - já que isso deverá ser feito através dos votos. “Para as Forças, cabe defender aquilo que você decidir nas urnas, portanto esqueça toda a solução que ruim ou boa vier pelo voto”, pontuou.
O coronel recomenda deixar para trás a cegueira da paixão partidária e torcer, principalmente, pelo Brasil. “Como diria o grande filósofo pescador meu avô, a vaca está indo para o brejo, e depois que ela for nem o quarteto fantástico, associado a liga da justiça e ao harry potter salvarão esse país”, destacou.