“Sofia a rainha dos porquês” é um dos quatro livros infantis escritos por Cleber Duarte Coelho, mestre e doutor em Filosofia. Os textos foram ilustrados pela sua filha Sofia Goulart Duarte Coelho, que tinha seis anos na época da elaboração da primeira obra, e pelo artista Jason de Lima e Silva. Ele visitou voluntariamente duas escolas para apresentar seu trabalho e interagir com alunos do 1º ao 3º ano. Participaram da atividade alunos da escola Cristo Rei, de Cocal do Sul, e Padre José Francisco Bertero, de Criciúma.
O autor é professor do Departamento de Metodologia de Ensino no Centro de Ciências da Educação da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Dentre suas paixões estão os esportes, a Literatura, as Artes. A experiência de mais de 25 anos como educador, a dedicação ao estudo da Filosofia e as experiências com a filha serviram de inspiração para produzir literatura infantil. Segundo o escritor, a Filosofia na Educação Infantil e nos Anos Iniciais é ferramenta imprescindível por ser uma área de investigação reflexiva. “As crianças são naturalmente questionadoras. A filosofia as convida a continuarem se espantando e se admirando com o mundo ao seu redor. Nesse sentido, é de extrema importância que a escola incentive as perguntas, mais do que simplesmente oferecer respostas prontas”, comentou Coelho.
Helena Paz, 8 anos, gostou do livro "Sofia, Pé na Estrada". Ela e um dos colegas de turma cogitavam a idade que a menina ilustradora tinha quando fez os desenhos e concluíram que tinha mais de três. “Eu vi o desenho de uma boneca que tem o meu nome, está escrito. Eu já fui em Tubarão onde a Sofia mora. Gostaria de saber o que ela quer ser quando crescer”, comentou a aluna do 2º Ano.
A professora alfabetizadora Luciana Pires gostou das histórias porque estão relacionadas à vida das crianças. No início do próximo ano pretende trabalhar a obra “Sofia e a descoberta dos nomes”. “Achei que foi uma boa sacada usar os desenhos de uma criança nas ilustrações. Meus alunos folhearam as páginas observando quais foram feitos pela menina e quais eram do profissional. Eles conseguiram comparar suas próprias habilidades com a de outra criança que tem idade próxima”, observou Luciana.