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Braço do Norte optou por não aderir a todas as medidas restritivas sugeridas por Tubarão a Associação dos Municípios da Região de Laguna (Amurel). O município não foi o único, acompanhado por Grão Pará, Rio Fortuna e Santa Rosa de Lima, a não seguir o “lockdown” e, ao invés disso, vem buscando por medidas alternativas de combate ao novo coronavírus.
“Sempre fui muito claro, nos meus posicionamentos, sobre a dúvida do fechamento total das atividades sem justificativa técnica. Ao mesmo tempo, o que seria feito nesses nove dias parados? Qual seria a alternativa apresentada e como seria o décimo dia?”, declarou o prefeito de Braço do Norte, Roberto Kuerten.
O município vem trabalhando com a implementação de um protocolo de tratamento precoce, avalizado por profissionais da saúde. Ao mesmo tempo, está buscando a ampliação da atual sede do Hospital Santa Teresinha, além da construção de mais leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
As medidas adotadas por Braço do Norte, segundo Kuerten. são mais restritivas que o atual decreto do estado e do que o último decreto posto pela Amurel. “Nós podemos não acatar a recomendação da Amurel desde que tenhamos uma justificativa técnica apresentada, e foi isso que fizemos. Solicitei ao comitê da Amurel a justificativa técnica dessa decisão, do porquê de parar por 9 dias e como seria o dia seguinte, mas não obtive essa resposta”, pontuou o prefeito.
O tratamento precoce colocado pelo município para pacientes com o novo coronavírus inclui medicamentos como hidroxicloroquina, ivermectina e azitromicina. Apesar disso, os remédios não são obrigatórios, e dependem da receita de cada profissional de saúde e, também, do consenso com o paciente. “O médico não é obrigado a prescrever mas, se sim, o município subsidia”, disse Kuerten.
Atualmente, Braço do Norte conta com 160 casos ativos da doença e quatro óbitos - sendo que o quarto foi registrado nesta quarta-feira, 15.
