Criciúma conta desde a última semana com um Plano de Segurança Pública. Este assunto foi comentado pelo Coronel Cabral, no quadro Cidadania e Segurança. O plano foi desenvolvido desde o segundo semestre de 2017. Para Cabral, especialistas tentam entender o crime de uma forma global, envolvendo a atuação conjunta de componentes vítima, agressor e ambiente.
“Conter o crescimento da violência através da elaboração de políticas de segurança pública que respondam com menos repressão ao complexo conjunto de problemas sociais é o grande desafio da sociedade democrática. O novo plano traz essa concepção em suas entranhas”, disse.
O Coronel elogiou a elaboração do plano, afirmando que está bem embasado. Por outro lado, espera que governantes entendam que o plano não serve apenas para a arrecadação de recursos e recomendou reuniões com a comunidade, para explicar a ação. Cabral destacou que o documento está centrado na prevenção, envolvendo muitos participantes.
“Observei que o Plano de Segurança Pública de Criciúma acertou quando posta nas suas entrelinhas, que para se compreender a dinâmica criminal, não basta detectar os espaços de crimes e criminosos e suas características, apenas para ações repressivas. Antes de tudo, deve-se entender os processos operacionais do crime, para se antecipar sua ocorrência”, analisou.