A Vigilância Epidemiológica de Criciúma recebeu 500 doses da vacina pentavalente. O lote chegou na quinta-feira, 31, e está sendo distribuído pelas unidades de saúde do município. “São 200 doses a mais do que nos mês passado. A gente esperava um quantitativo maior. A gente tem diversas crianças na fila”, disse a técnica de enfermagem do setor de imunização, Kelli Barp Zanette.
Não é possível afirmar quanto tempo as doses irão durar. “A gente fez a distribuição conforme a unidade de saúde, as de grande porte receberam mais. A gente sabe que não supre a necessidade, mas pelo menos não podemos dizer mais que o estoque tá zerado”, detalhou Kelli.
Sempre no início de cada mês o Ministério da Saúde faz a entrega de vacinas para os municípios. Para novembro foram 22 mil doses em Santa Catarina. Segundo a técnica de enfermagem, a expectativa era de que o número de doses oferecidas em outubro e novembro fosse maior, para regularizar toda a fila de espera.
“Toda vacina adquirida pelo Ministério da Saúde vai para um controle de qualidade, para ficar tudo certinho e ela poder ser administrada. Provavelmente alguns lotes ficaram no estoque para análise”, explicou. Só que em agosto e setembro Criciúma não recebeu doses da pentavalente, o que agravou a fila.
“A gente fala que está zerado quando não tem a vacina em nenhuma sala de vacinação. Neste momento as nossas unidades de saúde estão recebendo a pentavalente e ainda ficamos com algumas aqui para reabastecer o estoque, temos 150 doses e distribuímos 350”, contou.
Qual é a importância dessa vacina?
A vacina protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e contra a bactéria haemophilus influenza tipo b. “Como ela é pentavalente, ela protege contra cinco patologias. É preciso vacinar para manter a cobertura vacinal elevada. O objetivo é inibir e bloquear que essas patologias possam atingir algumas pessoas, principalmente as crianças”, afirmou.