Ramon Fabris foi jogador de futebol e desde 2016 é responsável pelo período de transição dos atletas que jogam no Criciúma. Formado em Educação Física pela Unesc, buscou a qualificação necessária para se manter no meio do esporte mesmo depois da aposentadoria. Fabris foi entrevistado pelo repórter Jota Eder para o Arena Timaço.
“Era uma situação que eu percebia não existir nos times, que era uma fase de transição. E o que acontece nessa transição, eu fui à busca de especializações para que pudesse desenvolver dentro de um clube e agora faz 4 anos que eu estou no Criciúma”, comentou o preparador físico.
Como jogador de futebol ele iniciou no Criciúma, passou por Guarani de Palhoça, Avaí, Deportivo Pasto (Venezuela) e Chaves (Portugal). Deixou os gramados em 2007 e partiu para um novo caminho. Antes de chegar ao Tigre, trabalhava com atletas de destaque, com vínculos na região e que vinham passar as férias por aqui.
“Eu fazia esse trabalho fora do clube, com os atletas da região que estavam de férias, como o Patrick do Atlético-MG, o Carlos César do Atlético-MG e o Roger Guedes quando jogava no Palmeiras. Esses atletas me procuravam para fazer um trabalho de prevenção de lesão e fortalecimento muscular”, disse.
Como são os trabalhos?
A preparação física funciona em conjunto, com detalhes repassados desde o momento que o jogador sofreu uma lesão. Existem trabalhos individuais antes dos treinos, para equalizar a força entre as pernas, por exemplo, reduzindo a chance de novas lesões. O acompanhamento de Fabris vem desde a fisioterapia.
“No campo a gente começa com uma corrida leve e readquirindo os padrões de movimento. Vamos aumentando a intensidade e para que esse atleta possa ser liberado deve adquirir uma resistência aeróbica. Se for de grau 1 eles ficam de três a cinco períodos e ser for uma lesão grau 2 de sete a dez períodos”, destacou o preparador.