A UPA do Rio Maina começará a sair do papel na próxima semana. Nesta quinta-feira, 7, o prefeito Clésio Salvaro (PSDB) deverá assinar a ordem de serviço, para que a transformação da policlínica possa ser feita. A expectativa é de que o atendimento seja melhor e mais vidas possam ser salvas. A ideia do secretário de Saúde, Acélio Casagrande, é ter uma parceria com a Unesc para a administração.
“O nosso desejo que é inclua a Unesc, para quem sabe eles possam contribuir com o número de profissionais e talvez transformar numa unidade de ensino”, comentou o secretário. Se a parceria não for possível, então a administração da UPA do Rio Maina será terceirizada, assim como já acontece com a unidade da Próspera.
O investimento é superior a R$ 1 milhão. “Iniciaremos as obras já na semana que vem e dentro de seis a oito meses teremos a UPA do Rio Maina pronta. O conselho de saúde local esteve comigo ontem, então discutimos todo o processo envolvendo os profissionais que estão por lá”, afirmou.
A população do distrito do Rio Maina não vai mais precisar atravessar a cidade para realizar alguns exames, como aqueles de raio X. Para o secretário de Saúde, o diagnóstico precoce é importante e com duas UPAs na cidade haverá essa condição.
Parceira com o Ministério da Saúde
Acélio Casagrande garante que as obras não devem acontecer, como foi o caso da UPA da Próspera, já que os recursos são da Prefeitura, que também fará a aquisição dos equipamentos. A obra deverá durar entre seis e oito meses, com conclusão prevista para a metade de 2020. Já funcionando, o Ministério da Saúde deverá bancar os profissionais.
“Não dependemos de convênio da união para a construção ou para a compra de equipamentos. Tudo será feito pela Prefeitura de Criciúma, agora iremos verificar a questão dos equipamentos”, afirmou. “Semana que vem eu estarei em Brasília, para levar essa condição até o Ministério da Saúde”, cotou.
Os atendimentos
“A gente quer trabalhar muito as questões da urgência, na Próspera tem muita gente que ainda procura, lá foi estimado para 6 mil e tem 9 mil procurando. Essas UPAs devem ficar para os atendimentos de urgência”, frisou. Outros tipos de atendimentos poderão ser feitos nas unidades básicas de saúde (UBS).