Os dados do último boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Saúde de Criciúma nesta terça-feira, 7, aponta para 91 pessoas internadas entre o hospital São José e a Unimed. Destes, 49 são referentes a moradores do município, entre suspeitos e confirmados - dados que preocupam o poder público municipal.
"Esse número de 90 é o maior de todos so tempos de Covid-19 aqui no município. Julho é um mês crítico para nós, esperamos que foque por isso, que chegue no máximo no mês de julho e que depois se consiga equilibrar essa curva", declarou o secretário de Saúde, Acélio Casagrande.
O aumento no número de casos do novo coronavíurs em Criciúma se reflete, então, nas internações. "Tínhamos ativos, 30 dias atrás, um número que não chegava a 200 pessoas, hoje são quase 300 pessoas ativas transmitindo o vírus comunitariamente. Uma situação realmente muito delicada", pontuou Acélio.
Nesta quarta-feira, 8, Criciúma registrou ainda o 14º óbito em decorrência da doença. A morte é referente a uma mulher de 82 anos, com comorbidades. "Sempre sentimos muito a cada óbito, seja a pessoa que já tivesse outro tipo de doença ou não, sentims muito", disse o secretário.
Até o momento, todas as mortes por coronavírus no município são referentes à pessoas com mais de 60 anos, muitas destas portadoras de comorbidades. Apesar disso, Acélio ressalta que a doença não atinge somente idosos - e que todo cuidado é necessário. "Sabemos que a realidade do Brasil também envolve jovens, que também ficam doentes e vem a óbito", declarou.