No comentário desta semana, do quadro Cidadania e Segurança, o Coronel Cabral falou sobre notícias falsas. Segundo ele, a pessoa já nasce com esse DNA fofoqueiro. Cabral afirmou que a velocidade com que as fofocas se espalham aumentou com a internet e também que não apenas criar, mas também retransmitir pode ser considerado crime.
“O fofoqueiro antigamente limitava-se ao círculo das mulheres, a conversa de vizinhas. Depois os homens passaram a integrar esse ambiente nefasto, inicialmente nas conversas de bares e hoje nas figuras do fofoqueiro moderno, aquele que usa as fake news para criar ou espalhar o caos”, disse.
Cabral elencou seis questões para diferenciar notícias falsas: apelam para a teoria da conspiração, usam dados aleatórios, geralmente são de sites desconhecidos, trazem notícias bombásticas, tem tom alarmista e podem possuir erros graves de Português.
“A fofoca pode estar enquadrada no código penal quando visa espalhar notícia falsa sobre alguém. Quando essa notícia falsa diz respeito a um crime, então teremos a calunia. Quando a notícia falsa espalha um falso alarme, teremos então uma contravenção penal”, explicou.