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Covid-19: das 17 mortes de Criciúma, todas faziam parte do grupo de risco

Ao todo, o município já conta com 17 óbitos de moradores da cidade, todos acima dos 60 anos

Por Vitor Netto Criciúma - SC, 17/07/2020 - 11:29 Atualizado em 17/07/2020 - 11:38
Foto: Arquivo / 4oito
Foto: Arquivo / 4oito

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Em menos de 24h, Criciúma registrou duas mortes em decorrência do coronavírus. O que chama a atenção, é de que os 17 óbitos de criciumenses registrados na cidade, são todos de pacientes acima dos 60 anos de idade ou mais, ou seja, que faziam parte do grupo de risco do coronavírus. 

Conforme o secretário de Saúde de Criciúma, Acélio Casagrande, todas as mortes são de pessoas acimas de 60 anos ou mais. "São 100% com vulnerabilidade, todos com outras doenças, sejam hipertensão ou diabetes, e são elas mais sensíveis e vulneráveis ao coronavírus. Por isso a gente tem solicitado aos nossos postos de saúde, para que seja feito um monitoramento mais rigoroso naqueles que são mais vulneráveis", explicou ao programa Agora na manhã desta sexta-feira, 17, na Rádio Som Maior. 

O secretário relembra as ações que o município realizou para tentar assegurar o grupo de risco. "Há uns 30 dias, nós fizemos uma conversa com todos os seguimentos da sociedade de Criciúma e fizemos um decreto com uma extensa lista de restrições. Entre elas, a proibição de idosos utilizarem os ônibus. Dias depois a justiça derrubou esse decreto e os idosos puderam continuar andando de ônibus", comentou. 

No mesmo decreto, a prefeitura restringiu a quantidade de pessoas nos estabelecimentos alimentícios, bem como propôs o distanciamento das mesas e o acesso a postos de combustível. "Agora vamos intensificar o uso de máscaras e as cobranças. Também nós recomendamos aos supermercados para que eles adotem uma política de permitir somente a entrada de uma pessoa por família", afirmou. 

Conforme Casagrande, Criciúma saiu na frente no início da pandemia, com a instalação do Centro de Triagem e depois do Centro de Tratamento de Coronavírus (antiga Casa do Rio Maina). Agora busca intensificar as medidas já decretadas. 

Tags: coronavírus

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