Funcionário efetivo do Badesc desde 2006, Eduardo Alexandre Corrêa de Machado, ocupa a presidência da entidade desde 2019, convidado pelo governador Carlos Moisés da Silva.
Da iniciativa privada, sem ligações políticas, ele contou um pouco de sua trajetória a Adelor Lessa no programa Nomes & Marcas deste fim de semana.
Ele lembrou que, de forma despretensiosa, prestou o primeiro concurso da história do Badesc e, para a sua surpresa, foi aprovado. “Venho da iniciativa privada e digo que foi uma causalidade passar no concurso porque não me preparei para isso, não sou um concurseiro de plantão. Nunca fui. Uma amiga me encontrou em uma biblioteca e me convidou para fazer a inscrição. Fiz a prova e o resultado foi a aprovação. Desde lá me apaixonei pelo propósito da instituição que é apoiar os planos de desenvolvimento que as empresas catarinenses têm. Foi nesta escola que aprendi tudo sobre a instituição. Quando o governador foi eleito, uma das promessas era que os cargos fossem ocupados por funcionários de carreira que poderiam prestar um serviço mais adequado aos cidadãos”, falou.
Daí, ele ainda recordou como surgiu o convite para assumir a presidência. "Eu e o governador temos um amigo em comum que disse que ele precisava ouvir as minhas ideias. Surpresa minha, dias depois, o governador me chamou para ouvir as ideias e foi onde deu o ‘match’ e ele me fez o convite”, citou.
Eduardo também relatou que o pai era funcionário público e a mãe era professora que montou uma escola em parceria com algumas colegas. “Eu queria inventar algo, empreender, então comecei a trabalhar como representante comercial com 17 para 18 anos, pegava o que aparecia. Com 19 anos passei para a faculdade de Economia. Para mim foi a escola da vida conciliar a faculdade com o trabalho de representante comercial. Enquanto aprendia um pouco de economia, estava em contato com os empreendedores que desejavam crescer na vida”, disse.
Pouco antes de terminar o curso de Economia, ele passou a buscar trabalho. “Comecei a entregar currículo e fui trabalhar em uma fundação que prestava serviço de medicina e saúde do trabalho, em uma vaga gerencial. Foi outra grande escola, porque era uma fundação representativa e me proporcionou grandes ensinamentos de gestão. Depois fui para o sistema Fiesc, onde fiquei seis meses, em seguida consegui ser chamado para outra oportunidade em uma construtora. Também fui professor até passar um período em Joinville até ser chamado pelo Badesc, em 2006. Ali foi o fim da minha experiência na iniciativa privada”, finalizou.
Confira o programa Nomes & Marcas na íntegra: