O handebol masculino de Criciúma entrará como umas das principais equipes candidatas ao título estadual dos Joguinhos Abertos de Santa Catarina em 2019. Após a conquista da fase regional, o time da Fundação Municipal de Esportes (FME) de Criciúma brigará pelo título que não conquista há dois anos, e que será disputado no mês de julho, em Rio do Sul.
Uma das peças da equipe é o capitão Caio Tartari da Fontoura, de 18 anos. O atleta integra o plantel criciumense desde 2016, quando foi observado pelo técnico Martinho Mrotskoski na etapa municipal dos Jogos Escolares de Santa Catarina (Jesc). “Eu estudava na Escola Estadual Marcos Rovaris e o professor me viu jogar. Como me destaquei, ele me chamou para fazer parte do time e eu aceitei”, lembra o atleta.
Desde então, Caio adquiriu bagagem no esporte e novos sonhos. Com a experiência de disputa de competições como Olimpíada Estudantil Catarinense (Olesc), Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc) e estaduais, além de atuar pelo time adulto do município, o capitão reforça o desejo de conquistar os Joguinhos Abertos de Santa Catarina. “Nosso time está focado nesse objetivo. Com certeza, vamos para ficar entre os melhores e buscar o título”, conta.
Para orgulho do técnico criciumense, o atleta não esconde o desejo de se formar em Educação Física e futuramente comandar um time de handebol à beira da quadra. “Eu fico muito feliz por saber disso. Tenho certeza que ele será um profissional de sucesso, assim como muitos que por aqui já passaram”, comenta Mrotskoski.
A mudança de vida através do esporte
Com uma rotina diferente depois que passou a integrar o time da FME de Criciúma, Caio viu sua vida mudar para melhor. “Eu precisei mudar minha alimentação, me dedicar aos treinos e a exercer sempre minha disciplina. O comportamento de atleta fez com que eu me tornasse uma pessoa melhor”, destaca o jogador.
Já Mrotskoski acredita que o incentivo ao esporte pode ajudar a transformar novas histórias. “É importante a prática esportiva para os jovens. O investimento e novas ideias nessa área nunca são demais. O novo modelo de gestão proposto pela FME de Criciúma, em parcerias com as associações tem dado certo e nos ajudado muito”, finaliza.