Após 23 dias preso, o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, foi solto nesta quinta-feira (26). A decisão foi da desembargadora Cinthia Bittencourt Schaefer, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC). Salvaro havia sido preso no dia 3 de outubro em uma operação que investiga esquema de fraude nos serviços funerários de Criciúma.
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A equipe jurídica do prefeito, composta por César Augusto Mimoso Ruiz Abreu, Giovanni Dagostin Marchi e Alexandre Barcelos João, concedeu entrevista na tarde desta sexta-feira (27) para fazer mais esclarecimentos sobre o assunto.
Na visão de um dos advogados, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) se precipitou em relação ao prefeito. “Isso eu digo com toda tranquilidade, sem ofender. É a instituição mais democrática do país, merece o respeito de toda a sociedade pelo trabalho que vem desenvolvendo, mas acho que em relação ao prefeito ela se precipitou. Acusar alguém de organização criminosa e não encontrar resquício de qualquer ato de corrupção me parece um pouco incoerente, ter uma situação e não ter outra”, disse Abreu.
“É possível ter? Até é possível porque hoje em termo de doutrina vai encontrar posicionamentos para tudo, mas umbilicalmente ligado, você se unir para praticar crimes sem tirar vantagem, alguma vantagem teria que recorrer disso. Eu compreendo, tenho a compreensão que nós vamos derruir isso, seja no recebimento da denúncia, seja no decorrer da instrução”, complementou.
Escute o trecho da entrevista: