A alta procura por atendimento também é registrada no Hospital Materno Infantil Santa Catarina (HMISC), de Criciúma.
O diretor Clínico da unidade, Leon Iotti, revela que a média de atendimentos em janeiro é de 2,5 mil atendimentos no pronto socorro. Porém, em cinco dias de janeiro de 2022, já foram prestados mais de 1,1 mil atendimentos. “É praticamente metade de um mês em cinco dias. É muita procura”, cita.
Esta procura pelo pronto socorro é a maior preocupação do médico. “A internação não nos preocupa tanto. O hospital dispõe de leitos e as taxas de internação estão tranquilas. Aumentaram alguns casos mais graves, mas o que nos preocupa é a procura pelo pronto socorro que ficou acima da média. Por mais que estivéssemos preparados para atender, precisamos mobilizar equipes extras”, relata.
Iotti fala que os casos de emergência são atendidos imediatamente. “Mas são poucos estes casos. Os quadros considerados urgentes, estamos mantendo a média de 30 minutos de atendimento. O problema é que a grande maioria da procura não é nem urgência nem emergência, mas sim pessoas que vão por motivos simples. Começou com coriza, teve uma tosse, vai no pronto socorro, que é classificado como espera de até quatro horas. Ainda não chegamos a este tempo de espera, mas pode ser que chegue pelo volume de pessoas. Entendemos que os pais se preocupam com a saúde dos filhos, mas é preciso cautela”, salienta.