Dois episódios acabaram marcando os primeiros dias de fevereiro da cidade de Criciúma neste fim de semana. O primeiro deles, e talvez o mais polêmico, é o corte dos quase centenários eucaliptos presentes na Praça da Chaminé, na Próspera. Já o segundo, é a péssima atuação do Tigre no empate em casa de 1x1 contra o Marcílio Dias.
Para Archimedes Naspolini Filho, o abate das árvores da praça ocorreu de maneira errada, sem nem ao menos uma audiência pública para a comunicação do fato - apenas uma nota oficial afirmando que as árvores estavam “podres” e que poderiam ocasionar danos ao patrimônio público e, também, as pessoas que por ali transitam.
“A pergunta que não quer calar é: onde está o laudo técnico que recomendou o corte? quem fez este laudo, quem assinou? Uma árvore oca não está necessariamente podre. Estar oca, não representa que ela esteja morta ou morrendo”, afirmou.
O jornalista destaca a ausência de alguém que comprovasse tecnicamente o “prazo de validade” dos eucaliptos da praça, e apontou o corte destas como um jogo político. “Isso, na minha visão, faz parte da estratégia estabelecida para a reeleição do atual prefeito. ‘Falem mal, mas falem de mim’”, disse.
Já a atuação do Tigre na partida contra o Marcílio Dias, ocorrida em pleno Heriberto Hülse e que terminou com o placar de 1x1, também proporcionou algumas reflexões para Archimedes. “Não há mais o que se esperar deste time do Criciúma, ele está no limite da sua capacidade técnica: mais ruim impossível. Temos é que ser informados que a mediocridade de seus talentos chegou ao limite, não podemos exigir mais e é bíblico o ensinamento: de pedra, não se tira leite”, concluiu.