Existem uma série de cases interessantes sobre empresas turn around, empreendimentos que em algum momento estiveram “no fundo do poço” mas que deram a volta por cima e se estabeleceram no mercado. Investir em empresas nessa situação não é um risco propriamente dito, desde que seja estabelecido com base na ideia da gestão.
“Quem está de olho nessas empresas turn around não olha para a empresa, setor ou múltiplos passados em si. Tem que olhar quem é a pessoa que está entrando agora e vai comandar o negócio”, reforçou Guarnieri.
Isso porque as empresas são, nada mais nada menos, que compostas por pessoas, e é justamente a gestão dessas pessoas que poderá impulsionar ou afundar um negócio. “A Magazine Luiza cresceu por quê o varejo mudou ou começou a ficar mais e-commerce? Não, mas sim porque eles tiveram a estratégia de se tornar digital, a gestão se tornou digital”, pontuou o economista.
Para investir nessas empresas com potencial que estão em queda constante, então, não basta apenas olhar para o segmento do mercado - mas principalmente quem está à frente desses negócios e as ideias apresentadas pelos gestores. “Se eu estou entendendo a estratégia da empresa e a cabeça do gestor, eu compro a ideia dele e não da empresa. Se aquilo faz sentido no momento, não vejo isso como um risco maior a se correr”, ressaltou.