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Os desafios virtuais que são perigosos para os jovens

Nos últimos anos, jogos como o da Baleia Azul vem preocupando pais e responsáveis

Por Paulo Monteiro Criciúma - SC , 23/07/2020 - 13:40 Atualizado em 23/07/2020 - 13:42

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A democratização da internet fez com que cada vez mais pessoas tivessem acesso à ferramenta na infância e adolescência, muitas vezes, sem fiscalização alguma e em tempo integral. Nos últimos anos, alguns desafios perigosos vem surgindo quase que anualmente nas redes, propondo à jovens e crianças ações violentas - muitas vezes, consigo mesmos.

Além da série 13 Porquês, que fez um forte sucesso mundial há alguns anos atrás, e que para pessoas mas sensíveis e desavisadas poderia induzir a um fim perigoso de automutilação, jogos como a baleia azul também deixou usuários em alerta. “A baleia azul era um game que conduzia a uma série de ações que iam sendo indicadas via internet e que, mais uma vez, levava nossos jovens para um caminho sem volta da autoviolência”, declarou o coronel Márcio Cabral.

A aparição da boneca Momo em vídeos infantis, há cerca de um ou dois anos, também foi motivo de preocupação para muitos pais. “Foi uma febre entre Facebook, WhatsApp e a plataforma Kids do Youtube. Neste jogo, a personagem interrompia vídeos infantis e induzia crianças a se autodestruirem”, disse.

Outro acontecimento semelhante ao jogo da baleia azul e da boneca Momo se deu ainda neste ano de 2020, próximos do mês de julho. A Polícia Civil de São Paulo realizou uma operação no primeiro semestre do ano para cumprir um mandado de busca e apreensão na casa de um adolescente do interior do estado, o qual seria o criador de um perfil do jogo chamado de O Homem Pateta.

“A lógica do jogo era propor desafios para as crianças, que levavam a sua automutilação. Algumas referências desse jogo foram observadas no Mato Grosso do Sul e, em julho deste ano, em Santa Catarina”, pontuou Cabral.

Em tempos de pandemia onde as crianças estão isoladas em casa, muitas passam a ter um acesso mais brando à internet. Cabral ressalta a importância de se ter cuidado com a liberação quase que total da ferramenta para jovens menores de idade. “Não basta esse festival de bobagens que enfrentamos todos os dias na internet e na TV, agora estamos também com um entulhamento de games macabros e violentos que assolam o dia-a-dia das nossas crianças”, disse.

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